Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Alfonso
Dois anos depois
Acordo como todas as manhãs,
dedico alguns segundos para admirá-la.
Afasto-a um pouco do meu peito e
acaricio com os dedos seu rosto cobertos
de sardas que sempre me atraíram tanto
e dão a ela um ar jovial.
Eu tenho pouco tempo para apreciá-
la, logo um dos gêmeos, agora com
quase três anos viriam em breve nos
acordar. Normalmente é Raphael ele tem
um apetite e tanto, mas recusasse a
iniciar o café da manhã se a mãe não
estiver presente.
— Ei, dorminhoca? — esfrego meu
nariz contra o dela e beijo seu pescoço.
— Acorda.
— Não, Poncho... — Anahi geme
aconchegando-se mais a mim. — Ele é
seu filho, dê um jeito nele.
— Acorda, Anny — escorrego minha
mão pelo seu corpo e toco onde sei que
irá chamar sua atenção
— Isso é golpe baixo — sussurra ela,
antes de avançar sobre mim para me
beijar.
Não é preciso mais do que um beijo
para entrarmos em combustão, mas
nosso momento banhado de desejo é
interrompido pela batida na porta.
“Raphael!” falamos juntos antes de
cair no riso.
— Entre.
— Desculpe, pai — Luma entra,
sendo arrastada pelo irmão, impaciente.
— Tentei distrai-lo o máximo que pude.
— Vem, Naniii! Mamãe tá acodada.
— Sim, meu amor — Anahi senta
na cama abrindo os braços para ele —
Vem com a mamãe.
Rapha sorri para ela e corre até nós, em seguida, ele pula na cama,
aconchegando-se no colo dela.
— Tô com fome! — diz ele, exigente.
— Novidade se não estivesse —
murmura Luma, inclinando em minha
direção e deposita um beijo em minha
bochecha. — Tenho que ir mais cedo
para escola hoje e já estou atrasada.
— O que isso na sua boca? —
pergunto quando ela se afasta.
— Nada — Luma tenta disfarçar,
escondendo os lábios.
— Luma! — insisto.
— Mamãeee! — choraminga ela, em
busca de apoio.
— É apenas um gloss incolor, Poncho
— Anahi a defende. — Quase não
aparece.
— Apenas um gloss incolor? —
repito, contrariado.
Pensei que com o passar dos anos,
minhas preocupações em relação a ela
diminuiriam, mas é exatamente o
contrário.
— É, pai — acrescenta ela. — Já
tenho quase doze anos.
— Quase não é doze, Anahi —
retruco, contrariado. — E você
rapazinho trate de crescer logo e ajudar
o papai aqui.
Olho seriamente para a pequena
cópia de mim, no colo da mãe,
esperando que ele entenda o que eu falo.
Quero que sejam protetores com ela,
mesmo com as diferenças de idade.
— Está cheio de menino feio olhando
para sua irmã.
— Não, Nanii — Raphael olha feio
para ela. — Menino feio, não pode!
— Ah, não acredito nisso! — Luma
vai até o outro lado da cama bufando, e
abraça Anahi antes de sair. — Tchau,
mãe.
Quando Luma sai, Anahi evita olhar
para mim. Eu nunca neguei ser
possessivo, principalmente com minha
família. Ela sabe que quanto a isso sou
intragável.
Mas como hoje é um dia que eu havia
planejado para ser muito especial para
ela, por enquanto eu resolvo ignorar o
ocorrido.
— Mamãe, também não pode menino
feio — Raphael aponta o dedo em triste
para ela. — Só papai bonito.
— Olha o monstrinho que está
criando, Poncho— murmura ela, fingindo-
se de zangada. — Os meninos bonitos
que amo é você e seu irmão.
Descemos para o café da manhã, em
seguida. Alguns minutos depois, Gaby
nos faz companhia trazido pela babá.
Desde que eles começaram a falar não
há um dia em que a mesa do café da
manhã seja realizada em silêncio. Até
mesmo a hora de ler o jornal havia sido
substituído por Gabriel olhando os
desenhos nas últimas folhas.
Não que eu reclame, sinceramente,
meu dia só é perfeito após esses
momentos com eles.
****
O dia está claro e radiante, assim
como eu. Apesar da insistência dela em
saber para onde estou levando-a, eu
permaneço mudo. Na realidade, eu tenho
receio que em vez de fazê-la feliz, eu
traga lembranças amargas.
Quando o carro estaciona em frente à
propriedade, eu seguro seu rosto entre
minhas mãos, olhando dentro de seus
olhos.
— Pensei muito antes de tomar essa
decisão — murmuro para ela. — Caso
não goste, desfaremos tudo.
— Se é algo que você fez — ela
sorri, beijando meus dedos. — Com
certeza é algo que vou gostar.
Quando saímos do carro damos de
frente com um portão branco e portas
duplas de madeira. Acima delas há uma
placa oval coberta por um tecido
branco. Assim que nos aproximamos
dou sinal para que Dylan remova o
tecido.
— Oh, meu Deus! — exclama ela,
ora olhando para mim, ora para a placa
prateada com os dizeres em negrito —
Poncho...
“Samantha Linton - Instituto de
música para deficientes visuais”
Anahi começa a soluçar
escondendo o rosto em suas mãos.
Nesse momento, eu me vejo como um
dos meus filhos quando os pego fazendo
algo de errado. Estou perdido e sem
saber como reagir.
Falamos muito de Samantha nos
últimos tempos, seu amor secreto por
mim a qual nunca desconfiei, a foto
amassada escondidas na gaveta, que
fizeram Anahi, ainda uma garotinha
sonhar com o príncipe encantado e o
amor que ela sempre terá pela irmã.
— Desculpe, Anahi— abraço-a
apertado e apoio meu queixo em sua
cabeça. — Não quis magoar você. Eu
apenas pensei em unir duas coisas que
você ama.
— Não estou magoada — ela ergue o
rosto banhado de lágrimas. — Estou
feliz e emocionada.
É como se o peso oprimindo meu
peito fosse aliviado e eu volto a respirar
novamente.
— Fez tudo isso por mim? —
pergunta ela, a voz rouca.
— Sim. Fiz porque a amo, quero vê-
la feliz e realizada. — seco as lágrimas
deslizando pelo seu rosto. E de certa
forma, a memória da sua irmã será
lembrada para sempre.
— Sempre foi meu sonho — ela
sorri. — Antes mesmo de voltar a
enxergar, poder ajudar outras crianças
que encaram os meus problemas que eu
já enfrentei.
— Por enquanto, você pode vir
visitar e ver o andamento da obra. Maite
está supervisionando tudo — murmuro,
suave.
Quando a conheci, ela falava por horas a fio de como a música havia
preenchido sua vida solitária, a mesma
música que a sustentou por tanto tempo.
Se tudo não tivesse acontecido tão
repentinamente e outras coisas não
tivessem cruzados nossos caminhos, eu
teria incentivando-a antes a cursar uma
boa faculdade de música. Mas não tarde
para ir em busca desse sonho. E estarei
ao lado dela, aplaudindo-a.
— Sei que você queria estudar
música, pode dar aulas aqui, se quiser.
Ou apenas cuidar da administração. O
que decidir, eu estarei ao seu lado.
— Bem... — ela parece ficar na
dúvida. — Os garotos estão maiores
agora.
— E eu estou aqui, sendo o seu suporte.
— Poncho! — Anahi volta me
abraçar. — Eu te amo!
— Vamos olhar lá dentro — abro
uma das portas duplas e entramos no
local ainda vazio. — Alí eu acho que
caberia um piano de cauda.
Continuamos explorando o lugar
sorridentes como duas crianças em sua
casa na árvore. Esse pequeno paraíso
não trará felicidade apenas a ela, mas a
dezenas de crianças que encontrariam na
música, a mesma paz que ela encontrou.
Isso me faz amplamente feliz.
Autor(a): AliceCristina106
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Epílogo Anahi Estamos no jardim da mansão cuidando dos últimos detalhes da festa de quatro anos dos meninos. Há bexigas, bolas e brinquedos por todos os lados do jardim. Maite me ajuda com alguns enfeites e Poncho tenta manter as crianças distraídas. No momento, eles estão ao redor de Richard e da pequena Alicia.— N&at ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3