Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Capítulo 14
Alfonso
A mulher, proprietária do carro atingido pelo meu há alguns minutos,
fala e fala sem parar, descontrolada e deforma desconexa, pelo menos para mim.
Uma fileira de carros forma-se atrás de mim, com motoristas impacientes.
Eu não faço a mínima ideia do que ela está falando, gritando, histérica, na realidade. Minha mente está focada emapenas uma coisa, a foto em meu celular.
Tento passar a ela os dados do seguro, e tudo que venha a precisar para resolver esse inconveniente.
Aparentemente, ela está bem, eu estou bem, fisicamente, pelo menos. Então, por que todo esse estardalhaço? Continuo respondendo suas perguntas absurdas, sem prestar atenção, concordando com tudo o que ela está dizendo, sobre pessoas ricas e a falta deconsideração pelos outros, meu sexto sentido diz que é o melhor a fazer no momento.
Enquanto ela fala, verifico rapidamente os danos causados pela
batida, tudo no modo automático. Fora um amassado no para-choque e um farol trincado, os danos eram ínfimos, já não posso dizer o mesmo do outro carro.
Como ela consegue dirigir pela cidade com um carro como aquele?
— Você está falando sério? — pergunta a mulher, saltitando pela rua em um estado de deslumbramento. — Um carro novo!
Eu havia mencionado sobre um carro novo?
Eu não sei, acho que sim, pois agora, a jovem que só agora noto ter os cabelos roxos, sorrir como uma idiota e olha para mim como se eu fosse um rei ou algo parecido.
Olhando o velho Cadillac Deville 88, vermelho, eu posso entender o motivo de tanto contentamento. Apenas as rodas do meu carro, valeriam mais do que o carro dela inteiro.
— Olha, agora eu não tenho tempo, fale com meu advogado, sim — murmuro, apressadamente oferecendo o cartão a ela.
— Bem que meu horóscopo disse que era meu dia de sorte...
Eu entro no carro ignorando-a e ao invés de pegar a estrada novamente com cautela e atenção, vejo-me dirigir como louco, sem sombras de dúvidas, infringindo todas as leis de trânsito enquanto costuro pela cidade.
Ligo para o Peter, a mensagem na caixa postal me deixa ainda mais irritado e tenso. Envio uma mensagem:
Entre em contato comigo urgente.
Em pouco minutos, estou na entrada privativa do DET, minha empresa. A razão de estar ali meu cérebro ainda não consegue registrar. Assim que alcanço o caminho que leva ao meu escritório, sou bombardeado por olhares curiosos, arregalados e atônitos de todas as direções.
Anteriormente os olhares seriam de
admiração e respeito, hoje, vejo olhares carregados de dúvida e surpresa.
Sigo direto para o elevador que dá acesso a minha sala. Não entendo a razão pela qual meu inconsciente me trouxe até aqui. Talvez seja porque essa é minha selva. Aqui eu tenho a sensação de ter as coisas sobre controle.
A primeira pessoa que vejo é Aline, assistente da Penélope. Está ao telefone, o sorriso morre em seu rosto e ela me encara muda, com expressão abobalhada. Se eu tivesse em condições normais teria rido de sua reação.
Passo por ela que balbucia alguma coisa inaudível, não sei se para mim ou para quem conversava ao telefone.
— Penélope?
— Meu Pai Santíssimo! — a pilha de papéis em suas mãos voa em direção a mim como uma chuva de papel durante o carnaval.
A tão pragmática, controlada e eficiente secretária encara-me como se visse um demônio saído do inferno.
— Sr. Herrera— murmura ela,
levando a mão ao peito, a testa enrugada em seu rosto pálido. Noto que parece mais magra que antes, até mesmo um pouco abatida. — O que faz aqui?
— Eu poderia perguntar o mesmo.
Eu não sei o que eu faço aqui. Literalmente minhas pernas me conduziram para o escritório. Há muito tempo que deixei de pensar e agir coerentemente. Estou afundado em um mar de caos e desespero.
— Estou feliz que esteja de volta.
— Adam pediu... — ela engasga nas próprias palavras — o doutor Crighton pediu que eu retornasse. Eu soube o que aconteceu com a Any...
É claro que a presença dela ali é muito valiosa. Além de excelente funcionária, Penélope é uma pessoa leal.
Eu já havia feito todos os testes possíveis. Inicialmente eu havia sido um chefe ranzinza e impaciente, muito além do que costumava ser. Primeiramente porque não acreditei que a jovem bonita e de olhar sincero, indicada por minha antiga secretária, conseguiria suportar a pressão e estresse causado por uma grande companhia como a minha.
Depois, eu havia jogado um certo charme para constar se ela faria a linha apaixonada pelo chefe. Isso havia irritado Adam, mesmo ele não conseguindo admitir.
Curiosamente, apesar dela ser muito bonita, não há como negar isso, não
houve qualquer tipo de atração entre nós. E minha admiração aumentou após vê-la passar por cada teste imposto a
ela. Uma suposta proposta irrecusável de emprego de outra empresa, um convite milionário de espionagem.
Ela havia passado por todos eles, de forma intocável, mesmo muitas vezes eu mostrando-me severo e intragável.
Talvez o fato de ficar tão próxima a Adam tenha falado mais alto, muitas vezes eu vi seu semblante paciente ficar vermelho, mas apesar de furiosa, ela se continha.
— Obrigada, Penélope — sorrio sem
jeito.
Eu sei bancar o chefe linha dura, esse papel eu executo muito bem, abrir-me como amigo é bem diferente. Com os
rapazes é diferente, temos lealdade, camaradagem e respeito um com o outro.
Não há sentimentalismo estampado em nossas caras, não expressa em palavras, por exemplo. Com as mulheres é bem diferente, no entanto. Elas estão sempre
à espera de palavras que façam palpitar seus corações, mesmo vindo de amigos.
E a única que eu havia conseguido abrir-me sem constrangimentos, desnudar minha alma completamente,
sem a vergonha de parecer ridículo é Anahi.
— Senhor Herrera...
— Pode me chamar de Ponchol, Penélope — acho que cruzamos essa
linha algum tempo, desde que Anahi havia se afeiçoado a ela.
— Poncho, — ela sorria, amplamente envergonhada. — Você me acolheu
quando mais precisei. Tudo o que sei
agora foi porque teve paciência emensinar-me. Ajudou-me quando meu mundo parecia destruído, embora só gora eu saiba o real significado de um mundo destruído. Eu o respeito muito e jamais viraria as costas em um momento como esse.
— Eu me sinto perdido — desabo
diante dela.
Ela é o tipo de pessoa que consegue
fazer você se abrir apenas com um
simples olhar. Ou talvez eu não tenho
conversado sobre meus sentimentos o
tanto que deveria fazer. Ninguém é feito
de aço e os fortes fraquejam também.
— Tudo dará certo — sinto seus dedos pressionando os meus. — Eu
quase perdi a pessoa que agora é a mais
importante na minha vida. Mas Deus foi
misericordioso comigo, será com vocês
também. Não perca a fé.
Acredito que fé, é tudo que nos resta.
— Buscarei um café para você.
Atino que ela compreenda que preciso de alguns minutos para me recompor. Mostrar fragilidade não é uma característica que eu goste de evidenciar. Como sempre, ela sabe o
momento exato de sair.
— Diga a Adam que estou aqui —
murmuro com a voz rouca. — Encontre
Peter também. É de suma importância.
— Sim, senhor.
Pelo visto, alguns hábitos não são fáceis de mudar tão rapidamente.
Olho em torno da sala bem decorada,
aliso a mesa imponente, caminho até as
paredes de vidro, de onde posso
observar boa parte da cidade. Muitas
vezes aqui, eu me senti um deus.
Observando tudo e todos, mas preso em meu próprio mundo. Ficar sozinho não éuma novidade para mim. Mas também, essa parte da minha vida havia ficado para trás há muitos meses. Voltar a isso, apenas a essa mesa fria rodeado de pessoas que me admiram, mas não amavam, não da forma que preciso, é o mesmo que; estar sozinho em meio à multidão, ter tudo e não ter exatamente
nada e, todas essas frases feitas que tão
perfeitamente se encaixam a mim.
Autor(a): AliceCristina106
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TOlho para a foto mais uma vez. A expressão de pânico em seu rosto faz meu coração contrair-se dentro do peito. Embora seja apenas uma captura do passado, a imagem mexe comigo de uma forma inexplicável. É difícil ver quem você ama sofrer. Eu gostaria de ver apenas o sorriso em seu rosto, pois quando ela sorri, eu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3