Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 103 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 103

472 visualizações Denunciar


— Tudo bem — ele respira fundo. — Se prometer mesmo não se envolver, eu faço aquilo que me pediu. — Vai usar a coleira? — ela dá pulinhos de alegria.


— Maite! — exclama ele, arrastandoa para fora. — Como se eles não soubessem o que é uma coleira, Richard — sua voz ecoa no corredor. Com um sorriso dolorido nos lábios, eu me pergunto se haverá um dia em que Paige deixará de me surpreender. — Isso serve para você para também — murmura Poncho, enquanto seguimos para o quarto de Fabiana.


— Irá usar uma coleira? — pergunto, fazendo-me de desentendida.
— Você quer? Certo, a provocação tinha se virado contra mim. Ele é um homem que não foge dos desafios. Começo a achar a ideia bem interessante.


— É sério — murmura ele, afastando as novas fantasias que começaram a formar na minha cabeça. — Não se envolva nisso, deixe que eles resolvam as coisas.


— Mas eu não disse nada — murmuro, ofendida. — Paige é capaz de convencer o próprio diabo a fazer catecismo — murmura ele, cético. — Palavra de escoteiro — respondo, sorrindo. Quando chegamos ao quarto dela, o
encontramos vazio. Uma das enfermeiras avisou que ela havia recebido alta, na noite anterior e que havia saído dali com um homem.


— Deve ter sido algum parente — sugiro a Poncho, tentando tranquilizá-lo.


— Não sei — murmura ele. — Ela informou que não tinha ninguém. Por que teria mentido? — Talvez seja algum namorado que a reconheceu no jornal.


— Isso me parece estranho, Anahi — ele parece inquieto. — Paul  pode estar morto, mas, outras pessoas frequentavam aquela casa. Pessoas que não queriam ser vistas. Vamos para casa, eu sei quem pode averiguar isso. O caminho de volta, não foi como o
anterior. Poncho está mesmo preocupado com a garota. Ele se sente responsável por ela. E estranharia se fosse diferente. Ele tem esse instinto protetor. Lembro de como achei-o mandão e autoritário quando nos conhecemos, quando tudo o que ele queria era minha segurança. Não demorou muito para Peter aparecer, ele chegou logo em seguida e parecia que não queria estar aqui.


— Preciso que você descubra quem levou a garota — murmura Poncho, indo até o bar.


— Que garota? —Fabiana Mendes — Poncho responde. — A garota que você salvou do incêndio.


— Ah... — balbucia ele. — Sei onde
ela está. 


— Onde? — Na minha casa — murmura Peter, arqueando os ombros. — Comigo. Poncho cospe a bebida e eu encaro Peter totalmente chocada. O que uma garota frágil, assustada e desconfiada de todas as pessoas estaria fazendo na casa do homem que para alguns seria o mais assustador do mundo?


— O quê? — Poncho encara-o incrédulo. — De que merda você está falando? — Estou ajudando o FBI — murmura ele, indiferente a nossa reação.


— A garota é uma vítima, mas também uma testemunha. Não confio deixá-la em uma daquelas instituições de proteção. Está
mais segura comigo.


— Ela pode ficar aqui — sugiro. — Você não se importa? — Poncho pergunta, receoso. Vejo que o medo dele é colocar nossa família em perigo outra vez. — Posso acomodá-la no flat e alguns dos seus homens... — Um trabalho desnecessário — murmura ele, firme. — Além disso, preciso que ela fale o que sabe, parece bem assustada, apenas com tempo conquistarei a confiança necessária para que ela fale. — Ela não vai falar, Peter! — Poncho se exalta.


— Ainda não! — exclama ele — Mas logo terei as informações que quero. Havia mais pessoas envolvidas,
gente da grossa, políticos, empresários, famosos. Quero que todos caiam. Paul pode estar morto, mas havia mais alguém.


— Espera! — memórias daquele dia me vem à cabeça. — Eu o ouvi falar no telefone com alguém. Tinha o nome de ave, eu não estava prestando muita atenção.


— Any, se você conseguir lembrar — ele insiste. — O que faziam com aquelas garotas, roubando-as de suas famílias. É nojento.


— Gavião — forço a minha mente a lembrar. Naquele momento, minha preocupação era com Richard, na qual vim descobrir depois ser o Liam,
naquela moto. Queria evitar que Paul percebesse que estava sendo seguido.


— Falcão! — encaro-o feliz por ter recordado o nome. — Ele também falou sobre um pen drive e executar os pais de Alfonso.


— Eu me lembro sobre o pen drive — murmura Poncho. — Antes de sair do porão ele o mencionou. — Nada foi encontrado com o corpo


— Peter volta a me encarar. — Tem certeza que estava com ele? — Foi o que ele disse


. —Então, alguém o descobriu antes de nós — diz Peter. — De qualquer forma, Paul não deu ponto sem nó. Fez com que vocês dois soubessem sobre isso. Acho que é o jeito dele ferrar a pessoa
se algo lhe acontecesse.


— Não vou me envolver nessa história — Poncho me abraça.


— Para nós, acabou. — Não diga nada a ninguém sobre o que conversamos aqui e vocês ficarão em paz — orienta Peter.


— Eu tenho que ir agora.


— E quanto a Fabiana? — pergunta Poncho antes que ele alcance a porta.


— O que tem ela? — pergunta ele, sem diminuir o passo. — Vai enviá-la ao flat? — Eu já disse — vejo os músculos de suas costas ficarem tensos.


— Fica comigo! Neil caminha até ele, determinado e o sigo apreensiva.



— A garota já teve o bastante — murmura ele. — Se a magoar ou fizer mal a ela... — Por que eu faria isso? — Peter parece, indignado


. — Conheço você — Poncho  adverte-o. — Paquera até senhorinhas na praça. Peter parece ficar sem graça com a insinuação. De repente, eu dou-me conta que Poncho pode ter razão, talvez o único interesse dele, não seja protegê-la. — Qualquer um pode se mau com ela, Poncho — Peter encara-o com olhar determinado.


— Eu sou o único que pode ser bom. Com essas palavras ele sai, deixando-nos sem palavras. — Isso não dará certo — Poncho
balança a cabeça. — Quem sabe dê mais certo do que imaginamos? — sugiro, feliz.


— O que você quer dizer? — ele parece confuso.


— Vocês, homens — acaricio rugas de interrogação em sua testa. — Não veem um palmo diante do nariz. — Ainda não entendo — ele parece emburrado por eu saber de algo que ele não tinha notado


. — Espere e verá, meu amor — vou em direção as escadas cantarolando uma marcha nupcial. — Apenas espere. Acho que na cidade haverá alguns corações partidos, mas por outro lado, creio que dois corações vão se encontrar.



****

No dia seguinte, Poncho e seus pais foram acompanhar a cremação do corpo. Algumas horas depois, após a visita de Kevin, que mostrou-se abalado quando contei tudo o que aconteceu nas últimas horas. E enquanto espero-os retornarem, uma ideia que para mim foi simplesmente incrível me vem à cabeça. Eu só precisaria da ajuda de uma pessoa. Pego um casaco antes de sair de casa e peço que Calvin me leve à escola de Luma. Estamos no começo de setembro, em breve estaremos no outono. Adoro
essa estação. É como se a cidade se renovasse a cada estação. As folhas caem, as árvores ganham uma nova tonalidade, e adoro a sensação do vento frio sobre meus cabelos.


— Mamãe, aconteceu alguma coisa? — Luma pergunta assim que entramos no carro. Não temos costume de tirá-la da escola antes do horário. — Eu pensei em fazermos algo muito divertido — sorrio para ela.


— O que você acha?


— O quê? — pergunta ela com um lindo sorriso em seu rosto. — É surpresa. Faço cosquinhas em sua barriga e indico a Calvin que pode seguir. Estou
um pouco apreensiva com a reação dela e espero que seja positiva. Às vezes minhas impulsividades me colocam em situações complicadas. Mas quando entramos na loja repleta de animaizinhos de estimação, seus olhos brilham como luzes em noite de natal.


— Papai ficou muito triste com a partida de Traquinas — acaricio o cabelo dela.


— O que acha de escolhermos um lindo cachorrinho para ele? Luma me encara por alguns segundos, vacilante, mas logo a espontaneidade típica das crianças toma lugar do receio e ela corre pela loja. — Qualquer um que eu quiser?


— Qualquer um que quiser — repito,
feliz por ter tomado a decisão certa. Saímos da loja com uma cadela Golden Retriever ainda sem nome. A escolha de Luma havia sido perfeita. A vendedora nos deu algumas dicas com os cuidados que deveríamos ter com o cachorro. Dentre delas é que soltam muitos pelos, portanto teria que ser mais vigilante com os bebês, adoram brincar com os objetos que encontram espalhados pela casa, mas são uma raça por natureza dóceis e adoram contato físicos. E afirmo com toda a certeza, que do caminho entre a loja até a casa, a cadelinha já havia conquistado a nós duas, completamente. Assim que vimos o carro atravessar o portão, nós duas nos colocamos no
centro da sala, a caixa com a cadela, atrás de nós. Assim que as três entram, Luma e eu nos damos as mãos, mantendo um sorriso largo.


— Certo — Poncho olha para nós duas, desconfiado. — O que vocês estão aprontando? Olhamos uma para a outra com cumplicidade e nos afastamos para que ele possa olhar a caixa. A cadelinha que até então estivera quieta, salta desajeitadamente, soltando um grunhido baixo. Em seguida, ela senta nas patas traseiras e fixa seus olhos nele, curiosa.


— O que é isso? — pergunta ele com a voz rouca. — A gente não queria que você
ficasse triste, pai — murmura Luma, indo até ele. — Eu mesma escolhi. Não precisa ter medo, ela é boazinha. Sorrio da inocência dela ao imaginar que ele estaria com medo da pequena bola de pelo. O que vejo em seus olhos é uma emoção inenarrável. Os olhos marejados são a prova disso.


— Vem cá garota — sussurra ele, ajoelhando-se e batendo nas próprias pernas. A cadela olha-o por alguns segundos, estudando-o com calma. Após um latido animado, ela corre até ele deleitando-se com seus carinhos em sua barriga. Momentos depois e após muita festa com o cachorro, Poncho questiona sobre o nome dela.
— Esperamos por você, papai — murmura Luma. Ele pensa um pouco e sugere sorrindo: — Eu acho que ela pode se chamar, Primavera — murmura ele


. — O que vocês acham?


— Por que Primavera? — pergunto, intrigada. — Ela parece calma, apesar da raça — Poncho acaricia a orelha do cachorro. — Tranquila... como um dia de primavera.


— Eu gosto — Luma volta a brincar com o bichinho. — Seu nome é Primavera. Meu pai que escolheu, ele é muito bom com nomes. Ele é bom em tudo, você vai ver.


Aconchego-me mais a ele enquanto observamos Luma com Primavera e seus avós.


— Deu tudo certo? — pergunto referindo-me a cerimônia de cremação. — Finalmente acabou — ele beija meus lábios, tranquilizando-me.


— E eu adorei o presente. — Tem mais lá no quarto — murmuro em seu ouvido, com uma voz sensual.


— Não é apenas Primavera que tem direitos a uma coleira nova. — E os meninos? — pergunta ele.


— Estão tirando a soneca da tarde — respondo, já prevendo as intenções em seu olhar abrasador. — Claire está com eles. — Acho que os pais deles merecem
isso também — sussurra ele em meu ouvido. — Foi um dia muito... — outro beijo em meus lábios — muito cansativo. Sob o olhar encantado dos meus sogros e risinhos deLuma, eu sou carregada escada acima. Mas o que eu não sabia, e diferente do que eu havia planejado, a pessoa a usar o adorno, sou eu. E a troca a meu ver, havia sido nada menos do que, sublime.

****

Os dias seguintes prosseguiram com paz e tranquilidade. Liam havia recebido alta, Poncho voltou ao trabalho, às vezes ele aparece no meio da tarde
como fazia quando eu estive grávida, dizia que sentia saudade. A imprensa nos assediou por algum tempo até um novo escândalo político envolvendo um dos candidatos a prefeito, tomarem lugar a curiosidade do nosso caso. Maite e eu visitamos Fabiana na casa de Peter sempre que conseguimos. As duas se deram muito bem logo de cara. O mais esquisito é ver Peter ao nosso redor o tempo todo, é como se ele temesse que ela fugisse ou desaparecesse como num toque de mágica, ele não se afasta um único momento. Poncho diz que isso faz parte do trabalho dele,Maite e eu acreditamos em outra coisa.


A melhor parte de estar realizada, é que você deseja que todas as pessoas a sua volta estejam tão felizes quanto você. Nós nos unimos em uma missão quase secreta, porque não há nada que Maite faça segredo, por muito tempo, chamada Operação Cupido. O primeiro casal, alvo de nossa colaboração altruísta é Adam e Penélope. Nunca vi casal tão desencontrado e tão perfeito um para o outro ao mesmo tempo. Bem, nossa carreira como cupido, parece ter vida longa. Adicionamos Liam e Juliene, pensei que Maite era a pessoa mais pirada que já encontrei na vida, mas essa garota não fica atrás.
Por último, temos Peter e Fabiana, esse casal é um pouco mais complicado. Achamos que ela tem medo dele, não a recrimino, quem não teria medo de um homem como aquele, embora ele seja um colírio para os olhos. Ela só precisa ver que por trás de sua altura imponente e corpo coberto de músculos existe um menino doce. E por mais que ele diga que não, no fundo sei que gostaria de ter uma família feliz e completa como a nossa. Algumas pessoas podem dizer que estamos sendo intrometidas, na verdade, nossos maridos dizem isso. Não importa, devo qualquer sorriso que saia do meu rosto a eles e quero velos tão bem quanto nós.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Enquanto a maior parte do trabalho tem ficado comigo, Maite tem equilibrado suas aulas na faculdade com o casamento. Ou seja, ela tem as ideias malucas e eu sou obrigada a executá-las — jantares, encontros casuais e etc. Com três, crianças, um cachorro e um marido que requer atenção, isso não tem sido fácil. Apesar de que ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais