Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Por dias nós tivemos esperança que ele sobrevivesse ao acidente. Houve até uma breve recuperação, seguida da frustração em vê-lo morto inesperadamente.
— Mortes também podem ser forjadas, Alfonso — ele insiste.
— Qual motivo ele teria para isso?
— insisto, não há lógica para essa teoria
— por que Paul se sujeitaria a isso?
O que ele ganharia em um plano como esse? Quem o ajudou? Seria impossível ele calcular e arquitetar algo tão macabro como forjar sua própria morte.
Do que e como viveu todos esses anos?
— São perguntas as quais eu vou ter uma resposta — murmura ele. — Mas eu não descarto nenhuma possibilidade.
Pelo que sei, Paul era capaz de qualquer coisa. Seja o que for por trás dessa história nebulosa, eu vou descobrir.
— Também podem estar querendo
desviar nossa atenção — na realidade é o que faz mais sentido para mim. —Enquanto pensamos em Paul, ele consegue agir livremente. Por isso o uso da máscara. Para não revelar quem realmente ele é.
— É uma possibilidade — ele sacode os ombros.
— Mas não é o que diz o meu sexto sentido.
— Droga!
Apoio-me contra a pedra gelada. A cada vez que penso chegar a uma solução surgem coisas inexplicáveis.
Embora a possibilidade de que meu irmão esteja vivo seja algo impensável para mim, também não posso ignorar que haja uma probabilidade, mesmo ínfima.
E a pergunta que me atormenta diante
disso é: Como Anahi reagiria a isso?
Quase a perdi devido ao ódio que sempre nutriu por ele. A quão quebrada ela sairia disso tudo e, mesmo que fossemos capazes de provar sua inocência revelando a identidade dele, ela conseguiria passar por cima de tudo
isso? Já cruzei nessa linha uma vez. Eu
não suportaria.
— Willian, Perla, Paola — pontuo
— O desgraçado, seja quem for, está eliminando todas as pistas.
— De alguma forma, ele sempre está a nossa frente — Peter parece frustrado.
— Como se calculasse todos os nossos passos.
— Um informante?
— Sra. Jackson, Claire, Dylan,
Calvin, outros funcionários da casa — murmura ele. —Sua mãe. Pode ser qualquer um.
Minha mãe? Tudo o que ela havia me contado era mentira? Se Paul está realmente por trás disso tudo, estaria ela mancomunada com ele? A ideia descarrila uma carga elétrica em meu peito. Tudo o que me disse era apenas
para desviar minha atenção?
Céus, seria sádico demais pensar em
algo assim. Desconfiar de tudo e todos é terrível, são pessoas que estão comigo há muitos anos, pessoas as quais depositei a segurança e felicidade de minha família, mas desconfiar da minha
própria mãe é como uma adaga cravada em meu peito, fazendo-o sangrar
lentamente.
— O que Adam tem a dizer sobre o
andamento do caso?
— Ainda não sei — esfrego meus
olhos como se isso pudesse clarear
minha mente. — Parece que há uma advogada com ele. Esperava por ele em
seu escritório antes de encontrar-me com você.
— Reunirei minha equipe hoje — Peter toca meus ombros como sempre
faz quando quer me tranquilizar. — Nenhum crime é perfeito e essa pessoa deve ter deixado algumas pistas. A
morte da Sanches pode nos guiar por
algum caminho.
— Faça o que precisa ser feito, Peter
— murmuro, cansado. — Sobre Paul, não conte nada a Anahi até termos
certeza. Eu não sei como ela reagirá a
isso.
—Tudo bem — anui ele. — Mas
acho que Adam precisa saber disso.
— Informarei a ele hoje à noite. Eu havia enviado uma mensagem para ele, durante o percurso até aqui, pedindo que se encontrasse comigo. O caminho de volta foi feito ao som de um rock pesado e barulhento que Peter adora, mesmo sob meus olhares e cara de protesto. Eu prefiro algo alternativo como Coldplay, U2, Oasis.
Mas como ele diz — seu carro, sua música.
Assim que entro na casa sou recepcionado por choro infantil e uma discussão acalorada entre Maite e minha
mãe com o pequeno Traquinas latindo e
andando entre uma e outra.
Luma, Richard, Claire fingem estar
concentrados em frente à TV, porque
seria impossível ouvirem alguma coisa
em meio a essa cena caótica.
— Poncho, que bom que chegou — Maite vem ao meu encontro sacudindo o bebê de uma forma que eu tenho certeza que não o agrada. — Essa mulher é insuportável.
— Ela que é birrenta e mal-educada — mamãe retruca, empurrando o carrinho de bebê.
Como se eu não tivesse problemas suficiente tenho que lidar com essas duas desequilibradas. Sendo que uma
delas, eu já nem sei se posso depositar minha confiança. O olhar carinhoso que ela direciona aos gêmeos será tão falso como suas palavras? O quanto eu estou sendo paranoico com tudo isso?
— Se não vão ajudar — protesto
pegando o bebê que soluça nos braços
de Maite — não atrapalhem.
Caminho até minha mãe tirando o carrinho de suas mãos e rosto atônito após meu rompante.
— Eu não preciso lidar com isso agora.
Sigo para o elevador mais do que
irritado, estou furioso. Antes que a porta seja fechada, eu noto os olhares chocados em minha direção. É bom que eles saibam que até posso estar fragilizado, mas ainda não havia me
transformado em um idiota sem reação.
O bebê balbucia em meu braço
diminuindo o choro. Ainda não consigo
identificá-los como Anahi fazia. Ela
sabia exatamente com qual dos dois
estava falando. Talvez seja coisa de mãe
ou não tive tempo o suficiente com eles.
— Pelo choro estridente e impaciente
é o Raphael, não é? — encaro os olhos
azuis cristalinos que tanto me fazem
lembrar dela. — E você, o Gabriel, porque é o rei da soneca.
Acaricio a bochecha rosada com a ponta dos dedos, o que o leva a fazer uma pequena careta. Luma havia sido um bebê muito bonito, mesmo com sua deficiência. Eu havia me apaixonado por ela à primeira vista. Saber que alguém precisaria de mim e que eu poderia dedicar todo meu amor, havia me transformado em uma outra pessoa.
Havia espaço para momentos felizes em
minha vida. Esses dois pequenos além de lindos e
já terem conquistado meu coração, são
símbolos da esperança. Por eles continuamos firmes.
Vou para o quarto dos bebês ao lado de Luma. Maite e minha mãe haviam feito um bom trabalho, pelo menos ali, tudo parece em ordem. O berço duplo,
branco de madeira próximo à porta, o trocador ao lado da tomada, uma cadeira de em frente à janela, o urso que Liam havia dado a eles junto a outros brinquedos espalhados pelo quarto.
Acomodo-me na cadeira com o
carrinho do outro lado. Agora o bebê já
não chora, mas os olhinhos estão fixos
em mim. Há tanto amor vibrando em
meu peito, por uma criaturinha que mal
havia chegado a esse mundo, mas já me
conquistou completamente.
— Eu poderia contar centenas de
contos de fadas — apoio-o em meu
peito enquanto comtemplo o entardecer
através da janela. — Mas acho que você irá gostar mais de uma linda história de
amor.
Falar sobre a mãe deles de alguma forma é como se a tivéssemos aqui. Eu farei isso todos os dias. Direi a eles o quanto ela os ama e quanto anseia tê-los novamente em seus braços. Não haveria um dia que sua presença fosse esquecida, eu garantiria isso.
****
— Poncho— uma voz suave e um toque delicado em meu ombro, desperta-me de um sono tranquilo, acredito que pela primeira vez em muito tempo.
— Hora da mamadeira — Maite
encara-me, constrangida. — Nós também queríamos pedir desculpas a você.
Noto minha mãe com o bebê
mamando, insaciável, em seus braços.
Em seu rosto, um olhar terno e ao
mesmo tempo culpado.
— Prometemos nos tratarmos melhor daqui para frente — mamãe acrescenta.
No passado, eu deixei que minhas dúvidas, dor e ressentimento nos afastassem, hoje, sinto que não posso cometer os mesmos erros. Que Deus nos ajude, que ela tenha sido verdadeira.
Jamais a perdoaria se fosse mais uma peça desse quebra cabeça.
— Tudo bem. Adam já chegou? —
pergunto ao observar a noite lá fora
entregando-lhe Raphael.
Autor(a): AliceCristina106
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— Ligou a pouco e está a caminho. Já são quase oito horas, tanto eu quanto os gêmeos havíamos dormido bastante. — Engraçado, Any dizia que quando eles ouviam sua voz ficavam calmos no ventre dela — murmura Maite, ocupando meu lugar na cadeira. — Parece que as coisas não mudaram ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3