Fanfics Brasil - Proibida Para Mim-Capítulo 16 Parte 1 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Proibida Para Mim-Capítulo 16 Parte 1

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Capítulo Dezesseis


Fico totalmente atônito com a cena que se desenrola diante de mim. Como se estivesse em câmera lenta e, antes que possa me desviar ou


impedir tal afronta, a água dentro do copo é lançada em minha direção. Tudo não durou mais do que alguns segundos, mas posso dizer que


foram intermináveis minutos.


O olhar determinado de Maite, meu olhar incrédulo e o copo d'água em meu rosto fazendo com que minha camisa antes imaculada fique


completamente encharcada. Levanto rapidamente, um garçom se aproxima de maneira solícita. Seu olhar é tão incrédulo quanto o meu.


— Está tudo bem — aceito o guardanapo de linho que ele me entrega e enxugo meu rosto, dispensando-o com um aceno de mão.


Encaro Maite com um olhar ameaçador, o mesmo olhar que costuma fazer as pessoas tremerem e fugirem como coelhos assustados.


Nesse momento estou inegavelmente irritado.


— Você está louca? — minha voz soa mais ríspida. — Sente-se! Agora!


Ela parece surpresa com sua ação intempestiva e meu tom de voz. As pessoas ao redor nos encaram. Alguns parecem surpresos outros


abismados. Vejo-a sentar, olhos voltados para a mesa. Suas faces estão vermelhas e não consigo decifrar se é de vergonha pelo que fez ou se


ainda está com raiva de mim. O motivo eu ainda pretendo descobrir.


— Gostaria de saber o que aconteceu há cinco minutos? — digo com uma calma contrária ao que realmente sinto.


Ela me encara e volta a baixar a cabeça.


— Maite! — Meu tom de voz é ameaçador.


— Você prometeu que não iria machucá-la, Poncho — ela respira fundo. – No entanto, passei as últimas três horas vendo minha amiga chorar


desoladamente.


— Sinto muito — eu digo numa voz inexpressiva. — Mas foi ela que terminou comigo.


Mesmo para os meus ouvidos a desculpa soa patética. Pareço um garoto de quinze anos que perdeu a primeira namorada.


— Isso não muda as coisas — ela argumenta frustrada. — Por que você não deu espaço a ela? Por que não resolveu sua vida antes de


mergulhar nessa relação e arrastá-la para o sofrimento com você?


Escuto seu sermão com paciência. Pensando logicamente, ela tem razão em tudo que pontua. Sim, eu realmente deveria ter me mantido


afastado, deveria ter consertado toda essa merda em torno da minha vida antes de ter me aproximado de Anahi. Mas as coisas não


aconteceram assim, a vida não é lógica e previsível, as coisas simplesmente acontecem sem que se possa controlar e não me arrependo de


nada do que vivemos.


— Eu a amo — consigo dizer.


— Eu sei — ela me encara com um olhar resignado — O pior é que ela ama você também. Então me diz o que vocês dois estão fazendo


com suas vidas?


— Anahi precisa de um tempo — as palavras saem amargas de meus lábios.


— Então você vai dar o fora? Fugir que nem um cachorrinho? — Maite estala os dedos ao pronunciar as últimas palavras. — Esperava


mais de você.


Em outra ocasião eu a teria colocado em seu devido lugar, mas nesse momento preciso dela como minha aliada. Só por isso permiti que


fale tudo o que precisa antes de jogar minhas cartas na mesa.


— Pareço alguém que está fugindo? — minha voz soa ríspida. — Não estaria aqui se estivesse fazendo isso. Minha vontade é de ir até lá


e arrastá-la até meu quarto e nunca mais deixá-la sair de perto de mim, mas eu não posso. Não contra sua vontade.


Imagino a cena como num filme pré-histórico. O macho reivindicando sua femêa. Assustador ou não é exatamente dessa forma que me


sinto. Anahi desperta em mim os sentimentos mais intensos e primitivos.


— Sabia que ela colocou na cabeça que vai embora? — ela murmura com uma voz chorosa.


— Ela não vai! — digo rapidamente. — Não vou permitir isso.


Um garçom se aproxima para anotar os pedidos, escolho qualquer coisa no cardápio e entrego a ele.


— O mesmo — Maite devolve o menu sem olhar e volta a me encarar. — Bem, como pretende fazer isso? Passei a última hora tentando


convencê-la do contrário, mas foi em vão, Anahi parece determinada.


Fico estático por alguns momentos ouvindo o que ela me diz. Eu sei que Anahi quer ir embora, mas ouvir isso não doí menos. Bloqueio


essa dor que me sufoca o peito e me concentro no que planejei.


— Eu tenho uma cabana em Vermont há umas cinco horas daqui. Anahi pode ficar lá por um tempo ou até que eu conserte as coisas.


— Uma cabana em Vermont? — Paige sussurrou. — Como pretende que ela vá para lá?


— Aí que você entra em cena — dou um sorriso torto.


— O quê? — ela pergunta atônita.


O garçom volta com a garrafa de vinho que selecionei e serve nossas taças. Maite vira a taça e toma o vinho em um só gole, seus olhos


lacrimejam e em seguida, seca a boca com as costas da mão de forma brusca.


— Eu vou sugerir que ela vá para lá. Você só tem que me ajudar a convencê-la.


— Como você pretende que eu faça isso? — ela volta a encher a taça — Any quer ficar a quilômetros de distância de você e, sua casa


é o último lugar que ela irá.


Fiz uma promessa a mim mesmo de não cometer nenhuma idiotice, mas Maite tem a estranha capacidade de me irritar. Como aquelas


irmãs mais novas que ficam repetindo as mesmas coisas sempre. Quantas vezes ela vai ressaltar aquilo?


— Cuidado com o vinho — sugiro ao vê-la virar outro copo.


— Não enche — ela revira os olhos — Preciso de incentivo.


— Fique apenas do meu lado — continuo e olho para minha taça que ainda está intacta.


— Mas estarei traindo-a — ela sussurra.


— Para onde ela vai Maite? — pressiono. — Sem dinheiro, família e amigos?


Ela parece analisar o que acabo de dizer, sua testa franze e movimenta os lábios de um lado a outro.


— Está bem — ela suspira. — Isso resolve metade do problema. Como ela vai ficar sozinha num local isolado? E se alguma coisa


acontecer?


— Vão ter seguranças vigiando a casa. Estarão prontos para socorrê-la caso algo aconteça. Farão relatórios a mim todos os dias.


— Uau! — ela aponta o dedo para mim — Caramba você pensa em tudo. Any não vai gostar disso.


Sacudo a cabeça determinado.


— Os fins justificam os meios, não é o que dizem? Além disso, você pode ir junto — a ideia me parece excelente.


Imaginá-la sozinha em um local isolado cuidando das próprias feridas, longe de tudo e todos que a amam não me deixam confortável. Ela


poderá se fechar ainda mais em sua concha de mágoas e inseguranças. E é bom ter alguém que ela goste por perto. Já que não pode ser eu,


tem que ser a Maite.


— Eu tenho meu trabalho.


— Trabalho? — eu ergo a sobrancelha de forma irônica. — Além disso, eu posso pagar o que esse homem paga a você.


— Eu não sou uma prostituta, Sr. Herrera! — ela eleva a voz.


Algumas pessoas nas outras mesas nos encaram com curiosidade.


— Fale baixo — eu ordeno com raiva. Por que Maite tem que ser tão intempestiva? — Eu não disse isso. Olhe Maite, me preocupo com


você e com Anahi também. Você pode estar lidando com gente perigosa.


Ela volta a ficar vermelha e desvia o olhar.


— Sei me cuidar, não se preocupe — ela suspira. — Posso ir por alguns dias. Não precisa me pagar por isso. Any é minha amiga, farei


qualquer coisa por ela.


Eu fixo meu olhar no rosto dela, parece perdida nos próprios pensamentos. O que ela esconde? Quem é esse namorado misterioso? No


mundo dos ricos e fúteis é normal que um homem pague por companhia feminina, na verdade isso é muito natural, mas na maioria dos casos é


um pouco mascarado: um bom apartamento, carros, cartões de crédito, joias caras e viagens. Maite não tem nada disso, pelo menos pelo que


eu saiba. O tal namorado deposita uma alta quantia em sua conta bancária toda semana e só.


— Como vamos resolver isso? — Maite e me traz ao presente.


— Seu namorado? — enfatizo.


– Any! — ela revira os olhos. — Como você vai dizer a ela? Desculpe, mas ela prefere morrer a falar com você.


— Você tem que repetir isso a cada cinco minutos?


O garçom se aproxima com os nossos pratos. Começamos a comer e explico tudo a ela.


— Um encontro casual? — diz com descaso. — Acha mesmo possível?


— Eu acho. Já nos encontramos casualmente uma vez. Podemos agora nos encontrar casualmente de novo. Previamente marcamos o


dia, no caso esse sábado e o local e horário — retruco remexendo a comida.


— Você estava nos seguindo aquele dia na lanchonete? — ela aponta a faca em minha direção. — Confesse!


— Paige eu estava com minha filha — revido com mau humor.


— É verdade — ela dá de ombros. — Agora me lembro. Mas a Any é inteligente e não vai acreditar nisso.


— Não importa, apenas garanta que ela esteja lá no sábado. O resto você deixa comigo.


— Sim senhor — ela levanta a taça de forma irônica. — Acho bom que esse seu plano dê certo. — Eu não quero a raiva dela direcionada


a mim.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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