Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— O que meus pais têm a ver com isso? — ela devolve a pergunta.
— Deixar uma garota da sua idade, andar sozinha nessa parte da cidade e ainda mais sendo... — paro de falar antes de prosseguir.
— Cega? — diz ela amargamente. — Apesar de ter me ajudado, o que agradeço e muito, não acho que seja da sua conta – ela se vira
dando-me as costas.
— Claro que é! — ataco. — Para onde vai? Temos que avisar seus pais e dar queixa à polícia — seguro firmemente em seus pulsos.
— Meus pais não precisam saber — ela tenta se soltar. — E a polícia não fará nada. Eu não vi quem foi, portanto...
— São uns irresponsáveis! — eu interrompo-a irritado. — Poderia dar queixa contra eles também e, além disso, eu consegui ver o cara.
Você o conhece?
— Err... hum... Olha, só quero ir para casa. Não dê queixa, por favor — ela suplica tentando soltar suas mãos.
Será que ela o conhece? Por que está sendo tão evasiva e pedindo para não dar queixa? Resolvo perguntar de novo.
— Você o conhece ou não? — insisto.
Ela parece pensar por um momento, balança a cabeça e fica muda. Definitivamente essa história me parece mal contada, mas
considerando o infortúnio pelo qual ela passou essa noite, decido não insistir. Bom, pelo menos, não agora.
— Olha, ainda acho que você deveria dar queixa. Eu vi o homem e poderia facilmente descrevê-lo. Não deveríamos deixá-lo nas ruas à
solta. Nitidamente, ele é um bandido e pode fazer mal a outras pessoas inocentes. Entretanto, essa é uma decisão sua e não vou insistir. Mas
antes de qualquer coisa, vamos telefonar para seus pais — digo calmamente.
— Meus pais estão mortos! — ela diz como se estivesse sentindo dor.
Em seguida, começa a chorar copiosamente como se só agora percebesse o perigo que havia corrido. Eu a abraço apertado, enquanto
ela chora em meus braços. Sinto um nó na garganta.
— Tudo bem — sussurro acariciando os seus cabelos, tentando confortá-la. – Tudo bem.
Alguns minutos depois, ela vai se acalmando e seu choro viram suspiros sentidos. Ergo lhe o rosto com o dedo, fascinado por aqueles
olhos, que banhados de lágrimas ficam ainda mais hipnotizantes.
— Você tem certeza de que não quer mesmo dar queixa à polícia? — digo docemente. — Aquele homem solto é um perigo para outras
mulheres inocentes como você.
— Por favor, não... — ela suplica.
Enrugo a testa. Por que ela insiste em não prestar queixa? Deve algo às autoridades? Rio internamente do absurdo daquele pensamento.
Claro que não! O que uma jovem frágil e indefesa como ela poderia fazer contra a lei? Mas há algo ali. Será que aquele homem é alguém
conhecido? Um amigo ou namorado? O simples pensamento incomoda-me muitíssimo.
— Tudo bem. Mas vou levá-la para casa então, não posso deixá-la sozinha com esse homem à solta — digo firmemente. — Não aceitarei
recusa de sua parte.
– Não é preciso. Leve-me ao ponto de ônibus aqui perto — ela pede.
– Não! — eu urro. — Ou me deixa levá-la até sua casa ou iremos à delegacia. Mas não a deixarei sozinha no ponto de ônibus — digo
incisivamente.
— E eu não vou entrar no carro de um estranho! — ela rebate esfregando as mãos.
— Façamos o seguinte... — suspiro tentando controlar a ira que começa a me dominar. — Eu chamo um táxi para levá-la, tudo bem? —Ela parece refletir por alguns instantes.
— Tudo bem, pode chamar o táxi — ela consente.
— Venha — digo guiando-a pelo ombro. — Espere um momento. Após esperarmos um carro passar, atravessamos a rua.
Faço sinal para um táxi que passa alguns minutos depois e enquanto converso com o motorista, vejo-o observá-la e fico incomodado
novamente. Ela está ereta e rígida como uma rainha e é linda, não há como negar isso. Alguns fios de cabelo caem sobre o seu rosto dando-lhe
um toque angelical. Só agora noto que o cabelo dela é longo, caindo abaixo da cintura de forma sensual. Nunca tive fetiche por cabelos, mas
aqueles mexem e muito com a minha libido. Posso facilmente imaginá-la deitada nua em lençóis negros de seda e com aqueles cabelos ruivos
espalhados, chamando por meu toque. Balanço a cabeça para afastar tal pensamento inoportuno.
Após combinar com o motorista, retorno até ela, que segura à bengala com tamanha força, que as juntas de seus dedos estão brancas,
desmentindo sua altivez anterior.
— Venha — seguro sua mão gelada. — O táxi já está aqui. Tem certeza que não quer prestar queixa ou que eu a deixe em casa? —
pergunto esperançoso.
Ela volta a ficar pálida. Há alguma coisa ali? Seria o homem um namorado? Outra vez o pensamento me incomoda.
— Não! — ela se apressa. — Acho que ainda não agradeci — ela sorri tristemente. — Obrigada.
— Cuide-se! O táxi já está pago — Acaricio sua bochecha com um toque leve como uma pluma, mas que a faz estremecer e dar um
passo para trás com a respiração ofegante. Medo ou prazer? A pergunta martela em minha mente. Pelo seu rosto corado acredito que seja a
segunda opção e isso me deixa fodidamente excitado. Inferno! Oque estou fazendo?
Afasto qualquer pensamento indecoroso e ajudo-a entrar no carro. Observo-a conversar com o motorista, possivelmente passando o
endereço. Ouço alguma coisa sobre Edifício Boulevard no Bronx e então o taxista começa a dirigir. Olho para o táxi por alguns instantes e sigo
apressadamente para meu carro, que por incrível que pareça, ainda está intacto, estacionado no mesmo lugar, apesar do perigoso bairro. O
carro por si só indica perigo. Nenhum delinquente ousaria mexer ou furtar um Jaguar XF prata, uma indicação claramente que seu dono só não é
alguém que você gostaria de enfurecer.
Enquanto dirijo, penso na jovem intrigante. Nem sequer perguntei seu nome. Penso com amargura que deveria ter insistido mais sobre o
homem. Será que ela realmente o conhece? E se conhece que tipo de relação teria com ele? Não muito boa, na certa, pois ele a agrediu e a
roubou. E ainda por cima seus pais estão mortos! Com quem será que ela vive? Quem cuida dela? Por que ela estava sozinha em um lugar
como aquele? Eu quero ter tudo e todos em volta de mim sobre controle e todas essas incógnitas em volta dessa jovem estão me deixando
louco! Tenho que vê-la novamente, mas como? Pelo menos ouvi vagamente sobre o edifício que ela mora. Sim! Vou pedir ao Peter que
investigue e descubra ainda hoje seu endereço. Carregaria outra enorme culpa dentro de mim se algo acontecesse a ela. Apesar de ter dado
dinheiro suficiente ao taxista, mas ainda assim... Droga! Não deveria tê-la deixado ir sozinha de táxi. Agora não ficarei tranquilo enquanto não
souber se ela está bem, em segurança, em casa. Decido ligar para Peter imediatamente.
— Peter, sou eu, Poncho — cumprimento-o meio angustiado após ser atendido no segundo toque.
— Olá, Poncho! Está tudo bem? Você me parece apreensivo — ele pergunta preocupado.
— Sim, está tudo bem. Quer dizer, bem, mais ou menos. Acabo de ajudar uma moça que estava sendo assaltada e deixei-a em um táxi
para levá-la em casa. Insisti para fazer isso, mas ela não quis arriscar sair com um estranho. No entanto, agora estou preocupado por saber se
ela chegou até sua casa em segurança. Você pode verificar isso? Ouvi-a dizer ao taxista que morava no Edifício Boulevard, mas não ouvi o
nome da rua. Encontrei-a no Bronx, ela deve morar por perto. – digo em
— Ok. Vou ver o que posso fazer — ele diz e eu desligo.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3