Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Veja como fala, Lilian — eu ameaço. — A casa é minha e trago quem eu quiser.
— Perla estava certa... — Lilian começa a com voz chorosa.
— Eu não quero saber o que Perla disse — eu rebato. — Anahi é minha namorada e em breve será minha esposa.
— Ah, não pode fazer isso, Poncho — vejo minha mãe fora de controle pela primeira vez — Seu primeiro casamento foi um erro, mas esse...
— Acho melhor não continuar, Lilian! — eu falo com raiva.
— Acho melhor eu ir embora — Anahi aperta meu braço. — Vocês devem conversar...
— Não! — eu a puxo para mais perto de mim. — Se alguém tem que ir embora que seja ela.
— Está me expulsando da sua casa? — Lilian parece surpresa.
— Se pretende continuar se comportando assim, sim, estou — minha voz soa mais ríspida.
— Não pensei que nos odiasse ao ponto de querer se vingar assim. — ela volta a sua postura fria. — Mas saiba que o único a se ferir
com essa decisão é você, Poncho.
Lilian sai tão altiva como entrou. Sinto meu sangue ferver. Quando e o quê ela conversou com Perla? Meus sentimentos são
contraditórios, não que realmente me importe, mas mais uma vez preciso de seu apoio e ela me vira às costas. Justo ela que mais do que
ninguém sabe o quanto Perla fez de nossas vidas um inferno.
— Não a deixe ir, Poncho— Anahi segura minha mão. — Vocês precisam conversar. É melhor eu ir embora.
— Acho que já dissemos tudo — murmuro. — Anahi eu falo sério quando digo que vamos nos casar um dia. Lilian terá que aceitar e
respeitar isso ou não será bem vinda aqui.
— Papai eu posso ficar mais um pouquinho? — Luma entra na sala enrolada na toalha. Está tremendo e seus lábios já estão roxos de frio.
— Não, Luma. Vá tomar um banho logo! — respondo firmemente. — Seus avós estão aqui, mas já está indo embora, passe no quarto
deles e se despeça.
— Por que vão embora? — Luma enruga a testa.
Luma e meus pais têm um relacionamento muito bom. Bem diferente do que eu já tive. Minha mãe sempre quis ter uma filha, creio que
Luma supre essa necessidade dela, ainda mais sendo filha de Paul seu protegido. Parece um pensamento amargo, mas é exatamente assim
que as coisas são.
Já Luma adora os avós, eles fazem de tudo para mimá-la, e até pouco tempo minha mãe era sua única referencia materna.
A única vez que não vejo minha mãe ser tão fria é quando está com ela. Algumas vezes presenciei as duas brincando juntas, mas assim
que minha mãe me nota volta a ficar indiferente. Por que ela nunca me amou como Paul? Será que também me culpa pela morte dele? Afasto
esses pensamentos de minha mente, isso não importa mais. Não me machuca mais, tento me convencer.
— Eles precisam ir, Luma — murmuro. — Vá logo antes que se vão.
Lums sai resmungando e parece ignorar minhas mãos segurando as de Anahi. Ainda não tivemos essa conversa, mas ela é inteligente.
Relembro nossa conversa no dia anterior quando disse que havia convidado Anahi para passar o sábado com a gente.
— Você vai namorar ela? — Luma perguntou enquanto desenhava.
— Você se importaria? — pergunto de forma cautelosa.
— Acho que não — ela balança os ombros e volta a desenhar.
Para ela não parece estranho, Perla e eu nunca fomos um casal, nem perto, nem longe dela. Nunca trocamos um gesto ou palavras de
carinho depois que nos casamos. E pensando bem, nem antes disso. Antes era apenas sexo cru. Eu que achava que ela gostava de mim e que
eu a amava, mas hoje vejo que não era nada disso.
Olho para Anahi que está muito silenciosa e com a testa franzida. Está magoada com o que aconteceu, não há como esconder isso.
— Ei... — beijo seus lábios. — Vai ficar tudo bem. Vou me despedir de meu pai e já volto.
Sigo para o andar de cima e encontro com Luma saindo do quarto parecendo um pouco amuada.
— Papai, por que a vovó está chorando?
Chorando? Isso é novidade para mim. Talvez eu tenha sido um pouco duro demais.
— Coisas de adulto, Luma, vá tomar banho antes que fique resfriada. – ordeno.
— Faz isso, faz aquilo — ela sai reclamando alto.
Respiro fundo e bato na porta do quarto. Após ouvir um murmuro baixo, entro. Olho para o homem moreno, agora um pouco mais grisalho,
o que só adiciona charme a ele. Está sentado em sua cadeira de rodas. Seus olhos são negros como os meus. Sempre diziam que Paul e eu
éramos cópias idênticas de nosso pai. E embora ele não seja mais o mesmo homem, ainda exala imponência e autoridade, porém quando se
trata de mamãe, ele é como um cordeirinho, mesmo antes do primeiro infarto.
— Pai. — digo me aproximando dele — Como está?
— Bem — ele tenta responder, pois sua boca ainda um pouco torta não ajuda muito. Hoje consegue se comunicar bem melhor, se
comparado quando teve outro derrame há oito meses.
— Como poderia estar bem se nosso único filho nos expulsou de sua casa? — Lilian se queixa fechando a mala.
— Não foi bem assim — eu revido — Não tem que ser assim.
— Você foi bem claro, Poncho — ela caminha até a cadeira de papai. — Faça da sua vida o que quiser como você sempre fez. Mas não
espere que nós compactuemos com isso. Pensei que você diferente de Paul, mas ao fazer isso só para nos atingir me mostra que não.
Encaro–a confuso. O que o fato de me casar com a mulher que amo possa me igualar a Paul? Por que não pode ver como estou feliz
pela primeira vez na vida?
— Pai... — viro em sua direção. — Gostaria que conhecesse a Anahi...
— Poupe seu pai disso, Poncho — ela empurra a cadeira com olhar frio.
Sinto uma mão firme segurar meu pulso apesar de trêmula.
— Sua mãe está certa — ele me diz quase incompreensível e com olhar decepcionado.
Meu coração se contrai, compreendo a forma como minha mãe lida com isso, afinal ela sempre foi muito conservadora, mas saber que
papai pensa da mesma forma me magoa. Se eles querem agir dessa maneira, guiados por preconceitos ridículos, não há nada que eu possa
fazer.
— Peça a alguém para levar nossas malas — Lilian continua a caminhar empurrando a cadeira — Acho que essa jovem não merece o
que você vai fazer.
O quê? De que merda ela está falando agora? Será que Perla falou que eu estava fazendo algum dos jogos do passado? A única
explicação plausível é essa. Esfrego o rosto com desespero. Perla sempre se intrometendo onde não deve. Maldita naja!
O restante do dia passou tranquilamente apesar de tudo. Comemos pizzas e ficamos no sofá, enquanto Luma estava entretida com seus
DVDs preferidos. Insisti para que Anahi passasse a noite em minha casa e até mesmo ofereci o quarto de hóspedes, mas ela bateu o pé e
exigiu voltar para o seu apartamento. Apesar de contrariado, eu cedi e a levei para casa por volta das dez horas.
No dia seguinte pedi a Dylan para levar Luma em um dos meus hotéis, onde meus pais estão hospedados e segui para o clube de golfe
para me encontrar com Adam e Peter.
— Então sua mãe ficou furiosa? — Adam pergunta antes de dar a próxima tacada.
— Você nem imagina — respondo enquanto analiso a próxima jogada. — Vou esperar o divórcio ser finalizado para voltar a falar com ela.
Acho que Perla envenenou com ideias erradas.
— Devíamos trancar Perla num quarto de hospício e jogar a chave fora, isso sim — Peter murmura enquanto nos segue pelo campo.
Golfe não é um dos seus esportes favoritos, ele prefere luta livre.
— Quanto ao divórcio creio que nessa semana sai à sentença definitiva — Adam me informa enquanto observo a sua tacada parar a
poucos centímetros do buraco.
— Isso me tranquiliza muito — murmuro.
Após o jogo seguimos para o vestiário e nos despedimos. Tomo uma chuveirada, arrumo minha bolsa de ginástica e saio. Meus
pensamentos voltam para Anahi ela ainda está muito chateada com o que aconteceu, pude perceber isso quando falei com ela pelo telefone
hoje de manhã. Embora tentasse disfarçar, eu já a conheço o suficiente para saber quando algo a perturba.
Dylan está parado em frente ao carro conversando de forma muito íntima com uma mulher mulata, muito bonita. A me ver ela se despede e
fica encabulado.
— Vamos para casa de Anahi — ordeno como se não tivesse presenciado nada.
— Sim senhor.
Seguimos pelas ruas da cidade, com o trânsito tranquilo por ser domingo. Ao passarmos perto de uma floricultura peço que Dylan faça
uma parada. Entro e um vaso de hortênsias azuis me chama atenção, tanto pela cor que me lembra dos olhos dela como seu significado, são
azuis da cor do céu e do mar, simbolizam confiança, harmonia, amizade, fidelidade e amor. Tudo o que nossa relação significa para mim.
Enquanto a vendedora faz um belo arranjo, atendo o celular que começa a tocar nesse momento.
— Olá Liam — respondo assim que identifico o número dele no visor.
— Olá. Eu já estou de volta à cidade, então quero saber se pode ir ao meu consultório amanhã para marcamos a cirurgia de Anahi.
— Liam essa é uma notícia maravilhosa — sorrio. — Estaremos lá amanhã de manhã.
— Certo. Até amanhã então.
Entrego o cartão de crédito para a vendedora e aguardo. Dois minutos depois ela me devolve o cartão e o arranjo de flores. Ela me
oferece um largo sorriso que ignoro e saio. Ainda estou flutuando com a ligação de Liam e a boa notícia. Ao entrar no carro peço que Dylan
passe em uma adega perto dali, precisamos comemorar.
— Olá anjo — digo assim que ela abre a porta para mim. — Gostaria de devorar esses lábios sedutores, mas tenho as mãos ocupadas.
Refiro–me à garrafa de champanhe Cristal Louis Roederer em uma mão, o vaso de flores na outra e uma caixa de chocolates Vosges
Haut entre elas.
Ela se inclina até mim e eu devoro seus lábios.
— O que é isso? — ela se afasta ao sentir os objetos em minhas mãos.
Entro no apartamento com pressa e deposito as coisas na mesa da sala. Volto para seus braços capturando seus lábios novamente.
— Flores — respondo mordendo seus lábios. — Champanhe. E chocolate.
Ela circula seus braços em volta de meu pescoço e cola seu corpo ao meu. É impressionante a forma que nossos copos se encaixam
perfeitamente quando estamos juntos.
— E a que se deve tudo isso? — ela ronrona em meus braços.
— Primeiro porque você merece.
Vou depositando pequenos beijos em sua face.
— Segundo porque eu quero e terceiro porque estamos comemorando.
— E o que estamos comemorando? — ela murmura.
— Falei com Liam há pouco. Ele me disse que irá marcar sua cirurgia e pediu que fôssemos amanhã ao seu consultório.
— Isso é ótimo — ela me abraça forte.
— Logo Sr. Herrera poderei olhar seu rosto... — ela continua depositando pequenos beijos pelo meu rosto como fiz anteriormente. — Seus
olhos, seus lábios e seu corpo incrível.
— Não sei por que, mas eu por acaso vejo segundas intenções nisso?
Brinco chupando seus lábios.
— Segundas terceiras e todas as intenções possíveis e imagináveis — ela me responde com um gemido.
— Tem alguém em casa? — Pergunto enquanto tiro o seu vestido.
— Não — ela sussurra gemendo.
— Ótimo.
Tiro nossas roupas e a faço minha ali mesmo na sala. As flores, a champanhe e o chocolate ficam para depois...
Autor(a): AliceCristina106
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— Então? O que acham da cirurgia ocorrer no dia primeiro de outubro? — Liam pergunta sorrindo. — Dia primeiro? — Anahi murmura — Um dia antes do aniversário de Poncho? — Você se lembra? — pergunto surpreso. — Datas são importantes. — ela sorri constrangida. — Primacialmente essa data. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3