Fanfics Brasil - Proibida Para Mim- Capítulo 19 Parte 3 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Proibida Para Mim- Capítulo 19 Parte 3

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Embora eu nunca tenha tentado que fique claro, ela me dá nojo — e faz uma careta ao dizer isso.


Se a intenção dele é me atingir não pode estar mais equivocado, nada do que disser sobre Perla me abala.


— Logo passei a andar com seu grupo de amigos e uma coisa levou a outra. Eu só pensava em vingança.


— Entendo — esfrego o meu rosto frustrado. — Teria feito o mesmo.


— Não, você não teria — Peter me encara sério.


— Se o que aconteceu com irmã dele fosse com a Luma ou Anahi faria ainda pior. Eu mataria os envolvidos com as próprias mãos.


Ainda não me perdoo por participar de tudo aquilo.


— Você não teve culpa, Poncho. Aceite isso — Peter murmura. — Estava preso naquele maldito quarto!


— Como assim? — Hardy questiona.


— Eu disse que fui obrigado a participar, lembra? Fui empurrado para a câmara e trancado à força.


— Por isso minha irmã nunca o culpou e pediu desculpas a você através da carta — ele esfrega a cabeça. — Eu nunca entendi isso, mas


depois do que vocês falaram de como aconteceu, eu acredito. E faz sentido — ele continua como se falasse com ele mesmo.


— No dia que o vi no parque com sua filha, eu quis desistir. A forma como você a trata. Eu não queria magoar a garotinha, parece que


Deus já o castigou demais através dela.


Sem pensar duas vezes eu agarro a camisa dele e falo em tom ameaçador:


— Nunca mais diga isso! — encaro-o com olhar feroz. — Luma nunca foi e nunca será um castigo para mim.


— Ei — ele tenta se soltar — Tudo bem. O que quis dizer é que você não parece ser tão cruel.


Respiro fundo e o solto ar, afinal ele tem seus motivos para me odiar. Eu mesmo me desprezo.


— Eu ia procurá-lo e devolver os documentos, pedir o dinheiro para pagar o homem, ele me procurou antes e me mostrou as fotos. Uma


coisa levou a outra.


— Eu teria dado o dinheiro — murmuro — Devia ter me procurado antes.


— Como ia saber? Para mim você fazia parte de tudo aquilo.


— Esse é o problema de julgar as pessoas sem antes ouvi-las, mas isso não vem ao caso. De certa forma eu participei, mesmo que não


quisesse — digo com uma pontada de culpa ainda me remoendo.


Ficamos e silêncio por longos minutos.


— O que vocês vão fazer? — ele pergunta assustado. — Vão me entregar à polícia?


— Isso é com Poncho — Peter responde. — Eu acho que deveria.


— Eu não vou — respondo rapidamente. — Eu devo isso a sua irmã.


— Obrigado — ele suspira aliviado. — Vou tentar esquecer tudo isso. E não vou chegar perto de você ou qualquer um de sua família de


agora em diante.


— Isso ainda não acabou — Peter senta na quina da mesa. — Esse homem pode voltar a procurá-lo. Vou deixar um segurança


protegendo sua mãe.


Peter retira um cartão do bolso escreve algo e entrega a ele.


— Meu telefone pessoal — ele indica o número no cartão. — Se ele entrar em contato com você me avise imediatamente.


— Cara, é tão ruim assim? — ele parece assustado, como se agora percebesse onde realmente estava metido.


— Nós vamos encontrá-lo e vou destruir aquelas malditas imagens — eu garanto a ele.


William agradece novamente antes de sair. Pela primeira vez na vida estou em paz. Saber que a irmã dele não havia morrido com ódio de


mim tirou um grande peso dos meus ombros. Uma parte do meu passado estava sendo enterrado. Não que eu fosse esquecer, mas a culpa já


está diminuindo.


— Você deve estar enojado — murmuro para Peter sem conseguir encará-lo.


— Na minha profissão e na vida eu já vi muitas coisas que o surpreenderia. Não se esqueça do meu passado— ele respira fundo. —


Lembra-se do que o Dr. Parker dizia? Temos que aprender a aceitar a nós mesmos e aprender com os nossos erros.


Dr. Parker era o psicólogo que frequentei durante aquele ano na Inglaterra. Peter estava no primeiro ano da faculdade e frequentava o


mesmo psicólogo que eu, mas logo eu voltei aos Estados Unidos para dar início a minha faculdade.


— E o que faremos agora? — pergunto.


— Cavar bem fundo — ele coça o queixo enquanto analisa os fatos. — Sabemos que esse homem mascarado quer prejudicar você. O


que Paul  fez para deixa-lo com tanto ódio?


Uma boa pergunta. Paul fez tantas coisas, prejudicou tanta gente. Minha cabeça começa a latejar.


— Paul? Por que não eu?


— Conheço o suficiente Poncho— ele murmura. — Sabe se mais alguma outra jovem foi prejudicada por ele? O momento certo de me dizer


é agora.


— Na verdade, sim — fecho os punhos com raiva. — A filha de um de nossos empregados.


— Poncho, não vai me dizer que você...


— Não — eu o interrompo. — Eu nem estava na cidade.


Peter assente aliviado.


– Eu tinha passado quase um ano na Inglaterra, lembra? O Dr. Parker tinha me aconselhado a voltar para casa, fazer faculdade e de certa


maneira, retomar a minha vida.


As imagens voltam a minha cabeça como relâmpagos.


— Ninguém sabia que eu vinha, meus pais estavam em um jantar beneficente. Eu cheguei e presenciei uma briga entre Paul e Perla.


Foi aí que soube que ela estava grávida de Anne.


Peter me ouve com atenção.


— Ela dizia que se ele não se casasse com ela iria contar o que fez com a filha do jardineiro. E que outra garota tinha morrido por culpa


dele.


— Jesus! — Peter exclama horrorizado.


— Eu procurei os pais dela. Mas eles pareciam não saber de nada. Disseram que meus pais estavam sendo muito bons com eles e os


estavam ajudando financeiramente. Fiquei tão irritado, Peter! — dou um soco na mesa e me levanto. — Estava furioso com meu pai, mais uma


vez ele encobria as sujeiras do filho. Estava com ódio de mim também.


— Não foi culpa sua — Peter murmura.


— Como não? — urro. — Eu não estava presente, mas se tivesse feito algo no passado isso não aconteceria.


— Poncho não pode se martirizar por culpa de outras pessoas — ele diz. — Era apenas um jovem. Seus pais tinham a obrigação sobre isso,


não você.


— Voltei para Inglaterra, mas fiquei apenas mais um mês. O resto você já sabe — eu murmuro. – Uma semana depois Nathan sofreu o


acidente. Eu acusei meu pai e descobri que ele realmente não sabia de nada. Acho que foi a primeira vez que ele percebeu quem meu irmão


realmente era. Depois ele teve o derrame. — continuo. — Casei com Sophia e aqui estamos.


— Eu vou investigar a fundo, ok? Vamos descobrir quem é o mascarado e o que ele procura.


— Isso tudo é muito aterrorizante — murmuro frustrado. — Só não deixe respingar em minha família.


— Anahi sabe sobre isso? — ele pergunta preocupado.


— Meu Deus, claro que não.


Como posso expor toda essa sujeira sem que ela me odeie? Só de imaginar o desprezo que ela teria por mim me deixa dilacerado.


— Tem que contar Poncho — Peter me dá golpe final. — Isso tudo pode vir à tona, vai ser pior se ela descobrir por outras pessoas.


— Ela vai me odiar — eu me apavoro — Não vou poder suportar isso.


— Tenha mais fé em você e na Anahi, Poncho — ele me incentiva. — A verdade pode ser assustadora, mas também é libertadora.


Peter tem razão, não posso mais continuar mentindo. Ela tem o direito de saber e eu tenho o dever de contar. E se não puder me amar e


me aceitar depois de saber de tudo, eu terei que deixa-la seguir sua vida, mesmo que eu morra por dentro.


— Farei isso — respondo resignado.


Vou para porta como se estivesse indo para uma execução. Caminho até a saída de forma automática, meus pés se arrastam lentamente.


— Poncho? — a voz de Peter soa atrás de mim. — Pare de se culpar por algo que você não teve controle.


Uma das frases preferidas do Dr. Parker. Mas como eu sempre dizia a ele era fácil dizer, mas quase impossível de cumprir. Não é por


que não temos controle sobre algo que nos livramos das responsabilidades.


— Peter, como Hardy sabia que o projeto estava na minha casa? — pergunto de repente.


Ele me olha como se avaliasse se deve me dizer ou não. No fundo eu imagino.


— Perla. Talvez de maneira inocente eu não sei.


— Como assim? Perla inocente? — pergunto sem entender.


— Hardy perguntou algumas coisas e ela acabou soltando que vocês não transavam e que você era obcecado pelo seu trabalho, levando


projetos para a casa habitualmente. Ele deve ter observado você e deu sorte no dia da festa na sua casa.


Concordo com a cabeça e me despeço. Perla ainda pagará pela sua “inocência”.


Calvin me espera do lado de fora do prédio. Passamos em frente a um bar e ordeno que ele pare. Sento-me ao balcão e peço duas


doses de uísque. Viro o copo de uma vez. Olho para o barman e peço mais uma dose.


Ele parece não estranhar o fato de eu estar bebendo a essa hora do dia.


— Dia difícil? — ele pergunta solícito.


Eu não respondo apenas balanço a cabeça e viro o copo. Sinto o álcool queimar em meu estômago. Peço outra dose e outra. Não estou


a fim de conversa. Volto para o carro e seguimos para o apartamento de Anahi. Calvin me encara pelo retrovisor. Parece inconformado com o


que vê.


Toco a campainha e espero. Não estou bêbado, mas também não estou em meu estado normal. Penso em ir embora, afinal essa não é a


melhor forma de contar a ela. Antes que possa me virar e ir embora alguém abre a porta.


— Meu Deus! — Maite murmura. — Você está péssimo! Entre.


Ela me arrasta para dentro. Meus olhos vão até onde Jennifer está. Desabo a na frente dela ficando de joelhos.


— Poncho? — ela sussurra surpresa. — O que aconteceu?


— Perdi você para sempre — murmuro angustiado. — Sei que perdi.


— Querido... — ela segura meu rosto — Estou aqui. O que foi?


— Não vai ficar depois do que tenho a dizer.


— Eu vou ao supermercado — Maite diz saindo em seguida.


Chegou a hora de a verdade ser revelada. O momento que eu vou destruir minha vida com ela para sempre.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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