Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 67 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 67

560 visualizações Denunciar


— Vamos levar isso — ele pega a


babá eletrônica.


Assim que atravessamos a porta


envolvo minha mão em seu pescoço.


— Não quer tomar um banho? —


pergunto, sugestiva. — Talvez precise


de alguém para esfregar suas costas?


Ele pisca um olho e retribuo o gesto.


Quando sua boca aproxima-se da minha


um som agudo ecoo do aparelho.


Ele geme frustrado e eu dou risada.


— Somos pais.


— Vá na frente, volto em minutos —


bato levemente em suas nádegas e corro


para o bebê, impaciente.


Pego-o no colo para evitar que


acorde o irmão. Verifico o macacão e a


fralda, vejo que está sequinho. Pelo seu  jeito impaciente, imagino que esteja com


fome, mas ele larga a mamadeira alguns


minutos depois.


— Saudade da mamãe?


Sento na cadeira de balanço e


começo a niná-lo.


— Eu também senti muita falta de


você — sussurro enquanto balanço. —


Agora eu estou aqui.


Conversamos por minutos sem fim,


na verdade, eu falei e ele me ouviu com


olhos atentos. Muito tempo depois, suas


pálpebras vão ficando pesadas e ele


dorme após um suspiro.


Coloco-o de volta no berço e quando


penso que havia acabado, Raphael


acorda. Ele sim estava faminto e vou de


encontro à segunda jornada. Se eu me aborreci? É o melhor momento da minha


vida, mesmo sabendo que


provavelmente nos meses seguintes essa


será minha vida.


Volto para o quarto e como imaginei,


encontro Poncho dormindo. Ao lado da


cabeceira, um copo de água e um


comprimido para dor.


Sigo para o banheiro. A enorme


banheira de mármore me seduz. Passo


mais tempo do que calculei dentro dela.


Após passar a loção preferida dele pelo


meu corpo, eu juro que nunca mais iria


sentir-me desconfortável com o luxo e


riqueza que essa casa e Poncho


proporcionam a mim. Eu tenho muita


sorte e devo agradecer por tudo o que


tenho e todo o cuidado que ele tem comigo.


Vou para cama e deito ao dele,


abraço-o evitando o ombro ferido. Em


poucos minutos, o sono me domina.


****


Espreguiço na cama tocando a parte


vazia o meu lado. Ouço sussurros


próximos a janela e apuro os ouvidos.


— Ele não vai dizer nada — diz ele


num tom exaltado. — Faça seu trabalho


e garanta isso.


Poncho desligada o telefone e olha para


mim. Eu vejo ira em seus olhos.


— O que aconteceu? — sento na


cama. — Quem era?


Ele caminha até mim. Agora há uma suavidade em seu rosto e eu volto a


relaxar.


— Minha secretária — ele acaricia


uma mexa de cabelo caindo em meu


rosto. — Alguns jornalistas querem que


Adam e eu façamos algumas entrevistas


e já me recusei a isso.


Faz sentido que ele tenha ficado


alterado. Poncho não gosta nada da


imprensa e só falava com eles se for por


um assunto profissional.


— Eu vou descer para o café — ele


beija minha testa. — Espero você lá em


baixo.


— Está bem — suspiro em direção


ao banheiro.


Tomo uma ducha rápida, visto jeans e


camiseta, passo no quarto dos gêmeos e eles não estão, nem Anne. Controlo o


pânico que ameaça tomar conta de mim


e desço.


— Você já pode ir embora agora,


Maite- Poncho diz a ela antes de pegar o


jornal.


— Poncho! — repreendo-o antes mesmo


de chegar à mesa.


— Não se preocupe — ela ri, rubra.


— Eu sei quais as intenções dele, Any.


Ela pisca para mim, mas ainda me


sinto mal por ele ter dito isso a ela. Eu


compreendo que talvez queira que


tenhamos mais privacidade. Só que em


uma casa com três crianças e vários


empregados é uma missão quase


impossível. Maite e Richard ali não


fariam a menor diferença. Além do mais, aprecio a companhia dos dois.


— E Richard disse a mesma coisa — Maite continua. — Homens, eles usam


outra cabeça para pensar... Meu único


pesar é ficar longe daquelas coisinhas


fofas. Posso visitá-los sempre, não é?


— Claro, não precisa nem pedir —


sorrio para ela. — Sempre bem-vinda.


— Desculpe se fui rude, Maite —


Poncho sorri para ela. — Apenas quero


aproveitar minha esposa o máximo que


puder.


— Não importa — ela sorri de volta.


— Onde estão as crianças? — sento-


me ao lado dele, disposta a ignorar o


ocorrido.


— No jardim com Claire, minha mãe


e aquele cachorro barulhento. —Responde ele, fazendo meu prato.


— Traquinas — sorrio saudosa. —


Senti falta dele também. Vou vê-los.


Ergo da cadeira, mas sou puxada de


volta.


— Tome o seu café primeiro, Anny


— diz ele com firmeza no olhar — é


visível que está mais magra e abatida.


Não é para tanto. Eu nem havia


voltado à forma física que tinha antes da


gravidez e talvez jamais volte. Poncho


dizia na cabana que tinha adquirido


curvas nos lugares certos, mas estou


bem mais magra do que quando estive


lá, isso é verdade. O que dizer? Os dias


tristes na prisão não tinham sido muito


benéficos a mim.


Eu sei que agora preciso me  alimentar melhor se quiser acompanhar


o ritmo das crianças.


— Está bem — começo e vejo que


estava faminta.


Richard se une a nós e relata como


foi divertido o convívio entre Lilian e


sua esposa, principalmente no início que


brigavam como Tom e Jerry, na qual dou


muitas risadas. É muito bom voltar a


sorrir novamente.


Depois que eles vão embora, Poncho


volta para o quarto devido a uma dor de


cabeça repentina, mas pediu que eu não


me preocupasse.


Eu fico com Lumae os gêmeos no


jardim. Quando a Sra. Jackson aparece


com suco, eu peço que Lilian olhe as


crianças e volto para meu quarto. Tive a  impressão de tê-lo visto nos observando


da janela.


Ele parece tranquilo em seu sono,


suave. Faço um carinho em seus cabelos


e beijo sua testa. Apago a luz para não


incomodá-lo ainda mais. Lilian volta


para o quarto assim que eu regresso.


Anthony não parece estar muito bem de


acordo com ela.


— Talvez Poncho e ele tenham pegado


uma virose.


— Pode ser — ela sorri. — Se for


isso mesmo, ele terá que ficar afastado


das crianças. Ficará triste, ele as adora.


— Eu espero que não seja isso —


murmuro antes que saia.


Falo com os bebês e vez ou outra


observo Claire, Lumae o cachorro perto  da piscina. Ela está coberta, mas não


deixo de me preocupar.


— Olha se não é a mamãe pato, mais


linda do mundo? — Liam une-se a nós


na toalha florida.


— Liam! — recebo-o com enorme


sorriso em meu rosto. — Eu acho que é


ganso.


Ele balança a perninha de Gaby que


está no bebê conforto e segura os dedos


de Rapha em meu colo.


— Que seja — ele ri e pisca um


olho.


— Que bom que veio — murmuro. —


Mal conseguimos nos falar ontem à


noite.


Poncho tem razão. Traquinas é bem


escandaloso e peralta. Minha única  preocupação era que ele assustasse os


bebês, incrivelmente, os gêmeos haviam


amado o cachorro sapeca.


— Passei rapidinho, antes do meu


plantão.


— Liam — começo sem saber ao


certo o que dizer. — Acha que nós


deveríamos procurar um médico? Quero


dizer Poncho e eu.


— Estão com algum problema? —


ele parece preocupado.


— Bom tirando o ombro dele,


fisicamente acho que não — olho para


janela no andar superior. — Eu também


estou bem. Falo psicologicamente.


Algum terapeuta ou algo parecido. Eu


me sinto estranha.


— É natural devido a tudo o que passou — murmura ele — e para o Poncho


foi uma barra também. Ele ficou meio


paranoico.


— Como assim? — pergunto,


preocupada e coloco-o que de volta no


bebê conforto. Não quero passar essa


energia para ele.


Eu percebi que ele estava além do


seu limite, a última vez que foi me ver


na prisão. A mania de todos esconderem


as coisas de mim para me proteger, ás


vezes é irritante. Como posso ajudá-lo


se nem sei o que acontece com ele?


— O que quer dizer?


— Ele acreditou que eu havia traído


vocês, revelado sobre a cabana, que eu


fosse algum tipo de informante, entre


outras coisas — ele respira fundo e pesadamente — agora sabemos que


havia câmeras pela casa...


— Sinto muito — aperto a mão dele


— não foi um gesto consciente,


estávamos desesperados. Eu tenho


certeza que foi terrível para ele cogitar


isso.


— Eu sei disso — Liam dá tapinhas


em minha mão sobre a dele — antes


mesmo de cruzar a porta quando saí, eu


já havia esquecido isso. Eu penso que


ajuda médica não é só necessária, como


fará muito bem a vocês dois.


Conversamos um pouco mais. Ele me


diz que conhece alguns especialistas e


mandaria os contatos.


Dos amigos de Poncho, ele é meu


preferido, não que eu não goste dos  outros de uma forma ou de outra, todos


haviam feito muito por mim. Tenho uma


gratidão eterna por eles. Mas com Liam


há um carinho especial. Se não fosse por


ele, eu não teria a imensurável alegria


de olhar para os rostos dos meus


pequenos como agora.


Sendo sincera, não é apenas por isso.


Ele me faz rir como Maite, só não é


maluco como ela, mas igualmente


divertido.


Geórgia retorna avisando que


podemos almoçar quando quisermos.


Ele declina o convite e promete voltar


em breve.


Nos despedimos com um abraço


apertado e ele me diz para não me


preocupar. Como se isso fosse possível.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Eu sinto que ando em um labirinto. — Poncho não irá descer? — pergunto assim que me acomodo. — Sua dor de cabeça não passou e preferiu comer no quarto. — Tudo bem. — Sorrio para ela, desapontada com a ausência dele. — Mamãe, meu pai está doente? — Luma pergunta com a voz tr&ecir ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais