Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Os minutos não andam, arrastam-se preguiçosamente sobre os ponteiros do relógio. Essa será uma noite muito longa.
****
A última coisa que eu me lembro, foi que briguei contra o sono, fervorosamente, mas pelo visto ele havia vencido. O quarto está às escuras e sinto uma mão pressionando minha boca. Sou dominada por uma nova onda de pânico e luto para conseguir fugir. — Calma — ouço o sussurro em meu ouvido. — Está tudo bem. Peter!
Relaxo meus músculos ao reconhecer sua voz e deixo meus braços penderem ao lado do meu corpo. — Eu vou tirar a mão, mas me prometa que não irá gritar? Balanço a cabeça em resposta. Ele afasta a mão e da volta parando a minha frente. — Como você...? Olho por sobre o ombro e vislumbro a janela semiaberta. — Como soube que eu estaria aqui? — pergunto em um sussurro. — Não sabia — ele sussurra de volta. — Esse é o único cômodo com fácil acesso à casa. Caminho até a janela vejo os galhos da árvore próxima, não parece ter sido
uma escalada fácil. Ou ele é realmente muito bom ou eu estava cansada demais, pois não percebi um único movimento dele, nem fora ou dentro da casa.
— Any, nós não temos muito tempo — Peter segura meu ombro, obrigandome a encará-lo.
— Paul pode voltar a qualquer momento e irão religar a energia em breve.
— Paul? — pergunto, surpresa. Então ele não está na casa. Por isso havia me deixado em paz.
— Você sabe que aquele homem...
— Sim eu sei — respondo, apressadamente.
— Como você soube? — As coisas não se encaixavam — murmura ele.
— Konrad pode ter
matado a Perla, mas ele não agia sozinho. E tive a confirmação quando olhei para o seu rosto, e não falo apenas da marca deixada em sua pele.
— Vai nos ajudar, não é? — jogo-me em seus braços. — Tem que nos tirar daqui. Precisa encontrar o Poncho... Os soluços que escapam de minha boca impedem-me de continuar. Desde que soube que Paul usurpou o lugar do irmão, essa é a primeira vez que me sinto segura novamente.
— Any, ouça — inicia ele — eu sei o que você sente por aquele desgraçado. Eu sentiria imenso prazer em dar uma morte tão lenta e dolorosa como ele merece, depois jogaria os destroços em uma sarjeta qualquer, mas eu não posso
— ele respira fundo.
— Ainda não.
— Por favor! — agarro-me a sua camisa. — Me tira daqui!
— Preciso mostrar uma coisa — ele afasta-me com cuidado e tira um telefone do bolso. Quando meus olhos caíram sobre a imagem, minhas pernas perderam as forças. Se Peter não tivesse me amparado com os braços e me levado de volta à poltrona, eu teria desabado, com certeza.
— Deus! — levo-a a mão a boca para abafar meu grito aterrorizado.
— O que estão fazendo com ele? —Entende porque não posso tirar você daqui? Poncho sofreria as consequências.
Tentar frear a cachoeira minando dos meus olhos seria o mesmo que tentar parar um Tsunami.
— Meu Deus, Peter! — tento controlar-me, mas as imagens são fortes demais para mim. Vê-lo acorrentado na cama, sofrendo, sozinho, destrói o que ainda resta do meu coração. Odeio Paul com todas as minhas forças. Eu poderia matá-lo agora mesmo, se surgisse diante de mim.
— Por que não foi atrás dele? — levanto-me exaltada. Um dos meninos mexe-se e Peter balança o carrinho até o bebê voltar a dormir. Ele me guia até a porta. Assim que saímos, seguimos pelo corredor escuro, descemos as escadas e logo
chegamos ao jardim.
— Aqui não há câmeras — murmura ele. — Não as que interessam a ele. Não sei do que ele está falando, minha única preocupação é com Alfonso. A única explicação para que Paul tenha saído de casa é para ter ido atrás do irmão.
— Ele vai matá-lo — caminho de forma trôpega
. — Por que você não o seguiu?
— Quando sai daqui, eu fui para casa onde juntei as peças. Eu voltei e passei o resto da tarde toda vigiando a rua — diz ele
— Sabia que para ele ir até Paul, seria uma questão de tempo.
— Você o encontrou então? — pergunto, esperançosa.
— Não. Segui-o de carro até um hangar e de lá, ele pegou um helicóptero — murmura ele. — Deixei dois dos meus homens por lá para quando ele regressasse, e vim para ver como vocês estavam? No caminho, recebi as mensagens do Poncho, mas desconfiei que fossePaul querendo me enganar.
— Como você sabe que não é ele, então? Bem, eu não preciso daquela resposta, realmente. Aquele homem na foto é o Poncho. Ainda não consigo entender por que não percebi no exato momento que Paul cruzou a porta, naquele dia. Dizer que estive abalada e emocionada demais ao rever meus bebês não me parece uma explicação
suficiente. De alguma forma, eu soube e não quis aceitar isso.
— Eu o perdi — ajoelho-me na grama, desolada. Vou perdê-lo e nem ao menos pude dizer o quanto o amo. Talvez eu devesse ter feito o que aquele miserável queria desde o início. Entregar meu corpo em troca da liberdade do homem que eu amo. Afinal, Paul conseguiria isso cedo ou tarde.
— Conseguimos rastrear de qual torre as mensagens vieram — Peter ajoelha-se ao meu lado. — Não é uma região com muitas residências. Fizemos o mapeamento do lugar e vamos invadir cada buraco que encontrarmos, Any.
Eu só preciso que fique bem. Que mantenha a cabeça fria e atrase-o o quanto puder. — Paul vai matá-lo! — eu grito, exaltada.
— Você não entende isso?
— Ele não fará isso agora — Peter segura meu rosto.
— Ou já teria feito. Paul sabe que para manter você e os pais dele calados, precisa do Poncho vivo?
— Os pais dele?
— Há capangas fazendo vigia na casa deles — murmura ele. — Para todos os efeitos, são homens encarregados da segurança, mas eu não os conheço.
— Por isso eles estavam estranhos — concluo.
— Paul estava chantageando-os. — Adam, Levy e Richard farão
vigília lá fora, o tempo todo — Peter leva as mãos no bolso da jaqueta e entrega-me um aparelho redondo com um botão vermelho.
— Esse é um aparelho do pânico, similar ao usado por pessoas vítimas de violência, claro que esse é modelo mais sofisticado, desenvolvido por minha equipe — ele me olha firme — A qualquer momento que você se sentir ameaçada, o alarme será enviado e quem estiver mais perto virá até aqui e para resgatará você e as crianças.
— Por que não a polícia? — pergunto, alarmada.
—Ele ameaçou a Maite... — Por isso ela é a única que não sabe de nada ainda — murmura ele. —
Invadiria essa casa, armada com uma metralhadora.
— Não quero que nenhum deles saia ferido, Peter. Por que não vamos à polícia e contamos tudo o que está acontecendo?
— Seria um risco alto demais — adverte-me ele. — Está pronta para isso? Além disso, eles são os únicos que podem entrar aqui sem levantar suspeitas. Paul não teria mais nada a perder se ele fosse preso antes de encontrarmos Poncho. É isso o que ele quer me dizer. Não, eu não posso arriscar sobre isso.
— Vai encontrá-lo? Promete-me isso?
— Eu só preciso de um ou dois dias — garante ele. Nesse momento, as luzes de dentro e fora da casa são acessas. As lâmpadas no jardim iluminam nossos corpos e só agora percebo que ele usa roupas pretas. Há movimentos vindos do outro lado do jardim, vindos da garagem.
—Tem que voltar para dentro, Any — ele me guia de volta.
— Pode suportar isso por mais um dia? Para que Poncho continue vivo? Eu até seguiria Paul para qualquer parte do mundo que ele quisesse. Mas eu não disse isso a ele.
— Peter — chamo-o assim que ele desaparece na penumbra. — Não o deixe morrer.
Apesar de não vê-lo mais, eu tenho certeza que me ouviu. Eu volto para o quarto, para o meu cativeiro, minha prisão sem grade. Por sorte, as crianças continuam dormindo. Alheias as maldades que as cercam. Volto para poltrona imaginando quando voltarei a sentir paz outra vez. Minha resposta — não a que eu gostaria, veio no clarear do dia. Não foram os raios de sol em meu rosto que me despertaram, foi a forma rude que meus braços foram agarrados.
— Levanta! — o olhar desprezível conecta-se com o meu. — Nós vamos embora, hoje, agora!
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3