Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Capítulo 11
O tempo é muito lento para os que
esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é
eterno.
(Henry Van Dyke)
Anahi
Pensar sobre o tempo é algo bem peculiar. Há apenas duas formas de olhar para ele, reclamamos o tempo todo por não conseguir realizar todas as coisas que havíamos planejado ao decorrer do dia ou sentimos que ele se arrasta lentamente. Comigo é apenas mais um dos meus inimigos. Estou aqui apenas um dia e já parece-me uma eternidade longe de ter um fim. Como seria quando os dias se transformassem em meses... anos? Quando não restasse mais nada do que a lembrança de um tempo feliz?
A primeira palavra dos gêmeos seria
mãe? Os primeiros passos, as primeiras
conquistas. O primeiro dia na escola. Eu
estaria ao lado deles quando tivessem
medo desse mundo novo e
desconhecido? E quando Anne apresentar o primeiro namorado ao pai possessivo e ciumento?
Nunca pensei nesses pequenos
detalhes antes. Só agora vejo o quanto
são inestimáveis para mim. Aos mesmo
tempo, é a esperança de que eu viva
cada um desses momentos preciosos que
me dá forças para seguir em frente.
— Sra. Herrera, — a mesma policial baixinha que havia me ajudado com os bebês desvia minha atenção desses pensamentos melancólicos — Achei que
iria precisar disso e de um banho. Vou
acompanhá-la até o vestiário.
Noto algumas peças de roupa em suas
mãos suaves. A discrepância do que se
imagina de uma policial e a mulher
delicada parada a porta na minha frente
é gritante. Mas esse é um outro caso em
que as aparências enganam. A forma
com que ela enfrentou Hurt e o olhar ameaçador que ela lançou a ele, faria qualquer criminoso bambear as pernas. Creio que ela é o típico caso em que a
inteligência supera a força.
— Obrigada — agradeço, recolhendo
as peças de roupa na mão dela.
— Bem, isso é necessário... — diz ela, erguendo as algemas.
Poderia ser algo significativo para
mim, mas na realidade mais do que meus
pulsos o que realmente está sendo
acorrentado é a minha alma.
Acompanho-a pelo corredor amplo.
Algumas mulheres caminham de cabeça
baixa outras lançam a mim olhares duros, a qual prefiro ignorar. Há um
clima pesado e tenso aqui. Imagino
como será o ambiente frio de uma
penitenciária. Ao lado de mulheres que
a muito, perderem a fé e esperança.
— Estarei aqui na porta — diz ela
antes que eu entre.
Não há muito o que dizer sobre o
ambiente. Paredes nuas e brancas, uma
fileira de pias cinzas fiadas na parede.
Do outro lado a fileira de chuveiros, a
única privacidade que oferecem são as
paredes que os separam, não há portas.
No entanto, no momento, isso não é algo
que me incomoda.
A mulher havia sido gentil ao anexar
ao kit de roupas, escova de dentes, pente
e um novo pacote de absorventes, embora o fluxo não seja tão forte como
nos primeiros dias, ainda é constante e
sinto-me agradecida por lavar corpo e
alma traves do jato de água quente.
Penteio os cabelos e faço uma trança
frouxa.
— Estou pronta.
Estico o braço a ela.
— Ah... — ela sorri ao prender as
algemas — Você tem visita.
— Poncho? — pergunto esperançosa.
— Se você fala do homem alto e
bonito, ansioso para encontrá-la eu acho
que sim.
Confesso que a parte do “bonito” me
incomodou um pouco, mas nada que
supere a felicidade de poder vê-lo outra
vez. E a sensação que tive foi de encontrar o presente debaixo da árvore
de natal que você desejou durante todo o ano.
O homem mais lindo, o sorriso mais perfeito e o amor mais intenso que meus olhos poderiam ver. E não é um exagero causado pelo infortúnio que encontro-
me. Eu vivi muitos anos na escuridão.
Mesmo que meus olhos ainda não
pudessem ver, minha reação seria a
mesma.
— Oi — sussurro como uma
abobalhada.
Enquanto ele caminha até mim, meu
coração dispara no peito e minhas
pernas parecem gelatina. É absurdo que
meu corpo reaja assim, afinal de contas
eu sou casada com esse homem e tivemos filhos lindos. Mas o que sinto é
a mesma reação que tive quando o vi
pela primeira vez, não dessa vez é bem
mais intensa. Acho que amar
verdadeiramente é assim, apaixonar-se
várias vezes pela mesma pessoa.
— Oi — murmura ele, segurando
meu queixo. O brilho da sagacidade
ardendo em seus olhos — É tudo o que
tem para dizer para mim?
— Eu te amo? — sussurro com a voz
fraca.
— Melhorou muito.
Quando ele toca meus lábios com os
seus, tudo a nossa volta deixa de existir.
Eu nem mesmo atento-me ao metal frio
acorrentando-me. A única coisa que
sinto é sua língua macia dançando dentro da minha boca, lentamente, doce,
serpenteando em busca da minha e todo
calor que o toque dele causa em meu
corpo languido. Pendo em seu peito e
me perco ali.
— A saudade que eu tenho de você,
— sussurra ele, entre meus cabelos —
Só não é maior do que o amor que sinto.
Droga! É inevitável que as lágrimas
imerjam em meus olhos. Eu sempre fui
por deveras uma pessoa emotiva, nas
atuais circunstâncias essa característica
torna-se aguda. E como sempre, ele tem
o dom de desestruturar-me
redondamente.
— Poncho...
— Eu tenho algo que a deixará mais
feliz — diz ele, secando as lágrimas de meu rosto.
Noto-o tirar um papel do envelope
branco em cima da mesa. E quando ele
entrega a mim sinto os joelhos
fraquejarem. Rapidamente sou amparada
por seus braços.
Uma foto.
Os gêmeos, lindos e Luma. Todos
felizes e sorridentes.
— Pensei que a faria feliz — diz ele, consternado, abraçando-me forte.
— Eu estou, acredite — sorrio para ele em meio as lágrimas — Muito feliz.
Foi o melhor presente que você poderia
me dar.
Aliso o rostinho deles através da
foto, é como tê-los pertinho de mim de
alguma forma. Pode parecer estranho dizer isso, mas pela primeira vez nas
últimas horas sinto-me feliz de verdade.
Não por uma simples e preciosa foto,
mas por saber que eles estão felizes.
Isso é tudo o que me importa.
— Oh! — soluço, baixinho— Luma, tão linda.
— Ela tem pergunta muito por você.
— E o que disse? — pergunto tensa. Será que me desprezaria de alguma forma. Pensará que a abandonei?
— Ainda não sei o que dizer a ela —
Poncho respira fundo — Não quero mentir
e ela acabar descobrindo por outras
pessoas, mas também não quero que
sofra mas do que já vem sofrendo.
— Diga a verdade a ela.
— Anahi...
Autor(a): AliceCristina106
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— A verdade, Poncho — apoio minha mão em seu peito. Noto como o coração dele bate acelerado — Que sou inocente e que a amo muito.Dói-me saber o quanto ele está suportando. Se as circunstancias fossem inversas eu estaria destruída. Ver o sofrimento da pessoa que se ama torna a ferid ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3