Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Poncho? — Adam retorna
acompanhado do policial que a trouxe.
— Precisam levá-la.
— Anahi— murmuro, prendendo-a
a mim.
— Façam o que precisam fazer —sussurra ela. Vejo-a se afastar de mim
com os punhos esticados. — Lembre-se
do que eu pedi. Fique fora disso. Por
favor!
— Não! — grito. Adam coloca-se ao
meu lado. — Anahi...
— Ouça, Poncho— ele sussurra apenas
para que eu ouça. — Não deveria dizer
isso, mas ela tem razão, não poderá
ajudá-la se estiver preso.
O som metálico das algemas
prendendo seus pulsos deixam-me
estático. O olhar triste em direção a mim
rasga-me ao meio.
— Por favor! — sussurro com passos
vacilantes. Estão levando-a. — Não!
— Meu amigo... — Adam segura-me
pelos ombros — não piore as coisas, pense em seus filhos. Não vai ajudar
nada ficando assim. Os dois serão
presos.
— Eu não me importo!
Observo fracassado o homem a
conduzi-la para a saída. Mesmo que
tente mascarar a tristeza sob um manto
de coragem, os ombros franzinos,
curvados e o brilho desolador em seu
olhar em direção a mim foi tão
perceptível que meus joelhos sedem e eu
caio, rendido.
Por dentro, meu coração faz aquilo
que os olhos já não são capazes de fazer.
Chora.
****
Eu fiz exatamente o que ela me pediu.
Contei parcialmente a verdade, pelo
menos até o ponto em que voltei da casa
de Sophia e descobri que havia morrido,
após isso, foram mentiras em cima de
mentiras. Algumas relativamente
convincentes. Meu cérebro trabalha
perfeitamente bem quando necessário. E
eu farei tudo que for preciso para tirá-la
daqui. Mesmo indo contra todas as
minhas convicções.
— Então só a encontrou na última
semana, ajudou-a com parto e tentou
convencê-la a entregar-se.
— Sim.
— E onde esteve hoje, Sr. Herrera? —
Müller pergunta, desconfiado.
— Fui encontrar o meu advogado —respondo evasivo. — Sabia que ele me
ajudaria a convencê-la que provaríamos
sua inocência.
— Confirma isso Sr. Crighton?
— Confirmo.
— Isso é ridículo! — Müller atinge a
mesa com um soco. — Sabem disso, não
é?
— Detetive Müller, — Adam
levanta-se, impassível — seu trabalho é
apurar os fatos. Deixe que o júri decida
isso. Não encontram Poncho ao lado dela e
não há nada que prove que o que meu
cliente diz, não seja verdade. Se não tem
mais perguntas cabíveis, por hoje, acho
que já é o suficiente.
Müller apruma o peito, cruzando os
braços.
— Obstruir o andamento das
investigações apenas levará sua esposa
ainda mais para o buraco — insiste ele.
Eu sei o que ele está fazendo. Posso
estar inegavelmente transtornado por
tudo o que está acontecendo, mas eu não
sou idiota. Ele não irá me manipular em
um dos seus jogos de investigação. Já
que eu comecei tudo isso, irei até o fim.
— Podemos ir? — Adam pergunta.
— Sim. Ficarei de olho em você.
— Deveria ficar de olho no seu
trabalho e encontrar o verdadeiro
culpado — ameaço-o com olhar antes de
sair da sala.
O homem é relativamente um idiota.
Se por um momento ele apenas não
olhasse para o que os olhos dele querem
ver, saberia que Anahi é
completamente inocente. Ela não é muito
convincente com mentiras, isso todos
poderiam notar sempre que negasse
minha participação em sua fuga, logo
está sendo honesta quando diz que não
foi ela a dar cabo a vida de Sophia.
Maldita mulher, mesmo morta
continua a infernizar minha vida. Eu
poderia matá-la se isso já não houvesse
acontecido. Dificilmente odiei alguém
como a odeio agora. Suas artimanhas,
jogos e crueldade nos trouxeram até
aqui. O fim que teve foi muito pouco por
todas as suas maldades. E não sinto o
mínimo de culpa por pensar assim.
— Como a polícia soube que íamos
sair do país? — pergunto a Adam, assim
que cruzamos a porta.
Essa é uma pergunta que martelou em
minha cabeça por todo caminho até aqui.
Alguém havia nos traído? Mas quem?
— Através de uma denúncia anônima
— diz ele. Encaro-o com muita
desconfiança.
O que fazer quando um amigo pode
ser tornar seu mais vil inimigo e quais
razões os levariam a isso? Adam, Peter,
Liam e Dylan. Conheço-os há muitos
anos, mas meu inimigo oculto também.
Qual deles poderia ter feito isso.
Verdadeiramente, custo–me a desconfiar
de algum deles. A desconfiança é um
bichinho que me corrói lentamente.
— Você está certo, Poncho — diz ele,
magoado. — Questione tudo e todos, só não desconfie das pessoas erradas.
Confiança. Uma palavra bonita, mas
difícil de lidar quando tudo a sua volta
parece desmoronar e não há luzes o
suficiente para guiá-lo de volta.
— Vamos para minha casa —
murmura ele. — Precisa de um banho,
descansar um pouco.
— Prefiro ficar aqui.
— E cair de exaustão? — pergunta
ele, erguendo a sobrancelha. — Temos
uma longa batalha pela frente. Preciso
da sua ajuda, faça isso por ela e por
seus filhos.
Bem o que Müller não havia
conseguido há poucos minutos, Adam
havia tido muito êxito. Colocado o dedo
na ferida com precisão. Eu faria qualquer coisa por eles. Até mesmo
enfrentar uma casa que uma vez foi
repleta de sonhos e risos, mas agora se
encontra vazia.
— Os gêmeos?
— Estão com Maite.
Sim, ele já havia me relatado isso.
Olho para o relógio na parede e vejo
que já passam das duas da manhã. Seria
cruel tirá-los de sua cama quentinha. E
por mais que Maite seja uma cabeça
intempestiva, sei que está cuidando bem
deles.
— Luma?
— Chegará amanhã com seus pais —
ele sorri. — Poderá vê-la, finalmente.
Se há algo de bom em tudo isso, é o
fato de rever Luma Faço uma promessa
de que nunca mais ficarei afastado dela.
Não importa o que aconteça.
— Certo, mas eu vou para minha casa
— anuncio.
— Mas, Poncho...
— Preciso ficar sozinho, Adam —
aperto seu ombro, tentando garantir que
aparentemente pelo menos por fora, eu
estou bem —Encontro-o amanhã cedo.
— Vou levá-lo para casa, então.
Aceito a carona, até porque ainda
deve ter alguns repórteres lá fora.
Aqueles abutres desprezíveis.
— Onde está o Peter? —pergunto,
agora, dando-me conta que desde que
encontrei-me com Anahi, ele havia
desaparecido.
— Surgiu algo urgente — Adam
balança os ombros. — Eu não sei muito
bem, precisou sair às pressas.
— Ok — balanço a cabeça,
desconfiado.
Como imaginei havia alguns
repórteres de plantão, mas dessa vez foi
mais fácil desviar-nos deles. Sigo Adam
até o carro, enquanto ele profere a velha
e conhecida frase — Nada a declarar.
Deixando-os frustrados e irritados ainda
mais.
Adam liga o som do carro, quebrando
o silêncio pesado. A música Fix You do
Coldplay, umas das bandas que Anahi
ama, começa a tocar. Esse é um
daqueles momentos em que uma canção
parece ser a trilha sonora da sua vida.
De alguma forma, em vez de deixar-me
triste, ela me impulsiona a seguir em
frente. Como na letra, eu vou consertar a
coisas. E quando todas as lágrimas
banharem seu rosto, eu vou estar ali
colando seu coração partido.
— Mantenha-se forte. Não está
sozinho nessa — diz ele ao estacionar o
carro após termos passado pela
segurança.
Os dois homens de plantão parecem
surpresos e felizes em me verem, recebo
suas palavras de incentivo e seguimos
em direção à casa.
— Tem certeza que ficará bem?
Bem? Bem o suficiente para não
pegar a arma no cofre do meu escritório
para atirar na minha cabeça. Ou bem
para ter uma noite tranquila
armazenando energias para o que
enfrentaremos?
Não estou bem para nenhuma das
alternativas. Mas por Anahi, eu vou
ficar.
— Pode ir embora — sussurro,
indiferente.
Adam diz alguma coisa na qual não
presto atenção em nada. Despeço-me
dele com sinal de cabeça e caminho até
o bar.
O porta-retratos em cima do balcão
atrai-me como um imã. A foto do nosso
casamento. Olho em volta da sala há
milhares de fotos nossas espalhadas
pela casa. Vejo o rosto dela por todos os
lados, sorrindo. Feliz.
Aliso a foto e as lembranças são
vividas em minha mente. Esse foi o dia
que imaginei que ela havia se tornado
minha, para sempre. Foi o que acreditei
na época. Deposito a foto de volta no
balcão. Tudo que vejo é uma casa vazia
e sem vida. Uma fúria incontrolável
toma conta de mim. Arremesso uma
garrafa contra a parede, estilhaçando-a
em milhares de pedaços, manchando a
parede clara.
Disseram para ter fé, mas onde está
Deus nesse momento?
— Onde está você! — arremesso
uma cadeira contra a porta — Deus... se
você existe, onde esteve esse tempo
todo?
Meu punho já machucado voa em
direção à mesa de vidro. A dor
anestesia-me por um momento.
— Onde você está? — soco-a
repetidas vezes. — Por que não me
deixa ser feliz? O que fiz a você? Eu o
desafio!
Com uma força que nem sabia existir
em mim, levanto a tampa e vidro e
arremesso-a longe. O barulho é
estrondoso, ecoando pela casa.
— Não a tire de mim! — meus
joelhos tocam o chão. — Não a tire de
mim. Fale comigo! — suplico curvando
contra o chão. — Ajude-me.
Não há sinais divinos ou anjos
enviados do céu. Há apenas um grande
silêncio acompanhado do vazio em meu
peito. Eu choro, desesperado, como um
bebê.
****
Ouço a vozinha assustada de minha
filha. Já não sei o que é real, o que é
sonho. Abro os olhos e encontro seu
rostinho sempre feliz substituído por um
olhar preocupado em minha direção.
Não sei quanto tempo exatamente
permaneci prostrado em um canto
próximo à janela, mas já havia
amanhecido há bastante tempo. Olho em
volta da sala e vejo o estrago por todos
os lados. Não é por menos que Luma
tenha ficado assustada.
— Luma — murmuro sem ter
coragem de encará-la.
Autor(a): AliceCristina106
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Não queria que me visse assim, destruído, nem que se assustasse com a cena. — Papai — ela chora baixinho, segura minha mão ferida, seus dedos estão trêmulos ao me tocar. — Onde está minha mãe? Quem fez isso, papai? — Não chore, Terremoto... — não consigo continuar. Há u ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3