Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 86 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 86

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— Isso me deixa excitado, sabia? —
diz ele com um gemido. — Todo esse
fogo é estimulante.



Eu nunca tive medo dele, até agora.
Ele me vira de frente a ele. Ouço o som
do tecido sendo rasgado e
imediatamente suas mãos nojentas
agarram meus seios.



— Não! — agarro seus cabelos
tentando afastá-lo.



Sua mão agarra as minhas, enquanto a
outra mão pressiona a minha boca. Eu
tento me soltar e chamar por ajuda, mas,
nenhum som, além de alguns grunhidos
desesperados saem que da minha boca.
Deus ajude-me.



Prefiro mil vezes a morte a isso.
— Sr. Herrera? — a voz ressoa após a
batida — está tudo bem?
Geórgia! Lágrimas de alívio saltam
de meus olhos ao reconhecer a voz
amiga. Ajude-me, por favor, o som ecoa
em minha cabeça enquanto luto para
soltar-me.



— O que você quer, Geórgia? —
Paul faz um sinal para que fique
quieta, mas eu luto contra seus dedos
pressionados em minha boca. — Algum
problema?



— Achei ter ouvido gritos. 



— Sim, eu chamei você — ele me
encara furioso. — Any não está bem,
vomitou no quarto. Acho que deve ser
alguma virose. Poderia fazer uma canja
ou algo assim. Ela está no banho agora.



— Claro, e vou pedir que alguém
venha limpar o quarto — ela murmura,
solicita. — Maite também está aqui, o
que eu digo a ela?
Maite está aqui. Uma nova onda de
esperança renova-me. Ela não iria
embora sem me ver.



— Eu já desço. Peça que me espere
— diz ele, antes de me arrastar até o
closet.



— Sim, senhor.
— Não pense em nenhuma gracinha
— alerta ele, cravando o dedo em minha
bochecha. — Seria terrível que sua
amiga tropeçasse na escada e quebrasse
o pescoço.



Não sei se foi a ameaça declarada
que me deixou paralisada ou se minhas
forças que estavam ruindo. Eu não tenho
dúvida que faria mal a Maite. A sorte
sempre estava com ele, prova disso são
os falsos indícios no chão que provavam
a teoria dele sobre eu estar doente.



— Seja uma boa menina e tudo ficará
bem — sussurra ele, arrastando-me até a
cama. — Não quer que nada aconteça a
seus bebês, não é mesmo?
Desgraçado maldito! Odeio-o com
todas as minhas forças.



— Por favor — lanço olhares
suplicantes. Meus filhos, não. São
apenas inocentes.
Meu Deus não permita isso.
— Seja boazinha e nada irá
acontecer.



Paul beija minha testa e para na
porta olhando para mim.
— Pense nos seus filhos, Any —
diz ele num tom desaprovador. — É o
que uma boa mãe faria.



A porta é fechada e escuto ruídos no
corredor e pressiono minha cabeça
contra a porta.



— O que ela tem? — ouço a voz de
Paige distante.



— Acho que alguma virose —
responde ele. — Acabou de dormir e
não quero incomodá-la.



— Vou ver os bebês então e...
Eles se afastam e não consigo ouvir
mais nada. Caminho até a cama e desabo
sobre ela, enrolada em meu próprio
corpo.



— Poncho— soluços escapam dos
meus lábios em meio às lágrimas
abundantes por meu rosto. — O que ele
fez a você?
Os minutos


arrastam-se, levando com
ele minhas forças, fé e esperança. A dor
comprimindo em meu peito é visceral e
desesperador. Eu não tinha conquistado
minha liberdade, havia trocado uma
prisão por outra.
E esse carcereiro é muito mais
perigoso.



***



Um longo tempo depois, ele retorna e
não está sozinho. Um grito abafado ecoa
da minha garganta.
— Olha quem veio ver a mamãe —
Paul balança o bebê em seu colo. —
Ela está doente e vai ficar um tempinho
longe. 



Sou incapaz de numerar o turbilhão
de sentimentos explodindo em meu
peito; raiva, dor, desespero, medo.
Todos eles absorvendo o que restava de
forças em mim.



— Mas se ela se comportar bem...
logo ficará bem e poderá ter você de
novo — ele aproxima-se mais. — Ela só
tem que fazer tudo o que o papai falar,
certo, mamãe?
Balanço a cabeça em concordância.
Enquanto ele tiver meus filhos e o Poncho
sob a navalha, não há nada que eu possa
fazer. Estou de mãos atadas, literal e
psicologicamente.



— Muito bem — diz ele, satisfeito
com minha obediência. Vejo-o sair do
quarto e voltar minutos depois.



— Parece que hoje é dia de visitas
— murmura ele, incomodado. — Foi
fácil me livrar daquela intrometida, mas
o detetive insiste em vê-la. Disse que é
importante.



Meu coração dá um pulo no peito.
Faço uma oração em agradecimento.
Peter está aqui e de alguma forma
conseguiria me comunicar com ele, juro
a mim mesma.



— Lembre-se do que me prometeu.
Nenhuma gracinha. Um telefone e Neil
vai para o espaço.
E Paul continua:
— Você parece realmente doente —
diz ele, limpando as marcas das
lágrimas em meu rosto. — Olhos
inchados, nariz vermelho... Ah pedi que
Geórgia desce uma volta com as
crianças. Luma ainda parece tão triste.
Ele sorri e beija meu rosto.



— Ficarei com o telefone por perto,
nunca se sabe o que pode acontecer —
seu olhar ardiloso, fixa nos meus. —
Uma senhora idosa com três crianças.
Acho que eu não fui muito prudente.
Imagine se um carro desgovernado
atingisse o carrinho, se ela se distraísse
um pouco. Não gostaria disso, não é,
Any.



— Não — o som angustiado mal sai
da minha boca e vejo minhas esperanças
ruírem. — Não dizer nada.
Eu não poderia dizer nada a Peter e a
ninguém. O risco seria alto demais.
— Você realmente não aparenta estar
bem — suspira ele. — É melhor vermos
o que ele quer e você deve voltar para
cama.



Caminho pelo corredor guiada por
ele. Cada passo que dou parte exige
mais e mais de mim. Quando desço o
último degrau e meus olhos cruzam com
o grandalhão em pé no centro da sala,
minha vontade é de correr até a ele.
Teria feito exatamente isso se a mão
em volta do meu cotovelo não estive me
impedido.



— Espero que seja rápido, Peter —
Paul murmura, pressionando ainda
mais o meu braço. — Anahi não está
muito bem como vê.


— Uma virose, certo — diz ele, os
olhos fixos em mim. — Passei apenas
brevemente. Quando sai daqui ontem, eu
percebi que vocês tinham razão. Tudo se
resolveu é melhor deixar o passado
como está.



Mordo meus lábios para que o
protesto não escape de minha boca.
Pense em seus filhos, pense neles.
— E por que mudou de ideia? —
questiona Paul, desconfiado. —
Pareceu-me tão determinado.



— É difícil ter que admitir que eu
estivesse errado — ele sorri, sem jeito.
— Sabe como eu sou meticuloso com
meu trabalho, Poncho. Bem, devemos
admitir quando erramos. Algumas peças
não se encaixam isso que me deixou
aborrecido.



— Peter... — início e o aperto em
meus braços silencia-me.



— Poderia ter ligado e falado isso —
Paul repreende em um belo exemplar
de marido preocupado.



— Desculpe. Achei que deveria me
desculpar pessoalmente e avisar vocês
dois. Não vou prologar mais minha
visita. Vocês precisam de calma e
tranquilidade.



— Volte sempre que quiser — Paul
sorri. — Eu o convidaria para uma
bebida, mas...



— Eu tenho um compromisso de
qualquer forma — Peter beija meu rosto
rapidamente e caminha em direção à
porta.



Eu sinto que vou desabar a qualquer
momento. Minha última esperança
cruzaria aquela porta. E não haverá nada
que eu poderei fazer por meus filhos,
Poncho e eu mesma.



— Ah, Any... — ele volta no meio
do caminho. — Gostaria de pedir mais
um favor.



— Claro — Paul responde por
mim.



— Sobre a cabana — ele encara
Paul por um longo tempo. — Lembra
o vexame que dei hora antes da Any
dar à luz aos gêmeos. Não gostaria que
ninguém mais soubesse, principalmente,
Liam.



— Ah, aquilo... — diz ele evasivo.
— Não se preocupe, não falaremos
nada.



— Sair correndo por causa de uma
aranha — Peter parece envergonhado.



— Eu perderia respeito de todos e Liam
faria da minha vida um inferno.
Encaro-o com os olhos arregalados.
Meu coração bate tão forte em meu peito
que temo que ele possa me denunciar.
— Obrigada — ele sorri, largamente
olhando em minha direção. — Conto
com seu silêncio.
Ele sabe de tudo. De alguma forma
havia descoberto tudo.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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