Fanfics Brasil - Proibida Para Mim- Capítulo 16 Parte 3 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Proibida Para Mim- Capítulo 16 Parte 3

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— Já chega Perla — agarro-a pelo cotovelo e arrasto-a porta afora. Suas ladainhas e devaneios são irritantes demais, além do que não


posso suportar sua presença nem por mais um segundo.


— Você vai se arrepender — Perla berra e sua voz ecoando pela sala silenciosa.


— Quer que eu tome o cheque que acabei de lhe dar Perla? — digo com raiva.


— Não... Mas sei que você vai se arrepender — ela continua.


Entrego-a para um segurança atrás da porta de vidro. Ele parece confuso com a cena, mas se mantém calado.


— Conduza essa senhora até a saída — ordeno. — Certifique-se de que ela não volte a pisar nunca mais aqui.


— Vai se arrepender, Poncho. Escute, por favor — sua ladainha é apenas um sussurro à distância.


Volto para sala fervendo. Respiro várias vezes e tento manter a calma, caso contrário terei um infarto antes dos trinta e cinco como diz


minha mãe.


A visita inesperada de Perla me deixou incapaz de agir de forma racional. Agora que ela está longe, minha mente parece voltar à


normalidade. Minha mente começa a trabalhar com velocidade. Perla conhece Anahi de algum lugar. Já tinha notado isso quando nos


surpreendeu no restaurante aquele dia, mas não dei tanta importância devido ao seu acesso de loucura, achei que tinha compreendido


erradamente. De onde ela a conhece? Talvez do clube? É o estilo de lugar que ela e os seus amigos frequentam, clubes de stripper e casas de


swing. Onde Paul entra nisso? Perla acredita queAnahi tem o mesmo estilo de vida que tínhamos antes? Talvez Anahi a faça lembrar


alguém. São muitas perguntas. Pego o celular em meu terno e faço a discagem rápida.


— Oi Poncho.


— Perla esteve aqui, Peter — disparo.


— Sua mulher parece não ter limites.


— Ex-mulher — corrijo-o. Embora as coisas não tenham sido finalizadas é exatamente assim que me sinto. — Queria dinheiro.


— Você deu? — ele parece contrariado. — Quanto?


— Cem mil dólares — falo como se fosse uma quantia que dou a alguém todos os dias.


— Uau! — ele assovia.


— Quero que você a vigie vinte quatro horas por dia daqui por diante. Alguma coisa está acontecendo e preciso saber.


— Acho que não vai sobrar um único agente em minha empresa que não trabalhe para você — ele brinca.


— Eu pago muito bem por isso — revido.


— Tudo bem — ele faz uma pausa. — Vou rastreá-la agora mesmo. Até logo.


— Mantenha-me informado de seus passos — desligo e volto a me concentrar no trabalho. Uma tarefa quase impossível.


Olho para relógio em meu pulso, ainda são três horas. Meu desejo é sair daqui, foi um dia exaustivo, mas ainda não posso, tenho duas


reuniões importantes em seguida. No entanto, meu único desejo é ter uma linda ruiva em meus braços. Respiro fundo e espero que o trabalho me


impeça de fazer o que meu desejo pede.


É sábado à tarde e consolo Luma pelo telefone. Ela está contrariada por passar o último fim de semana de férias com os avós. Coloco


minha roupa e tênis de corrida. Dylan já está me esperando no carro. Seguimos para o Central Park. Enquanto o carro se movimenta pego meu  celular no bolso da calça e envio uma mensagem.


“Estou a caminho.” Clico em enviar.


Alguns segundos depois ele vibra com a nova mensagem.


Problemas!


Problemas? Que tipo de resposta é essa? Maite é a pessoa mais falante que eu conheço e quando é preciso ela é monossilábica. Solto


um palavrão e volto a digitar.


“Defina o que quer dizer com problema”. Envio de volta.


Fico olhando para o celular fixamente. Dois minutos ele vibra com uma nova mensagem.


Ela não quer sair de casa.


Tenho vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. Anahi mesmo inconscientemente sempre arranja uma forma de me contrariar.


“Convença-a ou vou até aí”. Respondo.


Fico esperando a resposta por longos minutos. Nenhuma resposta.


“Estou indo até aí”. Envio.


Nada. Nenhuma resposta. Dez minutos depois estou pronto para ordenar que Dylan mude de rota quando recebo outra mensagem.


Não venha. Estamos indo. Recebo a mensagem com um emoticon com cara de zangado. Não estou nem aí, contato que elas


apareceram.


Estou há mais de quarenta minutos andando de um lado para o outro no local indicado. Passei os últimos vinte minutos amaldiçoando


desde as gerações passadas de Maite até as futuras. Olho ao redor e observo algumas pessoas que passeiam com seus cachorros, outras


fazem Cooper, algumas simplesmente estão sentadas lendo um livro ou em uma roda de amigos. Há alguns casais em clima romântico e


adolescentes andado de patins.


Certo. Mais cinco minutos, falo para mim mesmo.


Se elas não aparecerem em cinco minutos e vou até o apartamento e arrasto Anahi de lá pelos cabelos se for preciso. De todas as


mulheres no mundo que poderia me apaixonar tenho que escolher exatamente a mais teimosa de todas.


— Poncho? — escuto uma voz atrás de mim.


– Richard? Está correndo aqui? — encaro com surpresa o primo de Adam e segundos depois me dou conta da minha pergunta estúpida


ao olhar seu traje. Ele usa um terno cinza imaculado.


— Vim me encontrar com uma amiga — ele parece constrangido. — Você veio correr? Pensei que gostasse de usar a academia.


Realmente prefiro frequentar a excelente academia que há no prédio da minha empresa. Além de ser mais prático, economizo e é mais


reservado.


— Também vim encontrar umas amigas — respondo.


Ficamos nos encarando por alguns segundos, ambos estamos nervosos e constrangidos. Eu por que não quero testemunhas para


encenação que estou prestes a fazer. Claro, se elas aparecerem. Imagino que Richard esteja constrangido com os acontecimentos dos últimos


meses. Sua noiva a qual conhecia desde o colégio o havia traído e eles romperam. Adam, Liam, Peter e eu tentamos distraí-lo de todas as


formas, mas ele não queria nossa presença. Havia oferecido minha cabana a ele, mas depois não tive mais contato com ele.


— Como você está? — pergunto constrangido. Não tenho sido um bom amigo ultimamente.


— Bem. Alias obrigada pela hospedagem — ele sorri educadamente. Seu olhar se fixa além de minhas costas e ele sorri para alguém. —


Ela chegou.


Viro-me por curiosidade e meu queixo cai. Há cinco metros de distância vejo Maite caminhando e tagarelando ao lado de Anahi que


parece introspectiva. Seu semblante me mostra que ela ouve, mas não presta atenção.


— Olá querido — Maite se aproxima de Richard e dá um beijo em seus lábios.


Querido? Estou atônito com o que presencio. Richard e Maite? Volto a olhar para Anahi que está parada a alguns passos longe deles.


Automaticamente vou até ela. Sou impedido por Maite que segura meu braço. Faz um sinal de silêncio com dedo.


— Sr. Herrera! — ela fala em voz alta e teatral. — Que coincidência encontrar você aqui.


— Olá Maite — respondo evasivamente.


— Veja quem está aqui Any. Não é uma coincidência e tanto? — Maite pergunta a ela.


Vejo-a levar a mão ao pescoço e ficar pálida. Tenho vontade de segurá-la em meus braços.


— Vocês se conhecem? — Richard pergunta intrigado.


— Claro. Ele é o namorado da Any — ela sorri. — Quer dizer, ex-namorado.


— Namorado? — Richard me encara cada vez mais confuso, olha para Any que está visivelmente nervosa torcendo a bengala. — Poncho


você teve coragem de...


— Que bom que está aqui, Sr. Herrera — Maite o interrompe. – Assim pode fazer companhia a Any enquanto Richard e eu conversamos.


— Maite... — Anahi sussurra angustiada. — Acho melhor...


— Volto em meia hora. — Maite me lança um olhar encorajador e arrasta Richard para o outro lado do parque.


Meus olhos voltam a se focar em Anahi. Seus cabelos estão presos em uma trança comprida. Somente agora percebo que está usando


minha camiseta com um nó na cintura e uma saia jeans. Isso me emociona de alguma forma. Ela encontrou um jeito de me manter perto dela,


assim como eu com suas fotos e vídeos no meu celular. Analiso-a de cima a baixo. Está mais sexy que a própria Afrodite. Minhas mãos coçam


com desejo de tocá-la e sinto água na boca como se tivesse diante de um banquete.


— Anahi – pigarreio e me aproximo dela.


— Poncho — ela sussurra e se afasta de mim.


— Hum... Não quer se sentar? — sugiro com a voz falha.


— Pode ser — ela responde balançando a cabeça.


Volto a me aproximar seguro seu cotovelo guiando-a até um dos bancos atrás de nós. Sinto uma corrente elétrica percorrer por todo meu


corpo ao tocá-la. Vejo-a estremecer levemente e me deleito ao perceber que ela não está imune ao meu toque.


— Como você está? — não é uma pergunta educada. Estou realmente interessado em saber como ela está lidando com isso. Se for dez


por cento do que eu sinto, arrastaria pelo parque e levarei direto para minha casa, minha cama...


— Bem — seu queixo treme e percebo que está mentindo.


— Eu não estou bem — respondo sinceramente.


— Poncho — sua voz é um sussurro. — Pensei que havíamos conversado sobre isso.


— Não. Você apenas decidiu sobre isso — retruco irritado. — Eu tive que aceitar.


— O que está fazendo aqui? — ela muda de assunto virando a cabeça para o outro lado. Antes que ela tente esconder noto seus olhos


úmidos.


— Queria ver você — respondo.


Não posso continuar mentindo. Nossa relação não pode dar certo com mentiras. Quero que sejamos sinceros com o outro sempre,


mesmo que isso nos machuque.


— Isso não facilita as coisas, Poncho — ela suspira. — Eu preciso de tempo.


— E eu preciso de você — aproximo-me dela.


— Acha que não estou sofrendo com isso? — ela parece consternada. — E você não ajuda.


— Por que eu deveria? — aproximo-me ainda mais dela, até que nossos corpos ficam colados. — Seu desejo por mim diminuiu?


Noto seu rosto ficar corado e ela morde os lábios. Tenho vontade chupar aqueles lábios carnudos e beijá-la até que ela implore para que


eu a tenha. Mas não vou fazer isso. Eu disse que ela terá que pedir e assim será.


— Poncho — ela sussurra e fecha os olhos. — Por favor.


— Por favor, o quê? — provoco. Nossos rostos estão a milímetros de distância. Dou um pequeno sopro em seus lábios. — Fale!


— Me beija.


E tudo desaparece ao redor de mim. Tudo o que me importa no momento é provar seu gosto mais uma vez. Venho desejando isso há


bastante tempo. Tempo demais.



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Autor(a): AliceCristina106

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Não preciso de mais nada nessa vida. De coragem, medo ou qualquer outra coisa. Desde que ela se afastou de mim e por fim terminou comigo que anseio por esse momento. Meus dedos estão trêmulos ao acariciar seu rosto. Deslizo meus dedos pelos seus lábios com movimentos suaves. Anahi lambe meu dedo quando acaricio sua boca, chupa-o e dá uma ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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