Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
Perla prende os pulsos dela em um par de algemas presas a uma das pilastras em frente a mim e em seguida puxa o capuz. A jovem
olha para a parede de espelho e noto que parece jovem demais e assustada demais para o meu gosto.
Dois outros homens que desconheço entram no quarto.A jovem parece assustada quando compreende o que está prestes a acontecer.A
cena que se desenrola é nojenta e tenebrosa, até mesmo para mim que já tinha visto muitas coisas acontecerem ali. Os homens a possuíam de
todas as formas possíveis enquanto ela gritava e suplicava por misericórdia. Eles ignoravam os pedidos sempre incitados por Paul que comia
Perla ao lado deles.
Após mais de uma interminável hora, Paul abre a porta para que eu saia. Olho para minhas mãos e noto que meus dedos estão
sangrando e minha garganta está ardendo. Percebo que gritei o tempo todo e soquei a parede à prova de som.
— Você pode se divertir um pouquinho — ele ri e vira as costas para mim.
Uma fúria assassina toma conta de mim e começo a socá-lo furiosamente, ignorando a dor em meus dedos. Ele cai e eu continuo
batendo nele sem piedade.
— Pare! — ouço a voz de Perla ao longe. — Façam alguma coisa!
Os dois homens me puxam e conseguem me separar dele. Vejo seu rosto sagrando e quase desfigurado.
— Você vai me pagar, Poncho! — ele cospe o sangue dos lábios. — Juro que vai.
— Foda-se! — eu berro de volta. Ele tinha ultrapassado todos os limites.
— Fique com essa coisinha — ele me olha com nojo. — Aposto que ela vai apreciar seu toque delicado — sai jogando as chaves das
algemas na minha cara.
Vejo sair do quarto acompanhado de sua corja. Aproximo-me da jovem encolhida entre a pilastra ainda presa sobre as correntes.
— Ei — sussurro, pois não quero assustá-la. — Está tudo bem. Vou tirá-la daqui.
— Por favor, não! — ela se encolhe ainda mais.
— Eu não vou machucá-la. — solto os pulsos dela — Não vou machucá-la.
Ela continua a chorar baixinho. É evidente para mim que ela era uma novata e não estava acostumada com aquilo. Quem eu queria
enganar? Até mesmo para uma submissa profissional aquilo estava fora dos padrões.
— Precisamos ir ao médico — coloco o robe nela e a pego no colo. — Tudo vai ficar bem.
Após muitos protestos e recusa da sua parte para levá-la à emergência de um hospital, acabo levando-a para sua casa.
— Escuta, você precisa dar queixa — eu oriento.
— Eu não posso — ela começa a chorar. — Não posso!
Nunca fui um especialista em vítimas sexuais, mas sabia que muitas vezes elas tinham medo e vergonha de denunciar seus agressores.
Mas Paul não poderia ficar impune. Consequentemente, eu como expectador, estaria frito também.
— Sei que está com medo — explico. — Mas isso não pode ficar assim. Tem que denunciá-lo. Eu vou apoiar você. Tenho certeza que sua
família também.
Ela ri amargamente antes de responder:
— Minha família... — seu olhar parece perdido. — Meu próprio pai me vendeu.
Então ela me contou que o pai tinha dívidas de jogo em um dos clubes que Paul frequentava e em troca do perdão do ele tinha aceitado que Paul a seduzisse. No começo ela ficou lisonjeada e achou que ele estivesse interessado nela. Só essa noite ele havia confessado que era
um jogo. Que ele a tinha comprado e faria o que quisesse.
— Nós temos que pará-lo — eu afirmo me sentindo enojado. — Se não é por você, que seja pelas próximas garotas.
Ela me prometeu que faria isso, mas preferia ir sozinha. Aguardei por uma semana e quando ela não apareceu, fui até sua casa e a
convenci de ir à delegacia no mesmo dia. Dois dias depois, Nathan e eu fomos intimados. Quatro dias depois a queixa havia sido retirada
magicamente. Como se passaram vários dias, não foi realizado o exame de corpo de delito e eu era a única testemunha disposta a relatar o que
vi, mas sem a confirmação da vítima e com o ótimo trabalho dos advogados, ficou sentenciado de que não houve crime. No dia seguinte fui
procurá-la, mas ela havia se suicidado tomando um vidro de remédios.
— Como se sente carregando a morte de uma jovem inocente? — a voz de William me traz de volta ao presente. — Consegue dormir à
noite?
— Não a matei e não contribuí para a sua morte. Não fiz nada contra ela, pelo contrário, eu a ajudei. Mas ainda assim me sinto um idiota
por não tê-la impedido do suicídio. Não há um só dia em que eu não lamente isso — respondo amargamente.
Não vou me sentir culpado por isso. Eu não fiz nada e já arrastei essa culpa por muito tempo. Fiz o que pude, falei para o delegado o que
vi e ele não acreditou em mim. Agora tenho que seguir em frente. Percebo que ele vê a sinceridade em meu olhar e balança a cabeça
lentamente.
— Talvez sim. Eu não sei — suspira esfregando o rosto. — Olha, minha irmã me deixou uma carta, me pedindo desculpas e pediu que
você que a desculpasse por não ter sido corajosa.
— Por que você não entregou à polícia? — pergunto frustrado. — Mesmo sua irmã tendo retirado a queixa isso deveria servir como prova.
Até hoje não compreendo por que ela fez isso. Consta nos autos que ela alegou que tinha feito a falsa denúncia por vingança por que
amava Nathan e ele a tinha rejeitado.
— A loira tinha ido procurá-la com algumas fotos — ele respira fundo. — Eram fotos dela nua em um quarto de orgia. Ela disse para minha
irmã que ia entregar à polícia e mostrar para minha família e toda cidade iria saber quem ela era de verdade.
— Perla? — murmuro. — Perla era encarregada de tirar fotos no quarto, Paul dizia que era para nossa segurança.
— Você não tem vergonha de fazer coisas assim? — ele me encara com desprezo.
— No começo não era assim. Eram apenas fantasias, mas as coisas saíram do controle. E para o seu conhecimento, no dia que sua irmã
foi levada até lá, eu fui obrigado a assistir. Parece uma coisa idiota de se dizer, mas Paul me trancou na câmara e não tive como sair de lá—
tento me explicar. — Na verdade, eu já não assistia as suas sessões há muito tempo, mas nesse dia ele me persuadiu a ir e quando vi, estava
preso dentro. Fui idiota eu sei. Ele nunca aceitou que eu não quisesse mais acompanhar suas sessões de sadomasoquismo.
— Isso não me interessa — ele rebate nervoso. — De qualquer forma, minha irmã ficou com medo. Algumas pessoas não acreditavam
nela. Sabe, achavam que queria tirar dinheiro da sua família. Seus advogados foram bem convincentes com a imprensa.
Lembro-me das declarações na época. Eles armaram um verdadeiro circo em volta disso. Muitas pessoas haviam visto Nathan com ela e
ele não teve pudor em se fazer de injustiçado. O garoto rico nas mãos de uma pistoleira.
— Eu só achei a carta uns dias depois — ele continua. — Cometi a burrice de procurar seu irmão e ele me mostrou as fotos. Eu não podia
sujar a imagem da minha irmã como ele disse que faria, pois minha mãe já estava sofrendo muito. De qualquer maneira, seu pai pagou muito
bem para “esquecermos” tudo. Os ricos sempre encobrem suas sujeiras.
— Meu pai sabia sobre a carta? — pergunto.
— Não sei, eu não falei com ele. Não falei com ninguém. — ele curva os ombros. – Sei pai — Ainda tem a carta? — pergunto.
— Não, destruí antes de ir embora.
— Por que você voltou? — Peter pergunta. — Você roubou e vendeu um dos maiores projetos de Nathan para seu concorrente por um
preço irrisório.
— No começo eu queria vingança — ele responde. — Quer dizer, seu irmão está morto, mas você saiu ileso.
— Neil não teve culpa, foi tão vítima como sua irmã — Peter responde irritado. — Pessoas que presenciam violência sexual são tão
vítimas quanto as que recebem.
— Olhe, eu quis sair disso tudo, mas o cara não deixou e as malditas fotos voltaram a me assombrar.
Peter e eu nos encaramos intrigados. Há outra pessoa envolvida nisso.
— Uma mulher morena me procurou um dia. E disse que um homem queria falar comigo, que era sobre a minha irmã.
— Como é essa mulher? — Peter pergunta.
— Alta, morena, acho que é latina — ele responde.
— E esse homem como ele é? — pergunto em seguida.
— Não sei cara. Encontrei com ele em um galpão escuro durante a noite. Ele usava máscara. Eu achei bizarro aquilo, mas não levei muito
em conta. Precisava de dinheiro e ele me deu. Além disso, ele me afirmou que foi prejudicado por sua família tanto quanto eu.
Peter me encara com expressão de surpresa, assim como eu está ligando a mesma mulher e o homem mascarado aos mesmos que
chantagearam Sophia.
Sento em uma cadeira, minhas pernas estão trêmulas. Então, esse homem está tentando me atingir o tempo todo. Quanto mais
descobrimos, mais as coisas parecem confusas.
— De alguma forma ele sabia que nós precisávamos de dinheiro. Meu pai era viciado em jogo — suspira. — Íamos perder a nossa casa
de novo. Ele me ofereceu o dinheiro. O que eu podia fazer? Minha mãe está ficando velha, e nunca mais foi à mesma depois que minha irmã
morreu.
— Um crime não justifica outro — Peter revida. — Você pode ir para cadeia. Espionagem industrial é crime.
O rapaz fica pálido como um fantasma.
— Olha cara, eu já disse que tentei sair dessa confusão — ele se justifica. — Mas esse homem veio com o lance das fotos e me
ameaçou, minha mãe está doente, tá legal? Preciso cuidar dela e não tenho como devolver o dinheiro.
— Como você conseguiu os documentos? — Peter pergunta.
Encaro-o com raiva, ele sabe muito bem como roubou o esqueleto do meu projeto.
— Comecei a frequentar aquelas casas esquisitas que sua mulher frequenta — ele diz me encarando.
— Ex-mulher... — corrijo-o.
— Continue — Peter me interrompe.
— Bom, ela é uma mulher muito fácil — Hardy sorri para mim. — Qualquer homem fica entre as pernas dela, ainda mais quando bebe.
Autor(a): AliceCristina106
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Embora eu nunca tenha tentado que fique claro, ela me dá nojo — e faz uma careta ao dizer isso. Se a intenção dele é me atingir não pode estar mais equivocado, nada do que disser sobre Perla me abala. — Logo passei a andar com seu grupo de amigos e uma coisa levou a outra. Eu só pensava em vingança. — Ente ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3