Fanfics Brasil - Seduzida Por Ele-Capítulo 5 Parte 1 SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada.

Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny


Capítulo: Seduzida Por Ele-Capítulo 5 Parte 1

11 visualizações Denunciar


Chegamos à sua casa e essa eletricidade entre nós continua pulsando em volta de nós. Suas

palavras ainda ecoando em minha cabeça como um mantra.

Meu quarto, minha cama.

Pareço uma virgem prestes a ter sua primeira noite de amor. E isso nem ao menos será possível,

mas eu estou delirando em expectativa. O que há de errado comigo? O homem acabou de sair do

hospital e a última coisa que precisa é de uma mulher louca obcecada por sexo. Isso também é algo

que vem me surpreendendo a cada dia. Antes dele nunca fui muito ligada a sexo. Aliás, minhas únicas

experiências haviam sido com Brian há quase dois anos.

Brian um inquilino do prédio onde vivia no Bronx, é um bruto e egoísta. Nunca entendeu minha

necessidade de ter que tocar e sentir as coisas e pessoas a minha volta. Então, após várias tentativas

de sua parte e muitas frustrações da minha, tomei coragem e coloquei fim a relação. Sexo com ele

nunca foi bom, estava sempre preocupado com seu próprio prazer do que proporcionar isso a sua

companheira. Para ele estava fazendo um favor em ficar com uma garota cega a qual nenhum outro

homem se interessaria. Por muito tempo acreditei nisso. E como com ele, prazer era praticamente

nulo, acabei desistindo da relação. Algo que ele não havia aceitado muito bem. Acusava-me de ser

fria e sem sentimentos. Se não fosse Maite e Rodrigo me apoiando e protegendo de seus assédios e

agressões constantes, eu não quero nem imaginar o que teria acontecido comigo. Provavelmente faria

parte da estatística de mulheres presas a homens violentos devido ao medo que sentiam deles.

Depois de Brian nunca quis ter outro relacionamento. E o fato de ser cega, na maioria das vezes

assustava os homens que sempre se afastavam quando se davam conta da minha deficiência física.

Eles eram idiotas o suficiente para não perceberem que eu era totalmente independente, mas o medo

em ter que lidar com uma situação como aquela sempre falou mais alto.

Claro, havia os homens que frequentavam o clube, mas aqueles em sua maioria estavam apenas

interessados em sexo barato. Entre eles sempre havia um ou outro que acreditavam que conseguiriam

tirar proveito de uma jovem aparentemente indefesa e, muitos deles haviam aprendido da forma mais

dolorosa que de inocente e indefesa eu não tinha nada. Graças a Rodrigo que é professor de artes

marciais e defesa pessoal, Maite e eu aprendemos a nos defender muito bem.

— Chegamos Sr. Herrera — Dylan informa assim que atravessamos os portões da mansão. Ele sai

rapidamente e ajusta a cadeira de rodas.

Ajudo Poncho a sair do carro apesar de seus protestos mal humorados. Entendo seu sentimento de

impotência diante da situação. Não deve ser fácil para um homem como ele que sempre foi dono de

si mesmo ser dependente dos cuidados de outras pessoas.

Uma mulher baixinha de uniforme e cabelos grisalhos nos espera em frente à porta.

— Olá senhorita Portilla — ela sorri para mim — Sr. Herrera é bom tê-lo em casa novamente.

Os olhos da mulher estão discretamente marejados e as palavras são sinceras.

— Obrigado — responde Poncho.

— Olá. Você deve ser a Sra Jackson — cumprimento, reconhecendo sua voz amável.

— Sim Srta. Portilla. Estou muito feliz que tenha dado tudo certo em sua cirurgia. Mas entrem vou

preparar algo para vocês degustarem.

A simpática mulher se afasta para que eu entre. Pela primeira vez poderei ver como é a casa por

dentro, e pelo que vi do lado de fora parece lindíssima.


Entramos e não fiquei decepcionada com o que vi. A sala é maior que todo o apartamento que

dividia com Maite, há quatro poltronas e um jogo de sofá de couro branco, mesa de vidro, lareira e

no teto há um lustre de cristais em forma de gotas. Em um dos cantos da sala há uma escultura de

Vênus de Milo e alguns quadros pelas paredes. Há uma ampla janela com cortinas de seda azuis e

brancas. Um arco dá acesso a uma escada em curva que leva para o segundo andar e ao lado da

escada há um elevador negro e redondo. Tudo é muito elegante e sofisticado.

— Nossa! Essa casa é muito linda — respiro fundo, antes de olhar para ele — Alguma coisa

parece familiar?

— Não — responde Poncho frustrado — Nada.

Aperto seus ombros com carinho. Quero que saiba que sei o quanto está sendo difícil para ele e

que ajudarei em todo o processo.

— Vai dar tudo certo — sorrio, carinhosamente.

Empurro a cadeira de rodas em direção ao elevador que ele havia instalado para comodidade de

Anne e que neste momento o ajudará a se locomover pela casa, já que as escadas poderia ser um

grande problema com manuseio da cadeira de rodas.

Antes de chegarmos ao elevador uma mulher elegante desce as escadas. Carrega uma pequena

maleta e encara-me com olhar mordaz.

— Então você veio mesmo? — Lilian cospe as palavras em minha direção.

— Bom dia Sra. Herrera — opto pela boa educação. Essa mulher não conseguirá travar uma guerra

contra mim.

— Já estou indo embora — ignora meu cumprimento e vai em direção a Poncho — Ligue se precisar

de alguma coisa.

Lilian caminha elegantemente até a saída. Embora eu tenha antipatia por aquela mulher e mesmo

que o sentimento seja recíproco, não posso deixar de admirar sua elegância e altivez.

— Obrigada mãe — Poncho responde, sem se dar conta do significado de suas palavras — Faça uma

boa viagem.

Nós duas ficamos estáticas por alguns segundos, pelo que ele havia me contado, há muito tempo

ele não se dirige a ela assim. Desde criança ele passou a se referir a ela apenas pelo nome. Observo

pelo branco do nó em seus dedos que as palavras dele afetaram-na profundamente. Isso me causa

certa empatia. Talvez ela não fosse tão indiferente como quer demonstrar. Afinal, não é porque não

gosta de mim que nutri os mesmos sentimentos pelo filho.

— Eu ligo para saber como as coisas progridem — observo-a voltar a sua pose indiferente e sair

em seguida, sem ao menos olhar para trás.

— Pelo visto não somos muito próximos — diz ele com pesar.

Suas palavras entristecem –me. Pensar que durante muitos anos ele foi um menino e homem

perdido, sozinho e solitário faz com que sinta vontade de prendê-lo em meus braços e acalentá-lo

para sempre.

— Acho que está apenas um pouco aborrecida por não ir para Atlantic City com ela, só isso —

respondo.

Não há porque preocupá-lo com histórias amargas sobre seu relacionamento com a mãe. Ele já

terá que voltar a lidar com isso quando recuperar a memória.

— Vamos lá — conduzo a cadeira de rodas até o elevador — Vou instalá-lo no quarto e fazer a

medicação. Já está quase na hora.

— E suas coisas?

— Pedi que Dylan trouxesse ontem — murmuro — Só não sei onde estão.


— Cerifique-se de que tenham colocado em meu quarto — diz ele, num tom imperativo — Preciso

de cuidados constantes.

Cuidados constantes? Posso muito bem imaginar os tipos de cuidados a qual ele se refere. Sinto

minhas bochechas arderem novamente. Dispo-me rapidamente do casaco que havia me esquecido de

tirar quando entrei. Sinto calor.

A porta abre e nós entramos, acomodo a cadeira próxima à parede e fico de costas para ele,

aperto o botão subir e aguardamos em silêncio. Evito seu olhar, se  Poncho me encarar nesse momento

saberá todos os pensamentos eróticos que invadem minha mente. Isso está ficando difícil.

Fecho os olhos. Estou angustiada. Já ouvi falar algo sobre pessoas viciadas em sexo e sempre

achei tal termo ridículo, mas nesse momento começo a reavaliar meus conceitos. Ou estou

completamente viciada nele, ou acho que estou ficando maluca. Sinto dedos deslizando de meus

joelhos até minhas coxas, fico molhada imediatamente.

— Já fez sexo em um elevador Srta. Portilla? — murmura ele em uma voz rouca.

— Não... — gemo fechando os olhos.

Suas mãos deslizam por minhas pernas em um vai e vem sensual. Minha respiração acelera e sinto

meus joelhos vacilarem.

— Poncho... — começo tentando soar coerente — Você está tornando as coisas difíceis.

O elevador já havia parado, mas continuamos ali enquanto me deixo ser levada pela sensação das

mãos dele sobre minha pele. Seus dedos longos e quentes acariciando-me, subindo e descendo pelas

minhas coxas até o ponto que pulsa desesperadamente implorando por seu toque.

— Por que eu deveria? — diz ele, roucamente — Não me lembro de você ter facilitado nada para

mim.

Sua outra mão puxa-me para mais perto dele. Seus lábios pressionam minhas nádegas sob o

vestido. Meus joelhos sedem e caio sentada em seu colo.

Um gemido alto me faz saltar de seu colo imediatamente.

— Droga de perna! — urra ele, com frustração — Maldição!

Merda! Merda! Merda! Eu havia me esquecido de sua perna engessada. Tenho vontade de me

estapear por minha atitude imprudente. O que estou fazendo? Estou aqui para cuidar dele e não para

causar mais danos.

— Machuquei você? — pergunto, preocupada — Onde doí?

— Além de meu ego? — ri e geme ao mesmo tempo.

— Droga Poncho... — começo falar, agora muito irritada — Tem que ser mais cuidadoso!

— Eu...? — sua expressão é atônita — Você está me provocando o tempo todo e eu tenho que ser

cuidadoso?

— Eu não fiz isso!

— Não? — diz, com olhar zangado, pontuando cada acusação — Beijos ardentes no hospital.

Carícias quentes dentro do carro. E agora fica se exibindo nesse vestido ridiculamente curto. Mulher,

eu sou um homem e tenho sangue nas veias!

Dito isso ele sai conduzindo a cadeira de rodas furiosamente. Entre envergonhada, atônita e ainda

muito excitada, me pergunto se realmente venho fazendo isso.

Sim, eu fiz!

Aguardo alguns minutos para que minha respiração se normalize e sigo em direção à porta onde

ele entrou. Percebo que estamos em um quarto masculino.

— É o seu quarto? — pergunto, olhando em volta.

O quarto tem um closet espelhado, uma cama Califórnia King Size com um acolchoado volumoso




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): AliceCristina106

Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

preto e branco. Há uma enorme TV em um suporte na parede. Uma porta de vidro negra dá acesso ao que creio ser um banheiro. Poncho vai até o closet, abre-o e verifica a infinita quantidade de ternos, camisetas e gravatas que há ali. Vai para uma terceira porta e eu vejo minhas roupas perfeitamente arrumas e distribuídas. — Acho que ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 714



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58

    Posta mais

    • AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47

      continuando <3

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36

    Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U

    • AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00

      que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e

  • Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16

    minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U

  • Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07

    Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde

    • AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52

      O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3

  • AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47

    Voltei!! Continuando, amores <3

  • Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51

    Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38

    Posta mais &#9829;

  • Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08

    Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49

    Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3

  • AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06

    Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais