Fanfics Brasil - Seduzida Por ele- Capítulo 4 Parte 1 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Seduzida Por ele- Capítulo 4 Parte 1

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Não, não! Isso não é verdade! Não consigo acreditar que isto está acontecendo comigo. Meus ombros


enrijecem devido à tensão sobre eles, enquanto meu coração dispara num galope alucinante.


Mantenha a calma. Mantenha a calma, digo mentalmente, afinal ele não se lembra de como Perla


é perigosa igual a uma cascavel, rastejando a procura de um novo bote.


— Não é o que você pensa — mantenho meu olhar no dele — Estão divorciados. Não acredite


nas mentiras de Perla.


As dúvidas giram em seu rosto expressivo.


— Então não sou casado e não abandonei minha família por você?


As últimas palavras foram proferidas com desprezo e magoaram-me. Por um instante fecho os


olhos e tento clarear os meus pensamentos. Consigo imaginar o que Sophia havia dito a ele, tenho


certeza que quis transformar nossa relação em algo sujo e imoral. Não vou permitir isso. Jamais teria


permitido que Poncho se aproximasse de mim se o casamento deles não estivesse fracassado, na


verdade, nunca tiveram um casamento de verdade.


— Há muito tempo não são um casal como ela disse. E Perla nunca ligou para Luma. Ou será que


ela não falou sobre isso?


— Ela esteve doente. Foi o que me disse — murmura ele — Talvez eu devesse ter sido mais


paciente com ela.


Fecho os olhos e respiro fundo algumas vezes. Tenho vontade de gritar de frustração e raiva. Perla havia encarnado muito bem o papel de vítima e colocando-me como uma destruidora de lares.


Agora, como posso dizer toda verdade a ele sem que fique abalado? Nesse momento eu percebo


o quanto deve ter sido doloroso para Poncho ter o meu passado sufocando o peito e o medo de que o


rejeitasse ao saber a verdade. Como posso revelar algo que talvez possa destruí-lo? Embora queira


contar sobre todas as maldades de Perla e seu passado conturbado, não sei se está preparado para


ouvir.


— Você foi a pessoa mais paciente do mundo Poncho — digo, revelando apenas o que é preciso —


Todas ás vezes que ela saiu da clínica, você a perdoou, mas ela nunca deu valor e nunca se importou


com Lumq. Sempre voltava para a mesma vida destrutiva e egoísta sem dar a mínima importância


com quem decepcionava ou feria.


Aproximo-me de sua cama, seguro seu braço enquanto encaro-o com determinação. Não dizem


que os olhos são o espelho da alma? Ele terá que ver toda a verdade refletida,


— Acredite em mim! — sussurro, segurando seu rosto — Nós nos amamos. Sempre nos


amaremos. Eu amo você!


Para surpresa dele uno nossos lábios, inicialmente em um beijo casto, mas com toda emoção que


consigo transmitir. Sinto sua mão em meu pescoço aprofundando o beijo. Por um momento, nós dois


permanecemos assim saboreando esse desejo pulsante. Nossos corpos têm fome um do outro. Solto


um gemido desesperado. Como é possível querer tanto alguém ao ponto de doer?


Então, me lembro de onde estamos e de tudo o que ele havia passado e o quanto ainda está frágil.


Afasto-me e vejo a paixão desenfreada refletida em seus olhos negros como uma noite sem estrelas.


Sou capaz de reconhecer o desejo, é o mesmo que arde em mim.


— Você pode acreditar no que Perla diz ou pode confiar no que sente por mim — tomo seu rosto


viril entre as minhas mãos e obrigo-o a fitar-me — Apenas ouça o que diz seu coração e terá suas  respostas.


Selo essas palavras com um beijo suave e parto. Ele precisa de tempo para refletir entre o que


sente e o que quer acreditar. Desejo ardentemente que ele escolha confiar em seus sentimentos. Em


nós.


≈≈≈


Chego à minha casa, livro-me do casaco pesado e esfrego minhas mãos uma contra outra em busca


de calor. A chuva fina de fim de tarde típica de Nova York deixou meus cabelos úmidos e


emaranhados.


— Eu tenho algo para dizer — encontro Maite eufórica na sala, esperando por mim.


— O que? — sorrio, diante de sua empolgação.


— Estou noiva!


— De novo? — provoco-a.


Maite me mostra a língua e estende a mão para que eu veja um lindo anel em seu dedo. É diferente


do que ela usava antes, esse é mais delicado.


— Dessa vez é de verdade. Isso parece estranho?


— Sempre soube que acabariam juntos. Não acho estranho — abraço-a forte.


— Estou em pânico.


— O quê? Maite Perroni está em pânico?


— Any, eu estou apavorada. Ele é tudo o que eu não sou — ela começa a pontuar com os dedos;


lindo, elegante, inteligente e rico. O que pode ter visto em alguém como eu?


— Talvez uma mulher linda, carinhosa, corajosa, sincera e inteligente? — digo, rindo — E eu a


proíbo de falar mal da minha melhor amiga.


— Eu o amo tanto! — Maite joga-se em meus braços e rodopiamos juntas — Eu vou me casar!


Estou muito feliz por ela. Depois de todas as decepções que teve na vida merece toda felicidade


do mundo. Além de ser uma amiga extraordinária é a pessoa mais corajosa e doce que já conheci.


Após o jantar e toda euforia em torno do casamento, conto o que havia acontecido no hospital.


Sobre a visita de Perla e suas intrigas contra mim.


— Não acredito que aquela cadela fez isso.


— Penso que conta com a amnésia de Poncho para reconquistá-lo — murmuro.


— Mas você não vai deixar não é? Aliás, deve ir imediatamente para o hospital e colocar juízo na


cabeça daquele homem.


— O que ele precisa é de espaço Maite.


— Então vai desistir e deixar o caminho livre para aquela vaca? — encara-me, abismada —


Any, é a coisa mais absurda que já ouvi de você e olha já ouvi muita coisa.


— Idiota! — rebato e mostro a língua para ela — Eu não disse isso. Apenas não vou usar as


mesmas armas que ela.


Sinto meu rosto corar ao lembrar-me do beijo que trocamos no hospital.


— Eu o beijei hoje — confesso envergonhada — E ele correspondeu.


— Uau — murmura ela — Garota, você não perde tempo.


— Pode ser que a mente dele não se lembre de mim, mas o corpo diz outra coisa — digo confiante


— Poncho fará a coisa certa.


No dia seguinte, vou para o hospital completamente nervosa e ansiosa. Para o meu


desapontamento a mãe dele está no quarto, de novo. Como da outra vez resolve me ignorar. Eu não  ligo. Sento-me em uma cadeira perto da cama e observo-os enquanto conversam. Embora ele ouça o


que a mãe diz, os olhos estão fixos em mim o tempo todo. Como se me examinasse. Sinto minhas


mãos formigarem e meu corpo queimar ante seu olhar penetrante e insistente.


— O médico me disse que posso trazer Luma hoje à tarde se estiver tudo bem para você — Lilian


continua indiferente ao clima eletrizante entre nós.


— Quem é Luma? — Seus olhos se desviam de mim e encaram-na com confusão.


— Sua filha Poncho — responde ela, irritada — Não é possível que não se lembre dela?


Noto-o ficar pálido instantaneamente. Vejo sua dor. Como ela pode ser tão insensível?


— Lilian, ele ainda está se recuperando. Só precisa de um pouco mais de tempo.


— Não acho que pedi sua opinião — sibila.


Fecho os olhos e respiro fundo. Conto até três, minha vontade é dizer o que penso sobre ela. Que é


uma pessoa fria e egoísta, uma pessoa sem coração. Que como uma boa mãe deveria estar dando


apoio a ele e não causando mais tensão. O que há com essas duas mulheres? Por um lado Perla que


usa Anne como moeda de troca, por outro está Lilian que não é capaz de um único gesto de carinho e


amor. Ainda mais em um momento como esse.


— Tudo bem — protesta ele, chateado — Lilian tem razão, tenho que me esforçar mais. Pode


trazê-la. Só espero que ela não se decepcione.


— Luma ama você — aproximo-me dele e seguro sua mão. A insegurança estampada em seu rosto


— Nada disso vai importar para ela. Deseja apenas que você fique bem e volte logo para casa.


Seus dedos apertam os meus com firmeza. Permanecemos assim presos um ao outro e todo o


mundo exterior desapareceu diante de nós.


A chama em seu olhar, a mesma do dia anterior. Nossos corpos ardem. Seus dedos acariciam a


palma a minha mão delicadamente. O calor gerado pelo seu toque espalha-se pelo meu com uma


rapidez assustadora. Temos gana um do outro. Anseio de nos entregar ao desejo que queima nossa


pele. Aqui e agora.


Não importa onde estamos, sempre que nossas peles se tocam a paixão nasce entre nós como uma


necessidade física. Sempre foi assim, desde o primeiro dia.


Escuto ao longe um pigarrear insistente e me dou conta de que estivemos perdidos no tempo. Não


sei exatamente quanto tempo permanecemos em nosso próprio mundo particular, quando Lilian havia


saído do quarto. Tudo o que me importa é a ligação que existe entre nós.


— Está na hora da medicação — informa a enfermeira, com sorriso bobo nos lábios — Acho que


a hora da visita terminou.


Tento me afastar, mas os dedos dele ainda seguram os meus.


— Você voltará?


Meu coração salta de alegria com a pergunta. Fico tocada que o meu sempre orgulhoso,


determinado, vibrante anjo, pareça tão perdido, tão vulnerável e que queira minha presença mais do


que quer admitir.


— Eu volto mais tarde — respondo, carinhosamente. Ele sorri para mim e seu olhar de menino


perdido havia desaparecido. O olhar sedutor está de volta.


Saio flutuando pelos corredores como uma pré-adolescente em seu primeiro encontro pós baile, e


voltaria apenas para outra visita. É impressionante o que o amor faz às pessoas. Deixa-nos com um


sorriso abobalhado no rosto e faz com que vejamos o mundo em cor de rosa. Ou é apenas comigo que


isso acontece?


Vou a um shopping próximo dali com intenção de passar o tempo, não quero voltar para casa e


arriscar ficar presa no trânsito novamente. Além disso, Maite não estará lá e eu não quero passar as



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



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  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


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