Fanfic: SÉRIE NEW YORK /Proibida Para Mim/Seduzida Por ele/Protegida Por Mim-AyA/Hot /Adaptada. | Tema: Ponny
— Ei, aonde vai? — sua mão agarra meu pulso e puxa-me de volta me impedindo de sair.
— Hora da sua medicação — beijo-o nos lábios novamente — Eu já volto. Temos muito tempo
pela frente.
Vou para o banheiro ainda com um sorriso no rosto. Tenho vontade de dançar e cantar tamanha
felicidade que sinto. Verifico os frascos de remédios e horários de cada um.
Ouço vozes vindas do quarto. E percebendo que ainda estou nua, visto um roupão e volto para
quarto. Encontro Luma sentada na cama, em seu uniforme escolar. Ela está rindo de algo que Poncho
havia falado.
— Aqui — olho para os dois, e em seguida entrego o remédio e um copo com água a ele. — Do
que estão rindo?
Observo os dois trocarem olhares cúmplices e a menina volta a sorrir.
— É segredo — Luma coloca um dedo na boca — Uma surpresa.
— Humm... — faço cara de magoada — Por que eu acho que não vou gostar disso?
— Não! Você vai amar Any — murmura ela, preocupada — Papai vai...
Poncho a abraça e coloca a mão em seus lábios impedindo-a de continuar a falar.
— Papai não vai fazer nada — interrompe ele, fingindo-se de zangado — Não seja estraga
prazeres, Luma.
Olho para os dois, ainda sorrindo. Não há mais nada que eu precise nesse mundo. Tenho ao meu
lado as pessoas que mais amo na vida. Esse é meu ideal de uma família perfeita e feliz.
— Não sei quanto a vocês dois — dou de ombros — Mas estou morrendo de fome.
— Eu quero panquecas — Luna pula da cama — Papai sempre fazia panquecas para mim. Você
sabe fazer panquecas, Any?
— Não como as do Poncho, eu acho — digo, sorrindo — Por que não desce e pede para Sra.
Jackson ir preparando as coisas. Desceremos em seguida.
— Tá bom — Luma para na porta e me encara por alguns segundos — Você vai me levar para
escola hoje? Meu pai não pode.
Ela indica a perna engessada, meu coração se contrai ao pedido inocente.
— Você quer?
— Sim. Meu pai fazia isso — murmura — Minha vó nunca podia ir.
— Então eu vou.
Ela corre para meus braços de forma desajeitada e me abraça forte.
— Obrigada — sussurra — Eu queria que você fosse minha mãe.
E com essas palavras, tal como o pai, essa garotinha conquistou meu coração. Irremediavelmente
e para sempre.
≈≈≈
Uma hora depois estamos sentados à mesa degustando as panquecas feitas por mim e Geórgia.
— Que cena linda de ver — Liam entra, sorrindo.
— Liam que surpresa — levanto-me para cumprimentá-lo. — O que o traz aqui tão cedo?
— Queria saber como estão os meus pacientes preferidos antes de assumir meu plantão no
hospital.
— Estamos ótimos. Não precisava vir até aqui — murmura Poncho, de cara fechada —Telefones
existem para isso.
— Poncho! — olho para ele com incredulidade. Não é possível que ele ainda tenha ciúme ridículo
de Liam — Ele só está sendo gentil.
— Não se preocupe Sny — diz Liam, ignorando os olhares fulminantes de Poncho — Ele sempre
foi um homem muito possessivo. Acho que isso Poncho não esqueceu.
— É. Eu acho que não — Poncho rebate, levando minha mão aos lábios — Fique longe dela.
— Sinceramente? Não vou discutir isso com vocês — levanto-me exasperada e me afasto deles
— Vocês são amigos, então que se entendam. Vamos Luma ou iremos chegar atrasadas.
— Caramba Poncho — Liam olha-o com cumplicidade, antes de sentar à mesa — Está ferrado cara.
Ela faz jus aos cabelos ruivos.
— A culpa é sua — responde ele, irritado — Estávamos muito bem antes de você chegar...
Saio apressada, sem querer ouvir o que eles tinham a dizer ao outro. Às vezes Poncho consegue me
irritar com uma facilidade impressionante.
— Any... — Luma começa, angustiada — Você não vai embora, não é?
— Claro que não querida! — digo, surpresa — Por que está perguntando isso?
— Sempre que meus pais brigavam, minha mãe ia embora — murmura ela — Eu não ligava que
ela fosse embora, mas eu não quero que você vá.
Dou-me conta do quanto à cena anterior pode ter afetado a menina. Droga! Poncho e eu temos que
evitar essas discussões na frente de Luma. A menina já teve que lidar com muita merda para ter que
se sentir insegura com nossas brigas ridículas.
— Luma, às vezes as pessoas perdem a paciência uma com as outras — curvo-me para olhá-la nos
olhos — Isso não quer dizer que não se amem ou que vão embora. Eu não vou a lugar algum. Eu
prometo.
Dylan e a babá já estão nos esperando do lado de fora. Cumprimento-os e entramos no carro.
Pouco tempo depois mergulhamos em uma conversa e o episódio anterior é esquecido.
Ao chegar à escola ajudo-a com a mochila e abraço-a com a promessa de voltar para
buscá-la. Fico observando-a caminhar em seus passos vacilantes. Não consigo compreender como
Sophie consegue ser tão indiferente a filha. A menina mesmo tendo que superar dia a dia sua
deficiência física é a criança mais amável e doce que conheço. Só um coração de pedra não se
apaixonaria por uma pessoinha tão cheia de vida e amável como Luma.
Faço uma promessa a mim mesma de que não importa o que aconteça, Luma sempre estará segura
comigo. Poncho e eu ainda não conversamos sobre filhos, mas para mimAnne é minha filha tanto quanto
dele. Minha filha do coração. Pois já a amo como tal. A ideia me parece assustadora e maravilhosa
ao mesmo tempo. Acho que é o natural, afinal não é assim que todas as mães de primeira viagem se
sentem?
— Any? — uma voz conhecida interrompe meus pensamentos.
— Sr. Bauer — digo, surpresa — O que faz aqui?
— Já cruzamos a linha das formalidades. Pode me chamar de Konrad — sorri para mim — Minha
sobrinha estuda nesse colégio. E você? O que faz por aqui? Por acaso é uma das professoras?
— Não, minha filha também estuda aqui.
— Sério? — me olha com cara de espanto — Já tem uma filha?
— Sim eu tenho.
Eu não quero ocupar o lugar de Perla, mas conquistar um lugar no coração de Luma.
— Então, eu acho que você é a pessoa certa para me ajudar — parece constrangido ao me dizer
isso — Quer dizer, não quero abusar da sua boa vontade, mas minha sobrinha perdeu a mãe há pouco
tempo.
— Sinto muito — digo, com sinceridade.
— Eu também. Não está sendo nada fácil — sorri sem jeito — Sou o tutor dela. As coisas andam um pouco complicadas ultimamente. Acontece que... Sábado é o aniversário dela e não tenho a
mínima ideia do que comprar. Não entendo nada sobre crianças e muito menos sobre meninas. Pensei
que talvez pudesse me ajudar.
— Bem eu... — começo um pouco incerta do que dizer.
— Desculpe, não tem que se preocupar com isso. Eu vou dar um jeito.
Ao pensar em uma pequena garotinha ainda triste por perder a mãe eu não tenho como recusar o
pedido de ajuda. Olho para o relógio, ainda faltam algumas horas para que Poncho tome os remédios.
Se formos rápidos poderei voltar para casa antes do próximo horário.
— Talvez eu possa ajudá-lo — digo, sorrindo — Embora meus conhecimentos com criança não
sejam tão vastos assim.
Seu olhar é confuso com o que acabo de dizer, afinal eu disse que tinha uma filha...
— Bem, é um pouco complicado — falo constrangida — Há um shopping aqui perto. Enquanto
procuramos, posso explicar tudo.
Volto para o carro e dispenso Claire e Dylan. Konrad e eu seguimos em um táxi até o shopping.
Ainda não me sinto confortável na presença dele. É estranho que eu tenha ficado mais receosa com
algumas pessoas agora que já não sou cega. Talvez por que agora consigo perceber coisas que antes
elas podiam esconder. E mesmo ele sendo muito educado, gentil e o fato de tratar a sobrinha com
devoção, ainda há algo que me incomoda.
Passamos quase uma hora dentro de um departamento infantil. Por fim, escolhemos alguns jogos e
uma linda casa de bonecas semelhante a que Anne tem em seu quarto.
— Não sei como agradecê-la Any — coloca uma mão em meus ombros — Poderia pagar um
café a você?
— Eu tenho que voltar para casa — recuso rapidamente — Espero que sua sobrinha goste dos
presentes.
— Tenho certeza que sim.
Antes que possa antecipar seu movimento, ele se inclina e beija o meu rosto, perto demais dos
meus lábios, para meu desgosto.
— Tenho que ir — afasto-me rapidamente — Até qualquer dia, Konrad.
Na verdade, gostaria de dizer até nunca mais. Quanta petulância e audácia desse homem.
Volto para casa e encontro Poncho muito furioso esperando-me na porta.
— Onde você esteve? — diz ele entre dentes.
— Levei Luma à escola, você sabe disso.
— E gastou mais de uma hora para isso? Por que voltou sozinha e dispensou Claire e Dylan?
Sinto-me sufocada com tantas perguntas. Tento passar, mas ele me impede segurando meu braço.
— Encontrei um amigo. — digo, irritada — Fui a uma loja para ajudá-lo a escolher um presente
para sua sobrinha. Qual o problema nisso Neil? Não achei que fosse uma prisioneira nessa casa.
— Não pode sair sem avisar — grita ele — Não tem ideia de como fiquei preocupado. Por que
não levou o celular?
— Eu esqueci.
— Não pode sumir e me deixar assim. Pensei que não ia voltar. Que tivesse se arrependido e...
— Poncho nada vai me afastar de você — seguro seu rosto entre as minhas mãos — A não ser você
mesmo.
— Me desculpe — murmura, soltando meu braço — Não é uma prisioneira aqui. Sinto muito.
Somente porque suas palavras são sinceras, resolvo por um ponto final à discussão, mas teremos
que conversar sobre esse maldito ciúme absurdo.
Autor(a): AliceCristina106
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 714
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:58
Posta mais
AliceCristina106 Postado em 30/03/2018 - 03:09:47
continuando <3
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:34:36
Que bom que o embuste do Paul já era. estava ansiosa por esse reencontro aya U.U
AliceCristina106 Postado em 19/03/2018 - 01:29:00
que bom mesmo rs o reencontro enfim aconteceu. Continuando <e
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Anamaria ponny_ Postado em 17/03/2018 - 01:29:16
minha nossa, até que enfim capítulos novos U.U
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Angel_rebelde Postado em 13/12/2017 - 18:43:07
Aeee !! Bom q vc voltou =D // Poncho tem q sair logo desse inferno pq esse irmão dele é pior q o Voldemort (Harry Potter) :@@@ Já tá bom desse clone do mal morrer :@@ Taaadinho do Ponchito =(( ainda por cima a periguete muda não ajuda em nada ! affff. Nem q ela estivesse gostando de dar pros comparsas do Paul, teria justificativa para deixar o Poncho sem água além de comida =(( Cooooooooooooooonntt Por Angel_rebelde
AliceCristina106 Postado em 15/12/2017 - 03:43:52
O Paul é o demônio em forma de gente, e ainda vai aprontar muito. Continuando, amore <3
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AliceCristina106 Postado em 13/12/2017 - 04:27:47
Voltei!! Continuando, amores <3
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Angel_rebelde Postado em 19/01/2017 - 00:04:51
Queee ódiooooooo desses bandidos sujos mantendo o Poncho acorrentado e a pobre menina muda presos ! O coitado falando da Anny, Luma e os meninos toodo saudoso sem saber quando voltará a vê-los =((((( Crueldadeeeeeeeeeeee !! Quero ele fora daí logooo e armar uma boa vingança pro FDP do Paul q já foi desmascarado. Cooooooooooooooooonnnntt Por Angel_rebelde
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:38
Posta mais ♥
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Anamaria ponny_ Postado em 18/01/2017 - 16:49:08
Coitado do Poncho :( tomara que ele saia logo da aí.
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:45:49
Angel_rebelde: não é a Anny é outra pessoa, infelizmente vai demorar o reencontro Ponny. Continuando <3
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AliceCristina106 Postado em 18/01/2017 - 02:43:06
Anamaria ponny_: agora sabemos que ele ainda está vivo. Continuando <3