Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Vamos levar isso — ele pega a
babá eletrônica.
Assim que atravessamos a porta
envolvo minha mão em seu pescoço.
— Não quer tomar um banho? —
pergunto, sugestiva. — Talvez precise
de alguém para esfregar suas costas?
Ele pisca um olho e retribuo o gesto.
Quando sua boca aproxima-se da minha
um som agudo ecoo do aparelho.
Ele geme frustrado e eu dou risada.
— Somos pais.
— Vá na frente, volto em minutos —
bato levemente em suas nádegas e corro
para o bebê, impaciente.
Pego-o no colo para evitar que
acorde o irmão. Verifico o macacão e a
fralda, vejo que está sequinho. Pelo seu jeito impaciente, imagino que esteja com
fome, mas ele larga a mamadeira alguns
minutos depois.
— Saudade da mamãe?
Sento na cadeira de balanço e
começo a niná-lo.
— Eu também senti muita falta de
você — sussurro enquanto balanço. —
Agora eu estou aqui.
Conversamos por minutos sem fim,
na verdade, eu falei e ele me ouviu com
olhos atentos. Muito tempo depois, suas
pálpebras vão ficando pesadas e ele
dorme após um suspiro.
Coloco-o de volta no berço e quando
penso que havia acabado, Raphael
acorda. Ele sim estava faminto e vou de
encontro à segunda jornada. Se eu me aborreci? É o melhor momento da minha
vida, mesmo sabendo que
provavelmente nos meses seguintes essa
será minha vida.
Volto para o quarto e como imaginei,
encontro Poncho dormindo. Ao lado da
cabeceira, um copo de água e um
comprimido para dor.
Sigo para o banheiro. A enorme
banheira de mármore me seduz. Passo
mais tempo do que calculei dentro dela.
Após passar a loção preferida dele pelo
meu corpo, eu juro que nunca mais iria
sentir-me desconfortável com o luxo e
riqueza que essa casa e Poncho
proporcionam a mim. Eu tenho muita
sorte e devo agradecer por tudo o que
tenho e todo o cuidado que ele tem comigo.
Vou para cama e deito ao dele,
abraço-o evitando o ombro ferido. Em
poucos minutos, o sono me domina.
****
Espreguiço na cama tocando a parte
vazia o meu lado. Ouço sussurros
próximos a janela e apuro os ouvidos.
— Ele não vai dizer nada — diz ele
num tom exaltado. — Faça seu trabalho
e garanta isso.
Poncho desligada o telefone e olha para
mim. Eu vejo ira em seus olhos.
— O que aconteceu? — sento na
cama. — Quem era?
Ele caminha até mim. Agora há uma suavidade em seu rosto e eu volto a
relaxar.
— Minha secretária — ele acaricia
uma mexa de cabelo caindo em meu
rosto. — Alguns jornalistas querem que
Adam e eu façamos algumas entrevistas
e já me recusei a isso.
Faz sentido que ele tenha ficado
alterado. Poncho não gosta nada da
imprensa e só falava com eles se for por
um assunto profissional.
— Eu vou descer para o café — ele
beija minha testa. — Espero você lá em
baixo.
— Está bem — suspiro em direção
ao banheiro.
Tomo uma ducha rápida, visto jeans e
camiseta, passo no quarto dos gêmeos e eles não estão, nem Anne. Controlo o
pânico que ameaça tomar conta de mim
e desço.
— Você já pode ir embora agora,
Maite- Poncho diz a ela antes de pegar o
jornal.
— Poncho! — repreendo-o antes mesmo
de chegar à mesa.
— Não se preocupe — ela ri, rubra.
— Eu sei quais as intenções dele, Any.
Ela pisca para mim, mas ainda me
sinto mal por ele ter dito isso a ela. Eu
compreendo que talvez queira que
tenhamos mais privacidade. Só que em
uma casa com três crianças e vários
empregados é uma missão quase
impossível. Maite e Richard ali não
fariam a menor diferença. Além do mais, aprecio a companhia dos dois.
— E Richard disse a mesma coisa — Maite continua. — Homens, eles usam
outra cabeça para pensar... Meu único
pesar é ficar longe daquelas coisinhas
fofas. Posso visitá-los sempre, não é?
— Claro, não precisa nem pedir —
sorrio para ela. — Sempre bem-vinda.
— Desculpe se fui rude, Maite —
Poncho sorri para ela. — Apenas quero
aproveitar minha esposa o máximo que
puder.
— Não importa — ela sorri de volta.
— Onde estão as crianças? — sento-
me ao lado dele, disposta a ignorar o
ocorrido.
— No jardim com Claire, minha mãe
e aquele cachorro barulhento. —Responde ele, fazendo meu prato.
— Traquinas — sorrio saudosa. —
Senti falta dele também. Vou vê-los.
Ergo da cadeira, mas sou puxada de
volta.
— Tome o seu café primeiro, Anny
— diz ele com firmeza no olhar — é
visível que está mais magra e abatida.
Não é para tanto. Eu nem havia
voltado à forma física que tinha antes da
gravidez e talvez jamais volte. Poncho
dizia na cabana que tinha adquirido
curvas nos lugares certos, mas estou
bem mais magra do que quando estive
lá, isso é verdade. O que dizer? Os dias
tristes na prisão não tinham sido muito
benéficos a mim.
Eu sei que agora preciso me alimentar melhor se quiser acompanhar
o ritmo das crianças.
— Está bem — começo e vejo que
estava faminta.
Richard se une a nós e relata como
foi divertido o convívio entre Lilian e
sua esposa, principalmente no início que
brigavam como Tom e Jerry, na qual dou
muitas risadas. É muito bom voltar a
sorrir novamente.
Depois que eles vão embora, Poncho
volta para o quarto devido a uma dor de
cabeça repentina, mas pediu que eu não
me preocupasse.
Eu fico com Lumae os gêmeos no
jardim. Quando a Sra. Jackson aparece
com suco, eu peço que Lilian olhe as
crianças e volto para meu quarto. Tive a impressão de tê-lo visto nos observando
da janela.
Ele parece tranquilo em seu sono,
suave. Faço um carinho em seus cabelos
e beijo sua testa. Apago a luz para não
incomodá-lo ainda mais. Lilian volta
para o quarto assim que eu regresso.
Anthony não parece estar muito bem de
acordo com ela.
— Talvez Poncho e ele tenham pegado
uma virose.
— Pode ser — ela sorri. — Se for
isso mesmo, ele terá que ficar afastado
das crianças. Ficará triste, ele as adora.
— Eu espero que não seja isso —
murmuro antes que saia.
Falo com os bebês e vez ou outra
observo Claire, Lumae o cachorro perto da piscina. Ela está coberta, mas não
deixo de me preocupar.
— Olha se não é a mamãe pato, mais
linda do mundo? — Liam une-se a nós
na toalha florida.
— Liam! — recebo-o com enorme
sorriso em meu rosto. — Eu acho que é
ganso.
Ele balança a perninha de Gaby que
está no bebê conforto e segura os dedos
de Rapha em meu colo.
— Que seja — ele ri e pisca um
olho.
— Que bom que veio — murmuro. —
Mal conseguimos nos falar ontem à
noite.
Poncho tem razão. Traquinas é bem
escandaloso e peralta. Minha única preocupação era que ele assustasse os
bebês, incrivelmente, os gêmeos haviam
amado o cachorro sapeca.
— Passei rapidinho, antes do meu
plantão.
— Liam — começo sem saber ao
certo o que dizer. — Acha que nós
deveríamos procurar um médico? Quero
dizer Poncho e eu.
— Estão com algum problema? —
ele parece preocupado.
— Bom tirando o ombro dele,
fisicamente acho que não — olho para
janela no andar superior. — Eu também
estou bem. Falo psicologicamente.
Algum terapeuta ou algo parecido. Eu
me sinto estranha.
— É natural devido a tudo o que passou — murmura ele — e para o Poncho
foi uma barra também. Ele ficou meio
paranoico.
— Como assim? — pergunto,
preocupada e coloco-o que de volta no
bebê conforto. Não quero passar essa
energia para ele.
Eu percebi que ele estava além do
seu limite, a última vez que foi me ver
na prisão. A mania de todos esconderem
as coisas de mim para me proteger, ás
vezes é irritante. Como posso ajudá-lo
se nem sei o que acontece com ele?
— O que quer dizer?
— Ele acreditou que eu havia traído
vocês, revelado sobre a cabana, que eu
fosse algum tipo de informante, entre
outras coisas — ele respira fundo e pesadamente — agora sabemos que
havia câmeras pela casa...
— Sinto muito — aperto a mão dele
— não foi um gesto consciente,
estávamos desesperados. Eu tenho
certeza que foi terrível para ele cogitar
isso.
— Eu sei disso — Liam dá tapinhas
em minha mão sobre a dele — antes
mesmo de cruzar a porta quando saí, eu
já havia esquecido isso. Eu penso que
ajuda médica não é só necessária, como
fará muito bem a vocês dois.
Conversamos um pouco mais. Ele me
diz que conhece alguns especialistas e
mandaria os contatos.
Dos amigos de Poncho, ele é meu
preferido, não que eu não goste dos outros de uma forma ou de outra, todos
haviam feito muito por mim. Tenho uma
gratidão eterna por eles. Mas com Liam
há um carinho especial. Se não fosse por
ele, eu não teria a imensurável alegria
de olhar para os rostos dos meus
pequenos como agora.
Sendo sincera, não é apenas por isso.
Ele me faz rir como Maite, só não é
maluco como ela, mas igualmente
divertido.
Geórgia retorna avisando que
podemos almoçar quando quisermos.
Ele declina o convite e promete voltar
em breve.
Nos despedimos com um abraço
apertado e ele me diz para não me
preocupar. Como se isso fosse possível.
Autor(a): AliceCristina106
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Eu sinto que ando em um labirinto. — Poncho não irá descer? — pergunto assim que me acomodo. — Sua dor de cabeça não passou e preferiu comer no quarto. — Tudo bem. — Sorrio para ela, desapontada com a ausência dele. — Mamãe, meu pai está doente? — Luma pergunta com a voz tr&ecir ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3