Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 90 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 90

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Sempre que algo bom acontece, algo terrível vem em seguida. É como se algumas pessoas tivessem que provar a cada momento que são merecedoras da felicidade. Havia me apaixonado por uma fotografia, escondida na gaveta de Samantha, para em seguida, ser amaldiçoada por um terrível fantasma. Eu encontrei o homem da minha vida, aquela pessoa que você tem certeza que esteve com você em outras vidas e como se nossas almas houvessem se reencontrado. E quando eu tive certeza que meu mundo não poderia ser mais perfeito, o passado retorna de forma destruidora. Em pensar que acreditei que os dias


na cadeia e ser separada dos meus filhos fossem a pior experiência que poderia ter. Pensar em Alfonso dilacera minha alma. Não saber onde ele está e se está bem. Se está se alimentando direito ou se está aquecido durante as noites frias. E o principal, como ele está lidando com isso? Apoio a cabeça contra a parede fria e deixo que a dor em meu peito convertase nas lágrimas que estive retendo ao longo do dia. O som do chuveiro abafa o som da minha voz desolada, mas não pode calar os gritos do meu coração. — Volta para mim — escorrego pela parede, abraçando meus joelhos. — Eu te amo tanto.



****

Algum tempo depois e quando me sinto recuperada eu saio do banheiro, e deparo-me com Luma ainda concentrada em seus desenhos. Sento-me na beirada da cama ao lado dela, observando as folhas espalhadas. Há vários desenhos do cachorro, dos bebês, mas uma em particular me chamou atenção. No desenho, eu, o carrinho dos gêmeos e Luma


. — E o papai? — pergunto a ela, erguendo a folha.


— Ele não gosta mais de mim — murmura ela de cabeça baixa. Sabe aquele momento em que uma
faca afiada atravessa seu peito e partindo seu coração? Foi exatamente assim que senti.


— De onde tirou isso,  Luma? — pergunto com a voz abafada.


— Perla tinha razão — ela me encara como se me desafiasse a negar o que tem a dizer.


— Quando ele tivesse seus filhos normais, não iria querer saber de mim. E você também não. Ela chora e eu sigo-a, abraçando forte contra meu peito. Como eu posso dizer a ela que aquele homem não é o pai dela. Que nunca haverá pessoa no mundo que a ame mais do que Ponncho, nem mesmo eu.


— Isso não é verdade, Luma — enxugo seu rosto com delicadeza. —
Poncho a ama muito.


— Não gosta mais, mamãe — diz ela com carregada de tristeza.


— Eu sinto isso. Não me trata mais como antes, nem ao menos fica perto de mim.


— Querida... — seco minhas próprias lágrimas — seu pai está com muitos problemas — respiro fundo. — Ele não... aquela pessoa não é o papai que a gente conhece.


— Não entendo — diz ela, confusa. Não é à toa. Qual a explicação para o comportamento vazio e indiferente do homem que sempre foi seu mundo, seu porto seguro.


— Ainda não, mas entenderá em breve — murmuro, beijando-a. — Isso logo terá um fim, eu prometo.



— Você ainda me ama, Any? A pergunta receosa atinge meu estômago com a força brutal de um pugilista. Se eu a amo? Eu havia me apaixonado por ela antes mesmo de conhecê-la — pelas palavras de Poncho e a forma carinhosa com que ele me falava dela. Os gêmeos haviam nascido do meu ventre, mas Luma foi cultivada e regada por Alfonso, dentro do meu coração. E quando a conheci, mesmo sem poder ver, nossa conexão foi imediata. Eu não a amo como uma filha, ela é minha filha.


— Você ama os gêmeos? — pergunto, segurando seu rosto com carinho. Ela balança a cabeça


— Muito.


— E se tivéssemos outro bebê, você deixaria de amá-los?



Ela reflete sobre isso por alguns segundos. Seu rosto iluminasse-se em seguida, quando compreende o que quero dizer.


— Não, mamãe — um sorriso surge em seu rosto, acho que o primeiro durante todo o dia. — Eu não deixaria. Beijo a ponta do seu nariz e faço cócegas em sua barriga, fazendo-a contorcer-se de tanto rir.


— Para, mamãe! Jogo-me na cama e deito ao lado dela, segurando sua mão. — Eu posso amar quantos filhos eu tiver, Luma — murmuro, suavemente. — Mas jamais deixarei de amar você ou a amarei menos. Ficamos algum tempo em silêncio,
como se trocássemos através de nossas mãos, todo a amor que há em nosso peito. Assim que ela pega no sono, eu vou para o quarto dos bebês. Geórgia está dormindo na cadeira de balanço. Sintome mal por abusar de sua boa vontade, mas não há ninguém mais a qual eu confie. — Geórgia... — sussurro, tocando seu ombro. — Ah, desculpe — ela olha assusta para o berço. — Eu acho que cochilei. — Desculpe-me — murmuro, encabulada. — Pode ir agora. — Quer mais alguma coisa? — Não, obrigada. Quando ela sai, eu tiro Gabriel do
berço e coloco no carrinho, tomando cuidado para não acordá-lo. Faço o mesmo com Raphael, pego a medicação, as mamadeiras e volto para o quarto de Luma. Tranco a porta, posiciono o carrinho ao lado da poltrona próxima a janela, onde será meu leito por essa noite — desejo veementemente que seja a primeira e única. Nem em sonhos eu ficarei naquele quarto com Paul. Não há a menor possibilidade que isso aconteça. Verifico novamente se a porta está fechada e retorno a poltrona. O que eu faria se ele arrombasse a porta, assustando Luma e os bebês? Ou pior, se me arrancasse dali a força? Nada irá acontecer, fixo esse
pensamento em minha cabeça. Eu preciso acreditar nisso, pois é a única forma de eu não enlouquecer. Pergunto-me como algumas pessoas conseguem viver assim? Em constante ameaça, prisioneiras do próprio medo. A sorte dePaul é que temo o que ele possa fazer com as pessoas que eu amo. Caso contrário, se eu fosse a Any de antes, sozinha no mundo, eu não pensaria duas vezes antes de enviá-lo ao inferno. Para fugir desses pensamentos, penso em Peter e sobre o que ele estará fazendo. Por que ele não tinha enviado sinais de vida? Será que já havia descoberto alguma pista que pudesse levá-lo até Poncho?


Com o passar dos minutos começo a imaginar se tudo não foi algo criado pela minha cabeça. A dúvida começa a instalar-se em meu coração, angustiando-me. Não! Ele deu a corda na qual Paul havia se enforcado. Não foi alucinação minha, embora eu já comece a questionar minha sanidade. Peter pediume silêncio. Eu vou aguardar e manter todos nós seguros pelo máximo de tempo que eu for capaz. Acho estranho que Paul não tenha me procurado ainda. Eu vi claramente quais são suas intenções em seus olhos. Que nova maldade ele estaria tramando agora? Quando penso que o abracei, beijei e
deixei que tocasse em mim, sinto vontade de mergulhar em uma panela com óleo fervente. Sinto raiva de mim mesma e nojo de qualquer parte do meu corpo que ele tenha tocado. Como posso ter sido enganada dessa forma? E se tivéssemos feito sexo? Não seria apenas Poncho, que não conseguiria lidar com isso. Eu jamais me perdoaria. Agora entendo o que ele sentiu quando abri meus olhos e descobri que ele era cópia fiel do irmão a qual odiava. Isso não me faz me sentir melhor, pelo contrário. Sinto um medo inenarrável com a possibilidade de que ele me encare de outra maneira ao descobrir que por pouco, não fui para cama com outro homem — não qualquer
homem, mas seu irmão e causador de toda nossa desgraça. Afasto esses pensamentos rapidamente quando noto o movimento da maçaneta na porta. Meu coração dispara. Como diz o ditado — é só pensar no diabo que e ele aparece. O desgraçado sabe que estou aqui, seu único objetivo é me deixar aterrorizada. A maçaneta redonda volta a girar, de um lado para o outro, de forma lenta. Fecho meus olhos e começo a rezar em silêncio. Todo meu corpo está rígido devido à tensão, e minhas mãos estão trêmulas. Sinto-me presa em um daqueles filmes de terror. Os únicos sons que ouço no quarto é
o leve ranger na porta, e, sem dúvida alguma, as batidas desenfreadas do meu próprio coração. Por favor, Deus, não deixe que ele venha. Por favor, não deixe que ele venha... Suplico para que minha prece seja ouvida e que ele vá embora. Minha pulsação acelera e um medo terrível invade-me. Continuo rezando, sem cessar. Minutos depois, não sei se finalmente alguém no céu, sentiu piedade de mim ou se ele apenas cansou-se da brincadeira macabra e, resolveu ir embora. Respiro fundo tentando acalmar-me. Ajeito-me na poltrona, procurando uma posição mais confortável. Fico olhando a porta, receosa de que ele volte.


 



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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