Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Capitulo Dezoito
Chego ao hotel onde Perla está em menos de quatro horas. Tenho certeza que infringi todas as leis de trânsito de velocidade. Informo-me na
recepção e sigo direto para o quarto vinte oito.
Reparo no homem próximo à porta, provavelmente algum agente de Peter para manter a segurança. Toco a campainha ignorando-o e
aguardo com impaciência. Quase quatro horas de viagem não conseguiram me tranquilizar, pelo contrário, estou cada vez mais furioso.
Peter abre a porta e entro rapidamente à procura do meu alvo. Olho ao redor do quarto rapidamente, não é um quarto luxuoso. Em nada
se compara a um dos meus hotéis. É mais como um hotel de beira de estrada. Vejo uma cama pequena no lado esquerdo, uma mesinha do lado
direito e uma porta que dá acesso ao banheiro.
Encontro Perla sentada em um sofá próximo à janela. Está com uma xícara na mão. Encara-me com desdém como se tivesse sido
convidada para o chá das cinco e não como se estivesse seriamente encrencada.
— Eu avisei você — vou como um louco até ela.
Perla parece ter notado o quanto estou furioso, deixa a xícara cair e se encolhe contra a janela. Seus olhos estão arregalados e parece
assustada. Não acredita no que está vendo. A última vez que fui realmente agressivo com ela estava bêbada demais para lembrar e mesmo
assim aquele dia não se compara à ira que me domina nesse momento.
— Poncho— Peter me segura pelos braços. — Não!
Empurro-o longe com uma força que não imagino possuir. Peter é um homem alto e musculoso, não é qualquer um que consegue tirá-lo
do caminho com tanta facilidade. Antes que eu possa me conter, minhas mãos estão agarradas ao pescoço dela. Aperto com tanta força que ela
começa a se debater e esmurrar meu peito. Vejo seus olhos ficarem vermelhos e esbugalhados.
— Pare Poncho! — Peter tenta me puxar inutilmente. — Jared! Jared! — ele grita para o segurança do lado de fora.
A única coisa que consigo pensar é na raiva que sinto. Por todas as coisas que fez à Luma, as lágrimas, as humilhações, o sofrimento.
Sem contar Anahi. Cada tapa, cada palavra cruel, fazem com que meu sangue ferva. Estou cego e completamente puto. Quatro pares de mãos
tentam me afastar dela sem sucesso. Será preciso um exército para me deter.
— Poncho! Droga homem! — Peter continua a me puxar. — Pense em Luma. Pense na Anahi, cara!
Dois nomes. Duas palavras mágicas. Peter está berrando, mas sua voz parece um sussurro longe. Porém, essas palavras me libertam
do estado de transe que me encontro. Solto Perla que desaba começando a tossir.
— Meu Deus, homem! — Peter me solta e senta na cama. Está aterrorizado. Percebo o segurança que vi anteriormente perto da porta me
segurando pelos ombros. — Você me assustou!
Afasto-me do segurança e me encosto à parede, respirando profundamente.
Oque estou fazendo?
Minhas mãos começam a tremer e sinto meu estômago embrulhar. Uma grande náusea toma conta de mim. Corro para o banheiro e me
inclino contra o vaso sanitário. Parece que tudo que há dentro de mim está saindo pela minha boca.
Após vomitar o que acredito ser a última gota, fecho a tampa do vaso e dou descarga. Fico alguns minutos com a cabeça colada contra a
tampa do vaso tentando normalizar a respiração. Lavo a meu rosto e boca para tirar o gosto amargo, em seguida volto para o quarto.
— Você ia me matar? — Perla sussurra com uma voz rouca, enquanto esfrega o pescoço dolorido. É mais uma afirmação do que uma
pergunta.
Caminho em direção a ela e me ajoelho. Ela rapidamente se encolhe de novo. Olho dentro de seus olhos e respondo:
— Se chegar perto da Anahi novamente — digo em tom ameaçador. — É exatamente isso que vou fazer Perla.
Vejo-a ficar pálida. Bom. É exatamente isso que quero. Que ela tenha medo. Tanto ela como eu agora sabemos muito bem que posso
fazer isso. Meu estômago embrulha novamente. Céus! Afasto-me dela e vou em direção à porta. Tenho que sair, o ambiente está me sufocando.
— Desgraçado! — escuto-a antes de abrir a porta.
— Cala a boca, Perla! — Peter berra. — Lembre-se do que conversamos. Poncho espere. Preciso falar com você.
Encaro Peter com ar de incompreensão. O que ele pode ter conversado com essa cretina?
— Eu cuido de tudo! — ele me encara determinado. — É melhor que saia daqui. Depois converso com você, em outro momento menos
tenso.
Observo-o por alguns segundos tentando decifrar algo em seu olhar. Peter me faz um sinal para conversaremos depois. Sacudo a cabeça
em sinal de concordância. A necessidade de me afastar desse lugar é mais forte que tudo, o ar está carregado e pútrido.
Encosto a cabeça contra a parede do elevador e revivo os últimos momentos. Ainda sinto o gosto amargo da bile em minha boca. Tudo
isso ainda me deixa muito enjoado. A consciência do que acabei de fazer cai sobre mim como uma avalanche. Estive prestes a tirar a vida de
outra pessoa com minhas próprias mãos.
Oque eu fiz porra?
Minhas pernas e mãos estão trêmulas ao entrar no carro. Na realidade não sou diferente de Paul ou Perla ou qualquer outro cretino de
merda que exista por aí. Passei todos esses anos pensando que eu era diferente, que havia mudado, mas não. Sou igual a todo mundo. Não
importa o que Perla tenha feito eu ia matá-la!
Antes que eu perceba estou parado em frente a minha cabana. Meu lado racional diz para eu ir embora, mas meu coração me incentiva a
entrar. Minha consciência diz que não posso mais arrastar Anahi para minha vida miserável. No entanto, meus pés têm vida própria. Só
preciso vê-la por um minuto, depois partirei e dessa vez definitivamente.
Entro na casa sem fazer barulho, a luz da sala está acesa. Maite está dormindo no sofá com um braço pendendo para o lado e um livro
aberto no chão. O relógio na parede diz que são três e quarenta da manhã. Subo as escadas em direção aos quartos. São três suítes. Depois de
encontrar os dois primeiros quartos vazios, paro em frente à porta do terceiro quarto, que é o meu e respiro fundo.
Encaro a maçaneta com indecisão entre ser honrado e sair dali ou continuar a ser um filho da puta egoísta e entrar. Escolho a segunda
opção, neste caso meu lado egoísta sempre falará mais alto. Entro, fecho a porta e me encosto-me a ela.
A luz está apagada, mas a claridade que vem de fora oferece certa luminosidade ao ambiente. O quarto é todo decorado em estilo
campestre, mas muito masculino. Uma cama king size de mogno entalhado está no centro do quarto. Há um enorme closet no lado esquerdo e
no lado direito uma porta para o banheiro.
Com os olhos fixos na cama observo-a dormir. Caminho lentamente até a cama. Anahi está deitada de lado, seu rosto voltado para
janela. O rosto mais lindo que já vi. O rosto da mulher que eu amo. Está vestida com minha camisa novamente. Isso me desarma, meus joelhos
cedem e caio ao lado da cama.
Apoio minha cabeça na beira da cama e choro. Choro pelo passado que não posso mudar, pelo presente que estou prestes a perder,
principalmente pelo futuro que não vou ter ao lado da única mulher que amei na vida.
— Poncho? — sua voz é apenas um sussurro. — Poncho é você?
Sua mão se estica em minha direção. Seguro-a junto a mim e beijo com reverência. Beijo seus dedos, enquanto algumas lágrimas
escorrem pelo meu rosto.
— O que aconteceu? — ela senta na cama de frente a mim. — Luma?
Um soluço contido escapa de meu peito.
— Está me assustando, Poncho — ela murmura. — O que aconteceu?
— Eu não sou diferente de Paul — confesso. — Eu quase a matei hoje.
— Perla? — ela pergunta cautelosa.
— Sim — eu respondo consternado. — Se Peter não tivesse me impedido...
Não consigo terminar a frase. A lembrança ainda me choca, me enoja, faz-me sentir sujo.
– Sentiu prazer nisso? — ela alisa meus cabelos com carinho.
— Não! — protesto. — Eu não senti. Na verdade nesse momento me sinto imundo. Afasto suas mãos de mim como se tivesse medo de
contaminá-la.
— Então você não é igual a ele. Apenas se deixou levar pelas emoções.
— Não ouviu o que eu disse? — pergunto angustiado. — Quase matei uma pessoa hoje. — meu corpo balança para frente e para trás.
— Mas você não matou e nem acho que faria isso! — ela segura meu rosto angustiado e me abraça.
Minha menina! Tem mais fé em mim do que eu mesmo. Colo meus lábios nos dela. Preciso do seu toque, da sua bondade e do seu calor.
Anseio por isso a quase três malditas semanas. Ele tem o poder de cura, me acalma e afasta a dor.
— Não me mande embora — suplico. — Preciso de você.
Anahi se afasta alguns centímetros, segura a barra da camisa e começa a se despir. A iluminação que vem da janela deixa sua pele
com aspecto dourado. Ela deita na cama e estica os braços em minha direção.
— Preciso de você também — ela sussurra.
Dispo-me rapidamente, seguro suas mãos estendidas e deito-me a seu lado. Com uma mão passo os dedos por seus cabelos longos e
sedosos, amo seus cabelos e a forma como eles se espalham pelo travesseiro. Ela parece um anjo, uma pintura celestial.
Ergo sua cabeça capturando seus lábios. Retiro os dedos de seu cabelo, passeio por seu corpo e aprofundo o beijo. Acaricio seu
pescoço, sentindo a pele macia e quente. Passo os dedos por sua garganta, sinto a pulsação de seu coração sob a palma da minha mão, tão ou
mais acelerada que a minha. Os lábios dela se abrem em um gemido, engulo o som com a boca, minha língua explorando a sua, estimulando,
provocando. Anahi enrijece o corpo e curva-o em direção a mim. Fico em êxtase com seu corpo buscando o meu vorazmente.
Desço até seu seio. Ela arqueia o corpo, agarra meus cabelos enquanto passo a língua pelo mamilo inchado. Acaricio o outro seio com a
mão e em seguida deslizo pelo abdômen, deslizo a mão por sua coxa e sugo o mamilo com força.
— Poncho! — ela geme fechando os olhos.
Volto a capturar sua boca, tranquilizando-a. Tomo os seios entre as mãos e gemo diante da maciez e rigidez dos mamilos. Desesperado
por tomá-la, me abaixo e sopro um dos seios para aquecê-lo, acariciando o mamilo com a língua. Ela geme e segura minha cabeça contra seu
corpo. Abro a boca e fecho-a sobre o centro rosado e sugo-o.
Anahi se contorce selvagemente, meu nome passando por seus lábios como um gemido. Junto os seios nas mãos, saboreando um
depois outro sucessivamente. Sinto-a estremecer, enterro o rosto entre os seus seios e inspiro o aroma.
— Adoro seu perfume, anjo — murmuro. Passo a língua em seu colo, subindo até chegar aos seus lábios. — E sou louco pelo seu gosto.
Sinto-a estremecer enquanto me envolve em um abraço apertado. Tenho a necessidade de mantê-la em meus braços e absorver toda a
suavidade e calor que ela tem a oferecer. Ah! Como a desejo, mesmo sendo indigno de seu amor. Jamais senti tanta paixão e necessidade por
uma mulher. Todas as minhas terminações nervosas estão ligadas, como correntes elétricas diante de nossos corpos colados. O calor se
espalhando pelo meu corpo e para todas as minhas extremidades. Estou excitado, muito excitado. Beijo-a profundo e apaixonadamente.
Autor(a): AliceCristina106
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— Poncho! — ela geme assim que afasto nossos lábios em busca de ar. — Quero você, por favor. Fito-a e quase choro ao ver o desespero em seu olhar. — Por favor! — ela repete descendo mão pelo meu peito, abdômen até alcançar meu pênis duro. Tremo ao sentir seu toque suave. — Porra bebê! ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3