Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Jamais farei isso — tento tranquilizá-la. — Quero me casar com ela.
Maite parece ficar surpresa, mas em seguida voltar a fazer cara feia.
— E como pretende fazer isso, sendo que já é casado? — coloca as mãos na cintura e me encara com queixo empinado. — Any já
sofreu o suficiente nessa vida para que um playboy idiota a iluda com falsas promessas. Devia se envergonhar disso.
Essa mulher é realmente petulante e irritante?
— Srta. Fischer, eu vou me divorciar — rebato.
— Vai? Todo homem casado diz isso — ela ergue uma das sobrancelhas em deboche. — Noticia velha.
Diabo de mulher! Se ela pretende me irritar está no caminho certo.
— Estou fazendo — corrijo. — Já está em andamento.
— Então é realmente sério?
— Muito sério — afirmo.
— Puxa que cadela sortuda — ela ri se jogando no sofá.
Aquilo me irrita ainda mais, elas são amigas, mas não vou admitir que alguém a trate com falta de respeito.
— Vejo como fala, Srta. Fischer — sibilo.
— Ei! — ela senta me fulminando com os olhos. — Eu a conheço há quase dois anos e você só há alguns dias. — Maite estala os dedos
na minha frente e falando arrogantemente. — Portanto, não venha batendo no peito se achando o rei da selva, não!
Fecho minha cara ainda mais. Rei da Selva? Por dentro estou rindo, mas não permitiria que ela percebesse isso. Realmente quando se
trata de Anahi eu me sinto bem selvagem. Todos os instintos primitivos me dominam.
— Além disso, eu tenho um amigo muito rico também, pise na bola e você vai ver — ela diz com sorriso perverso.
— Sei, deve ser seu namorado de aluguel — eu provoco.
Apesar de tudo, acho que vamos ser grandes amigos. Ela tem duas grandes qualidades para isso. Primeiro é mulher, portanto não há
nenhum risco para mim. Embora tenha a mente aberta e sei que existem mulheres que se relacionam com outras mulheres e homens ao mesmo
tempo, tenho certeza que esse não é caso de Anahi. Segundo qualquer pessoa que se preocupe com ela e tente protegê-la mesmo contra
mim, será é bem vinda em nossas vidas.
— Any contou isso a você? — ela parece surpresa. — Aquela cretina!
— Paige — eu ameaço, a minha paciência começando a minar.
— Desculpe — ela levanta a palma da mão em protesto — Nós trabalhávamos em um clube de strip, estamos acostumadas a esse
linguajar. Ela parece envergonhada.
— Any agora vai ser uma dama da sociedade — ela continua entortando a boca, fazendo uma careta. — Quem diria? Quanto ao meu
trabalho, não é o que você pensa.
Vejo-a ficar vermelha como um pimentão. Isso é bom, algo que posso usa contra ela. Não sou do tipo que julga as outras pessoas, não
com um passado como o meu, não me atrevo a isso, mas usar isso para calar a impertinente Srta. Fisher é atraente demais para ignorar. Tenho
certeza que ela está omitindo algumas coisas, posso farejar isso.
Olho para relógio e vejo que já passa das quatro.
— Não vou poder esperar a Any por mais tempo — digo decepcionado.
— Porque sempre a chama de Any? Ela prefere Any— ela diz aborrecida.
— Eu prefiro Anahi porque é mais bonito. E não sou todo mundo, logo descobrirá isso — digo com um sorriso largo.
Olho em volta do apartamento e não vejo telefone em parte alguma, pelo que me lembro, também não há um no quarto ou na cozinha.
Também não perguntei a ela se ela tinha algum telefone aqui. Fiquei tão envolvido durante o fim de semana que sequer pensei sobre isso.
— Vocês não têm telefone em casa? — pergunto.
— Apenas meu celular — ela dá de ombros. — Sempre que Jenny precisa, usa o meu. Ela acha que é um gasto desnecessário.
— Acho que seria um bem necessário — retruco, mas me lembro de que até pouco tempo ela vivia modestamente.
— Posso deixar meu telefone com ela se quiser — ela sorri. — Estou de folga essa noite.
Eu agradeço e anoto o número.
— Diga que eu ligo mais tarde. E por favor, não estrague minha festa contando que vou pedi-la em casamento algum dia. Eu não a
perdoaria por isso — digo com meu olhar mais assustador.
— Pode deixar — ela bate continência. — Senhor faça o que eu digo.
Saio carrancudo de sua casa. Entro no carro contrariado e ligo para casa. Preciso falar com Luma, recebi uma mensagem mais cedo
dizendo que ela já está a caminho de casa e ademais andei negligenciando-a nos últimos dias.
— Claire? — a babá atende. — Luma já está em casa?
— Chegou há uma hora e já está perguntando pelo senhor.
— Deixe-me falar com ela um minuto — peço.
Espero alguns segundos até que a voz de uma menina nervosa soa na linha.
— Papai! — ela choraminga. — Vai chegar tarde de novo?
Minha pequena Luma, senti falta dela.
— Não querida, estou indo para casa nesse momento — sorrio.
— Senti sua falta papai — diz agora mais calma. — Chega logo!
Encontro Luma na sala vendo televisão e pintando um desenho no chão.
— Oi Terremoto — eu a chamo pelo apelido carinhoso.
— Paizinho — ela corre até mim, meio desajeitada. Finjo me desequilibrar e caímos no sofá. — Pensei que nunca ia chegar paizinho.
Luma me ataca com beijos no rosto.
— Ei, que tal deixar seu velho pai tomar um banho e depois pedimos uma pizza? Depois quero saber como foi seu passeio em Atlantic
City — digo acariciando seu pequeno rosto.
— Sim! — ela berra quase me deixando surdo.
— Certo, enquanto tomo banho peça à Claire que encomende as pizzas.
Antes de entrar no banho ligo para o celular de Maite.
— Ela está no banho — responde antes que eu possa perguntar.
— Certo. Diga que ligo mais tarde.
Fico aliviado ao saber que está em casa e segura. Como ela cobriu um artista ausente ontem, hoje está de folga. Tomo um banho rápido
e vou me encontrar com Luma na sala. A babá está assistindo a um seriado infantil na tela plana e Luma continua sentada no chão desenhando.
Decido que esse é um bom momento para abordar o assunto.
— Luma — sento ao lado dela no chão e balanço seu rabo de cavalo. — Como foi seu fim de semana em Atlantic City?
— Foi legal. Andei de barco.
— Que bom. Você gostou do passeio?
— Sim. Vovô e vovó são legais comigo — ela diz concentrada em seu desenho.
— Lembra-se do dia que fomos ao zoológico? — pergunto cautelosamente.
— Hum, hum — ela balança cabeça. — Foi muito divertido.
— Lembra-se da moça que encontramos na lanchonete? — continuo.
— Qual das duas? — ela franze a testa sem desviar o olhar do desenho.
Agora me lembro de que Maite estava acompanhando Anahi.
— A mulher ruiva.
— A moça cega? — ela suspira.
— Sim — cruzo os braços em expectativa, sei como Luma reage a outras mulheres perto de mim. — Eu fiquei com pena dela — ela me
encara.
Não era bem o que eu queria ouvir, mas já é um começo.
— Eu gostei dela, por que é igual a mim — ela volta para o desenho. — Nós duas temos defeitos — ela morde os lábios que tremem
levemente como se fosse chorar.
— Luma — seguro seu queixo com delicadeza. — Nunca mais diga isso. Nem você, nem Anahi têm defeitos, quem disse isso?
— Minha mãe, sempre diz isso — seus olhinhos estão lacrimejantes.
— Ela não sabia o que falava — eu a abraço. — Ela estava doente — Beijo seu cabelo com carinho.
— As duas são muito especiais — faço cócegas nela. Ela ri se contorcendo enquanto faço cócegas. — Para! Papai!
Continuamos nossa brincadeira até que a Sra. Jackson, a governanta, aparece na sala.
— A pizza chegou — fala com cara amarrada.
Ela não aprova dias de pizza durante a semana, mas depois me entendo com ela. Vou até a cozinha e pego um grande pedaço de pizza
de marguerita para mim e um de quatro queijos para Luma. Peço à governanta que sirva suco na sala. Embora tenha aberto exceção da pizza,
hoje não é dia de refrigerante. Assistimos na tela plana enquanto comemos. Luma está muito concentrada no seu programa favorito.
— Eu convidei a Anahi para almoçar aqui no sábado — digo a ela. Olho para ela esperando a chuva de protestos.
— Podemos comer na piscina? — ela me surpreende.
Embora eu não goste da ideia de Anahi tão perto da piscina, resolvo concordar, uma vez que não pretendo tirar os olhos de cima de
nenhuma das duas.
— Podemos fazer um churrasco.
— Que bom — ela grita e pula do sofá. — Assim posso entregar esse desenho para ela.
Ela me entrega uma folha de papel. Sinto minha garganta apertar e meu coração parar no peito. No desenho há um boneco de terno, que
acredito ser eu, uma boneca ruiva com uma bengala, uma bonequinha de tranças, e ao lado dela um cachorrinho.
— Quem são esses? — pergunto intrigado.
— Você, ela e eu — Luma sorri.
— E o cachorro?
— Acho que ela devia ter um cachorrinho, você não acha papai? — ela pergunta mordendo o dedo. — Tia Katie disse que os cães
ajudam pessoas cegas.
— Sim, ela merece um cachorrinho — digo emocionado. Pelo que parece ela havia conversado sobre Anahi com Katie.
Como eu posso merecer duas garotas assim tão magnificas? Estávamos tão preocupados e Luma a sua maneira lida perfeitamente com
isso tudo.
Continuamos vendo o programa até que Luma pega no sono em meu colo. Dou um sinal para babá dizendo que vou colocá-la na cama.
Ela já está de pijamas, então apenas a deito na cama e a cubro. Dou um pequeno beijo em sua testa, apago a luz e vou para meu quarto. Mudo
de roupa e pego meu celular que está em cima da cômoda.
— Oi — sua voz soa sexy.
— Olá, gatinha — respondo galanteador.
— Queria ter chegado antes de você ir embora — ela se queixa.
— Eu também. Mas tive uma conversa bem esclarecedora com Paige hoje à tarde — brinco para descontrair.
— Ela me disse e está bem zangada porque falei sobre o namoro de mentira.
— Desculpe, não queria causar um mal estar entre vocês duas.
— Agora está tudo bem, mas o que disse a ela? Parece que está encantada com você e quando saí de casa parecia odiá-lo — ela me
questiona com curiosidade.
— Você sabe, sou muito encantador — brinco. — Na verdade apenas a convenci sobre minhas boas intenções.
— Espero que ela não o tenha aborrecido — ela parece chateada.
— Não. Não me aborreceu — eu a tranquilizo. — Falei com a Luma sobre você.
Autor(a): AliceCristina106
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— E? — Agiu com muita naturalidade — não falo nada sobre o desenho, eu quero mostrar a ela no sábado, pena que ela não possa vê-lo. — Que bom — ela solta respiração. — Onde você está agora? — pergunto. — No meu quarto. — Sozinha? — Sim. Maite está na ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3