Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
próximas horas sozinha em casa. Ando de uma loja a outra admirando as vitrines de roupas e
tecnologia. Há tantas coisas novas e interessantes que as horas passam sem que eu perceba.
Paro em uma rede de fast-food e faço um lanche rápido. Vejo mais à frente uma grande livraria e
sinto um desejo absurdo de conhecê-la. Apesar de ter aprendido libras, nunca tive muito tempo ou
vontade de ler. Mesmo existindo aplicativos para livros em áudio sempre achei um gasto
desnecessário. Talvez na realidade, estivesse amarga demais para isso.
Hoje, no entanto, sinto-me imensamente feliz. Observo alguns títulos através da vitrine por alguns
minutos. Um em particular me chama atenção. Retiro meus óculos de proteção para observar melhor.
Caminho distraidamente ao lado da vitrine quando me esbarro em uma parede de músculos em frente
a mim.
— Droga! — ouço uma voz grave.
Um homem está ajoelhado recolhendo uma pilha de livros que eu havia derrubado em nossa
batida.
— Desculpe senhor — digo envergonhada, me atrapalho ao tentar ajudá-lo — Eu estava distraída.
Seu rosto é angelical em contraste com o corpo musculoso. Os olhos são azuis e perspicazes. O
sorriso simpático faz com que fique mais calma.
— Não se preocupe senhorita — ele sorri — Também estava distraído com essa pilha de livros.
Acho que deveria ter aceito as sacolas que a vendedora me ofereceu.
— Acho que sim. Se quiser posso buscar para você. É o mínimo que posso fazer.
— Não tem porque se incomodar — diz ele — Além disso, deve estar ocupada com suas
compras.
— Não é incomodo algum. Eu quase destruí seus livros — respondo — E estava apenas olhando.
Nem sei se iria comprar algo. Há tantas opções que fico perdida. Não sei se vou pelo clássico que já
conheço ou me arrisco em uma nova história.
— Eu adoro ler — ele sorri, constrangido — Mas isso é óbvio. Eu posso ajudá-la se quiser.
Eu gostaria mesmo de um bom livro. Principalmente agora que Ponchonestá hospitalizado. As noites
têm sido longas demais longe dele. Só que não sei se posso forçar a vista ainda. Se mal posso ver
TV, que dirá os livros.
— Que horas são? — mudo de assunto, ele fica confuso com minha pergunta.
— Três horas.
— Bem, eu tenho que voltar para o hospital em quarenta minutos.
— Algum parente hospitalizado?
— Meu noivo.
Noivo? Bem tecnicamente sim. Afinal Poncho iria me fazer o pedido se eu não tivesse sido tão
idiota. Então sim, ele é meu noivo, pelo menos para mim.
— Claro. Uma jovem tão linda não estaria sozinha — sorri e me estende a mão por entre os livros
— A propósito, meu nome é Konrad Bauer.
—Anahi Portilla — cumprimento, segurando sua mão. Está um pouco fria. Um pequeno arrepio
passa pelo meu corpo.
Ficamos por cerca de trinta minutos dentro da livraria conversando sobre vários temas. Por fim,
saio com dois romances clássicos, mas que ainda não li, vou guardá-los para quando puder.
Konrad insistiu muito para que fosse tomar um café com ele, o que recusei, claro, não achei
apropriado. Além disso, ele me olha de um jeito estranho. Talvez seja loucura minha, ainda não sei
ler as pessoas. E mesmo ele sendo muito atencioso eu não sei, há algo nele que me intrigou. Tive a
impressão que seu sorriso não alcança os olhos. Como não sou do tipo que julga as pessoas precipitadamente, acredito que seja mesmo uma impressão errada. Após me despedir dele, volto
para hospital.
Encontro Luma sentada na sala de espera e ao me ver corre para os meus braços. Lilian como
sempre me direciona um olhar ácido. Contudo, comporto-me como tenho feito durante todos esses
dias, ignoro-a.
— Eu vou poder ver o meu pai agora Any? — pergunta Luma, em sua típica alegria infantil —
Ainda está mal da cabeça?
Posso imaginar de onde esse mal da cabeça tenha vindo. Isso me enfurece. Será que Lilian não
poderia falar do acontecido com um pouco mais de delicadeza e tato?
— Ele está apenas um pouco confuso e cansado — aliso seus cabelos com carinho — Em breve
ele estará melhor e se lembrará de nós.
— Não minta para criança — Lilian me encara com olhar mordaz — Sabe muito bem que isso não
irá acontecer.
Anne se agarra à minha cintura e me aperta forte diante das palavras duras da avó.
— O médico disse que há grandes chances de recuperar a memória e é nisso que eu acredito —
murmuro.
Antes que possamos iniciar uma discussão acalorada, uma enfermeira sai e nos avisa que
podemos entrar. Seguro a mão de Luma e entramos no quarto juntas. Poncho está sentado em uma
cadeira de rodas perto de uma janela. Seu sorriso é doce e acolhedor.
— Papai! — grita ela, soltando minha mão e correndo para seus braços.
— Oi Terremoto — sorri largamente para ela — Vá com calma!
Tanto eu como Lilian o encaramos estupefatas. Ainda sem conseguirmos acreditar no que
ouvimos.
— Poncho você se lembrou de Luma? — pergunto emocionada.
Seu rosto antes sorridente agora se fecha em uma expressão angustiada.
— Não. Sinto muito pequena — Luma se afasta dele e senta em uma cadeira próxima a nós.
— Mas você a chamou de Terremoto — murmuro.
— Foi apenas um apelido carinhoso. Ela parecia um quando entrou aqui.
— Não! — vou até ele e fico de joelhos, jogo minha sacola no chão e olho dentro de seus olhos
— Você chamava Luma assim. Não vê? Isso é um sinal. Tudo vai ficar bem.
Para minha surpresa, Poncho faz uma coisa inexplicável. Puxa-me para junto dele e me beija. Une
seus lábios aos meus com exigência e com a mesma exigência eu o tomo. Ele me puxa e eu me
entrego com total facilidade. Apesar da ferocidade do beijo suas mãos são gentis em meus cabelos,
numa carícia quase imperceptível.
— Acho que aqui não é local para isso — A voz de Lilian soa atrás de nós.
Poncho separa nossos lábios com um gemido de pesar e eu encosto minha cabeça em seu peito.
Inspiro fundo e saboreio seu cheiro inebriante. Nós dois estivemos à beira de perder o controle.
Como um simples beijo é capaz de fazer com que me renda completamente? E pelas batidas
aceleradas em seu peito sei que o desejo corre acelerado em suas veias com uma urgência
incontrolável.
— Sinto muito — ouço-o sussurrar. Seus dedos acariciam o meu braço, as palavras foram
dirigidas a mim e não a mãe.
Afasto-me da cadeira, não porque sinto vergonha, mas pelo fato de que se continuar tão próxima a
ele, não poderei responder por meus atos.
Estamos em um grande problema, o desejo que temos um pelo outro está cada vez mais palpáve Jesus, esse homem é pura dinamite e estou louca para voltar para seus braços. Está hospitalizado,
com a cabeça e perna enfaixada e mesmo assim consegue fazer com que me derreta toda.
Ainda trêmula encaro Lilian que me lança olhares acusadores e uma Anne sorrindo com o dedo na
boca.
— Francamente isso é lamentável Poncho — resmunga Lilian — Estamos em um hospital e há uma
criança aqui.
— Eu não ligo vovó — Luma nos entrega — Eles faziam isso o tempo todo.
A garotinha sorri inocente sem se dar conta de que suas palavras descrevem mais do que
realmente acontecia. Sim, trocamos muitos beijos perto dela, mas sempre eram mais contidos. Hoje
foi como fogos de artifício.
— Aposto que sim — ouço Poncho dizer com um sorriso torto no rosto.
A tarde passou tranquila e às duas horas de visita seguinte foram maravilhosas. Luma fez questão
de contar tudo o que havia acontecido a ela durante esses dias em que ele ficou ausente. Poncho
pacientemente ouvia tudo e se mostrava interessado em cada detalhe.
Luma e Lilian foram embora há alguns minutos com a promessa de que a menina voltaria no dia
seguinte.
Estamos sozinhos no quarto e um silêncio atordoante domina o ambiente. Meu desejo de ir até ele
e me entregar de corpo e alma é insuportável. Eu o amo, desejo e preciso dele mais do que o ar que
eu respiro.
— Eu tenho que ir — minha voz soa rouca.
— Fique um pouco mais — ele sussurra.
— Não acho que permitirão.
Covarde! Digo a mim mesma. Eu realmente preciso fugir dali ou faria papel de tola diante de todo
o hospital. Por que não há maneira de refrear o desejo de ser possuída por ele. Apesar de odiar
admitir isso Lilian está certa, este não é o local e nem momento propício a isso.
— Eu volto à noite — prometo. É o máximo que posso fazer no momento.
— Fique! Não vou atacá-la novamente — sorri, encabulado.
— Você não vai — dou lhe um sorriso sedutor — Mas não posso dizer o mesmo.
Com rosto em chamas e seu olhar abismado guardado na memória, saio do quarto em direção aos
corredores, como diabo foge da cruz.
À noite estamos um pouco mais calmos, acho que devido aos medicamentos dele. E embora o
desejo ainda esteja presente, nos concentramos em conversar. Eu conto como foi nosso primeiro
encontro e de como o achei arrogante e autoritário no início.
≈≈≈
O dia seguinte foi mais calmo e divertido. Lilian havia deixado Luma conosco e voltado para
casa. A afinidade entre Luma e Poncho é tocante. Para ela é como se nada tivesse mudado e Poncho faz
com que se sinta feliz e amada.
Na segunda-feira o médico aparece no quarto e diz que no dia seguinte irão retirar a faixa e
realizar os últimos exames, e que se tudo estiver como previsto ele poderá ir para casa.
Estou sentada aguardando ansiosamente pelo retorno de Poncho e do médico. Minhas mãos estão
frias devido à tensão, embora o quarto esteja quente e confortável, destoando com o clima
absurdamente frio lá fora.
Apesar da minha apreensão, sinto-me feliz. Em breve Poncho estará em casa. Tenho fé que
conseguirá recuperar a memória logo. Voltaremos a viver e nos amar como antes. A cada dia estamos
Autor(a): AliceCristina106
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mais próximos e mais ansiosos um do outro. Minhas noites não tem sido fáceis e creio que as dele não tem sido diferente. A porta é aberta tirando-me dos meus devaneios. O médico entra, seguido por Poncho em sua cadeira de rodas, conduzida por uma enfermeira. Sua cabeça completamente raspada e sem a faixa. Os vários ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3