Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Acho que está na hora — murmuro. — Sábado de manhã, pode ser?
— Creio que sim.
— Vejo você amanhã — desligo com pressa.
Vou para suíte rapidamente, separo uma calça jeans e um suéter vermelho de lã, tomo banho e me visto. Preparo uma maleta com roupas
e objetos de higiene pessoal. Ignoro os pedidos da Sra. Jackson para que coma alguma coisa, prometo que comerei algo no hospital e saio
deixando-a contrariada, e reclamando sozinha. O caminho de volta para hospital parece interminável. De onde surgiram tantos carros? O transito
parece pior do que o normal. Ligo o som do carro e deixo que a música toque baixinho para que me acalme. Meus pensamentos estão com ela.
Como está? Já está acordada? Como está se sentindo? Deslizo os dedos no rosto na tela do celular e me distraio por longos minutos.
— Chegamos senhor.
— Obrigado Calvin. Você está dispensado por hoje — pego a maleta e saio.
Observo o entra e sai do hospital, vejo algumas pessoas me parecem preocupas, outras felizes ou com aparência angustiada. Entro no
elevador e vou para quarto andar. Sinto-me flutuar ao redor, percebo que minhas pernas estão tremulas. Respiro fundo e tento manter a calma.
Assim que saio procuro por Liam e encontro conversando com uma enfermeira que está visivelmente jogando charme para ele.
— Liam!
— Já está de volta? — Na verdade ele não parece surpreso em ver ali.
— Posso vê-la agora?
— Claro, acabou de acordar e perguntou por você. Venha.
Sigo pelo corredor ansiosamente. Portas e portas passam diante de nós até que chegamos aos quartos. Ele para na terceira porta,
quarto dezesseis e abre a porta.
— Entre. Pedi que colocasse mais uma cama. Sei que você não irá embora — ele diz ao observar minha maleta.
— Quanto tempo nós vamos ficar aqui?
Liam sorri e balança a cabeça.
— Nós? Cara eu juro que se me contassem isso eu não acreditaria. Você está de quatro por ela.
— Cala a boca Liam — embora eu quisesse estar muito irritado com ele, está completamente certo. — Responda minha pergunta.
— Em quatro a cinco dias vamos remover os curativos então poderão ir para casa.
Concordo com a cabeça e entro no quarto. Anahi está deitada com faixa nos olhos, parece um pouco mais pálida que o normal, eu acho
que é natural.A um metro de sua cama há outra a qual julgo pequena demais para mim, mas não me importo. Noto o soro conectado a seu braço
enquanto uma enfermeira termina a medicação. Aproximo-me da cama e seguro sua mão com delicadeza.
— Olá, anjo.
—Poncho? — sua cabeça vira em minha direção, sua voz é fraca. – Senti sua falta.
— Estou aqui e não vou a lugar algum. Descanse.
Ela volta a dormir e sento-me na cadeira ao lado de sua cama, suas mãos presas a minha. Após velar seu sono por algumas horas fecho
os olhos por alguns instantes e cansaço toma conta de mim.
Sinto uma mão sacudindo-me levemente e abro os olhos. Maite está parada em frente a mim, encarando-me com olhar preocupado. Olho
pela janela e vejo que já escureceu lá fora.
— Vá comer alguma coisa Poncho. Eu fico aqui.
— Não estou com fome.
Solto minha mão presa a de Anahi e esfrego os olhos tentando me orientar.
— Eu aposto que não comeu nada além daquela rosquinha. Vá ou eu faço um escândalo — Maite insiste.
— Certo. Não saia daqui até eu voltar.
Desço para área de alimentação e encaro a vitrine da lanchonete sem muita vontade. Peço um sanduíche natural e uma vitamina. Só após
começar a comer percebo que estou realmente com fome. Ao voltar para quarto escuto as duas conversando animadamente.
— Sério Maite, Poncho não pode saber.
— O que não posso saber?
— Se fosse para contar ela não pediria segredo idiota — Maite responde mostrando a língua.
— Um dia você irá morrer com o próprio veneno — provoco-a.
— Poncho! Maite! — Anahi protesta.
Continuamos assim nos provocando por algum tempo até Jennifer se reder aos medicamentos e voltar a dormir.
Embora Maite tenha insistido a ficar a convenço a ir para casa, não há necessidade de ficarmos os dois ali e ninguém irá me fazer ir
embora. Ligo para Dylan e peço que a leve em casa, mesmo sobre seus protestos, já que é muito tarde até mesmo para pegar um táxi.
Passo a maior parte da noite velando seu sono. Hora ou outra uma enfermeira entra para verificar o soro e aplicar os remédios. As do
turno da noite parecem mais simpáticas e sempre sorriem para mim. Uma senhora até chegou a conversar comigo por uns minutos. Outra
insistiu para que dormisse ou me expulsaria do quarto.
Acordo desorientado novamente, olho através da janela vejo que já amanheceu. Anahi está sentada enquanto uma enfermeira a ajuda a
tomar algo que não parece agrada-la muito.
— Bom dia — sento-me na cama. — Como se sente?
— Essa venda incomoda um pouco, mas estou bem — ela sorri e devolve o prato para a mulher que sai em seguida.
— Está sentindo dor? — Pergunto preocupado.
— Um pouco.
— Vou chamar Liam — saio antes que ela possa protestar.
Fecho a porta e interpelo a primeira enfermeira que vejo. Ela parece confusa com minha reação e me indica o final do corredor. No
mínimo eu pareço um louco andando descalço pelos corredores, mas isso não me importa.
— Liam! — chamo-o assim que o vejo parado ao lado de um balcão. — Venha rápido!
— Está acontecendo uma guerra mundial? — ele me encara de cima a baixo.
—Anahi está com dor.
— Deixe-me resolver isso e já vou — ele responde pegando uma prancheta.
Percebo que está em suas roupas normais, mas não sei identificar se está chegando ou saindo.
— Será que poderia andar logo com isso, Liam — retruco após intermináveis minutos. — Você não ouviu que ela está com dor, ou você
não entendeu?
— Poncho... — ele continuou a escrever algo na prancheta e devolve a enfermeira. — Anahi foi operada ontem, isso é natural.
— Isso não significa que algo está errado?
— Não sei até que eu a examine.
— E o que está esperando? — estou chocado com sua calma e isso é irritante. Que tipo de médico ele é ao ficar indiferente ao
sofrimento de um paciente? Meus conceitos sobre ele caíram muito.
Vejo-o olhar para o relógio mais uma vez. Parece preocupado com a hora. Não poderia estar preocupado com algum encontro enquanto
um paciente sobre agonizante, além disso, pelo que lembro sua noiva estava em um evento de moda em Paris, ele deveria ser mais profissional,
sua reação deixa muito a desejar. Ou será que está escondendo algo de mim?
— Acho que dei tempo suficiente — ele sussurra.
— O quê?
— Nada! Vamos, não está com pressa?
Sigo-o com vontade de esganá-lo. Não, mata-lo, é isso que quero fazer nesse momento, mata-lo lentamente e dolorosamente e com muita
dor. Seguimos pelo corredor enquanto algumas pessoas me encaram com curiosidade. Tenho vontade de mandá-los cuidar de sua vida. Liam
para ao meu lado e espera que eu abra a porta. Definitivamente esse homem é maluco. Abro a porta frustrado.
— FelizAniversário!
Um coro de vozes ecoa no quarto assim que entro.
Peter, Adam, Adam, Maite, Luma e Anahi. Todos eles seguram um balão onde está escrito feliz aniversário. Enquanto uma enfermeira
entra em seguida com um pequeno bolo redondo confeitado.
Estou paralisado e emocionado com o que vejo. Então era isso que estavam confabulando quando entrei ontem? Encaro Liam sabendo
que ele fez parte de tudo aquilo. Por isso me deixou vários minutos esperando?
— Você planejou tudo isso diabinha? — aproximo de Anahi na cama e seguro sua mão.
— Humm... — ela faz bico — Ontem à noite eu era um anjo.
— A única coisa que posso lhe dar hoje é meu amor — ela beija minhas mãos.
— É a única coisa que preciso.
Seu sorriso é enorme e ilumina seu rosto e todo quarto a nosso redor. Beijo seus lábios com ardor. Sinto que meus olhos estão úmidos e
não procuro esconder as emoções.
— Obrigado — sussurro em seu ouvido. — Sempre será meu anjo.
É exatamente o que ela significa para mim. Um anjo que me salvou da escuridão e que trás luz e calor para minha vida.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3