Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 97 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 97

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*Alfonso


Do momento que ele falou até o que eu processei suas palavras, teve um longo tempo. Qualquer coisa é difícil de assimilar quando um arrepio sobe por todo meu corpo. Racionar com clareza não é tão simples como eu me lembrava. Não sei se é devido à grande quantidade de fumaça que ainda queima em meu peito que está impedindo que as ondas cerebrais funcionem corretamente ou
meu anseio em reencontrá-la não deixe que eu pense em mais nada. Meus pensamentos estão fixos em uma pessoa — Anahi e perigos que a cercam.


— De que raios de festa você está falando?


— Pegue meu telefone — Peter estende-o a mim.


— Liam  vai continuar seguindo-os e nos passará as informações. Tomo o aparelho da mão dele e verifico a última mensagem. Mudança de planos. Vou segui-lo. Venha depressa! —


Que planos são esses? — pergunto, alarmado. — Do que ele está falando? Cruzarmos a pista que nos leva à
cidade e ele é obrigado a reduzir a velocidade do carro. Mesmo que ele queira extrapolar todas as regras de trânsito, os carros a nossa frente não permitiriam isso. Eu reconheço alguns edifícios conforme avançamos.


— O plano era que Anahi e Paul fossem até a casa de Maite e lá os rapazes o distraíssem. Parece que ele mudou de ideia.


— Porra, Peter! — encaro-o ensandecido.


— Você garantiu que ela estava bem! Ele pressiona o volante e respira fundo antes de me responder. — Eu não sou o Super Homem, Poncho, mesmo que às vezes pareça — desabafa ele.


— Minha prioridade era encontrar você, mas fiz tudo para garantir que ela ficasse bem. Esfrego meu rosto e inalo profundamente, procurando manter a calma. Estou sendo injusto, eu sei. Mas quando eu me lembro dos riscos que ela corre. De tudo que Paul é capaz de fazer, Antes que eu possa me desculpar, outra mensagem aparece. O carro havia parado por algum motivo e Liam estava divido entre segui-los de longe ou interceptá-los para resgatar Jennifer. Por que Paul havia interrompido a viagem, ou pior, o que poderia estar fazendo a ela? Calvin ou Dylan estariam com eles? Por que Levy não havia aproveitado a oportunidade para tirá-la
de lá? É o que eu teria feito. Ao menos que ele estivesse armado, algo que não descarto. Ligo para Liam, mas a ligação cai na caixa postal. Alguns minutos depois, outra mensagem aparece na tela. Por sorte e acho que foi a única vez que ela esteve ao nosso lado, a rota que Liam indica não é muito longe do nosso caminho, ainda assim, não me faz respirar com tranquilidade. Cada segundo ao lado de alguém inconstante e perigoso como Paul é uma sentença de morte.


— Corre, Peter! —


— Meu carro não é o Optimus Prime, Poncho — ironizou ele, e apesar disso, seu pé afunda no acelerador.


— Não irá sair
voando. Ao contrário de Liam, ele só faz piadas quando está tenso. Isso significa que a situação está pior do que eu poderia imaginar. Peter é um homem treinado para lidar com circunstâncias delicadas, claro que, quando há envolvimentos emocionais, vemos tudo de uma perspectiva diferente, mas ele é o cérebro aqui, vê-lo fora do seu habitual e inabalável autocontrole, arranha minhas estruturas. Outra mensagem aparece e os zunidos em minha cabeça e as batidas aceleradas do meu coração ficam cada vez mais barulhentos e intensificam quando ao ler, dou-me conta das reais intenções de Paul.



— Conheço essa região — murmuro, inquieto. — É onde fica o hangar onde tem um dos aviões da empresa de aviação. O desgraçado irá fugir do país e levá-la com ele! — Não se pudermos impedi-lo — diz Peter, pisando no acelerador. Ao longe, avisto a moto de Richard. Ele está chutando-a, dominado pela raiva. — Liam? — Peter para o carro a alguns metros dele. — O que aconteceu? — Acabou a gasolina — ele parece envergonhado.


— Porra, Liam, você não checou o tanque? — Peter vocifera os olhos chispando fogo. — Em vez de médico, você deveria ter um diploma de
retardado!


— Eu não posso pensar em tudo, detetive — murmura ele, igualmente furioso.


— Vigia a casa, Liam, segue o carro, Liam...


—Verifica a porra do tanque, Levy — Peter imita-o com voz infantil. — É a primeira regra básica...


— Há quanto tempo eles passaram por aqui? — inclino contra a janela do motorista para ter uma melhor visão do rosto dele. Eles poderiam passar horas naquele jogo de provocação, é quase como se fosse um acordo de cavalheiros, algo que estão muito longe de ser. Eu corro contra o relógio, nesse momento, Paul poderia estar nas alturas e a chance de
que eu volte a vê-la outra vez serão ínfimas. Nesse caso, morrer naquele porão imundo, doeria menos. — Por volta de uns dez minutos — responde Liam.


— Mas já não sei que direção tomaram.


— Sabemos para onde foram — murmuro antes de voltar ao meu lugar.


— Vai Peter! — Espere! — Liam pega as chaves da moto e pula no carro já em movimento.


— Eu vou com vocês. Eu não vou perder o show. Encaro-o zangado, não é o momento para uma de suas piadas. — Pedi que Adam avisasse a polícia — ele se justifica. — O caldeirão vai ferver.
Isso me tranquiliza de certo modo. Paul teria finalmente aquilo que merece, uma cela tão solitária como a que obrigou Anahi a viver. Ainda que eu saiba que esse castigo seria muito pouco por tudo que ele já fez.

****

O carro praticamente voa em cima do asfalto, embora minutos antes, Peter tenha falado o contrário. Em poucos minutos, eu avisto um dos meus carros estacionados em frente o hangar, mas não foi isso que fez meu coração disparar em meu peito. Anahi e Paul estão engalfinhados em uma briga ferrenha. Ele, a todo custo tenta arrancá
la do carro, enquanto ela luta contra ele. E quando ele a puxa pelos cabelos, algo mais poderoso do que a raiva toma conta de mim, me fazendo saltar do carro ainda em movimento. Ouço a freada brusca em minhas costas enquanto corro em direção a eles. O maldito está levando-a, tirando-a de mim. Não permitirei que isso aconteça.


— Paul! — minha voz soa imperativa.


— Solte-a! Meus olhos percorrem por ela, seus cabelos vermelhos como fogo, agora soltos, caindo como cascata por suas costas, o corpo esguio delineado pelo vestido verde e finalizo nos pés delicados. Ela parece bem, embora o corpo rígido diga exatamente o
contrário. Paul a pressiona contra seu peito, cerro meus punhos na tentativa de controlar a cólera que a imagem causa a mim. Mas quando ela vira, conectando seus olhos aos meus, por cinco segundos, o tempo congela. Dor. Alívio. Incredulidade. Alegria, e, acima de tudo, amor, refletem em seus olhos. Ela dá um passo em minha direção, mas Paul prende-a pelo pescoço, colocando o revólver na lateral de sua cabeça.


— Você não morre desgraçado? — cospe ele, olhando-me cheio de ódio.


— Nunca!


— Solte-a, Paul— repito, caminhando vagarosamente até ele. —
Isso é entre nós dois.


— Claro! — ele solta uma risada histérica.


— Tudo gira em torno de você. O todo poderoso Poncho, que todos amam e curvam-se as suas vontades. Menos eu! Ele caminha de costas em direção ao avião. Sigo-o com passos cuidadosos. Sinto Peter e Liam atrás de mim, mas sei que terei que resolver isso sozinho.


— Vamos entrar naquele avião e não há nada que você possa fazer — murmura ele.


— Há não ser que queira ver os miolos dela espalhados por todos os cantos.


— Deixe-a e leve-me com você — murmuro num tom calmo. — Poderá fazer o que quiser comigo, sua vingança
estaria completa. Não é uma oferta realizada no calor das emoções. Eu faria a troca sem ao menos pensar sobre ela. Mesmo que com isso eu estivesse vendendo minha alma ao diabo.


— Sabe, não é tão ruim que você esteja vivo — inicia ele com a voz aveludada.


— Ter a certeza do quanto irá sofrer com a ausência dela — ele inala o perfume dos cabelos de Anahi  e lança-me um sorriso cínico — sabendo que todos os dias ela será minha, e o melhor de tudo, que vai delirar por cada toque meu quando a possuir, assim como foi da última vez.


— É mentira! — berra Anahi lançando olhares suplicantes a mim. —
Ele nunca me tocou, não dessa forma. Mesmo que as palavras dela não fossem verdade e que eu não tivesse certeza que tudo o que sai da boca dele são mentiras, ainda assim, mesmo que ele a tivesse tocado, isso não mudaria o que sinto por ela. Eu a amo como jamais amei alguém em minha vida. E se o que ele havia afirmado tivesse acontecido, eu encontraria uma forma de lidar, porque a amo acima tudo. — Você não vai conseguir fugir — encaro-o possuído por uma raiva que jamais pensei em sentir.


— A polícia chegará em instantes. Você pagará por tudo que fez, Paul. Eu penso em todas as pessoas que ele prejudicou, nossos pais, Willian e sua
irmã, Fabiana, Anahi e nossos filhos. Ele não iria sair em pune, vangloriandose de suas atrocidades, estruindo minha vida mais uma vez. Nesse momento, percebo que qualquer sentimento que poderia ter sentido por ele não existe mais. De certa forma, isso é libertador. Não tenho ou me vejo obrigado a sentir-me culpado por nada. O que quer que venha a acontecer com ele, será fruto de suas ações cruéis e maléficas. — Irá pagar por cada vida que destruiu, Paul — continuo em uma voz calma e controlada.


— É o fim da linha para você. Tentar argumentar com ele não estava funcionando, de alguma forma, eu
preciso desequilibrá-lo. Ouço o barulho das sirenes ao longe. Inicialmente, um som fraco que me faz perguntar se não estou imaginando coisas. Mas a expressão assustada em seu rosto confirma minhas suspeitas.


— Entregue-se — dou alguns passos em direção a ele.


— É o melhor caminho para você. — Vá se foder seu babaca! — diz ele descontrolado, dando mais alguns passos para trás. Ele afasta o revólver da cabeça de Anahi apontando-o na direção de Peter, Levy e eu. — Fodamse todos vocês! Os movimentos seguintes surgiram de forma rápida e sincronizada. Vejo Anahi, que até a poucos minutos
estivera imóvel, sob a ameaça da arma, inclina a cabeça, mordendo o braço ao redor de seu pescoço. — Sua vadia! — vocifera ele soltando-a por um momento. Aproveito-me de sua distração e avanço chutando a mão que segurava a arma, vendo-a cair alguns metros de nós.


— Corra! — ordeno a ela que corre em direção a Peter.


— Agora é homem a homem! O primeiro golpe acerta seu rosto, ele cambaleia dois passos para trás e com os olhos injetados de fúria, avança em minha direção. Um soco atinge meu estômago, e mais um no lado esquerdo do meu rosto, mas toda raiva que sinto, parece anestesiar a dor e cada golpe
dele contra mim. Cerro os punhos e desfiro um novo golpe contra ele, seguido de outro e outro. Imagens como flashes disparam sobre meus olhos. Cada soco que dou é em nome de uma pessoa.


— Isso é pelo papai — golpeio-o — por Samantha, Willian e a irmã dele — mais um. — Por Kevin, Fabiana, meus filhos e Anahi! Atuo mecanicamente, guiado por todas as emoções conflitantes que me trouxeram até aqui. — E esse é por mim! — outro murro em seu rosto. Raiva, ódio, desespero, todas elas sendo liberadas e cada golpe contra o rosto dele, que em poucos minutos,
muda de forma sob meus olhos. Ele já não luta contra mim. E as mãos que estiveram cravadas em meu pescoço pendem ao lado de seu corpo.


— Chega, Poncho — Peter segura meu punho antes que possa acertá-lo novamente


— a polícia está aqui — ele tenta me puxar para seu lado.


— Acabou. Meu punho para a meio metro do rosto de Paul ainda insaciáveis por justiça. Mas quando observo seu rosto, inchado, e me deparo com o mesmo sangue que banha sua face, dou-me conta que se matá-lo, eu me tornaria alguém como ele.


— Poncho! — a voz suave a minhas costas foi o que me deu a força
necessária para me afastar.


—  Anahi — caminho em direção a ela. Eu temo que essa faceta em mim, a que é capaz de qualquer coisa, até mesmo tirar uma vida, seja algo da qual ela não consiga lidar. Mas quando ela corre para meus braços me abraçando forte, eu vejo em seus olhos, nada além de amor.


— Eu te amo! — sussurro, minhas mãos emaranhando em seus cabelos de forma.


— Mais do que minha própria vida.


— Eu não perdi você — seu rosto banhado de lágrimas ergue-se para mim.


— Não perdi. — Não perdeu — encosto minha testa na dela.


— Nunca perderá, eu juro.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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