Fanfics Brasil - Proibida Para Mim- Capítulo 15 Parte 1 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Proibida Para Mim- Capítulo 15 Parte 1

631 visualizações Denunciar


Depois de colocar Luma na cama volto para o flat. Meus pensamentos estão em conflito, mas essa não é uma decisão que cabe a mim. A


escolha está nas mãos de Anahi.


Apoiarei qualquer que seja. E darei um jeito se tudo isso respingar nos negócios. É o que eu faço transformar problemas em soluções. A


única coisa que não posso permitir é essa distância que ela quer colocar entre nós.


Assim que entro no flat sigo direto para a suíte. Ela ainda está dormindo enrolada sob os lençóis. Dispo de minhas roupas e deito a seu


lado. Ela se aconchega a mim, apoia a cabeça em meu peito, suas pernas se enroscam nas minhas.


Sinto meu coração saltar no peito e um sorriso torto vem aos meus lábios. Anahi pode querer tentar se afastar, mas seu corpo a


direciona até a mim.


Afasto uma mecha de cabelo de seu rosto e faço uma pequena prece para que nosso amor seja forte o suficiente para suportar tudo isso.


Eu a amo, a palavra não expressa nem metade do que realmente sinto. Estou me tornando tão dependente dela que chega a ser assustador.


Não suportarei viver sem o calor de seu corpo, sua voz doce e melodiosa, sua teimosia, inteligência e bondade. De alguma forma tenho que


convencê-la de que ficaremos bem. Desistir não é algo em minha personalidade.


— Não! — o grito ecoou pelo quarto. Seu grito de terror é tão intenso que me despertou imediatamente. – Não faça isso, por favor!


Anahi está agarrada ao lençol e lágrimas escorrem por seu rosto. Vejo o pânico e desespero em seu rosto pálido, isso me destrói.


— Não faça isso! — ela volta a gritar. — Deixe-a!


— Anahi, acorde! — sacudo-a levemente para não assustá-la. – Ei anjo, acorde.


— Não! Não! Não! — ela repete sem parar me deixando angustiado.


Já presenciei Luma tendo pesadelos e em meus momentos mais sombrios tive alguns, mas ela parece mergulhada em algo realmente


profundo e doloroso. Seu corpo está gelado e suando frio. Suas unhas estão cravadas nas palmas das mãos e o corpo está rígido e agitado.


— Anahi acorde! – sacudo-a mais forte dessa vez. Preciso tirá-la dali, desse estado de devastação no qual se encontra. Parece está


sendo consumida pelo fogo como pólvora, embora seu corpo continue frio, gelado. Isso me assusta. — Acorde! Anahi!


Seus olhos se abrem arregalados e ela pisca várias vezes como que se quisesse se orientar. Fecha os olhos novamente, se contrai e


encolhendo-se.Afasta-se de mim e vai para canto da cama em posição fetal.Aproximo-me com cuidado, eu não quero assustá-la. Seu repentino


silêncio me deixa em pânico. Toco em seus cabelos e ela se encolhe mais. Sento-me na cama resignado, sentindo-me impotente. O que a


deixou tão abalada que até meu toque a machuca?


— Anahi— Tento segurar sua mão, mas ela a puxa. — Anahi sou eu. Foi apenas um pesadelo — Sinto-me perdido, confuso e


dilacerado.


Ela morde a mão para conter um soluço.


— Não foi — ela começa a secar as lágrimas com raiva. — São lembranças. São malditas lembranças! Elas não me deixam em paz.


Quero que vá embora.


A angústia em sua voz me martiriza. Tenho que fazer alguma coisa. Algo que faça essa dor ir embora. Q ue lembranças são essas? Por


que a machucam tanto a ponto de deixá-la transtornada? Longe de mim de uma forma que me deixa arrasado. Eu sei lidar com meus próprios


demônios, mas ver os dela é mais do que posso suportar. Não sei como agir.


— Sobre o quê são? — pergunto me aproximando com cuidado. Minha voz está rouca e falha. Ela parece um animal assustado e ferido.


Sei que preciso ter cautela para que não aumente a barreira entre nós dois. — É sobre o seu acidente?


— Não, não é — ela fecha os olhos com força.As lembranças parecem trazer mais dor. — Aquele homem, seus olhos... Eu vi tudo, eu não


consegui ajudá-la.


Quero abraçá-la e apertar em meus braços até que possa afastar toda a dor até que o calor do meu corpo pudesse aquecê-la. Eu não


faço isso, ainda. Ela precisa de um pouco de espaço. Ficamos ali em silêncio por alguns segundos, enquanto lágrimas silenciosas descem por


seu rosto.


— Nunca vou poder esquecer aqueles olhos, seu rosto... — Anahi senta na cama abraçando os joelhos, ainda está trêmula. — A frieza e


o prazer que ele tinha em machucá-la. — Respira fundo tentando se controlar.


— Eu não fiz nada... — um choro compulsivo toma conta dela. — Eu não fiz nada, agora ela está morta.


Preciso de um momento para controlar as emoções. Cerro os olhos e percebo que estão úmidos.


— Não precisa contar se isso a perturba.


Falar sobre o assunto pode ser doloroso, mas os anos de terapia que fiz me ensinaram que em algum momento você tem jogar isso para


fora. Tem que deixar que as coisas ruins saírem, antes que elas consumam você como fogo, até que não reste nada além da dor e as


lembranças. Aprendi que guardar é pior, não alivia o sintoma, mas corroí a alma. Não esquecemos o trauma, mas podemos atacar o sintoma e


isso alivia o que sentimos, por que simplesmente compreendemos.


Martirizamo-nos com culpa, rejeição e toda a porcaria da mente quando muitas vezes a verdade está diante de nós. Mas não sou eu que


tenho que dizer isso a ela. Ela tem que descobrir por si mesma, ou guiada pela ajuda de um profissional.


— Ela me olhava pedindo ajuda enquanto as mãos dele impediam de gritar — ela continua, as lágrimas correm por seu rosto. — Minha


irmã me viu através da cortina. Seus olhos gritavam por ajuda, mas eu... Eu tive medo.


Ela volta ao choro compulsivo. Doloroso demais para mim.


— Sinto muito — meu coração gela com o que ela diz. O quanto deve ter sido doloroso presenciar aquilo.


— Ele me viu também — Sua mão foi até a garganta. — Isso parecia que o deixava realizado. Como eu pude não fazer nada. Eu o odeio!


Eu me odeio!


Entendo seu ódio, a culpa que ela carrega por não ter impedido. Entendo não como um expectador ao ver a dor da outra pessoa, mas da


forma de quem também havia presenciado algo semelhante.


Culpa e Medo.


Um terrível sentimento de culpa. Conheço esse sentimento, ele me persegue dia a dia, há anos. Não importa o quanto eu seja melhor hoje,


o quanto ajude outras pessoas, a culpa insiste em me perseguir. Anos de terapia aliviaram, mas não apagaram totalmente. Eu apenas aprendi a


lidar com ela, mas incontáveis e números “se” perseguem–me. Se tivesse interferido antes. Se tivesse previsto que era mais um jogo macabro


para Paul. Se tivesse contado a meus pais. Se...


— Ele em cima dela como um animal — ela continua. — Sorrindo enquanto ela se debatia. Eu nunca vou esquecer isso! Nunca!


O que poderia dizer? Eu sabia que era verdade. Não se esquece de algo tão traumático assim, ainda mais sendo tão jovem como ela era.


— O estranho é que depois que conheci você não tive esses pesadelos — ela suspira agora um pouco mais calma — Me sinto segura ao


seu lado.


Sua declaração me toca.


— Vem cá — deito e levo-a comigo em meus braços, ela já não protesta ou me afasta. — Sempre estará segura comigo. Sempre! Agora


descanse.


Beijo seus cabelos e acaricio seus braços, embalo-a como uma criança. Sua temperatura parece voltar ao normal. Ao poucos a sinto


relaxar, sua respiração fica irregular e noto que caiu no sono. Quero saber mais sobre seu passado. Conversamos sobre muitas coisas. Seu


trabalho, as músicas que ela gosta e seus amigos, mas seu passado é uma incógnita para mim. Não havia insistido muito no assunto quando via


que ela ficava nervosa, esses traumas ainda a machucam. Eu não insisti, como poderia se prefiro esquecer o meu? No entanto, isso é algo


doloroso demais para deixar de lado.


Olho para o relógio na mesinha e vejo que passa das quatro da manhã. Fecho os olhos deixo que o sono e o cansaço me dominem.


Acordo e aliso o colchão ao meu lado. Está vazio. O pânico toma conta de mim, sento-me rapidamente e esfrego os olhos procurando me


orientar, olho para o relógio na cabeceira, são seis e quarenta. Ouço um barulho de água vindo do banheiro.


— Está apenas tomando banho — murmuro.


Pego o telefone na mesinha ao lado e peço o serviço de quarto. Vou para o banheiro e vejo-a com as mãos escoradas contra a parede


enquanto a água desliza por suas costas.


— Anahi? — chamo-a cautelosamente.


Ela desliga o chuveiro, procura a toalha e se enrola nela. Passa por mim apressadamente, minha sensação é que mesmo se ela pudesse


enxergar não me encararia. Está fugindo. Caminho até ela e giro seus ombros obrigando-a me encarar.


— Anahi?


Ela fecha os olhos e respira fundo.


— Precisamos conversar — ela sussurra.


O medo trava-me por um momento, mas forço a razão dominar a emoção. Preciso ter calma nesse momento, qualquer atitude impensada


da minha parte pode colocar tudo a perder.


— Está bem — digo soltando-a. — Por que você não termina de se arrumar? – Sigo em direção ao Box. — Pedi o serviço de quarto,


conversamos durante o café — digo antes de entrar no banho.


Deixo a água correr pelo meu corpo enquanto tento organizar meus pensamentos. Teremos que lidar com isso de alguma forma. A


possibilidade que tudo termine não é opção para mim. Não posso aceitar isso, eu não conseguiria. Lutarei pelas pessoas que eu amo até meu


último suspiro.


Vou para quarto visto camisa branca, terno cinza e a gravata. Ouço baterem na porta enquanto calço os sapatos. Saio do quarto a tempo


de ver um rapaz posicionar um carrinho com café da manha ao lado da mesa, seus olhos estão focados nas pernas de Anahi que está usando


uma minissaia jeans. Não havia reparado o quanto era curta na noite anterior. Na verdade não havia reparado em muitas coisas, a única coisa


que me importava era tê-la em meus braços.


Entro na sala e dou um olhar duro para o rapaz, entrego uma gorjeta e dispenso-o.


— O café chegou — falo asperamente.


Ela dá de ombros e senta, não sei se está tentando ignorar meu tom ou a mim. Tenho vontade de esmurrar a parede, uma crise de ciúmes


não irá me ajudar nesse momento. Coloco o paletó em uma cadeira e me sento ao seu lado.


— O que você quer? — mudo de assunto. — Café, chá, suco?


— Suco está bom para mim — ela responde, sua voz é suave, mas percebo pela rigidez de seu ombro que está tensa.


Sirvo suco de laranja e café puro para mim. Viro-me para fitá-la. Está ainda mais linda se é que é possível. Seus cabelos úmidos estão


presos em um rabo de cavalo, caindo por suas costas, seu rosto parece de porcelana e as pequenas sardas em seu nariz e bochecha lhe dão


um ar juvenil. Está usando a blusa branca da noite anterior sem mangas e com pequenos botões de pérolas.


Anahi dá um pequeno gole no suco e passa a língua entre os lábios. Sinto meu corpo começar a reagir a isso. Ela dá um longo suspiro


e seus seios empinam com o movimento. Mexo em minha cadeira e tento encontrar uma posição confortável. Droga! Poderia passar a manhã



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

inteira apenas observando seus gestos. Céus a mulher tem ideia de como é sexy? Posso ter um orgasmo facilmente apenas em observá-la. — Torradas, frutas, pão... — minha voz está áspera. Limpo a garganta tentando me controlar. — O que quer comer? — Estou sem fome — ela diz com firmeza. – Precisamos ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais