Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 99 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 99

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— Vá para casa, Poncho— murmura Adam ao deparar com meu olhar vacilante. — Você precisa trocar essa roupa e descansar um pouco. Precisa avisar seus pais e cuidar do corpo. Eu mandarei notícias, assim que tivermos. Eu poderia argumentar e dizer que ficaríamos aqui, mas esse é um momento familiar na qual eles precisam lidar com a própria dor. E tenho mesmo que avisar meus pais sobre Paul. E dessa vez, cuidarei para que seu corpo fosse cremado e estarei presente durante todo o processo, não porque eu queira dedicar o meu último adeus, apenas quero garantir que ele sairia de nossas vidas, definitivamente. Anahi está exausta e visivelmente
abalada. A empatia entre Liam  e ela foi perceptível desde o primeiro dia. Ele sempre a fazia sorrir, não importava as circunstâncias. De todos os meus, nossos amigos, arrisco-me a dizer que ele é o preferido dela.


— Vamos para casa — murmuro, suavemente para ela. Ela consente com a cabeça e após nos despedirmos de todos, deixamos o prédio com esperança que ele se recupere logo. Desejo sinceramente que isso aconteça logo, caso o contrário, seria uma perda que abalaria a todos, deixando marcas profundas, principalmente para mim. O caminho até nossa casa, embora tenha sido nuvioso também, estava
carregado de esperança. Enquanto seu coração continuar batendo, nós podemos acreditar em um final feliz.


— Eu não vou entrar — Peter informa, ele parece cansado.


— Preciso falar com o agente do FBI e resolver mais algumas coisas.


— Obrigado, Peter. Jamais teria como retribuir tudo o que você fez, mas sempre que precisar estarei aqui.


— Obrigada por trazê-lo de volta — Anahi abraça-o com carinho.


— Jamais poderei pagar isso.


— Bem, eu preciso ir — diz ele, encabulado.


— Vejo vocês amanhã. A casa parece vazia e silenciosa. Assim que entramos, encontramos Maite  e Richard no sofá. Ela estada deitada, a
cabeça apoiada no colo do marido, chorando, enquanto ele faz carinho em seus cabelos. Assim que notam nossa presença, Maite corre em direção a Anahi. Afasto-me para o lado para que se abracem.


— Como ele está? — pergunta Richard ao meu lado.


— Vivo — respondo, baixo. — Eu não deveria ter dado minha moto a ele — Richard balança a cabeça, inconformado.


— Eu deveria ter ido e... O único culpado dessa tragédia é Paul, mas de certa forma, cada um de nós carregaria esse sentimento.


— Se há algum culpado aqui, sou eu, Richard — coloco as mãos nos ombros dele — Paul era meu irmão e não
deveria ter envolvido vocês nisso...


— Não sejam ridículos! — Maite  interrompe, indignada. — Não há nenhum culpado nessa sala! Aquele desgraçado do Paulque causou tudo isso. Ainda bem que está morto. É egoísta de se dizer, mas se algo tivesse acontecido a você, Richard, eu não suportaria. Ela cai em pranto enquanto ele a abraça soltando palavras carinhosas. O silêncio após as palavras acaloradas dela foi relativamente longo. Na verdade, ela tem razão, deixar-nos levar por sentimentos tão nebulosos só faria com que o desejo de Paul em nos ferir se realizasse.


— E as crianças? — Anahi
pergunta a ela.


— Estão dormindo — responde ela,


— Ajudamos a colocá-las na cama. Luma está no quarto dela e Claire está com os bebês. Eu quero vê-los, senti uma saudade descomunal das crianças. Quando lembro que eu poderia jamais revê-los novamente, meu coração se contrai, sinto uma dor aguda em meu peito. Mas antes, preciso livrar-me dessa roupa suja e o sangue asqueroso de Paul do meu corpo.


— Nós já vamos — Richard parece ler o meu rosto. — Vocês precisam de descanso, foi um dia longo. Voltamos amanhã.


— Obrigado por tudo o que fizeram
— murmuro. As palavras saíram do fundo da minha alma. Subimos as escadas e ao contrário do que imaginei, vejo-me no quarto de Luma, olhando-a da porta, enquanto dorme. Sem conseguir resistir, aproximo-me de sua cama e beijo seus cabelos macios com delicadeza para não despertá-la.


— Amo você, Luma — sussurro baixinho em seu ouvido.


— Sempre amei. Seguimos para o quarto dos meninos. A babá parece espantada ao me ver. Ainda não me olhei no espelho, mas sei que minha aparência deve estar assustadora. Lábio cortado, roupas manchadas, pele marcada pelas cinzas e
sujeira de dias sem tomar banho. Realmente, assustaria qualquer pessoa. Aproximo-me pouco do berço, apenas o suficiente para admirá-los dormindo. Tranquilos e inocentes. Foram poucos dias que fiquei longe deles, mas para mim pareceram intermináveis. Eu pude sentir quase na mesma proporção, a dor de Anahi quando ela foi separada deles. Como é possível amar tanto, pessoas que há pouco tempo surgiram em sua vida? Não tenho resposta para isso, amo-os como amo Luma e Anahi. Não é preciso uma explicação, o amor é o que é. Seguimos para o nosso quarto e ela senta na cama, as mãos cruzadas em seu
colo e com olhar angustiado a mim.


— Ele ficará bem, não é? Curvo-me diante dele, segurando suas mãos trêmulas.


— Ele que não se atreva — sorrio, tentando transmitir confiança. Sua mão pousa em meu rosto, acarinhando-o com suavidade.


— Precisa livrar-se dessa roupa — ela beija meus lábios, o toque parece o bater de asas de um rouxinol, levando calor em meu peito. — Enquanto toma banho farei algo para você se alimentar. Não quero ao menos imaginar o que passou, sempre que penso...


— Shiii — selo seus lábios com os meus.


— Acabou agora. Apoio minha testa contra a dela.
— Tenho que ir? — afastar-me é penoso. — Tenho medo que seja apenas um sonho e você desapareça. — Estou aqui — suas mãos cravam em meus cabelos.


— Vá até lá, lave não apenas o seu corpo, mas a sua alma. A água quente, saindo da ducha do chuveiro é o bálsamo do qual eu precisava. A sujeira e o sangue misturados a ela descem ralo abaixo. Aos poucos, a água de tonalidade escura vai clareando. É assim que sinto minha vida. Como se todos os tons escuros fossem desaparecendo. Volto para o quarto e visto um pijama confortável. Anahi ainda não havia retornado, então resolvo ir atrás dela. No meio do corredor, uma ideia surge
em minha cabeça e sigo para o quarto de Luma. Pego-a em meu colo e levo para o meu quarto, faço o mesmo com os gêmeos, acomodando-os no centro da cama. — Eu fiz sopa de ervilhas com bacon — murmura ela, entrando com o carrinho e estaca na porta ao observar a cena. — Espero que não se importe — sussurro com a voz engasgada.


— Preciso de todos vocês, anjo, muito.


— Oh! — Anahi abandona o carrinho e corre para os meus braços, subindo em meu colo. — E nós precisamos de você, sempre. A comida foi esquecida. Tudo o que
eu precisava estava aqui. As pessoas mais preciosas da minha vida e que eu amo de uma forma inexplicável. Luma, agora ao lado de Anahi, dormindo abraçada a ela. Os bebês no meio da cama, entre nós dois. Raphael com o dedo na boca, sugando-o como faz com a mamadeira e Gabriel com um meio sorriso nos lábios, provavelmente encantado com algum sonho infantil. Anahi sorri para mim, os olhos marejados e sei que experimenta as mesmas emoções que eu. Nossa família unida outra vez. Não pedirei mais nada nessa vida, além disso. — Eu amo vocês — estico minha mão para alcançar a dela.


— E eu te amo — ela soluça entrelaçando seus dedos nos meus. Foi assim que terminamos esse dia, nesse casulo intransponível, repleto de amor.

****

Acordo com um par de olhos negros e um sorriso travesso em meu rosto.


— Oi — noto as janelinhas, na qual despontam os dentes superiores e sorrio de volta.


— Oi. — Não está mais bravo comigo? — pergunta ela, mordendo os dedos.


— Por que eu estaria bravo? — apoio em meus cotovelos para olhá-la
melhor.


— Porque você foi mal comigo — ela funga.


— Não me ama mais? Não quero pensar nas coisas absurdas que Paulpode ter falado ou feito a ela. Tudo que desejo é que Luma tenha certeza dos meus sentimentos e que jamais a farei sofrer. Levanto-me e pego-a no colo.


— Vem. Não vamos acordar a mamãe — murmuro, baixinho, carregando-a até seu quarto. — Luma, muitas pessoas podem amar você — acaricio a bochecha dela.


— Mas o que eu sinto por você vai muito além disso. Sim, eu te amo muito.


— Também amo você, pai — ela me abraça apertado.



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Autor(a): AliceCristina106

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— Aquele não era eu. Eu conto a ela de uma forma que não a deixe traumatizada quase tudo o que havia acontecido. Algumas pessoas teriam falado que deveria ter esperado até que ela estivesse pronta, mas não quero reiniciar a vida com minha família, faltando com a verdade. Um dia ela saberia sobre isso, então que fosse pelos meus ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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