Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 36 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 36

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— O que fazemos no necrotério? — pergunto, intrigado. — É um péssimo lugar para um encontro não acha?


— Venha comigo — diz ele, sério, retornando pelo mesmo local que havia saído.


Eu tenho um sério pressentimento de que não irei gostar nada do que estou prestes a encontrar ali, dizimando qualquer esperança de que a verdade finalmente apareça. Após passarmos algumas salas e corredores, paramos em frente à porta.


Minha paciência já havia ido para estratosfera.


— O que fazemos aqui?


Um homem de jaleco branco a abre nesse exato momento. Nos encara por  alguns segundos através dos óculos de lente grossa. É franzino, cabelos oleosos, pretos. Se pessoas pudessem ser comparadas a animais, eu diria que ele assemelha-se a um texugo.


— São parentes da vítima? —pergunta ele, encarando-nos com interesse genuíno. — Vieram reconhecer o corpo?


Corpo? Vítima? De que porra ele está se referindo?


— Entrem, a cena lá dentro não é


muito boa — murmura ele, com pouco tato. — Se precisarem de ajuda, não hesitem em chamar, preciso anexar esses


formulários de identificação lá fora.


A sala é parecida com a que vemos


em filmes; paredes claras, aparelhos que eu não faço ideia para o que servem e um cheiro desagradável de formol e algum produto químico que não consigo identificar.


Há duas macas de ferro. Uma delas há um corpo coberto por um lençol branco. Não é preciso ter um QI elevado para saber quem eu encontrarei ali. Os cachos caindo fora do lençol, além da maca, confirmam minhas suspeitas.


Paola Sanches.


A única pessoa nessa sala fria que seria capaz de me dar alguma esperança, está morta.


— Era um corpo que você queria que


eu visse? — fervo e raiva. Todas as


nossas chances haviam esvaído. — Uma brincadeira um tanto macabra, não acha?


— Ferimento à faca — diz ele, calmamente, levantando o lençol,


ignorando minha acusação. —


Exatamente no mesmo local que Perla. A pessoa que fez isso sabia o que estava fazendo.


O corpo já em um estado de decomposição não é agradável aos olhos, mesmo dos mais corajosos. O que me chamou atenção foi a familiaridade entre os ferimentos. Exatamente como os que me lembro de ter visto em Perla, no dia de sua morte. Essa não é uma cena fácil de esquecer.


— Você quer dizer que a mesma pessoa que matou Perla, matou essa mulher? Então vamos à polícia imediatamente!


— Calma, não é bem assim — Peter


segura meu braço, impedindo-me de


atravessar a porta. — Não há provas


suficientes que conectem os dois crimes.


Além disso, Sanches era uma prostituta,


qualquer um poderia tê-la matado.


— Então por que estamos aqui?


—Não podemos provar nada ainda


— murmura ele. — Mas estamos


chegando em uma direção. Encontramos quem matou Sanches, consequentemente, quem tentou incriminar Any.


Peter só pode estar rindo da minha sanidade. Agora não temos um caso de assassinato para resolver, temos dois e francamente, não vejo saída para nenhum dos dois.


— Como você a encontrou?


— Estive na mira dela desde que


desapareceu naquela época. Ela tem um filho pequeno, então não demorou muito para entrar em contato. Uma pena meus homens terem chegado tarde demais.


Foram enganados e até agora não


entendo como.


— Voltamos à estaca zero?


Vejo-o cobrir o corpo e apoiar as


mãos contra a parede. É impossível não


notar a tensão enrijecendo a montanha


de músculos sob a camisa negra. Não que eu seja fraco, eu me exercito bem, mas Peter é um gigante que eu evitaria enfrentar se não o conhecesse. Eu vejo que ele está furioso, tanto quanto eu. Somos controladores. Esse sentimento de impotência deixa-nos arredios como um leão faminto em sua cela.


— Eu tenho que te mostrar outra


coisa — Peter me encara,


compenetrado. — Vamos.


Chegamos à calçada e o sol de fim de tarde banha nossos rostos. Ele coloca os óculos escuros e vai em direção ao seu carro. Algumas mulheres na rua param para notá-lo, cochichando entre elas. Em outro momento, eu daria risada dessa situação, não deixaria passar sem uma boa piada.


— Eu prefiro esse aqui — a loira um pouco mais atirada que as outras, sorri abertamente para mim.


Em vez do sorriso charmoso que eu teria dado quando solteiro, porque nunca senti-me casado com Perla, eu retribuo com olhar duro.


—Veio dirigindo ou Dylan trouxe


você?


— Deixei Calvin em casa, caso minha mãe ou Luma precise dele — com


Dylan de férias, me resta ser meu


próprio motorista.


Além disso, não são apenas homens uniformizados que dirigem para mim, são seguranças treinados. Eu posso deslocar um dos seguranças da empresa até Peter enviar outro, mas estou bem


assim.


Sigo para o banco de passageiro, nem em sonho ele deixaria que eu chegasse perto do SLS Electric Drive turbinado.


Ele até pode dividir suas mulheres em um jogo sexual ou outro, mas seus  carros, nunca. O som do Metálica começou a tocar no carro, alto, potente, assim que entrei e continuou por todo caminho. Enquanto a música rola, meus pensamentos vagueiam entre passado e presente, em busca de algo.


— O que é isso? — pergunto ao vê- lo estacionar o carro em frente ao cemitério onde há a capela com o jazigo de nossa família.


— Prefiro que você veja — murmura ele.


—Você não acreditaria se eu contasse... talvez sim, mas prefiro que veja com seus próprios olhos. É irritante que ele me venha com a síndrome de Sherlock Homes agora.


Cheio de mistérios e enigmas  indecifráveis.


— Procurei sua mãe assim que saí da


cabana naquele dia. Mas, Lilian não quis colaborar, ela fez um verdadeiro escândalo — diz ele, enquanto seguimos pelo caminho de pedras que nos levaráaté a capela.


— Posso imaginar isso — nossa última conversa havia sido bem esclarecedora. Acho que o que ela quer


é deixar o passado para trás. Eu gostaria do mesmo, se ele não estivesse assombrando minha vida.


— Cheguei a pensar em usar outros métodos, não tão legais, mas não foi necessário. Recebi o sinal verde no dia seguinte.


— Minha mãe cedeu? — faz sentido


depois do que conversamos.


— Até parece — ele ri. — Estava


furiosa comigo por não dizer onde você e Any estavam, de acordo com ela, a culpa era minha. Quem me deu a


autorização foi seu pai.


— Meu pai? — a surpresa faz com


que eu pare, estático e surpreendido. —


Falou com ele sobre isso?


Em meio a todo esse turbilhão de


coisas que nos aconteceram, esqueci


completamente do meu pai e seu estado


de saúde delicado. Egoistamente minha


preocupação era proteger minha família.


Como ele havia lidado com tudo isso?


Nem ao menos havia perguntado sobre ele quando minha mãe chegou. O entimento de culpa belisca minha consciência.


— Acho que ouvia a discussão entre


Lilian e eu — Peter balança os ombros.


— De qualquer forma, a autorização estava em meu escritório dois dias


depois, assinada por seu pai.


Chegamos à capela, a última lembrança que tenho dali é carregada de dor e tristeza.


“Sinto muito, mãe,” Eu não poderia calcular a dor que ela estava sentindo, mas Paul era meu irmão, apesar de todas as nossas diferenças, amava-o também.


“Não sinta,” murmurou ela, os olhos


tristes focados em mim. “Você jamais


será como ele e....


“Não, eu nunca serei como ele,”  consciência.


— Acho que ouvia a discussão entre Lilian e eu — Peter balança os ombros.


— De qualquer forma, a autorização estava em meu escritório dois dias depois, assinada por seu pai.


Chegamos à capela, a última lembrança que tenho dali é carregada de dor e tristeza.


“Sinto muito, mãe,” Eu não poderia


calcular a dor que ela estava sentindo,


mas Paul era meu irmão, apesar de


todas as nossas diferenças, amava-o


também.


“Não sinta,” murmurou ela, os olhos


tristes focados em mim. “Você jamais


será como ele e....


“Não, eu nunca serei como ele,” Interrompi, magoado e irritado com ela


ao mesmo tempo. Nada do que eu


fizesse era suficiente, nada. Paul era


insubstituível, a meu ver.


“Poncho, filho...”


“É melhor não dizermos mais nada


um ao outro, as coisas estão bem claras


para mim. Só causaremos mais mágoas e


ressentimentos.


Depois daquele dia, nosso distanciamento foi cada vez maior. Acho que a melancolia que sempre captei nos olhos dela, não era direcionada ao seu filho morto, mas sim, ao que ela já não sabia como alcançar.


A decepção que vi nos olhos da minha mãe, talvez não fosse direcionada a mim como eu havia imaginado na  época. Quando me comparou ao meu irmão, foi no sentido do homem perverso que ele havia se transformado, não no que ela gostaria que eu viesse a ser.


— Poncho! — uma voz ao fundo puxa- me de volta para o presente. — Você está bem?


— Algumas lembranças amargas,


apenas — respondo, recompondo-me.


Observo que o túmulo já está aberto,


a tampa encostada em uma das paredes


de mármore.


Jamais estive aqui depois do enterro,


nada de flores ou arrependimentos,


havia deletado o passado da minha vida.


O trabalho e Luma foram as únicas


coisas a manterem minha sanidade, por muito tempo.


— Como eu disse — Peter caminha


para perto do túmulo, suas mãos


apoiadas na base do mármore, o rosto


impassível, impossível de se ler. —


Veja com seus próprios olhos.


Não há absolutamente nada, além de


algumas folhas velhas e secas.


— Violaram o túmulo? — a pergunta


é mais direcionada a mim mesmo do que a Peter. Qual o sentido de tudo isso? O que essa pessoa pretende afinal de


contas? — Quem está fazendo isso? Não


faz sentido algum.


— Paul?


— Isso é impossível, Peter — é completamente ridículo e impensável —eu o vi sendo sepultado aqui.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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