Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 28 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 28

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— Poncho? — Adam retorna


acompanhado do policial que a trouxe.


— Precisam levá-la.


— Anahi— murmuro, prendendo-a


a mim.


— Façam o que precisam fazer —sussurra ela. Vejo-a se afastar de mim


com os punhos esticados. — Lembre-se


do que eu pedi. Fique fora disso. Por


favor!


— Não! — grito. Adam coloca-se ao


meu lado. — Anahi...


— Ouça, Poncho— ele sussurra apenas


para que eu ouça. — Não deveria dizer


isso, mas ela tem razão, não poderá


ajudá-la se estiver preso.


O som metálico das algemas


prendendo seus pulsos deixam-me


estático. O olhar triste em direção a mim


rasga-me ao meio.


— Por favor! — sussurro com passos


vacilantes. Estão levando-a. — Não!


— Meu amigo... — Adam segura-me


pelos ombros — não piore as coisas,  pense em seus filhos. Não vai ajudar


nada ficando assim. Os dois serão


presos.


— Eu não me importo!


Observo fracassado o homem a


conduzi-la para a saída. Mesmo que


tente mascarar a tristeza sob um manto


de coragem, os ombros franzinos,


curvados e o brilho desolador em seu


olhar em direção a mim foi tão


perceptível que meus joelhos sedem e eu


caio, rendido.


Por dentro, meu coração faz aquilo


que os olhos já não são capazes de fazer.


Chora.


****


Eu fiz exatamente o que ela me pediu.


Contei parcialmente a verdade, pelo


menos até o ponto em que voltei da casa


de Sophia e descobri que havia morrido,


após isso, foram mentiras em cima de


mentiras. Algumas relativamente


convincentes. Meu cérebro trabalha


perfeitamente bem quando necessário. E


eu farei tudo que for preciso para tirá-la


daqui. Mesmo indo contra todas as


minhas convicções.


— Então só a encontrou na última


semana, ajudou-a com parto e tentou


convencê-la a entregar-se.


— Sim.


— E onde esteve hoje, Sr. Herrera? —


Müller pergunta, desconfiado.


— Fui encontrar o meu advogado —respondo evasivo. — Sabia que ele me


ajudaria a convencê-la que provaríamos


sua inocência.


— Confirma isso Sr. Crighton?


— Confirmo.


— Isso é ridículo! — Müller atinge a


mesa com um soco. — Sabem disso, não


é?


— Detetive Müller, — Adam


levanta-se, impassível — seu trabalho é


apurar os fatos. Deixe que o júri decida


isso. Não encontram Poncho ao lado dela e


não há nada que prove que o que meu


cliente diz, não seja verdade. Se não tem


mais perguntas cabíveis, por hoje, acho


que já é o suficiente.


Müller apruma o peito, cruzando os


braços.


— Obstruir o andamento das


investigações apenas levará sua esposa


ainda mais para o buraco — insiste ele.


Eu sei o que ele está fazendo. Posso


estar inegavelmente transtornado por


tudo o que está acontecendo, mas eu não


sou idiota. Ele não irá me manipular em


um dos seus jogos de investigação. Já


que eu comecei tudo isso, irei até o fim.


— Podemos ir? — Adam pergunta.


— Sim. Ficarei de olho em você.


— Deveria ficar de olho no seu


trabalho e encontrar o verdadeiro


culpado — ameaço-o com olhar antes de


sair da sala.


O homem é relativamente um idiota.


Se por um momento ele apenas não


olhasse para o que os olhos dele querem


ver, saberia que Anahi é


completamente inocente. Ela não é muito


convincente com mentiras, isso todos


poderiam notar sempre que negasse


minha participação em sua fuga, logo


está sendo honesta quando diz que não


foi ela a dar cabo a vida de Sophia.


Maldita mulher, mesmo morta


continua a infernizar minha vida. Eu


poderia matá-la se isso já não houvesse


acontecido. Dificilmente odiei alguém


como a odeio agora. Suas artimanhas,


jogos e crueldade nos trouxeram até


aqui. O fim que teve foi muito pouco por


todas as suas maldades. E não sinto o


mínimo de culpa por pensar assim.


— Como a polícia soube que íamos


sair do país? — pergunto a Adam, assim


que cruzamos a porta.


Essa é uma pergunta que martelou em


minha cabeça por todo caminho até aqui.


Alguém havia nos traído? Mas quem?


— Através de uma denúncia anônima


— diz ele. Encaro-o com muita


desconfiança.


O que fazer quando um amigo pode


ser tornar seu mais vil inimigo e quais


razões os levariam a isso? Adam, Peter,


Liam e Dylan. Conheço-os há muitos


anos, mas meu inimigo oculto também.


Qual deles poderia ter feito isso.


Verdadeiramente, custo–me a desconfiar


de algum deles. A desconfiança é um


bichinho que me corrói lentamente.


— Você está certo, Poncho — diz ele,


magoado. — Questione tudo e todos, só não desconfie das pessoas erradas.


Confiança. Uma palavra bonita, mas


difícil de lidar quando tudo a sua volta


parece desmoronar e não há luzes o


suficiente para guiá-lo de volta.


— Vamos para minha casa —


murmura ele. — Precisa de um banho,


descansar um pouco.


— Prefiro ficar aqui.


— E cair de exaustão? — pergunta


ele, erguendo a sobrancelha. — Temos


uma longa batalha pela frente. Preciso


da sua ajuda, faça isso por ela e por


seus filhos.


Bem o que Müller não havia


conseguido há poucos minutos, Adam


havia tido muito êxito. Colocado o dedo


na ferida com precisão. Eu faria qualquer coisa por eles. Até mesmo


enfrentar uma casa que uma vez foi


repleta de sonhos e risos, mas agora se


encontra vazia.


— Os gêmeos?


— Estão com Maite.


Sim, ele já havia me relatado isso.


Olho para o relógio na parede e vejo


que já passam das duas da manhã. Seria


cruel tirá-los de sua cama quentinha. E


por mais que Maite seja uma cabeça


intempestiva, sei que está cuidando bem


deles.


— Luma?


— Chegará amanhã com seus pais —


ele sorri. — Poderá vê-la, finalmente.


Se há algo de bom em tudo isso, é o


fato de rever Luma Faço uma promessa


de que nunca mais ficarei afastado dela.


Não importa o que aconteça.


— Certo, mas eu vou para minha casa


— anuncio.


— Mas, Poncho...


— Preciso ficar sozinho, Adam —


aperto seu ombro, tentando garantir que


aparentemente pelo menos por fora, eu


estou bem —Encontro-o amanhã cedo.


— Vou levá-lo para casa, então.


Aceito a carona, até porque ainda


deve ter alguns repórteres lá fora.


Aqueles abutres desprezíveis.


— Onde está o Peter? —pergunto,


agora, dando-me conta que desde que


encontrei-me com Anahi, ele havia


desaparecido.


— Surgiu algo urgente — Adam


balança os ombros. — Eu não sei muito


bem, precisou sair às pressas.


— Ok — balanço a cabeça,


desconfiado.


Como imaginei havia alguns


repórteres de plantão, mas dessa vez foi


mais fácil desviar-nos deles. Sigo Adam


até o carro, enquanto ele profere a velha


e conhecida frase — Nada a declarar.


Deixando-os frustrados e irritados ainda


mais.


Adam liga o som do carro, quebrando


o silêncio pesado. A música Fix You do


Coldplay, umas das bandas que Anahi


ama, começa a tocar. Esse é um


daqueles momentos em que uma canção


parece ser a trilha sonora da sua vida.


De alguma forma, em vez de deixar-me


triste, ela me impulsiona a seguir em


frente. Como na letra, eu vou consertar a


coisas. E quando todas as lágrimas


banharem seu rosto, eu vou estar ali


colando seu coração partido.


— Mantenha-se forte. Não está


sozinho nessa — diz ele ao estacionar o


carro após termos passado pela


segurança.


Os dois homens de plantão parecem


surpresos e felizes em me verem, recebo


suas palavras de incentivo e seguimos


em direção à casa.


— Tem certeza que ficará bem?


Bem? Bem o suficiente para não


pegar a arma no cofre do meu escritório


para atirar na minha cabeça. Ou bem


para ter uma noite tranquila


armazenando energias para o que


enfrentaremos?


Não estou bem para nenhuma das


alternativas. Mas por Anahi, eu vou


ficar.


— Pode ir embora — sussurro,


indiferente.


Adam diz alguma coisa na qual não


presto atenção em nada. Despeço-me


dele com sinal de cabeça e caminho até


o bar.


O porta-retratos em cima do balcão


atrai-me como um imã. A foto do nosso


casamento. Olho em volta da sala há


milhares de fotos nossas espalhadas


pela casa. Vejo o rosto dela por todos os


lados, sorrindo. Feliz.


Aliso a foto e as lembranças são


vividas em minha mente. Esse foi o dia


que imaginei que ela havia se tornado


minha, para sempre. Foi o que acreditei


na época. Deposito a foto de volta no


balcão. Tudo que vejo é uma casa vazia


e sem vida. Uma fúria incontrolável


toma conta de mim. Arremesso uma


garrafa contra a parede, estilhaçando-a


em milhares de pedaços, manchando a


parede clara.


Disseram para ter fé, mas onde está


Deus nesse momento?


— Onde está você! — arremesso


uma cadeira contra a porta — Deus... se


você existe, onde esteve esse tempo


todo?


Meu punho já machucado voa em


direção à mesa de vidro. A dor


anestesia-me por um momento.


— Onde você está? — soco-a


repetidas vezes. — Por que não me


deixa ser feliz? O que fiz a você? Eu o


desafio!


Com uma força que nem sabia existir


em mim, levanto a tampa e vidro e


arremesso-a longe. O barulho é


estrondoso, ecoando pela casa.


— Não a tire de mim! — meus


joelhos tocam o chão. — Não a tire de


mim. Fale comigo! — suplico curvando


contra o chão. — Ajude-me.


Não há sinais divinos ou anjos


enviados do céu. Há apenas um grande


silêncio acompanhado do vazio em meu


peito. Eu choro, desesperado, como um


bebê.


****


Ouço a vozinha assustada de minha


filha. Já não sei o que é real, o que é


sonho. Abro os olhos e encontro seu


rostinho sempre feliz substituído por um


olhar preocupado em minha direção.


Não sei quanto tempo exatamente


permaneci prostrado em um canto


próximo à janela, mas já havia


amanhecido há bastante tempo. Olho em


volta da sala e vejo o estrago por todos


os lados. Não é por menos que  Luma


tenha ficado assustada.


— Luma — murmuro sem ter


coragem de encará-la.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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