Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 94 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 94

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*Anahi


Como ele havia entrado? É a primeira pergunta que me faço enquanto sou arrastada por ele até o corredor. Lembro da visita de Peter, da nossa conversa e, que passei as horas seguintes meditando sobre tudo o que ele havia falado. E minha decisão de trocar minha vida pela de Poncho. Sim, eu
faria isso. Eu faria tudo para vê-lo livre, seguro, mesmo que para isso eu tenha que partir.


— Solte-me! — exijo, tentando escapar de suas garras em volta dos meus pulsos.


— Me deixa em paz! — Paz? — Paul pressiona-me contra a porta, assim que entramos em meu quarto.


— Eu não tive um minuto de paz desde que eu conheci você. Está na minha cabeça, em cada pensamento que tenho e até mesmo em meus pesadelos. Eu gostaria que ele queimasse no fogo do inferno e estou pouco me lixando com seus pesadelos. Nenhum castigo seria suficiente para todo o mal que ele já causou. No entanto, eu preciso agir com esperteza. Ele é um homem
doente, se eu consegui mexer com sua mente destorcida, nem que seja por pouco tempo, quem sabe eu pudesse dar algumas horas de vantagem a Peter.


— Eu lamento — murmuro, desejando que minha mentira pareça convincente.


— Nunca quis magoar você.


— Eu só queria uma oportunidade — sussurra ele, encostando a testa na minha, moldando meu rosto com suas mãos pegajosas.


— Uma única chance de pelo menos uma vez, poder provar que sou melhor do que ele. Engulo a bile que sobe velozmente por minha garganta, dando-me ânsia. Respiro fundo e procuro me controlar. Ele é esperto, eu posso ser tola às vezes,
mas não o bastante para querer subestimá-lo. Esse é um jogo ardiloso, do qual nós dois podemos jogar.


— Não sabe como é viver à sombra de outra pessoa — prossegue ele.


— Sendo comparado o tempo todo. Minha mãe queria que eu fosse pacífico comoPoncho e meu pai, esse nunca ligou para mim...


— suas palavras são carregadas de ódio e desprezo e seu olhar parece desfocado, doentio.


— Foi extasiante vê-lo contorcer-se a minha frente, pedindo ajuda. Escuto-o horrorizada, enquanto ele se vangloria por ter se vingado do pai, deixando-o praticamente inválido. Eu me pergunto como um filho pode ser tão frio ao ponto de ser capaz de sentir
orgulho em destruir a quem lhe deu a vida. Mesmo se Anthony tivesse sido um pai deplorável, o que não é o caso, ainda assim, é uma realidade cruel e incompreensível.


— Você só não é bem compreendido — tento colocar suavidade em minha voz, embora eu ache impossível.


— Eu entendo isso agora.


— Você entende — ele repete, os olhos passeando pelo meu rosto.


— Acha que pode mentir para mim? Seus dedos cravam-se em minhas bochechas, pressionando minha pele contra meus dentes, machucando-me com sua agressividade repentina. Eu resisto a dor, embora meus olhos inflamem.
— Tente ser mais dissimulada, querida — ele sorri, sarcástico, soltando meu rosto.


— Não sabe blefar muito bem.


— Você sabe... sabe que — meus olhos ficam marejados e dessa vez não escondo minhas emoções.


— Eu faria qualquer coisa por ele. — Deixaria seus filhos e todos que amam para trás para garantir que ele continue vivo?


— Sim — murmuro com a voz fraca.


— Eu faria isso. Paul sorri de forma angelical e desliza o dedo pela lateral do meu rosto. Amaldiçoou-me internamente por permitir que algumas lágrimas escapem dos meus olhos.



— Nisso eu acredito — murmura ele, conduzindo-me até a cama.


— Embora isso só me faça odiá-lo ainda mais. Faria qualquer coisa por aquele idiota... até mesmo entregar-se espontaneamente? Paulestende-me na cama, cobrindo-me com seu corpo, eu sinto que estou a um passo de vender minha alma ao diabo, e quanto a isso não haveria volta. Eu jamais voltaria ser a mesma pessoa. E quando sua língua escorrega pelo meu pescoço e suas mãos perambulam por minhas coxas, sinto que estou em direção a um abismo profundo e sem fim.


— Está bem. Eu aceito o acordo — diz ele, afastando-se.


— Troco a vida dele por você. E para provar que não sou tão cruel como parece, vou permitir que essas crianças choronas venham com a gente. Ele me dá as costas e caminha até o closet, abrindo todas as portas.


— Vai soltá-lo? — pergunto, esperançosa.


— Assim que entrarmos naquele avião — diz ele, colocando as malas em cima da cama.


— Então, quanto mais rápido formos embora, mas rápido seu amado conquista sua liberdade. Metade de mim quer acreditar que ele está sendo verdadeiro. Mas os custos seriam altos demais. Eu não posso permitir que Poncho morra, só que ir embora com o irmão dele, levando
nossos filhos para longe, seria o mesmo que matá-lo. Mesmo que Paul cumpra a palavra dada, o que duvido muito, Neil não suportaria o desfecho dessa história. Eu tenho que encontrar uma forma de tentar adiar essa viagem, assim como Peter havia me orientado.


— Mas eu pensei que...


—Ah, estou ansioso para torná-la minha, não se preocupe — ele acaricia meus lábios com o dedo. — Mostrarei a você um mundo novo e inesquecível, mas terá que ficar para depois.


— Não podemos ir ainda — balbucio, nervosa. — As pessoas ficarão desconfiadas.


— Se ele irá voltar para casa,
continuar fingindo que sou ele não faz mais sentido — murmura ele.


— E de qualquer forma, incialmente estamos partindo para uma viagem romântica


— Mas nossos amigos não deixarão que eu parta se desconfiarem de alguma coisa — levanto-me, caminhando em direção à porta.


— E Peter ainda parece desconfiado, você viu. Eu só vou com você se eu tiver garantias.


— Vai comigo quando e como eu quiser — ele leva a mão para trás das costas e retorna com um revólver em punho


. — Não me obrigue a ter que usar isso.


— Maite dará uma festa — minhas costas pressionam a maçaneta.


— Festa?
—Uma reunião, na verdade — observo sua reação confusa e continuo tentando soar convincente, dessa vez.


— Amanhã à noite, todos os nossos amigos estarão presentes. É um jantar em homenagem a nós dois, por minha liberdade


. — Está mentindo! — esbraveja ele.


— Não estou — afirmo com ênfase.


— Ela avisou sobre isso a última vez que esteve aqui.


— Você não falou com ela — murmura ele.


— Não essa vez, a anterior — apresso-me em esclarecer sobre isso.


— Mas acabei esquecendo, depois de tudo o que aconteceu. Pode ligar para ela e confirmar se quiser.
Grande parte sobre isso é verdade. A única mentira é que ela ainda não havia definido a data para o evento. Com certeza queria dar tempo para que nós dois voltássemos à normalidade. Encaro-o amedrontada. Apenas uma ligação e ele descobria minha intenção de ludibriá-lo.


— Talvez você tenha razão. Não quero levantar suspeitas ainda — ele volta a guardar a arma.


— De qualquer maneira, amanhã à noite será tarde demais. —Tarde demais para quê? — pergunto, alarmada.


— Para nos impedir —murmura ele. — Enquanto isso, podemos nos divertir. Paul caminha em minha direção e
meu coração acelera ao ponto de ouvir o zunido tilintando em meus ouvidos. — Por favor, espera! —minha voz ecoa pelo quarto.


— Dê-me um tempo para me acostumar à ideia. Talvez, quando eu estiver longe... Paul diminui o passo, parando alguns metros a minha frente.


— Não abuse da minha generosidade, Any — diz ele como se falasse com uma criança de cinco anos. — Paciência não é uma das minhas qualidades.


— Não farei isso — giro a maçaneta as minhas cotas, abrindo a porta.


— Os bebês devem ter acordado. Saio apressada, indo em direção ao quarto de Luma. Quando fecho a porta e apoio-me contra ela, esperando não ter
sido seguida por ele. Não ouço barulho no corredor, então acredito que por algumas horas, ele me deixará em paz.

****

A cada hora que passa e eu consigo ficar longe dele é uma vitória para mim. Entretanto, o medo de que o relógio seja o maior inimigo de Peter, não me deixa em um único minuto. Acordo Luma e insisto para que volte a escola, pois alguém nessa casa precisa de normalidade. Além disso, sinto-me mais segura sabendo que ela está longe de Paul e sua mente instável.


— Posso entrar? — Kevin! — o rosto dele surge no
vão da porta e recebo-o com um grande sorriso.


— Geórgia disse para que eu subisse


— informa ele, sentando ao meu lado no chão. Claire dá mamadeira a Raphael na cadeira de balanço enquanto eu brinco com o Gabriel em cima da manta.


— Que bom que veio — recebo seu abraço apertado e sinto-me um pouco melhor. — Teria vindo antes, mas achei que precisassem de um tempo — ele sorri sem jeito. — Você está bem? Peter havia falado que Levy, Adam e Richard estariam por perto para me proteger. Mas não havia citado Kevin. O quanto ele sabe sobre o que vem
acontecendo?


— Acho que sim — digo, evasiva. Não quero envolver mais uma pessoa nesse emaranhado de confusões e tragédias sem fim, ainda mais Kevin que teve um relacionamento conturbado com  Paul. Graças a ele, meu irmão havia conhecido e mergulhado em um mundo que poderia ter destruído sua vida. Não que isso o exima de sua culpa, as pessoas são responsáveis por suas próprias escolhas, mas um amigo verdadeiro ajuda-o sair da sua cova e não empurra-o em direção ao precipício. A prova disso são os nossos amigos, todos eles unidos e empenhados em proteger a mim e minha família. Passar a eternidade demostrando minha
gratidão não seria suficiente.


— Você tem certeza? — ele segura meu queixo, obrigando-me a enfrentá-lo.


— Sim — desvio o olhar com receio de que ele possa ler a verdade em meus olhos.


— Adam pediu que eu viesse aqui — murmura ele de forma cética.


— Seja lá o que esteja acontecendo, sabe que pode contar comigo, não é?


— Eu sei — coloco suas mãos ente as minhas.


— Agradeço por isso. Passamos o resto da manhã conversando e brincando com as crianças. Paul apareceu uma vez no quarto. Embora tenha mascarado seu descontentamento com a presença de Kevin, eu notei o brilho ameaçador em
seus olhos. No entanto, isso é o que menos me incomoda. A mentira que contei a ele sobre o jantar oferecido por Maite é o que vem fervilhando em minha cabeça. Eu preciso entrar em contato com ela, mas tenho receio que os telefones ainda estejam grampeados.


— Kevin! — exclamo com a voz esganiçada. Ele se assusta derrubando o copo em cima da mesa.


— Está com seu telefone? — sussurro e minha voz vai suavizando.


— Estou — responde ele, levando a mão ao peito. — Você quer me matar garota? — Poderia me emprestar um minuto?
— falo ainda mais baixo. Estamos na cozinha, almoçando. Geórgia havia saído e Paul havia ido ao médico. Então, somos apenas nós dois por um longo tempo.


— Claro — ele parece confuso, mas entrega o aparelho.


— Volto em alguns minutos — saio em direção ao jardim. Creio que seja o único local da casa que não tenha câmeras ou microfones. Quando penso que estivemos todos esses meses sob sua vigília constante, minha cabeça entra em pane. Saber que Paul havia observado momentos íntimos entre Anahi e eu me faz tremer das cabeça aos pés. Isso é indecente e repugnante.



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Autor(a): AliceCristina106

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— Oi, Kevin — a voz de Paige ecoa na linha. — Maite, sou eu, Anahi— murmuro, desfazendo o desentendimento. — Any? Aconteceu alguma coisa? — a voz parece surpresa e preocupada — Hã... Não — lembro-me que ela não sabe de nada e tento manter minha voz neutra. — Kevin está aqui e aproveitei par ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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