Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 32 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 32

374 visualizações Denunciar


Capítulo 11


O tempo é muito lento para os que


esperam


Muito rápido para os que têm medo


Muito longo para os que lamentam


Muito curto para os que festejam


Mas, para os que amam, o tempo é


eterno.


(Henry Van Dyke)


Anahi


Pensar sobre o tempo é algo bem peculiar. Há apenas duas formas de olhar para ele, reclamamos o tempo todo por não conseguir realizar todas as coisas que havíamos planejado ao decorrer do dia ou sentimos que ele se arrasta lentamente. Comigo é apenas mais um dos meus inimigos. Estou aqui apenas um dia e já parece-me uma eternidade longe de ter um fim. Como seria quando os dias se transformassem em meses... anos? Quando não restasse mais nada do que a lembrança de um tempo feliz?


A primeira palavra dos gêmeos seria


mãe? Os primeiros passos, as primeiras


conquistas. O primeiro dia na escola. Eu


estaria ao lado deles quando tivessem


medo desse mundo novo e


desconhecido? E quando Anne apresentar o primeiro namorado ao pai possessivo e ciumento?


Nunca pensei nesses pequenos


detalhes antes. Só agora vejo o quanto


são inestimáveis para mim. Aos mesmo


tempo, é a esperança de que eu viva


cada um desses momentos preciosos que


me dá forças para seguir em frente.


— Sra. Herrera, — a mesma policial baixinha que havia me ajudado com os bebês desvia minha atenção desses pensamentos melancólicos — Achei que


iria precisar disso e de um banho. Vou


acompanhá-la até o vestiário.


Noto algumas peças de roupa em suas


mãos suaves. A discrepância do que se


imagina de uma policial e a mulher


delicada parada a porta na minha frente


é gritante. Mas esse é um outro caso em


que as aparências enganam. A forma


com que ela enfrentou Hurt e o olhar ameaçador que ela lançou a ele, faria qualquer criminoso bambear as pernas. Creio que ela é o típico caso em que a


inteligência supera a força.


— Obrigada — agradeço, recolhendo


as peças de roupa na mão dela.


— Bem, isso é necessário... — diz ela, erguendo as algemas.


Poderia ser algo significativo para


mim, mas na realidade mais do que meus


pulsos o que realmente está sendo


acorrentado é a minha alma.


Acompanho-a pelo corredor amplo.


Algumas mulheres caminham de cabeça


baixa outras lançam a mim olhares duros, a qual prefiro ignorar. Há um


clima pesado e tenso aqui. Imagino


como será o ambiente frio de uma


penitenciária. Ao lado de mulheres que


a muito, perderem a fé e esperança.


— Estarei aqui na porta — diz ela


antes que eu entre.


Não há muito o que dizer sobre o


ambiente. Paredes nuas e brancas, uma


fileira de pias cinzas fiadas na parede.


Do outro lado a fileira de chuveiros, a


única privacidade que oferecem são as


paredes que os separam, não há portas.


No entanto, no momento, isso não é algo


que me incomoda.


A mulher havia sido gentil ao anexar


ao kit de roupas, escova de dentes, pente


e um novo pacote de absorventes, embora o fluxo não seja tão forte como


nos primeiros dias, ainda é constante e


sinto-me agradecida por lavar corpo e


alma traves do jato de água quente.


Penteio os cabelos e faço uma trança


frouxa.


— Estou pronta.


Estico o braço a ela.


— Ah... — ela sorri ao prender as


algemas — Você tem visita.


— Poncho? — pergunto esperançosa.


— Se você fala do homem alto e


bonito, ansioso para encontrá-la eu acho


que sim.


Confesso que a parte do “bonito” me


incomodou um pouco, mas nada que


supere a felicidade de poder vê-lo outra


vez. E a sensação que tive foi de encontrar o presente debaixo da árvore


de natal que você desejou durante todo o ano.


O homem mais lindo, o sorriso mais perfeito e o amor mais intenso que meus olhos poderiam ver. E não é um exagero causado pelo infortúnio que encontro-


me. Eu vivi muitos anos na escuridão.


Mesmo que meus olhos ainda não


pudessem ver, minha reação seria a


mesma.


— Oi — sussurro como uma


abobalhada.


Enquanto ele caminha até mim, meu


coração dispara no peito e minhas


pernas parecem gelatina. É absurdo que


meu corpo reaja assim, afinal de contas


eu sou casada com esse homem e  tivemos filhos lindos. Mas o que sinto é


a mesma reação que tive quando o vi


pela primeira vez, não dessa vez é bem


mais intensa. Acho que amar


verdadeiramente é assim, apaixonar-se


várias vezes pela mesma pessoa.


— Oi — murmura ele, segurando


meu queixo. O brilho da sagacidade


ardendo em seus olhos — É tudo o que


tem para dizer para mim?


— Eu te amo? — sussurro com a voz


fraca.


— Melhorou muito.


Quando ele toca meus lábios com os


seus, tudo a nossa volta deixa de existir.


Eu nem mesmo atento-me ao metal frio


acorrentando-me. A única coisa que


sinto é sua língua macia dançando dentro da minha boca, lentamente, doce,


serpenteando em busca da minha e todo


calor que o toque dele causa em meu


corpo languido. Pendo em seu peito e


me perco ali.


— A saudade que eu tenho de você,


— sussurra ele, entre meus cabelos —


Só não é maior do que o amor que sinto.


Droga! É inevitável que as lágrimas


imerjam em meus olhos. Eu sempre fui


por deveras uma pessoa emotiva, nas


atuais circunstâncias essa característica


torna-se aguda. E como sempre, ele tem


o dom de desestruturar-me


redondamente.


— Poncho...


— Eu tenho algo que a deixará mais


feliz — diz ele, secando as lágrimas de meu rosto.


Noto-o tirar um papel do envelope


branco em cima da mesa. E quando ele


entrega a mim sinto os joelhos


fraquejarem. Rapidamente sou amparada


por seus braços.


Uma foto.


Os gêmeos, lindos e Luma. Todos


felizes e sorridentes.


— Pensei que a faria feliz — diz ele, consternado, abraçando-me forte.


— Eu estou, acredite — sorrio para ele em meio as lágrimas — Muito feliz.


Foi o melhor presente que você poderia


me dar.


Aliso o rostinho deles através da


foto, é como tê-los pertinho de mim de


alguma forma. Pode parecer estranho dizer isso, mas pela primeira vez nas


últimas horas sinto-me feliz de verdade.


Não por uma simples e preciosa foto,


mas por saber que eles estão felizes.


Isso é tudo o que me importa.


— Oh! — soluço, baixinho— Luma, tão linda.


— Ela tem pergunta muito por você.


— E o que disse? — pergunto tensa. Será que me desprezaria de alguma forma. Pensará que a abandonei?


— Ainda não sei o que dizer a ela —


Poncho respira fundo — Não quero mentir


e ela acabar descobrindo por outras


pessoas, mas também não quero que


sofra mas do que já vem sofrendo.


— Diga a verdade a ela.


— Anahi...



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

— A verdade, Poncho — apoio minha mão em seu peito. Noto como o coração dele bate acelerado — Que sou inocente e que a amo muito.Dói-me saber o quanto ele está suportando. Se as circunstancias fossem inversas eu estaria destruída. Ver o sofrimento da pessoa que se ama torna a ferid ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais