— Com prazer, Sr. Herrera — ela abre a porta com as mãos trêmulas enquanto ainda a mantenho em meus braços.
Beijo-a assim que entramos no apartamento. Estou com muita fome e desejo por ela. Passei malditas três horas naquele restaurante
esperando por isso. Coloco-a no chão e viro-a de frente para porta. Agarro e aperto seus seios enquanto esfrego meu membro duro em sua
bunda empinada.
— Veja como fiquei a noite toda por você, bebê? — pressiono meu pênis ainda mais. — Sinta o quanto estou excitado.
Anahi coloca as duas mãos na porta acima da cabeça e empina a bunda ainda mais.
— Inferno, Anahi! — agarro a barra de seu vestido e tiro dela com avidez, embora meu desejo seja rasgá-lo completamente. Deposito
beijos em suas costas.
— Oh... — ela geme arqueando as costas para mim. — Poncho.
Deslizo minha língua em suas costas deixando um rastro suave por onde passo. Livro-a do sutiã meia taça e me afasto para olhá-la
apenas de calcinha e salto alto.
— Calma meu bebê — dou um sorriso safado. — Vou dar o que você quer.
Ajoelho em frente a ela e pressiono suas nádegas claras, sei que ela gosta disso, aprendi muito sobre seu corpo nos últimos dias. Dou um
tapa de leve e vejo ficar na tonalidade rosada. Acaricio, dou uma pequena mordida e, em seguida, uma lambida no local onde havia a marca de
minha mão. Vou puxando a calcinha lentamente e dou pequenas mordidas durante toda trajetória.
— Poncho, por favor — ela geme.
— Paciência não é uma de suas virtudes! — provoco um pouco mais.
Separo suas pernas e caio de boca em sua vagina úmida. Lambo e chupo com vontade. Minha mão sobe de sua coxa para seu clitóris e
estimulo um pouco mais.
— Poncho! Ah... — ela geme e empina a bunda dando mais acesso a minha boca. Continuou impiedoso. Ao ouvir seus gemidos de prazer
sinto meu pênis enrijecer e ficar ainda mais apertado em minha calça. Olho para cima e vejo que ela tem as unhas cravadas na porta. Como uma
tigresa e suas unhas afiadas!
— Poncho — ela bate na porta quando paro. — Por favor!
Ela está frustrada com minha pausa. Vejo que estava preste a atingir um orgasmo, mas por mais que ame dar prazer a ela, quero que ela
desabe quando eu estiver dentro dela, duro e forte. Levanto-me e acaricio sua bunda. Esse traseiro é inegavelmente perfeito.
— Quieta — dou outro tapa em sua bunda, ela geme e rebola em minha mão. Introduzo um dedo dentro dela fodendo-a duro. — Vou dar o
que você quer, mas você só vai gozar quando eu estiver dentro de você.
Introduzo outro dedo e começo um movimento de vai e vem e com a outra mão acaricio seu seio. Ela fecha as pernas em volta da minha
mão pressionando meus dedos dentro dela em busca de prazer. Acompanha o ritmo dos meus dedos em um entra e sai sensual.
— Oh... — ela geme ensandecida. — Poncho. Isso é... Bom.
Sinto suas paredes vaginais começarem a pulsar em volta dos meus dedos.
— Não, gatinha — retiro os dedos rapidamente.
— Droga, Poncho! — ela dá outro tapa na porta. — Merda, seu cretino — ela choraminga.
Eu posso gozar aqui mesmo só com suas palavras. Mas o que eu quero que seja duradouro e prazeroso, firme e intenso. Tiro um
preservativo do bolso e me livro da calça e cueca ao mesmo tempo, após colocar o preservativo, separo suas pernas novamente e invisto fundo.
Tão fundo que tenho receio de machucá-la. Pressiono-a contra a porta e meto com força. Tanta força que ela é obrigada a ficar nas pontas dos
pés. Sua vagina está tão quente e apertada em volta de meu pênis que sinto que ele vai derreter.
— Você. É... — entro e saio lentamente. — Tão quente!
Sinto que ela vacila e a pressiono ainda mais contra a porta, rebolo e dou uma estocada mais firme. Deslizo minha mão pela lateral de
seu corpo suave. Curvo-me um pouco observando meu membro entrar e sair de sua vagina. Não resisto e dou outro tapa em sua bunda, um
pouco mais forte que o anterior. Ela geme e remexe um pouco mais. Nunca fui adepto de sexo com surra, mas com ela todo meu mundo vira de
cabeça para baixo. E posso afirmar, sem um pingo de dúvida, desde que não seja muito pesado ou deixe marcas permanentes, que ela adora
palmadas, beliscões e mordidas que dou. Outra coisa fascinante que aprendi sobre ela. Sexo entre nós dois sempre seria quente.
— Você gosta de umas palmadas, não é? — murmuro antes de mergulhar fundo dentro dela.
— Sim — ela geme. — Muito.
Dou um tapa na outra nádega ciumenta e em segundos ela fica rosada. Retiro-me totalmente de dentro dela para apreciar a pintura.
— Poncho, querido — ela geme me implorando. — Por favor, por favor, por favor!
Porra! Ela está implorando? Eu fico alucinado com sua carnuda e gostosa boca, mas quando ela implora me lança para um patamar
alucinante de prazer. Ela me quer dentro dela, duro e forte, assim como desejo estar. E não há nada que eu possa negar a ela. Possuo-a de novo
com força dando a nós dois o que tanto ansiamos: prazer, muito prazer. Ela treme em meus braços enquanto vai construindo seu orgasmo e eu
libero meu prazer junto com o dela.
Atingimos o clímax e desabamos no chão, até recuperarmos as nossas forças. Os corpos suados, trêmulos e saciados.
Estico as pernas e a sento em meu colo. Beijo seus lábios e a aperto contra mim.
— Você faz isso comigo só porque sou indefesa — ela finge estar emburrada.
Ela está falando da minha tortura anterior. Gosto de provoca-la. Eu gosto de leva-la ao ápice do prazer e trazê-la de volta, pelo simples
fato de lança-la de volta para lá, várias e várias vezes, até que sinta que possa desmaiar em meus braços de puro prazer.
— Não há nada de indefeso em você, Anahi — eu dou risada. — Onde aprendeu a ter essa boca suja? — contorno seus lábios com os
dedos.
Ela ri e esconde a cabeça em meu pescoço como se para esconder a vergonha.
— Trabalhei em um clube, lembra? — beija meu pescoço. — Já ouvi cada coisa que você ficaria horrorizado.
Nada me deixaria horrorizado, já vivi e fiz coisas nas quais ela sairia correndo, assustada, penso com amargura. Não, nada disso!
Prometi a mim mesmo que deixaria o passado de lado. Mudo de assunto, pois não quero estragar nossa noite.
— Você é tão forte, sabia? — beijo seu ombro. — Tão independente. Mas deve ser porque já nasceu cega, não é? Ouvi dizer que as
pessoas que nascem cegas se adaptam mais rápido à situação, já que é natural para elas.
Ela se contrai e fica rígida em meu colo. Droga, não deveria ter tocado nesse assunto, o fato de ter nascido assim não deve ser menos
doloroso.
— Não nasci cega. – ela sussurra.
— Não? — eu pergunto surpreso e espantado ao mesmo tempo.
Imaginei que sim. Bem, eu tinha imaginado muitas coisas sobre ela, primeiro que era frágil e indefesa, ela não era. Depois que era uma
stripper, nada mais errado. Quando irei parar de fazer suposições erradas?
— Não — ela suspira parecendo relaxar.
— Como aconteceu? Quer dizer, se quiser falar.