Fanfics Brasil - Capítulo 29 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo 29

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Não queria que me visse assim,


destruído, nem que se assustasse com a


cena.


— Papai — ela chora baixinho,


segura minha mão ferida, seus dedos


estão trêmulos ao me tocar. — Onde está


minha mãe? Quem fez isso, papai?


— Não chore, Terremoto... — não


consigo continuar. Há um nó preso em


minha garganta, sufocando-me, então


abraço-a forte.


Como senti sua falta, Luma. Não sabe


o quanto.


Ficamos um longo tempo abraçados.


Sem dizer nada um ao outro. Ainda


temos muito o que conversar, mas por


hora, preciso apenas tê-la junto a mim.


— Onde está minha mamãe?


O que eu poderia dizer a ela? Quando


havia finalmente descoberto o que é


amor de mãe, privaram ela disso.


Quantas coisas minha pequena Luma


havia suportado até aqui e quantas mais


teria que passar?


— Está com muita saudade de você,


Luma — murmuro, segurando seu rosto.


— Saiba que ela a ama muito.


— Mas eu quero vê-la, papai! —


choraminga. — E meus irmãozinhos.


Não nasceram ainda, não é?


— Já nasceram, sim. Logo você


poderá vê-los — pressiono o nariz dela


com carinho. — São lindos, cabelos


negros como os seus e os olhos azuis


como os de Anahi.


— Como no meu sonho! — ela grita


animada. — Eu sonhei com vocês outro


dia. Papai, você leu minha carta?


Luma me encara com grande


expectativa.


— Sim, era a carta mais linda que eu


já recebi — vasculho meu bolso em


busca da carteira. O papel está


cuidadosamente dobrado dentro dela. —


Ficou comigo o tempo todo.


Ela sorri orgulhosa e abraça-me forte


novamente.


— Pai, não vai embora de novo, não


é? — Luma pressiona meu pescoço com


força. —Me leva com você, paizinho.


Suas palavras atingiram-me como um


trem em alta velocidade. Como ficar


imune a isso? A esse amor profundo e


incondicional?


— Perdoe-me, Luma — murmuro. —


Nunca quis magoá-la, filha.


— Eu sei, papai — ela sorri. — Amo


você.


— Também te amo, filha — sorrio de


volta, após um longo tempo, eu consigo


sorrir. Luma sempre foi capaz de trazer


um sorriso em meus lábios, tirando-me


de meu mundo obscuro e solitário. —


Muito.


O som de passos chama minha


atenção. Noto minha mãe a alguns


passos de nós dois. Apesar de elegante


como sempre, ela parece abatida.


— Que tal guardar suas coisas no seu


quarto, Luma? — Lilian aproxima-se de


Luma, bagunçando seus cabelos. —


Estava louca para voltar para casa.


— Quero ficar com meu pai! — Luma


choraminga, agarrando-se mais em meus


braços.


— Depois, querida — ela insiste. —


Seu pai e eu vamos dar um jeito nessa


bagunça. Luma olha em volta da sala, confusa e


receosa.


— Vai, Terremoto — ela ri ao ouvir


o apelido carinhoso que dei a ela. —Eu


não vou embora.


— Promete?


— Eu prometo — estico o dedo


mindinho a ela.


Luma me dá um abraço estreito e


cheio de afeição antes de sair,


mancando. Revolta-me que sua


deficiência não seja o único obstáculo


que ela vem enfrentando. Apesar disso,


ela nos dá uma grande lição de vida.


Sempre enfrentando a vida com coragem


e inocência.


— Filho?


— Mãe.


— Levante-se desse chão, filho —


ordena ela, com a voz enrouquecida.


— Como se você se importasse —


murmuro, amargurado.


— Eu me importo e muito — diz ela,


com a voz triste, dando-se por vencida,


sentando-se ao meu lado. — Acho que é


hora de você saber sobre algumas


coisas.


Há um ar de tristeza em seu rosto e, o


mesmo brilho que muitas vezes detectei


em seus olhos durante anos, uma tristeza


que ela vem enfrentando. Apesar disso,


ela nos dá uma grande lição de vida.


Sempre enfrentando a vida com coragem


e inocência.


— Filho?


— Mãe.


— Levante-se desse chão, filho —


ordena ela, com a voz enrouquecida.


— Como se você se importasse —


murmuro, amargurado.


— Eu me importo e muito — diz ela,


com a voz triste, dando-se por vencida,


sentando-se ao meu lado. — Acho que é


hora de você saber sobre algumas


coisas.


Há um ar de tristeza em seu rosto e, o


mesmo brilho que muitas vezes detectei


em seus olhos durante anos, uma tristeza


algumas vezes passageira, outras vezes


duravam dias, que se intensificou após a


morte de Paul. Eu nunca fui capaz de


substituí-lo, mesmo que eu quisesse.


— Eu conheci seu pai aos dezessete


anos — murmura ela. — Ele estagiava


na empresa do meu pai, foi amor à


primeira vista.


Se me falassem nesse tipo de amor


dois anos atrás, eu com certeza o veria


com ceticismo.


— Só que meu pai tinha outros


planos para mim.


— Parece uma linda história — digo,


evasivamente. — Porém, no momento


não me interessa. Eu tenho coisas mais


importantes acontecendo aqui.


Será que ela não vê que o mundo está


ruindo sobre minha cabeça. Minha


mulher presa em uma maldita cela e não


consigo pensar em nada que eu possa


fazer para ajudá-la.


— Papai queria que eu me casasse


com um membro do parlamento inglês.


Um homem bem mais velho e muito rico


— continua ela, ignorando meu protesto


— meu pai era um homem muito severo.


Às vezes até agressivo.


— Lilian! — murmuro, irritado. —


Não acho que é o momento.


— Ouça-me, deixe que eu termine —


ela pede, fervorosamente. — Quando


ele soube sobre seu pai e eu, fez com ele


tivesse que voltar para casa. Eu estava


grávida e papai ficou furioso comigo.


Isolou-me em uma casa no campo e


quando o bebê nascesse, ele daria um


fim na criança. Para todas as outras


pessoas, eu estava passando férias no


campo.


Essa é uma parte de seu passado que


eu não conhecia. Meu avô morreu


quando ainda éramos crianças. Nem ao


menos o conheci. Tocar no nome dele


sempre foi um tabu.


— O amigo do meu pai acabou se


casando com outra jovem. Às vezes,


meu pai me visitava, dizia coisas


horríveis — murmura ela com voz


hesitante. — Estávamos falidos e a


culpa era minha, dizia ele. Algumas


vezes até me agrediu fisicamente. Seu


pai acabou nos encontrando quando


soube que eu não me casei — ela


respira fundo — eu nunca mais voltei


para Inglaterra. Alguns anos depois,


soube que ele havia falecido.


Parece que o passado ainda a


perturba muito. Mas não entendo onde


quer chegar com isso.


— O que isso tem a ver comigo?


— Sempre soube que Paul era


diferente — ela engole em seco. —


Quando se irritava, eu via algo do meu


pai nos olhos dele. Mas recusava-me a


acreditar nisso.


Eu não ficaria mais chocado se


Anahi aparecesse naquela porta e a


polícia viesse atrás de mim. Ou se


aparecesse um homenzinho verde.


— Eu não entendo...


— Você sempre foi tão calmo — ela


sorri, mas ele não chega aos olhos. —


Sério, compenetrado, mesmo quando


bebê. Mas também sempre gentil.


Nathan era mais exigente, ciumento.


A cada palavra que ela diz, eu vou


ficando mais impressionado. O Paul


que ela descreve é completamente


diferente do que eu achei que ela via.


— Lembra do seu gato?


Claro que eu lembro. Presenciar o


seu bichinho de estimação ser afogado


pelo seu irmão gêmeo, não é uma coisa


que um garoto de oito anos esqueceria


com tanta facilidade. Tive pesadelos por


semanas.


— Eu sabia que Paul havia feito


alguma coisa — diz ela, num tom de voz


ácido. — Só não podia acreditar



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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