Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 92 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 92

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*Alfonso


Faz mais de vinte quatro horas desde que ele esteve aqui. Aliás, desde que qualquer pessoa esteve aqui. Nem mesmo o repugnante carcereiro havia retornado com água e comida. Nesse meio tempo, tentamos racionar o que restava das duas garrafas trazidas no dia anterior, no momento, temos apenas meia e, não sabemos por quanto tempo ficaremos aqui. Há algumas horas, eu ouvi barulhos
da parte superior, algo como, móveis sendo arrastados e equipamentos elétricos sendo usados. Eles estavam esvaziando a casa, eliminando as provas como Paul havia informado. Mas tem por volta de uma hora que não ouço os ruídos vindos lá de cima, nenhum único movimento, nada. Preocupa-me esse silêncio repentino. — Tem alguma coisa errada aqui — murmuro mais para mim do que para a garota encolhida no pé da cama. Sinto o cheiro forte de gasolina ou algo similar a isso, o odor parece intensificar a cada minuto.


— Filho da puta! — salto da cama, esquecendo das correntes presas a mim, e cambaleio para trás, batendo os
quadris na cama.


— Porra! — vocifero contra as correntes.


— Desgraçado! Fabiana levanta assustada e me encara apreensiva. Ela chegou a mesma conclusão que eu. Os sinais estão claros. Paul irá cumprir a sua ameaça, incendiando a casa com nós dois trancados aqui dentro. Não teríamos nenhuma chance de sobrevivência, pelo menos não eu, com essas correntes presas a mim.


— Você tem que tentar fugir! — murmuro a ela.


— Tem que encontrar uma maneira de sair daqui. Nenhum de nós dois merece um fim como esse, principalmente ela. Sermos devorados pelas chamas, até que não
restasse mais nada. É um fim triste e com certeza, muito doloroso. Embora Peter não tenha chegado a tempo de nos salvar, eu tenho absoluta certeza que ele não deixará Anahi e meus filhos padecerem nas mãos e mente psicótica de Paul. Ele iria ajudá-los. Ter a certeza disso, de certa forma, faz com que eu fique em paz. Eu agradeço cada momento que tive com eles. Esses quase dois anos juntos, apesar de tudo o que houve, foram os mais felizes da minha vida. Excluindo os momentos de dor e tribulações, sofridos por eles, eu não mudaria exatamente nada. Eu amei e fui amado, plenamente. E isso vale por uma vida inteira.


— Conseguiu enganá-los uma vez —
insisto com fervor.


— Conseguirá novamente. No entanto, eu já não acredito que tenha mais alguém na casa, além de nós dois presos aqui em baixo. As chances que ela possui, são tão nulas quanto as minhas.


— Queria que minha esposa... — minha voz falha, abaixo a cabeça em rendição — que ela soubesse que a amei intensamente e, continuará assim, além dessa vida. Ela balança cabeça e tapa os ouvidos, negando-se a continuar ouvindo minhas palavras de despedida. Observo enquanto ela corre até a porta, as mãos espalmadas, batendo contra ela, com força.


Sons incompressíveis saem de sua boca, pedindo por ajuda. A jovem chuta e empurra a porta com os ombros, a porta não se move um milímetro. Uma garota pequena e frágil como ela, jamais conseguiria derrubar uma madeira maciça como essa. Até mesmo eu, com o dobro do seu tamanho, enfrentaria certa dificuldade. Eu gostaria que pelo menos ela, tivesse uma chance de sobrevivência. Sinto-me culpado de certa forma. Ela foi apenas mais uma das vítimas das atrocidades de Paul. Eu tento pela milésima vez escapar. Poderia arrastar a cama, mas os pés estão soldados no chão. As corretes também não dão a mobilidade que
preciso para quebrar as grades. O desgraçado havia pensado em cada detalhe. Pergunto-me há quanto tempo ele havia planejado isso. Ou quantas pessoas ficaram aqui antes. Essas questões são esquecidas quando a fumaça começa a surgir por debaixo da porta, escura e densa. Eu grito por socorro, na esperança de que alguém possa me ouvir. Esse é o pior tipo de tortura, esperar que a morte venha até você, lentamente. Boa parte do quarto está coberto de fumaça, agora. Mas consigo ver a jovem em meio à penumbra. Pelo o que eu vejo, apenas a parte superior foi atingida pelo fogo. Isso não é menos preocupante, a fumaça é tão ou mais
perigosa que as próprias chamas. Nossos pulmões não resistiriam por tanto tempo o alto teor de toxina. Começo a tossir e tento me lembrar das aulas contra incêndio. Frequentemente fazemos esse tipo de treinamento na DET.


— Pegue a garrafa — grito, cobrindo meu rosto com a camisa suja. — Tire sua camisa e molhe-a com a água, depois deite-se no chão e evite a fumaça o máximo que conseguir. Se tivermos sorte e o fogo não chegar até o porão e não houver nenhum desmoronamento, ela terá alguma possibilidade de escapar com vida. Pelo menos para um de nós dois ainda há esperança.
Ouço os sons a minha frente e um minuto depois ela surge diante de mim. A mão pressionada contra o rosto e sua camiseta molhada estendida a mim.


— Não! — afasto sua mão ao compreender sua intenção.


— Fique com ela e faça o que eu lhe disse! Ela pressiona a camisa contra meu nariz e quando eu a pego para devolvêla, a jovem se afasta, engatinhando para o outro lado.


— Fabiana! — volto a tossir, fechando meus olhos.


— Droga! Não faça isso! Volte! Não a vejo ou ouço mais. A ardência em meus olhos me impede de continuar com eles abertos. Meu peito queima e minha garganta está comprimida.



— Você não... pode desistir! — as palavras são abafadas pelo pano úmido em minha boca.


— Não pode. Ela era minha única chance para que Anahi soubesse que meus últimos pensamentos antes de partir haviam sido para ela e nossos filhos. Diferente da outra vez, agora eu posso ir em paz. Não será o olhar aterrorizado que me acompanhará nessa nova jornada, mas o brilho do seu amor a me guiar.

****

Ouço o zunido em meus ouvidos e giro a cabeça em direção à porta. Há um clarão em volta dela. Alguém surge na porta escancarada e imagino se aquela é
a face da morte, o anjo da morte. Ele se aproxima, em poucos segundos vejo seu vislumbre ao meu lado, a luz em volta dele me cega e a fumaça obriga-me a voltar a fechar os olhos.


— Poncho... Eu conheço essa voz. De onde? A máscara esquisita em volta do rosto impede-me de identificá-lo.


—Você está bem? — o som abafado está mais próximo ao meu rosto agora.


— Afaste-se. Eu vou atirar. Os sons agudos e potentes em meus ouvidos são como um tapa em meu rosto, trazendo-me de volta a realidade.


— Peter? —Tome, use isso — escuto-o começar a tossir quando transfere sua
máscara para mim.


— Aguenta mais um pouco, cara. Vou tirar você daqui! Quando sou apoiado em seus ombros e encaminhamos em direção à porta, já não sinto o peso das correntes em meus pulsos. Subimos a escada íngreme e somos interceptados por dois homens uniformizados.


— Ouvimos tiros — um deles coloca-se ao meu lado, prendendo meu braço em seu ombro. O fogo parece ter sido controlado, embora o local esteja irreconhecível. — Ele estava preso às algemas — Peter volta a tossir, empurrando-me em direção ao homem.


— Precisei atirar para quebrar as correntes.


— É melhor sairmos daqui — outro
bombeiro aproxima-se.


— O andar de cima pode desabar a qualquer momento.


— Há mais alguém vivo na casa? — pergunta o homem que me carrega para fora. Eu sei que a pergunta foi feita a Peter, mas sou eu a responder.


— A garota? — retiro minha máscara olhando em direção a Peter.


— Onde ela está?


— Que garota? — pergunta ele, confuso.


— Eu não estava sozinho — respiro fundo em busca de ar.


— Ela está lá em baixo. Tem que salvá-la, Peter. Quando chegamos ao degrau da entrada, sinto apenas seu vulto retornando.



— Ei, não pode voltar aí! — o homem grita ao meu lado.


— Seu maluco! Parte de mim sente arrependimento pelo pedido que fiz, deveria ter direcionado meu pedido a um dos bombeiros presentes e não ao meu amigo com mania de herói, afinal, poderia tê-lo enviado para a morte. Enquanto sou arrastado para fora, começo a examinar o local. A casa possui dois andares, é relativamente grande, pelo o que vejo, do tipo colonial. A parte de cima está completamente incendiada e a parte de baixo tão ruim quanto a superior. Nem consigo identificar as cores das paredes e as grades nas janelas parece carvão.
Há fumaças por todos os lados, ainda. Os muros são altos ao redor da casa. Espalhados pelo imenso terreno há várias viaturas de polícia e ambulâncias. Algumas mulheres abraçam uma as outras, sentadas no chão. Policiais pegam depoimentos das mais calmas e outras recebem atendimento médico. Recebo a máscara de oxigênio. Conforme o ar puro alcança meus pulmões à realidade me toma. Estou vivo, de alguma forma e isso não me importa agora, Peter havia conseguido. Olho em direção à entrada, apreensivo. Cada batida do relógio angustia-me um pouco mais. Vamos lá, Peter, você consegue, salve-a, por favor!


 



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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