Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Capítulo Dois
Chego a minha casa e me encaminho para verificar Luma. Ela dorme tranquilamente. Beijo-a na testa. Sigo para o banheiro e tiro minhas roupas.
Preciso de um banho.
Ligo o chuveiro e mal ele esquenta estou embaixo dele. Ponho minhas mãos na parede e deixo a água cair forte nas minhas costas. Ainda
perdido em saber o que me atraiu tanto naquela bela jovem. Conheço e conheci mulheres muito bonitas, minha esposa é uma delas, mas nunca
me senti tão perdido. Como nenhuma outra mulher me fez ficar. Mas eu não sou digno dela e mesmo que eu fosse não devo.
Tenho complicações e cicatrizes demais, quem vêm acompanhadas de muita obscuridade, muitos erros, muitos arrependimentos.
Qualquer pessoa que se aproxime de mim, com certeza sai ferida. E aquela jovem parece ter problema suficiente para si mesma. Possuir uma
cegueira é fácil se comparada à escuridão em minha alma e as complicações que meu mundo traz. Comigo nunca haverá luz. Não há dias de
sol, ele nunca brilhará.
Desligo o chuveiro após ensaboar-me e lavar os cabelos. Pego uma toalha quente no toalheiro, passo sobre meu corpo rapidamente,
envolvendo-a em minha cintura e sigo para o quarto. Confiro meu relógio e já se passou uma hora desde que falei com Peter. Verifico o celular,
nenhuma ligação.
Vou para a sala e decido me servir de uma dose de uísque enquanto espero por notícias. Ainda posso sentir aquele perfume. E aqueles
olhos... Nunca mais os esquecerei. Ando de um lado pro outro na grande sala e o tempo parece não passar. Nenhuma notícia ainda. Sirvo-me de
mais uma dose.
Tomo quase que em um único gole e começo a ficar ansioso. Quanto tempo já se passou? Nenhuma notícia ainda. Será que ela chegou
bem? Deveria ter ficado no Bronx e aguardado notícias de Peter.
Inferno! Estaria mais perto e agora estou em casa, longe e sem notícias!
Nunca me perdoarei se algo acontecer à ela. Deveria tê-la levado ao meu flat. Que estúpido que eu sou! Agora estou agoniado e de mãos
atadas.
Maldito Peter que não liga!
Decido ligar para ele e exigir alguma notícia. Quando chego ao quarto para pegar o celular, ele toca. Atendo aliviado.
— Peter! Você conseguiu o que eu te pedi? — pergunto apressado.
— Hei cara! Calma aí! Por que essa agonia? — ele diz zombeteiro.
— Peter, você conseguiu o que eu pedi ou não? Não brinque comigo — falo furiosamente. Estou mais preocupado do que achei que
estivesse.
— Sim, sim. Consegui — ele responde calmamente.
— Então me passe o endereço, droga! — digo ríspido. —Um minuto, vou pegar uma caneta.
Eu pego a caneta e um pedaço de papel.
— Pronto, pode falar.
Ele me passa o endereço, eu agradeço e desligo. Sigo para meu closet e rapidamente visto uma cueca boxer, uma calça jeans preta,
uma camiseta também preta e um casaco cinza por cima. Desço as escadas rapidamente e chamo Calvin pelo interfone.
— Sr. Herrera. Algum problema? — ouço sua voz sonolenta pelo interfone.
— Não, mas preciso que você me leve a um lugar agora.
— Prontamente, senhor. Aguardo-o no carro.
Pego minha carteira e sigo para a garagem. Calvin me aguarda do lado de fora do carro com a porta aberta. Entro no carro calado. Ele dá
a volta e senta-se à direção.
— Algum lugar em especial, senhor? — ele pergunta dando ré no carro.
Passo o endereço que anotei no papel para ele.
— Vá o mais rápido que puder — eu digo.
Ele olha o endereço assentindo e pisa no acelerador.
Já se passou meia hora quando Calvin finalmente estaciona em frente a um prédio velho, com a tintura desbotada e pedaços da mesma
já caíram há muito tempo.
— Você tem certeza de que é aqui, Calvin? — pergunto ao meu segurança e motorista.
— Sim, senhor — ele assente. — Eu cresci nessa região, conheço o Bronx como a palma de minha mão.
Olho mais uma vez para o prédio a minha frente e me pergunto se devo verificar ou não se a garota está bem. Ela disse que os pais
morreram, mas deve existir alguém para cuidar dela. Tem que haver, ela não pode morar sozinha ali.
— Inferno! — rujo completamente alheio ao Calvin que está ao meu lado de olhos arregalados. Não conseguirei voltar para casa sem
saber ter alguma resposta como: O que os responsáveis por ela, se é que há algum, pensam morando em um lugar totalmente inseguro como
este? Como podem deixa-la à mercê de todos os tipos de perigo? Conheço lugares como esse o suficiente para saber que é o lugar ideal para
vagabundos, drogados e prostitutas.
Olho o prédio mais uma vez, vejo que o portão está aberto, outra indicação que o lugar realmente não é seguro. Possui quatro andares.
Por um lado é bom, porque é pequeno. Por outro lado, vou ter relativo trabalho para encontrar seu apartamento. Terei que bater de porta em
porta, fazendo papel de idiota, para perguntar se alguém a conhece e já passa da meia noite. Certamente uma garota como ela não passa
despercebida.
— Calvin — ele me observa impassível. — Vou me encontrar com uma pessoa aqui. Vá para um lugar mais seguro e aguarde meu
telefonema, não vou demorar.
Ele assente e eu desço do carro. Entro no prédio e subo para o primeiro andar. Bato na primeira porta com certo nervosismo, não apenas
pela hora, mas por não saber o quê ou quem vou encontrar.
Devo estar ficando completamente maluco!
Sair de porta em porta atrás de uma garota é no mínimo estupidez. Penso em desistir e então a porta se abre. Uma loira, seminua, vestida
em uma minúscula camisola e descabelada me olha de cima abaixo com interesse.
— Entre, são sessenta dólares — ela fala meio grogue e segue para um sofá velho e encardido. Ela dá uma longa tragada em seu
cigarro, olha pra mim novamente e diz. — Bem, pra você... — ela olha em direção a minha calça e dá um sorriso cínico. — Não cobraria nada.
— Desculpe-me pela hora, senhora — digo olhando dentro do minúsculo apartamento, vejo que há duas portas à esquerda e me imagino
se não vai sair dali um marido ciumento ou um cafetão. — Fico lisonjeado, mas não vim aqui para isso.
— Eu não vendo drogas, bem, não mais. Condicional — ela me corta e mostra os pulsos como se houvessem ali algemas imaginárias.
— Estou procurando o apartamento de uma jovem que mora aqui. Mais ou menos dessa altura — gesticulo mostrando com a mão até a
altura de meus ombros. — ruiva, de olhos azuis.
— Gosta de ruivas? — ela debocha. — As morenas o traumatizaram? — ela caminha até mim e me puxa pela camisa. Sinto o cheiro forte de
cigarro e bebida barata. — Eu posso curá-lo... — ela ronrona e desce a mão até o cós da minha calça.
Autor(a): AliceCristina106
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Se não fosse o cheiro fortíssimo do cigarro e das bebidas baratas, apenas a atitude vulgar já me causaria repulsa. Eu gosto de mulheres, loiras, morenas, ruivas, para mim tanto faz, mas não suporto as vulgares e repugnantes como essa. Ao contrário de meu irmão que sempre se envolveu com as piores espécies de mulheres, eu sem ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3