Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Obrigada, senhor — ela agradece timidamente.
— Adam. Pode me chamar de Adam — ele diz mostrando todos os dentes.
— Não! — esbravejo antes que eu possa me conter. – Creio que a Srta.Portilla não ficará confortável com tal intimidade — emendo para
parecer coerente, mas falho miseravelmente.
Adam me encara com um ponto de interrogação na testa.
— Na verdade, prefiro chamá-lo de Sr. Crighton, se não se importa? — ela vira para o gerente com sorriso encantador. — Acho que
devemos cumprimentar os outros clientes.
— Espere — Adam segura o pulso dela entregando um cartão, ele alisa o pulso dela a em seguida. — Fique com meu cartão. Caso
precise de um advogado, um amigo ou qualquer outra coisa basta me ligar.
— Chega! — eu rujo perdendo completamente as estribeiras.
Começo a transpirar, um suor frio, antes que eu possa me controlar bato furiosamente na mesa. Minha taça de vinha tomba deixando uma
imensa mancha na tolha branca, um filete desliza suavemente até onde Adam está sentado, mas ele se levanta rapidamente evitando ser
atingido.
— Diabos... — ele me olha com assombro. — Poncho!
O gerente faz um sinal para garçom, algumas pessoas estão nos olhando com curiosidade.
— Inferno! Eu praguejo mentalmente.
Que se danem todos!
— Temos que ir — eu digo rispidamente.
No momento é a coisa mais sensata a fazer, se eu presenciar mais um homem nesse restaurante a olhando ou tocando, eu farei o maior
massacre já visto em Nova York. Não, no mundo inteiro.
Saio apressadamente deixando todos com uma cara de surpresa.
— Traga o carro — Falo a Calvin pelo celular quando alcanço à calçada.
— Poncho, o que aconteceu lá dentro? — Adam me pergunta estupefato.
Caminho de um lado a outro tentando dominar a besta que se instalou em mim. Não sou conhecido por ser muito paciente, mas sempre
fui frio e nos negócios sou implacável. Mas nesse momento nada pode se comparar à vontade que tenho de quebrar cada osso do seu corpo.
— Se eu não tivesse certeza que você não conhece a moça, eu juraria que teve um ataque de ciúmes lá dentro. — ele diz irritado.
Fecho os olhos lutando para recuperar o controle. Sim, estou tendo o maior e primeiro ataque de ciúmes da minha vida. E, eu não posso
contar para ele ainda. Mas de uma coisa eu tenho certeza. Tenho que resolver isso o quanto antes.
— Você não sabe de nada — suspiro. — Quer carona para casa?
— Não, Poncho, eu vim de carro, esqueceu? — ele continua com todos os pontos de interrogação. — Ainda me deve uma explicação.
— Senhor — Calvin se posiciona a minha frente.
— Explico depois, Adam — Entro no carro batendo a porta. Apenas com um plano em minha mente.
Há muito tempo não sinto essa emoção dentro de mim, como se estivesse fazendo algo proibido e emocionante. Na verdade, errado e
inconsequente. Mas eu não me importo. Que se dane tido o resto!
A semana se arrastou. Evitei os telefonemas de Adam, o que não é meu costume. Não até antes de realizar o que tenho em mente.
Planejei todos os preparativos. Descobri que Anahi trabalha no Saveur Supreme todos os dias de segunda a sexta. Não retornei mais ao
restaurante para não cair em tentação. Passei algumas vezes em frente ao seu novo apartamento, mas não me atrevi a descer e procurá-la.
Mas hoje é o grande dia Luma foi para a casa de meus pais para passar o fim de semana em Atlantic City, onde eles possuem uma casa.
Devem passear de barco ou algo assim. Ela retorna apenas na segunda à noite. Assim terei tempo mais do que suficiente para fazer o que
planejo.
Chamo Penélope a minha sala, pois quero ter certeza de que tudo está pronto. Já são quase sete da noite e não tenho tempo a perder.
— Pois não, Sr. Herrera — ela diz quando entra em minha sala.
— Quero saber se tudo o que pedi foi providenciado?
— Sim, senhor.
— Bem, diga a Calvin que em dez minutos eu o encontro na garagem — digo dispensando-a.
Hoje tem que ser “a” noite. Está tudo pronto. Espero que dê tudo certo. Nunca fui de preparar surpresas, tampouco recebê-las. Mas me
empenhei para sair tudo da forma mais perfeita possível. Começo a ficar nervoso. Vai dar tudo certo. Poderia fazer isso no apartamento dela,
mas Maite mora lá também e eu não teria todos os recursos que tenho no flat. Quero que seja perfeito. Desligo meu computador e sigo para
encontrar Calvin.
Entro no carro e digo a Calvin para seguir para casa de Anahi. O trânsito está pesado, como é normal nessa hora. Anahi sairá o
restaurante por volta das nove horas. E se ela não for para casa? Ou resolver sair com alguém? Afinal, hoje é sexta feira. Não gosto de ficar
agoniado e esse trânsito lento está me deixando maluco.
— Você não pode ir mais rápido, Calvin?
— Senhor, com esse congestionamento só se nós formos de helicóptero — ele sorri.
Ignoro-o. Estou muito nervoso e não estou disposto a ouvir gracinhas agora. Poderia ir de helicóptero, até porque tenho um, mas onde
pousaria? Estou parecendo um maldito adolescente virgem. E se ela não quiser ir e me dispensar? Sei que tenho alto poder de convencimento e
persuasão, mas perto dela meu cérebro desliga e fico parecendo um tolo idiota. Acalme-se, Poncho! Penso comigo mesmo. Finalmente após
quase uma hora de trânsito pesado chegamos ao seu prédio. E começa a espera.
Malditas duas horas depois um carro estaciona em frente ao meu. Eu já estou do lado de fora, encostado no capô do carro. Não consegui
ficar sentado olhando para a nuca de Calvin. Olho para dentro do carro e vejo que é ela. Meu coração para. Está acompanhada de um homem e
se não me falha a memória é o maldito filho da puta do gerente do Saveur Supreme.
Minha raiva vai até a estratosfera. Será que eles são namorados? Vejo-o dar um abraço de urso nela e dizer alguma coisa que não
consigo ouvir, pois eles estão dentro do carro. Ela abre a porta e eu caminho furiosamente até ela.
— Anahi. — digo entre dentes quando ela bate a porta do carro.
— Jesus! — ela grita assustada.
— Ele é seu namorado? — digo segurando seu braço. Graças a Deus o cretino me reconheceu e não disse nada, apenas faz uma cara
de quem comeu algo desagradável e se despede indo embora.
— O que faz aqui? — ela pergunta ainda assustada.
— Responda minha pergunta — digo ignorando a dela. Estou nervoso.
— Não —, ela diz irritada e utiliza a bengala para se direcionar até a entrada do prédio.
— Não, ele não é, ou não, você não vai responder a minha pergunta? — digo tentando parecer calmo, mas falhando miseravelmente.
— O que faz aqui, Sr.Herrera? — ela pergunta mudando de assunto e inclinando a cabeça em minha direção.
— Poncho, me chame de Poncho, pela milionésima vez. Vim para convidá-la para jantar. Assim podemos conversar um pouco. – digo baixinho.
— Acho que já conversamos o suficiente e não estou com fome — ela recua.
— Ainda nem começamos — digo dando um passo em sua direção. Estamos tão próximos que posso sentir sua respiração.
Ela percebe a proximidade e dá um passo para trás, eu avanço em sua direção e ela dá outro e assim vamos até que ela encosta-se ao
portão e não tem mais como recuar.
— Vá embora, por favor — ela diz num sussurro.
— Não. Eu não vou. Tentei me manter afastado e não consegui. Eu não posso me afastar de você — digo segurando seu rosto entre
minhas mãos.
Minhas mãos deslizam para o seu pescoço e ombros. Passo lentamente pelos seus seios e ela estremece. Sigo até parar em sua cintura.
Puxo-a para mais perto, como se nossos corpos pudessem se fundir e virar um só. Encaro aqueles olhos azuis e fico fascinado com seu olhar,
mesmo que ela não enxergue. Sua boca está entreaberta, num convite mudo. Eu não resisto e tomo posse dos seus lábios, como se fosse minha
salvação no deserto.
Tomamos fôlego após o beijo. Os lábios dela são muito mais deliciosos do que me lembrava. Encosto a testa na sua, enquanto controlo a
respiração.
— Venha jantar comigo — suplico entre uma mordida e outra em seus lábios.
— Isso é errado. Muito errado — ela geme.
— Venha. Não farei mal algum a você, prometo. E se depois você quiser ir embora, prometo desaparecer da sua vida — digo, mas
rezando internamente que ela não vá nunca embora.
Sei que devo concordar com ela e me afastar. Mas eu sou um cretino egoísta. Eu a quis desde a primeira vez em que a vi. Sei que tenho
que esquecer o passado e que Sophia é um empecilho, por enquanto. Que tenho medo que ela conheça minhas fraquezas e as coisas que
marcam meu passado, mas não consigo ficar longe. Não consigo e não quero.
Beijo seus olhos, sua bochecha e de novo estou perdido em seus lábios. Sinto-a estremecer em meus braços e sua resistência está indo
por água abaixo. Ela se afasta.
— Isso não é justo — ela luta para se concentrar. — Apenas um jantar e uma conversa?
Inclino-me e sorrio como se estivesse acabado de ganhar meu presente de Natal.
— Eu prometo — digo mostrando todos os meus dentes, apesar de que ela não pode vê-los.
— Então poderia me soltar? — ela suspira.
Relutantemente afasto minhas mãos e meu corpo. Seguro em seu cotovelo e guio-a até o carro.
Seguimos direto para meu flat. Dispensei Calvin, mas o deixei de sobreaviso, para o caso dela desistir e querer ir embora. Entramos no
elevador e paramos em frente à porta. Beijo-a castamente, mas quando me dou conta nosso beijo está quente, puro de desejo. Ela passa as
mãos em meus cabelos e agarra com firmeza. Quando paramos de nos beijar, estamos sem fôlego.
— É melhor a gente entrar, antes que alguém nos veja nesse ato quase explícito — digo sedutoramente e ela apenas sorri.
Entramos no flat e ele está perfeitamente decorado com todas as flores que encomendei. Lindas flores do campo que deixam um perfume
suave no ar. Há uma trilha de pétalas de rosas vermelhas no chão até o quarto. As demais devem estar em cima da cama, como pedi.
— Está cheirando a flores aqui — ela diz.
— Sim. Mandei comprá-las para você.
— Obrigada.
— Entre. Vou levá-la ao sofá. — digo guiando-a até o sofá branco da sala de estar. — Aceita uma champagne? Pedi Veuve Clicquot,
você gosta?
— Uma taça apenas, por favor — ela assente.
Dirijo-me ao frigobar na sala de jantar e pego a garrafa de champagne. Abro-a e sirvo duas taças. Entrego uma a ela e sento-me ao seu
lado no sofá.
— Um brinde a nós — digo suavemente e toco em sua taça.
— Então, o que tem a dizer? — ela toma um gole longo. Deve estar nervosa.
Penso por alguns instantes. Como devo começar? Escolho ir direto ao assunto.
— Luma não é minha filha — disparo.
Bem, não era dessa forma que eu gostaria de começar, mas já que Luma é à base de tudo, não tenho como fugir.
— Oh! — ela vira o rosto em minha direção.
— Ela é filha do meu irmão gêmeo. Paul, Perla, minha esposa e eu, bem nós crescemos juntos. Éramos praticamente inseparáveis —
falo encarando-a. Existem outras coisas mais profundas, mas ela não precisa saber disso agora. – Paul era incrível, desde pequeno. Ele tinha
ânsia de viver, desejo por liberdade, por aventuras, pelo perigo. Eu era mais contido, racional ou como ele dizia chato — continuo mergulhando
no passado.
— Não consigo imaginá-lo assim — ela balbucia.
Eu ignoro e continuo minha narrativa.
— Eu estava sempre por perto. De maneira a encobrir suas loucuras. Frequentava suas aulas, fazia suas provas. Eu queria ser como ele.
Livre e amado. Mas eu não era nunca fui. Depois de um tempo descobri que nada era como eu imaginava, mas já era tarde demais — digo
perdido em pensamentos.
— Poncho...
— Não. Eu não quero sua piedade, Anahi. Eu não fui um pobre coitado. Eu também fiz algumas coisas erradas. — a interrompo. — Eu
gostava de estar com ele, sentir a emoção das festas, das loucuras, das mulheres. Mas não demorou muito para que toda sua loucura viesse à
tona e ele afundasse em bebidas, drogas e mulheres.
Essas lembranças ainda me envergonham e incomodam muito.
— Perla seguiu pelo mesmo caminho, pois ela o amava. Ele ficava com ela, mas era infiel. Então ele logo trocava de namorada e ela
Autor(a): AliceCristina106
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vinha pra cima de mim. No início eu gostava dela, quer dizer, eu achava que gostava. Vou poupar você dos detalhes, mas foi mais ou menos assim que tudo que começou. Anahi enrijece. Eu sei que minha relação com Perla no início era doentia, mas agora essa relação não existe mais. Mas quero que ela saiba que eu n& ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3