Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Se não fosse o cheiro fortíssimo do cigarro e das bebidas baratas, apenas a atitude vulgar já me causaria repulsa. Eu gosto de mulheres,
loiras, morenas, ruivas, para mim tanto faz, mas não suporto as vulgares e repugnantes como essa.
Ao contrário de meu irmão que sempre se envolveu com as piores espécies de mulheres, eu sempre procurei mais do que um corpo e
sexo barato. Não que eu seja um romântico, não isso estava fora dos limites para mim. Eu sempre procurei mulheres com o mínimo de cérebro
além de um belo corpo e que entendessem que eu não posso oferecer mais do que uma noite quente. Sem o dia seguinte.
— Já disse que não estou atrás disso! — empurro-a. — Responda minha pergunta! — falo entre dentes.
— Existem muitas garotas ruivas aqui — ela dá de ombros.
Rio ironicamente. Com certeza, não. Não como essa garota, a minha garota.
Minha? Inferno! A garota não é minha. Isto está ficando realmente confuso.
— Ela é cega — disparo. — Você a conhece?
A mulher faz uma cara de surpresa, mas mascara em um sorriso amarelo.
— São sessenta dólares pela informação— ela sorri esticando a mão. — Mesmo que não utilize o meu tempo, ele é precioso.
Retiro uma nota de 100 dólares e entrego a ela.
— Terceiro andar, apartamento 32 — ela diz guardando o dinheiro no sutiã. — Caso desista da ruiva, procure-me, ainda tem quarenta
dólares de crédito. — ela sorri mostrando os dentes amarelados novamente.
Saio batendo a porta. Sinceramente, estou com vontade de esganar essa mulher. Como ela pode dar informações sobre a jovem para um
desconhecido? Eu poderia ser um estuprador ou assassino. Definitivamente esse não é um lugar seguro para se viver, principalmente sendo tão
indefesa. Subo as escadas com rapidez e com uma fúria latejante.
Encaro a porta do primeiro apartamento após as escadas, não vejo a marca do número um, mas posso ver o número três apagado na
porta. O apartamento da jovem só poderia ser esse, penso andando lentamente para trás.
— Porra! — digo assustado.
Ouço um gemido ao tropeçar em alguém.
— Você não tem juízo, moça? Duas vezes, inferno! — digo incrédulo.
Encaro-a encolhida no chão e gemendo em frente ao seu apartamento.
— Você? O que faz aqui? — ela pergunta com a voz ofegante.
— Eu que pergunto! O que faz aqui, sozinha? Quase foi violentada há pouco! — digo bruscamente.
— Assaltada! — ela me corrige.
— Que seja — esfrego as mãos no rosto. — E agora está dormindo aqui fora. Não deixaram você entrar?
— A chave estava na minha bolsa — ela diz contida.
— Santo Deus! Iria passar a noite aqui fora? — olho para ela abismado. Claro que ela não tinha chave, sua bolsa fora roubada. Como
pude ser tão estúpido? Deixei-a ir sozinha de táxi, sem bolsa e obviamente, sem as chaves.
Inferno! Sou um perfeito idiota!
— Só até minha amiga chegar — ela aponta o apartamento atrás dela.
— Moça, você é dinamite pura. Afaste-se! — peço irritado.
— O que vai fazer? — ela se levanta e caminha em direção a minha voz e em vez de segurar meu braço toca em meu peito. Puxa a mão
rapidamente e cambaleia para o lado com a respiração suspensa. Parece que levou um choque.
— Abrir sua porta — ajudo-a se equilibrar.
— Não pode arrombar minha porta — ela diz alto.
— E deixá-la ainda mais vulnerável? Claro que não, vou apenas abrir a porta — digo tranquilizando-a.
— Como? Com dons sobrenaturais? — ela diz ironicamente.
Petulante, penso.
— Dons, sim. Sobrenaturais, não —, digo e acaricio seus cabelos. — Tem um grampo ou algo parecido? — pergunto.
— Não —, ela enruga a testa. Mexo em sua blusa para retirar um pequeno broche.
Ela fica em silêncio por minutos longos demais para o meu gosto. Quando ela vai protestar, escuto o clique da porta.
— Pronto, entre — ordeno.
— Mas como...? — ela pergunta confusa. — Você só sabe mandar?
— Usei seu broche — digo irritado. — Agora entre.
Vejo que ela fica insegura se deve me deixar entrar ou não. Francamente! Eu a salvei. Mas afinal, eu também a segui até sua casa. Bem,
não exatamente segui, mas aqui estou eu e sou um estranho. Entendo sua reticência.
— Não vou machucá-la — sussurro em seu ouvido fazendo com que ela dê um salto para trás se desequilibrando. — Peguei você...
Seguro-a junto ao peito novamente. Posso sentir seu rosto, seu hálito quente, seu perfume almiscarado misturado a florais. Inspiro
profundamente como para me assegurar de jamais esquecer aquele cheiro. Pego uma mecha solta de seu cabelo e coloco atrás de sua orelha.
Minha mão involuntariamente desliza para sua bochecha e chega aos seus lábios.
Meu coração bate rapidamente, parece que corri uma maratona inteira. “Santo Deus!" O que está acontecendo comigo? Sentimento de
culpa por eu tê-la deixada sozinha? Sim, é isso. Tento assegurar a mim mesmo.
— Onde estão os responsáveis por você? — pergunto afastando-me dela abruptamente.
— Quê? — ela toca os lábios onde os meus dedos pousaram há alguns segundos.
— Você não mora sozinha, nenhum juiz permitiria isso na sua idade — digo inquisitivamente.
— Minha idade? — ela repete confusa.
— Quantos anos têm? Dezesseis ou máximo dezessete? — afasto-me ainda mais dela. Perigo! Grita meu cérebro.
Porra! O que estou fazendo? Mais alguns segundos e vou beijá-la. Que espécie de pervertido eu sou?
— Tenho vinte e três! — ela empina o queixo. Em contrapartida, o meu cai.
— Sério? Parece mais jovem do que diz — digo olhando para tamanha beleza. Talvez seja sua aura inocente. Sua pureza, sua delicadeza
Autor(a): AliceCristina106
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que tenha me dado essa impressão. — De qualquer forma, sabe que não pode morar sozinha nesse... Olho em volta, ao contrário do apartamento da prostituta loira, seu pequeno apartamento é bem arrumado. Simples, mas bem arrumado. Perfumado também, essência de flores eu noto. Num canto perto da janela há um sofá usad ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3