Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Não queria que me visse assim,
destruído, nem que se assustasse com a
cena.
— Papai — ela chora baixinho,
segura minha mão ferida, seus dedos
estão trêmulos ao me tocar. — Onde está
minha mãe? Quem fez isso, papai?
— Não chore, Terremoto... — não
consigo continuar. Há um nó preso em
minha garganta, sufocando-me, então
abraço-a forte.
Como senti sua falta, Luma. Não sabe
o quanto.
Ficamos um longo tempo abraçados.
Sem dizer nada um ao outro. Ainda
temos muito o que conversar, mas por
hora, preciso apenas tê-la junto a mim.
— Onde está minha mamãe?
O que eu poderia dizer a ela? Quando
havia finalmente descoberto o que é
amor de mãe, privaram ela disso.
Quantas coisas minha pequena Luma
havia suportado até aqui e quantas mais
teria que passar?
— Está com muita saudade de você,
Luma — murmuro, segurando seu rosto.
— Saiba que ela a ama muito.
— Mas eu quero vê-la, papai! —
choraminga. — E meus irmãozinhos.
Não nasceram ainda, não é?
— Já nasceram, sim. Logo você
poderá vê-los — pressiono o nariz dela
com carinho. — São lindos, cabelos
negros como os seus e os olhos azuis
como os de Anahi.
— Como no meu sonho! — ela grita
animada. — Eu sonhei com vocês outro
dia. Papai, você leu minha carta?
Luma me encara com grande
expectativa.
— Sim, era a carta mais linda que eu
já recebi — vasculho meu bolso em
busca da carteira. O papel está
cuidadosamente dobrado dentro dela. —
Ficou comigo o tempo todo.
Ela sorri orgulhosa e abraça-me forte
novamente.
— Pai, não vai embora de novo, não
é? — Luma pressiona meu pescoço com
força. —Me leva com você, paizinho.
Suas palavras atingiram-me como um
trem em alta velocidade. Como ficar
imune a isso? A esse amor profundo e
incondicional?
— Perdoe-me, Luma — murmuro. —
Nunca quis magoá-la, filha.
— Eu sei, papai — ela sorri. — Amo
você.
— Também te amo, filha — sorrio de
volta, após um longo tempo, eu consigo
sorrir. Luma sempre foi capaz de trazer
um sorriso em meus lábios, tirando-me
de meu mundo obscuro e solitário. —
Muito.
O som de passos chama minha
atenção. Noto minha mãe a alguns
passos de nós dois. Apesar de elegante
como sempre, ela parece abatida.
— Que tal guardar suas coisas no seu
quarto, Luma? — Lilian aproxima-se de
Luma, bagunçando seus cabelos. —
Estava louca para voltar para casa.
— Quero ficar com meu pai! — Luma
choraminga, agarrando-se mais em meus
braços.
— Depois, querida — ela insiste. —
Seu pai e eu vamos dar um jeito nessa
bagunça. Luma olha em volta da sala, confusa e
receosa.
— Vai, Terremoto — ela ri ao ouvir
o apelido carinhoso que dei a ela. —Eu
não vou embora.
— Promete?
— Eu prometo — estico o dedo
mindinho a ela.
Luma me dá um abraço estreito e
cheio de afeição antes de sair,
mancando. Revolta-me que sua
deficiência não seja o único obstáculo
que ela vem enfrentando. Apesar disso,
ela nos dá uma grande lição de vida.
Sempre enfrentando a vida com coragem
e inocência.
— Filho?
— Mãe.
— Levante-se desse chão, filho —
ordena ela, com a voz enrouquecida.
— Como se você se importasse —
murmuro, amargurado.
— Eu me importo e muito — diz ela,
com a voz triste, dando-se por vencida,
sentando-se ao meu lado. — Acho que é
hora de você saber sobre algumas
coisas.
Há um ar de tristeza em seu rosto e, o
mesmo brilho que muitas vezes detectei
em seus olhos durante anos, uma tristeza
que ela vem enfrentando. Apesar disso,
ela nos dá uma grande lição de vida.
Sempre enfrentando a vida com coragem
e inocência.
— Filho?
— Mãe.
— Levante-se desse chão, filho —
ordena ela, com a voz enrouquecida.
— Como se você se importasse —
murmuro, amargurado.
— Eu me importo e muito — diz ela,
com a voz triste, dando-se por vencida,
sentando-se ao meu lado. — Acho que é
hora de você saber sobre algumas
coisas.
Há um ar de tristeza em seu rosto e, o
mesmo brilho que muitas vezes detectei
em seus olhos durante anos, uma tristeza
algumas vezes passageira, outras vezes
duravam dias, que se intensificou após a
morte de Paul. Eu nunca fui capaz de
substituí-lo, mesmo que eu quisesse.
— Eu conheci seu pai aos dezessete
anos — murmura ela. — Ele estagiava
na empresa do meu pai, foi amor à
primeira vista.
Se me falassem nesse tipo de amor
dois anos atrás, eu com certeza o veria
com ceticismo.
— Só que meu pai tinha outros
planos para mim.
— Parece uma linda história — digo,
evasivamente. — Porém, no momento
não me interessa. Eu tenho coisas mais
importantes acontecendo aqui.
Será que ela não vê que o mundo está
ruindo sobre minha cabeça. Minha
mulher presa em uma maldita cela e não
consigo pensar em nada que eu possa
fazer para ajudá-la.
— Papai queria que eu me casasse
com um membro do parlamento inglês.
Um homem bem mais velho e muito rico
— continua ela, ignorando meu protesto
— meu pai era um homem muito severo.
Às vezes até agressivo.
— Lilian! — murmuro, irritado. —
Não acho que é o momento.
— Ouça-me, deixe que eu termine —
ela pede, fervorosamente. — Quando
ele soube sobre seu pai e eu, fez com ele
tivesse que voltar para casa. Eu estava
grávida e papai ficou furioso comigo.
Isolou-me em uma casa no campo e
quando o bebê nascesse, ele daria um
fim na criança. Para todas as outras
pessoas, eu estava passando férias no
campo.
Essa é uma parte de seu passado que
eu não conhecia. Meu avô morreu
quando ainda éramos crianças. Nem ao
menos o conheci. Tocar no nome dele
sempre foi um tabu.
— O amigo do meu pai acabou se
casando com outra jovem. Às vezes,
meu pai me visitava, dizia coisas
horríveis — murmura ela com voz
hesitante. — Estávamos falidos e a
culpa era minha, dizia ele. Algumas
vezes até me agrediu fisicamente. Seu
pai acabou nos encontrando quando
soube que eu não me casei — ela
respira fundo — eu nunca mais voltei
para Inglaterra. Alguns anos depois,
soube que ele havia falecido.
Parece que o passado ainda a
perturba muito. Mas não entendo onde
quer chegar com isso.
— O que isso tem a ver comigo?
— Sempre soube que Paul era
diferente — ela engole em seco. —
Quando se irritava, eu via algo do meu
pai nos olhos dele. Mas recusava-me a
acreditar nisso.
Eu não ficaria mais chocado se
Anahi aparecesse naquela porta e a
polícia viesse atrás de mim. Ou se
aparecesse um homenzinho verde.
— Eu não entendo...
— Você sempre foi tão calmo — ela
sorri, mas ele não chega aos olhos. —
Sério, compenetrado, mesmo quando
bebê. Mas também sempre gentil.
Nathan era mais exigente, ciumento.
A cada palavra que ela diz, eu vou
ficando mais impressionado. O Paul
que ela descreve é completamente
diferente do que eu achei que ela via.
— Lembra do seu gato?
Claro que eu lembro. Presenciar o
seu bichinho de estimação ser afogado
pelo seu irmão gêmeo, não é uma coisa
que um garoto de oito anos esqueceria
com tanta facilidade. Tive pesadelos por
semanas.
— Eu sabia que Paul havia feito
alguma coisa — diz ela, num tom de voz
ácido. — Só não podia acreditar
Autor(a): AliceCristina106
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naquilo. — Mas podia me colocar de castigo — digo num tom acusatório. Aquele havia sido o momento que o laço entre eu e ela, de certa forma, havia se rompido. — Eu coloquei o Paul — defende- se ela — você eu pedi que fosse para o seu quarto para não presenciar a cena. Eu sabia como ficava quando era con ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3