Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 50 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 50

350 visualizações Denunciar


Um golpe de defesa pessoal que Rodrigo


havia me ensinado me vem à minha


mente. Com um movimento automático,


eu me contorço, ficando de costas para


ela, lançando-a no chão.


Aproveitando de seu momento de


surpresa e subo em seu corpo,


pressionando seu pescoço com meu


antebraço. O suor corre frio por minha


testa. A adrenalina correndo por minhas


veias dá a mim uma força que jamais


imaginei ter. Eu vejo-a mudar de cor, um


tom cada vez avermelhado enquanto ela


arranha meus braços e sacode as pernas.


Os gritos das outras mulheres e


consciência de que mais alguns minutos


pressionando sua clavícula, eu poderia


matá-la, faz com que eu me afaste


apoiando-me contra a parede.


Amanda encara-me enfurecida e se


arrasta para o outro lado perto dos


boxes. Estou trêmula e chocada comigo


mesma. Procuro controlar minha


respiração acelerada, sem muito


sucesso.


— Eu não sou mais a Any que você


um dia chegou a conhecer — murmuro


com a voz entrecortada. — A vida tem


me ensinado muitas coisas. Uma delas é


a me defender, então, fique longe de mim


ou arranco seus olhos a unha. E então,


entenderá como é ser cega, como muitas


vezes me perguntou.


Na verdade, eu estou blefando, mas


ela não precisa saber disso, espero


sinceramente que ela não saiba.


— O que está acontecendo aqui? —


pergunta uma vigia noturna, surgindo


alguns minutos depois.


— Apenas um mal-entendido que já


foi resolvido. Amanda achou que eu


estava com seu sabonete — minto, de


cabeça baixa, escondendo meu rosto


entre meus cabelos.


Não é que eu queria proteger a


Amanda, por mim ela voltaria para a


solitária, onde poderia passar anos,


apenas não quero que as coisas


compliquem para mim mais do que já


estão. O Juiz não irá repensar um pedido


de liberdade se souber que andei


causando confusão.


Cada passo meu aqui tem que ser


calculado, mas eu também não irei


deixar de me defender, dela ou de


qualquer outra que queira tirar vantagem


contra mim.


— O show acabou — murmura a


vigia. — Voltem para suas celas. E você


Cooper, sem gracinhas ou volta para


solitária. E acho que você não gostará


de fazer companhia a ela Herrera..


— Não precisava me defender —


murmura ela, esfregando o pescoço. —


Não pense que serei sua amiguinha por


isso.


— Não fiz isso por você — cuspo as


palavras, enrolando a toalha em meu


corpo antes de seguir até minha pilha de


roupas. — Ser sua amiga é a última


coisa que eu gostaria.


Não havia surgido entre nós um elo de amizade e companheirismo como em


uma linda história vista em um livro,


mas Amanda havia entendido que se for


preciso, eu sei me defender. Ela pode


ser perigosa, mas se eu for acuada, eu


também sou, de tanto apanhar na vida,


também aprendi a bater.


De volta à cela, eu sou a última a ir


para cama. Além de todos os problemas


em minha cabeça, agora mais do que


nunca, eu tenho que me manter vigilante.


Eu não sei o que Amanda é capaz de


fazer. Atacar-me durante a noite não


seria algo que me deixaria surpresa.


Tenho saudades das noites que eu


dormia tranquila, mesmo na cabana e


com todos os riscos nos cercando. Todas


as noites, eu tinha os braços protetores 


de Alfonso em volta de mim. O peito largo


e forte, que muitas vezes foi o meu


travesseiro, garantiram-me a paz e


tranquilidade que eu precisava.


Eu não consigo pegar no sono. Wolf,


agora conhecida como Molly ronca


ruidosamente em sua cama. Já havia


recebido alguns safanões de Amanda,


mas não adiantou muita coisa.


Olho para cima, Amanda parece ter


pegado no sono, o travesseiro


pressionando em sua cabeça em busca


de minimizar os ruídos provocados pelo


ronco.


Coço o meu dedo anelar enquanto


olho para o teto, sinto o vazio onde antes


estivera minha aliança e dou-me conta


de que já não está mais ali comigo.


Brincar com ela, aliviava um pouco a


tensão e solidão noturna.


Viro para o lado, de frente a porta,


seria loucura deixar a retaguarda baixa,


não com essa maluca tão próxima a mim.


Então, dirijo meu olhar na parede,


observando cada detalhe, da parede,


fixo meu olhar em algum ponto, aos


poucos as pálpebras cansadas ficam


pesadas a marca de tinta descascada é a


última coisa que vejo.


****


Essa é a única parte do dia que me


sinto feliz. Saber que irei vê-lo. É como


se voltasse a ser uma adolescente e estivesse esperando a tão sonhada noite


do baile. Aliso meus cabelos e tento


arrumar a minha roupa. Por mais que eu


tente esticar as mangas é impossível


esconder as marcas de unha em meus


braços. Deus, ele ficaria louco e não


consigo pensar em nenhuma desculpa


convincente o suficiente para acalmá-lo.


— Não é permitido toques ou


qualquer demonstração de afeto. — O


guarda na porta me informa.


Balanço a cabeça e apenas concordo.


Eu o vejo, no fundo da sala, em pé


encostado contra parede. Camisa preta,


jaqueta e calça escura, os cabelos


úmidos, levemente jogados para trás,


embora alguns fios teimosos insistam em


cair em sua testa.


Algumas mulheres acompanhadas


tentam ignorá-lo, enquanto outras


encaram-no abertamente. Assim como


eu, são poucas imunes a ele. Olhares que


ele ignora. Eu tenho a estranha sensação


que para ele há apenas nós dois aqui, ou


quem sabe, seja assim que eu me sinto.


— Oi — eu quero me aproximar, mas


o olhar firme de outra guarda impede-


me. — Que bom que veio.


— Senta aqui.


Encaro a cadeira ao lado de onde ele


acabara de sentar, minhas mãos estão


suando.


— Tudo bem? — Poncho encara as


marcas em minha pele.


Droga!


Sacudo a cabeça em resposta e viro o


rosto para o lado da janela, fugindo dos


olhos avaliadores.


— O que é isso? — um dedo acaricia


minha pele machucada.


— Ah, você sabe... — pigarreio para


limpar a garganta — eu sou bem


desastrada.


— É, eu sei — murmura ele.


Dessa vez são seus olhos que fogem


dos meus. Eu posso ver sua mandíbula


contrair-se e percebo o quanto ele se


esforça para controlar a exaltação.


Continuo calada, observando-o.


Dizer que Amanda está aqui e que me


atacou durante a noite seria como atear


gasolina ao fogo.


Por baixo da mesa, eu sinto seus


dedos tocar os meus, em uma leve


carícia. É um gesto tímido e fofo e o


máximo de carinho que poderíamos


demonstrar um ao outro. Ali, escondido


de olhos inquisidores.


— Tenho notícias que talvez a faça


um pouco mais feliz.


— O Juiz irá reconsiderar a decisão?


— pergunto, esperançosa.


— Ainda não — diz ele, com dentes


cerrados. — Mas é algo tão importante


como.


Respiro fundo. O que poderia ser


mais importante para mim do que minha


liberdade? Poder voltar para casa, para


minha família. Longe de tudo e todos


que tentam me fazer infeliz. Esquecer


toda essa loucura e continuarmos nossa


vida de onde paramos.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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