Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 48 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 48

18 visualizações Denunciar


Capítulo 16


Anahi


Em menos de um mês, eu já me mudei


mais do que em meus vinte e quatros


anos. Mas por um tempo que ainda não


sei quanto, será o meu novo lar. E esse


lugar é bem mais assustador.


Eu já estive em lugares bem ruins,


como meu antigo apartamento no Bronx.


Lá também morava e frequentava todos


os tipos de pessoas; prostitutas,


drogados, cafetões, famílias


desajustadas, entre outros. Mas apesa


disso tudo e mesmo sendo cega, eu


nunca tive medo.


Talvez porque eu não captasse nada


ao meu redor de. Nenhum olhar ríspido,


buchichos quando pensavam que eu não


estivesse olhando ou quem sabe, uma


jovem cega com poucos recursos, não


interessasse a ninguém. Definitivamente,


eu não oferecia perigo algum.


E nunca estive realmente sozinha,


jogada a minha própria sorte, após a


morte dos meus pais, eu passei a morar


com a tia Mary. Apesar de já ser bem


idosa e, não saber lidar com uma


adolescente órfã e deficiente, por um


longo tempo, proporcionou todo o


carinho e conforto que precisei. Depois


vieram Maite e Rodrigo, anjos da guarda


que me protegiam o tempo todo.


— Qual o seu número? — uma voz


impaciente, dirige-se a mim.


— Como? — pergunto, confusa,


voltando para minha realidade.


— Roupas... sapatos... — diz a


mulher alta e forte a minha frente. —


Qual o seu número?


Estamos em um depósito ou algo


similar. Eu vejo armários com sapatos,


roupas e toalhas. O laranja é o tom


predominante aqui. Eu sempre gostei de


tons fortes, quando estive mergulhada na


escuridão, vermelho, laranja e roxo,


foram as cores que por algum tempo,


ficaram vívidas em minha mente.


— Pegue, isso deve servir — ela


entrega uma pilha de roupas após eu


balbuciar o meu número. — Tire as suas


roupas, eu vou inspecionar você.


Ficar nua diante de outra pessoa,


fazendo movimentos constrangedores


com meu corpo não é apenas humilhante,


é um indício do que eu enfrentarei por


ali.


— A aliança — diz ela, de forma


brusca — deveria ter ficado com seus


pertences na entrada.


Eu afasto a mão para as minhas


costas. De certa forma, desfazer-me dela


é como um golpe em meu peito. Eu


passei boa parte das últimas noites,


admirando-a, alisando em meu dedo.


Assim como a foto dos gêmeos e Anne,


ela é um símbolo que me faz sentir mais


perto do Poncho.


— Anda, moça, eu não tenho o dia


todo.


É só um pedaço de metal, digo para


mim mesma. Todas as memórias que


preciso estão gravadas em meu coração


e isso, ninguém é capaz de tirar.


— Posso pegar a foto no bolso da


calça? — pergunto, indicando minha


pilha de roupas em cima da bancada.


Ela não diz que sim, nem que não.


Apresso-me para não irritá-la mais.


Olho para a foto meio amassada.


Gabriel, Raphael e Luma, meus filhos e,


por eles estou suportando tantas coisas.


Além do Alfonso, eles me encorajam a


continuar.


Após a revista e a certeza que não


havia nada escondido pelo meu corpo, que não estava doente e não havia


pragas em meus cabelos, eu visto o


uniforme e sou conduzida para a minha


nova cela. Paramos apenas para tirar


minha foto e entregarem meu crachá de


identificação.


No resto do percurso, eu vou ouvindo


alguns assovios quando passo por


algumas detentas; altas, baixas, magras,


gigantes, morenas, negras, loiras.


Algumas de aspectos bem esquisitos.


Olhares curiosos, outros de deboche.


As mais marcantes são as com o gelo e


ira nos olhos, essas eu sei que devo


ficar bem distante. E cada passo vai se


tornando pesado, como se eu tivesse


uma bola de concreto e correntes


pesadas amarradas aos meus tornozelos.


Há quatro camas de ferro dentro da


cela, divididas em cada lado da parede,


duas em cima próximas ao teto e duas


rente ao chão, além das camas, há dois


pequenos gabinetes com produtos de


higiene em cima dele, não há outros


objetos.


Uma senhora está sentada na cama à


direita, lendo o que eu acredito que seja


uma carta, na cama de cima, à esquerda,


está uma garota loira de costas para


mim, virada para parede.


— Bem-vinda ao nosso resort,


Herrera— a carcereira empurra-me para


dentro, num chocalhão e olhar de


deboche. — Suíte principal.


As pessoas não serão simpáticas


aqui, foi o que disse minha conselheira,


antes de me enviarem para a cova dos


leões.


Tenho que tentar me manter afastada


de brigas, evitar encarar as pessoas e


não fazer suposições ou julgamentos


desnecessários. Não vão gostar de mim


por minha aparência e menos ainda,


quando souber quem sou, mulheres ricas


ou de boa situação financeira não são


vistas com bons olhos. Não importa que


tenha passado minha vida inteira dando


duro tanto como a maioria delas para


sobreviver. O que importa é o que sou


agora, esposa de um magnata, portanto,


destoo-o aqui.


— Eu sou Wolf — a senhora de


cabelos brancos caminha até mim.


— Anahi— sussurro a ela.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Não houve aperto de mãos típico de pessoas que acabam de se conhecer, apenas um inclinar de cabeça e aquele olhar não mexa comigo e sua vida será tranquila. — Anahi! — a loira pula da cama tão ou mais chocada que eu. A probabilidade de eu ser presa por algum crime eram ínfimas, mas eu estou aqui. Ag ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais