Fanfics Brasil - Protegida Por Mim-Capítulo 105 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Protegida Por Mim-Capítulo 105

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*Alfonso


Eu consegui acertar os ponteiros com meus pais. Eles se sentem muito culpados por tudo o que aconteceu, principalmente papai, que há algum tempo, sabia que Paul estava vivo. Primeiro, ele ficou confuso após o derrame, entre o que tinha visto e o que seria fruto da sua imaginação, mas quando meu irmão retornou, usurpando a
minha vida, ele teve certeza. Não posso culpá-los por terem cedido às ameaças feitas por Paul, de certa forma, queriam garantir que eu continuasse vivo e a segurança da minha família. Não sei se alguém tem realmente culpa, e se sim, esse alguém foi o meu irmão. Enquanto eu passei muito tempo tentando agradar meu pai e chamar a atenção da minha mãe ,Paul passou remoendo o ódio que sentia por nós, afastando-se cada vez mais, e eu acabei ignorando o que mais importava — o amor e confiança. Agora pretendo recuperar o tempo pedido. Construir uma nova história e tentar não repetir os mesmos erros com meus filhos. Eles saberiam sempre que são amados da


mesma maneira, sem distinção ou afinidades. As pessoas acreditam que ser a cópia de alguém, pelo menos fisicamente, é uma dádiva, trocar de lugar na escola, dividir as namoradas... — não foi assim comigo e Paul. Crescer sob o peso das comparações e cobranças não fez bem a nenhum de nós dois, apesar de acreditar que a crueldade, egoísmo e total falta de amor, fosse algo da natureza dele. Embora para mim todos tenhamos o bem e o mal dentro de nós, o que nos difere das pessoas ruins, são as escolhas. Eu escolhi ser feliz, amar e ser amado, doar-me inteiramente. Em troca, recebi a mulher mais linda e carinhosa, que qualquer homem poderia
desejar, no pacote, filhos incríveis. Nossa vida havia voltado ao normal, pelo menos o que eu considero como normalidade. Dessa vez a organização da cerimônia ecumênica e preparativos da festa foi organizado por mim e Penélope. Anahi já utiliza a maior parte do seu tempo cuidando das crianças, por mais que eu tenha insistido em contratarmos pelo menos mais uma babá, ela foi irredutível, deseja ela mesma cuidar dos bebês e Luma. — O reverendo confirmou o horário para às 18h00, na sexta dia 19 — murmura ela estendendo a folha para mim. — A licença e os convites estão em sua mesa.


— Obrigado, Penélope — respondo
antes de abrir a porta da minha sala.


— Luma, Gabriel e Rafael, tem grande prazer em convidá-los para a cerimônia de renovação de votos dos seus pais  Anahi Herrera & Alfonso Herrera — pego o convite em cima da mesa e leio em voz alta o que está escrito em letras douradas.


— O evento se realizará no dia 19 de setembro às 18h00... O telefone toca, desviando minha atenção. — Sim, Penélope — respondo através do intercomunicador.


— Maite está aqui. — Peça que ela entre. Maite é uma garota incrível, às vezes inclinada para ações intempestivas e
louca, mas uma amiga presente e leal. Assim como Any, considero-a uma irmã. Não sei o que teríamos feitos sem ajuda e o apoio dela, portanto, na maior parte do tempo, ignoro suas maluquices. Mas para que ela tenha vindo aqui dois dias antes do casamento, é porque está planejando algo, com certeza alguma coisa que me dará os primeiros fios de cabelo branco.


— Preciso da sua autorização, por escrito! — pronuncia ela, assim que entra. Outra das características dela é soltar as palavras em cima de você como se já conhecesse seus planos, o que faz tudo ficar ainda mais fora de sentido ainda. — O quê?



— Nós, as garotas — ela enruga a testa e senta na cadeira em frente à minha mesa.


— Na realidade, eu, farei uma despedida de solteira para Any. — Já somos casados, não precisamos de despedida. — Eu já havia organizado tudo — continua ela como se eu não tivesse me manifestado. — Ela só tinha que aparecer, mas any é uma amarelona. Então, aqui estou, eu tendo que convencer o Shrek. — Não! — cruzo meus braços e recosto na cadeira


— Não, não e não! — Não seja imaturo,  Poncho— murmura ela, zangada.


— Não quer que Any tenha o máximo de memórias incríveis e possíveis?
Sim, eu quero que ela tenha tudo o que tem direito, mas conhecendo Paige como conheço, sei que ela aproveitará meu casamento para se vingar do dela.


— Por que não? — ela faz cara de inocente, o que sei que ela não é. — É apenas um encontro entre amigas, que querem se divertir um pouco. Não faremos nada de mais, eu juro!


— Eu estou vendo você esconder suas mãos, aí atrás — indico seus braços com a minha mão. — Estou só coçando as costas — diz ela, na defensiva.


— Hum, hum — ela está mentindo e sabe que eu sei disso. — Tudo bem, eu concordo, mas tenho algumas exigências.
Confiar na Maite é como entrar na jaula de um leão faminto e esperar que ele não faça nada. Ouço-a resmungar alguma coisa enquanto coça o nariz.


— O que disse? — prendo um sorriso e encaro-a, sério. — Tudo bem — ela revira os olhos como a garota do Exorcista. — Faça suas exigências, Sr. Eu Mando No Universo. Se ela fosse um pouco mais perspicaz, saberia que se tivesse vindo com a Anahi, bastaria dela, apenas um pedido, e eu faria tudo o que ela quisesse, mas eu não darei essa munição a Maite.


— Nada de homens — dito minhas
regras. — Nem mulheres, além de vocês. E a festa deve terminar à meianoite. — Como nos contos de fadas — murmura ela, fazendo piada.


— E a abóbora explode a meia-noite. — Não quero que ela fique exausta um dia antes do casamento — justifico com a expressão neutra. Sendo sincero, eu tenho ideias bem peculiares e prazerosas para amanhã à noite.


— Você tem uma caneta? — pergunta ela ao retirar uma folha de sua bolsa. Entrego a caneta prata e vejo-a rabiscar algumas coisas antes de entregar a mim.


— Assine ao lado do X — orienta
ela.


— Você fez um contrato? — pergunto incrédulo.


— Não sei por quê? — ela leva a mão ao peito. — Mas, minhas próprias amigas, não confiam em mim. Só irão se tiverem sua permissão por escrito. O que eu poderia fazer de tão grave? Dessa vez não consigo ignorar a crise de risos. Posso imaginar a conversa que tiveram e me arrepio apenas em pensar nas coisas que sua mente poderiam arquitetar.


— Seria pelo fato que na despedida do Richard, você atacou, amordaçou e amarrou a dançarina, tomando o lugar dela?


— Ah, aquilo? — ela balança as
mãos como se afastasse mosquitos. — São águas passadas. Por que eu não acredito nisso?


— Assina logo, Poncho! — Maite levanta, irritada. Leio brevemente as exigências que fiz e que ela havia anexado no contrato e assino.


— Pronto — entrego a folha a ela. — Onde será a tal despedida? — Obrigada. No meu apartamento — um largo sorriso surge em seus lábios. — Será muito divertido. — À meia-noite passo lá para buscar a Anahi. — Sim, senhor — ela curva o corpo, antes de sair cantarolando. O sorriso desaparece do meu rosto
quando eu tenho a ligeira sensação de que eu havia feito um mal negócio. Como essa guerra não é vencida apenas com um guerreiro, eu pretendo retrucar meu próprio batalhão e pegá-la de surpresa. Visto o terno e saio da sala com a ideia fervendo em minha cabeça.


— Você sabia, não é? — viro em direção a ela. — Como sabia da outra vez e foi cúmplice dela. — Não sei do que o senhor está falando — ela faz a mesma cara de inocente da Maite, minutos atrás. — Mulheres e sua lealdade — murmuro, inconformado. — Controle aquela maluca.

****

Dizer que todas as horas seguintes foram tensas seria perífrase, estou a ponto de arrancar os cabelos enquanto espero pelos rapazes no saguão do prédio. — Isso não vai dar certo, Poncho— Richard é o primeiro a aparecer ao lado de Adam. — Maite vai ficar furiosa. — Será que poderia por um minuto parar de fazer tudo o que sua mulher pede?


— Olha só quem fala? — ele me encara, bravo. — Quem foi que assinou um contrato? — Vocês dois são patéticos! — Peter surge logo depois.


— Tem que mostrar
para as suas mulheres quem é que manda. Nós três olhamos para ele e caímos na risada. Ele nem imagina onde está se metendo. — Por que você não está lá dentro? — pergunto a Peter assim que entramos no elevador.


— Você acha mesmo que Maite me deixaria participar da sua festinha particular? — ele balança os ombros. Assim que Richard abre a porta, não foi o som de Gloria Gaynor cantando I Will Survive, que me deixou estarrecido no lugar, foram os homens seminus vestidos de bombeiros, mecânicos e policiais, em volta de nossas mulheres dançando em cima da mesa e das
cadeiras. Anahi, Maite, Fabiane, e Penélope, todas com uma garrafa de champanhe dançando alucinadas. Por um segundo, apenas um segundo, admiro o rosto corado de Anahi, as bochechas coradas disputando com o tom avermelhado de seus cabelos. Mechas suadas grudam em sua face e pescoço, enquanto ondas macias descem por suas costas. O vestido preto e justo fica ainda mais curto quando ela dança em cima da mesa. Ela está muito gostosa! Mas quando vejo que os homens em volta dela podem ver mais do que eu gostaria, todo desejo que tenho vai para o espaço. Avanço até a mesa espantando
os homens apenas com o olhar, pelo menos é o que eu acredito.


— Anahi! — vocifero, agarrandolhe as pernas. — Desça daí, já!


—Poncho — ela abre os olhos e sorri para mim. — Amor, estava sonhando com você. — Qual a parte do nada de homens você não entendeu,Maite? — pergunto completamente transtornado. — Eu fui bem claro. NADA DE HOMENS! Poderia processar você com aquele contrato ridículo. Estou sendo irracional, eu sei, afinal, aquele contrato não tem nenhuma validade legal. Mas a vontade que tenho é de esganá-la. — Você disse nada de homens
heteros — Maite desce da mesa e caminha trôpega até o sofá onde estava o contrato. — Não é um bom empresário, Poncho— ela soluça.


— Deveria prestar mais atenção às letras miúdas. Arranco o papel de suas mãos e observo a palavra “hetero” que ela havia acrescentado ali.


— Chega disso, vou levar você para casa! — murmura Adam para Penélope, juntando-se a mim a mesa. Vejo Adam jogar Penélope nos ombros e sair às pressas.


— Eles são gays — Anahi sorri, olhando para os homens musculosos, que até o momento, permaneceram em silêncio. — Mas não podem paquerar meu marido, pois sou ciumenta.



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Autor(a): AliceCristina106

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— Na verdade, não somos — um deles responde. — Só dissemos que sim para não perder o trabalho. — Filho da puta! — Vejo Richard desferir um soco contra ele. — Saiam da minha casa, já. E você suba, Maite! — Mas Richard — ela choraminga ciente de que havia ido longe demais. — Suba agora! El ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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