Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Eu sei que só estou vivo porque a garota havia abdicado da própria sobrevivência para me manter respirando. Não sei quanto tempo permaneci desacordado e quanto tempo ela conseguiria resistir a fumaça. O paramédico começa a me examinar, fazendo algumas perguntas na qual respondo sim e não com minha cabeça, sem compreender direito o que ele está dizendo. Ele coloca uma luz forte em meus olhos seguindo com os cuidados iniciais. Continuo focado na entrada. Com um suspiro de alívio o vejo surgir com a garota amparada em seu peito.
Ele está sem camisa que está envolta no rosto da jovem. Vejo-o vacilar no primeiro
degrau e quando um homem se aproxima, Peter o afasta, mantendo Fabiana junto a ele. Ele aproxima-se de mim nos degraus da ambulância. Noto seu rosto coberto de fuligem e a queimadura em seu braço esquerdo.
— Pode me dar a garota agora, senhor — o paramédico prontifica-se na frente dele. O homem é alto, bem encorpado, não tanto como Peter, mas poderia conduzir a jovem sem grandes dificuldades.
— Ela está... — afasto a máscara do meu rosto novamente.
— Viva! — Peter conclui minha frase, acomodando-a ainda mais rente a ele.
— Senhor, pode me entregar a moça — repete o homem, esticando os braços.
— E por que eu faria isso? — Peter encara o homem, estreitando o olhar.
— Não sei se podemos confiar nele. A força ameaçadora com que ele olha, faz o homem vacilar e dar alguns passos para trás. Há uma grande descarga de adrenalina pairando no ar. E eu não faço a mínima ideia do que está acontecendo ou o que havia acontecido com meu amigo para que tivesse uma reação tão estranha.
— Por que ele é o paramédico? — pergunto a Peter e aponto em direção a jovem inconsciente
— Por que ela inalou muita fumaça e precisa de cuidados?
Ela começa tossir e contorcer-se em busca de ar. Ele senta com ela na grama e afasta a camisa do seu rosto.
— Está tudo bem — murmura para ela.
— Você vai ficar bem. — Senhor — volta a insistir o homem.
— Peter!
— Tá bom — murmura ele, colocando-a na maca e volta-se para homem ao meu lado.
— Mas eu vou ficar de olho em você...
— Peter eu adoraria discutir sobre isso. O que deu em você, agora? — apelo para sua racionalidade e bom senso.
— Eu tenho um homem louco na minha casa! Com minha esposa e meus filhos. Depois você desconfia de tudo e
todos a sua volta! Jogo a máscara em cima da maca e caminho decidido em direção aos portões. Dois policiais ameaçam vir em minha direção, mas fulmino-os com olhar. Nada irá me parar até chegar a minha casa e ter minha família de volta. Olho ao redor quando chego à calçada. Não tenho a mínima ideia de onde estamos. As árvores em volta indicam que essa é uma propriedade privada, não vejo casas ou prédios em volta de nós, apenas árvores e mais árvores e um caminho de pedras. Reconheço o carro de Peter parado no meio do caminho. Noto a porta escancarada e a chave na ignição.
— Calma aí, parceiro. Não está em
condições de dirigir
— ele coloca-se a minha frente. — Além disso, só quem toca no meu carro sou eu. Ignoro-o e vou para banco de passageiro. Pouco me importa quem dirige essa merda. Eu só quero chegar em casa e pela forma que as rodas derrapam pelos pedregulhos, não demorará muito tempo.
— Anahi e as crianças? — pergunto antes de me segurar contra o banco quando ele desliza em uma curva fechada, em alta velocidade.
— Cuidado! Eu realmente estou com muita pressa, mas não escapei de um incêndio para morrer em um acidente de carro.
— Até onde sei... — o carro derrapa
para a esquerda — estão bem.
— Paul? — o nome parece tem gosto de fel em meus lábios.
— Está com eles?
— Estão todos bem, confie em mim — seus lábios alargam-se de forma diabólica.
— Estamos dando uma festa. E ele nem imagina a surpresa que irá ter.
— Como me encontrou? Tento manter minha mente em algo que não seja Jennifer e meus filhos mercê da mente perversa do meu irmão.
— Rastreei a torre de onde vieram as mensagens que me enviou — murmura ele, dando de ombros, como se falasse de algo banal.
— Essa não é uma área muito habitável como pode ver. Além disso, vimos movimentos estranhos
vindos dessa direção. Após algumas tentativas frustradas, chegamos até aqui. Coloco o cinto de segurança para restringir meu corpo dos movimentos bruscos que ele faz com o carro. Sinto como se meu corpo houvesse sido atropelado por um trator. Respirar ainda é um pouco doloroso.
— Quando cheguei aqui com dois dos meus homens, a parte de cima estava pegando fogo. Havia mulheres trancadas no andar superior e tentamos salvá-las a tempo até a polícia e os bombeiros chegarem. Quando eles apareceram, o primeiro andar já estava sendo tomado, não conseguimos fazer muita coisa. Ouço tudo atentamente tentando visualizar o que ele me diz.
— Procurei por você em todos os cômodos quando uma delas nos disse sobre o porão e que talvez estivesse lá em baixo. Teve sorte do fogo não ter alcançado o porão, mas mais alguns minutos vocês teriam morrido sufocados.
— Que lugar era aquele e quem eram aquelas mulheres?
—Konrad e Paul tinham essa casa de prostituição e lavagem de dinheiro, talvez até tráfico de drogas. Eles traficavam mulheres do Brasil, Chile, Colômbia toda América Latina e de alguns lugares da Europa, também — noto o desprezo em sua voz, é uma reação não muito diferente da minha.
— Com certeza há muitas pessoas
poderosas envolvidas, inclusive o juiz responsável por julgar a Any.
— Por isso aquele desgraçado não queria cooperar em nada — vocifero, irritado.
— Maldito! — A polícia já desconfiava há algum tempo — ele olha para mim.
— Na verdade, desconfiam de você.
— De mim? — pergunto, confuso.
— Sim — ele continua.
— Empresário rico. Além disso, o seu passado... os gostos peculiares.
— Isso é um absurdo! — murmuro.
— Eu era jovem e idiota. — Sua fuga e falta de resposta quando Any fugiu só reforçaram ainda mais as desconfianças. Sabiam que você estava escondendo alguma coisa. Aquele
lugar por exemplo. Antes de Willian morrer, eles entraram em contato com ele, mas Paul deu um jeito de eliminálo. A morte de Willian foi bem estranha para mim. Fizeram parecer um assalto, mas a forma que ele foi executado, dizia exatamente o contrário, agora tudo faz sentido. Se a polícia chegasse até mim, chegaria até Paul e o plano dele iria por água abaixo. Quando alcançamos a estrada de asfalto, o celular dele toca indicando que havia recebido uma mensagem
. — Porra! — ele bate o telefone contra o volante.
— Filho da puta!
— O que foi? — pergunto, ansioso.
— Peter, quem era?
— Levy — ele acelera, os olhos focados na estrada. — A festa acabou.
Autor(a): AliceCristina106
Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
*Anahi Como ele havia entrado? É a primeira pergunta que me faço enquanto sou arrastada por ele até o corredor. Lembro da visita de Peter, da nossa conversa e, que passei as horas seguintes meditando sobre tudo o que ele havia falado. E minha decisão de trocar minha vida pela de Poncho. Sim, eufaria isso. Eu faria tudo para vê-lo livre, seg ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
-
Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
-
Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
-
Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
-
AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
-
Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
-
Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
-
Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
-
AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
-
AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3