Fanfic: TÃO PEQUENA, EM UM MUNDO TÃO GRANDE(Adaptada)Anahí & Alfonso | Tema: Ponny
POV:ANAHÍ.
Ele é audacioso, muito mais do que deveria.
Anny:Saia da minha casa agora mesmo, e não volte novamente. - O puxei do sofá e ele se colocou de pé.
Poncho:Calma, foi só uma brincadeirinha. - Disse erguendo a mão, e sinal de rendição.
Anny:V-A-I E-M-B-O-R-A. VAI EMBORA!!!! AGORAAAA. - Gritei.
Poncho:Calma querida. - Sorriu humoradamente.
Anny:Aé, então nos casaremos??
Poncho:Sim.
Anny:Da mesma fruta que você come eu também como.
Poncho:Como assim??
Anny:Você é burro ou o quê??
Poncho:Não sou burro, só não entendi. - Bufei.
Anny:Gosto da mesma fruta que você idiot/a, é burro ou lerdo, pepec/a. Mulher. Vagin/a. Sou lésbica. ENTENDEU AGORA?? - Gritei a última parte.
Poncho:J-já vou indo. - Ele saiu e eu fui atrás. Nessa hora já haviam mulheres lavando a roupa no tanque e algumas crianças já haviam chegado da escola. A vila começou a ficar movimentada. Fechei a porta de casa, e comecei a seguir Poncho, para fora da vila.
Xxxxx:Olha só Anahízinha lindinha, não sabia que recebia macho a luz do dia na sua casa não. - Ouvi uma voz atrás de mim falar, mas ignorei as idiotices do Guilhermo. Um adolescente um pouco mais novo que eu, mimado como ele só, nem parece que é pobre. Também, a mãezinha dele, a nossa CSI da vila, sabe de tudo, e ainda é ela quem cobra o aluguel de todo mundo. Odeio essa velha mal-amada, o marido abandonou ela, e agora ela é amarga. Dona Florinda da vila. - Quanto é o programa, se você fizer gostosinho eu peço para a minha mãe dá um desconto na sua dívida do aluguel. - Gritou ele de longe. Me virei e todos me olhavam. Ele acendia e apagava aquele maldit/o esqueiro. Era prata, e tinha um pentagrama preto nele. Com algo escrito também, mas nunca consegui saber o que era, jamais cheguei perto daquela coisa, mas se chegasse sumiria com ele.
Anny:Morre seu verme punheteir/o. Me virei e sai. Quando sai aquele idot/a já tinha ido embora. Voltei para dentro da vila. passei pelo Guilhermo que estava com uns amigos e quando me viu passar assobiou.
POV:CHRISTOPHER.
Quando estou em minha moto me sinto o dono do mundo, posso tocar o sol se quiser. Não importa minha fome, ou o simples fato de eu não ter aonde dormir, ou cair morto, tudo o que importa é aonde eu estou e o que eu sinto. Sou capaz de tudo.
Minha moto começou a engasgar, até que parou, perto de uma praça. Desci e chequei, ela está sem gasolina. Me sentei perto de um carrinho de cachorro-quente, o cheiro daquela gostosura me dominava, nem me lembro a última vez que comi um, ou que comi. Me aproximei dele.
Ucker:Com licença senhor, mas eu estou com fome, e não como a muito tempo. Pode me dar um, por favor, seja bondoso, Deus lhe devolverá em dobro.
Moço:Sai daqui seu vagabund/o imprestável. Você acha que é a primeira vez que me dizem isso??
Ucker:Por favor senhor.
Moço:SAÍA DAQUI AGORA. - Gritou, com cara de poucos amigos.
Xxxxx:Moço, eu pago o lanche dele. - Me virei e vi uma morena com um cachorro vira-lata marrom em uma coleira preta. Ambos me olhando, ela sorrindo e ele abanando o rabinho, e o cachorro lá, parado. Brincadeira o cara parado lá olhando o dinheiro que ela havia estendido para ele. Depois de um tempo pegou o dinheiro e me fez um cachorro-quente, se não estivesse com tanta fome, não teria aceitado. Depois que ele me entregou, eu me afastei. - Não vai agradecer não?? - Ela veio atrás de mim. Mordi o lanche.
Ucker:Obrigado, está muito bom.
Xxxxx:De nada, e olha, meu nome é Maite, e o seu??
Ucker:Christopher, mas por favor me chame de Ucker.
Maite:E você me chame de Mai. Posso te fazer uma pegunta?? - Mordi novamente o lanche.
Ucker:Lógico.
Mai:Não parece um mendigo, então por que estava pedindo comida de graça??
Ucker:Simples, vim para cá sem dinheiro nem trabalho, e agora passo fome. E nem sei aonde vou dormir hoje, pois não posso mais ficar no albergue, pois já passei do tempo lá, e eles tinha m ficado com dó, mas agora já era.
Mai:Se precisar de ajuda é só me ligar. - Ela tirou uma caderneta e uma caneta da bolsa, anotou seu telefone e "Mai" em baixo. Depois me entregou.
Ucker:Obrigada.
Mai:Não há de quê. Tchau.
Ucker:Tchau. - Me abraçou. E depois virou as costas e saiu.
POV:Poncho.
Depois que saí com cara de taxo da casa da Anahí, voltei ao Shopping, esperei por três horas, e nada de Christian Chavez, então decidi ligar. Após 3 toques ele atendeu.
LIGAÇÃO // ON:
Chris:Achei que você vinha.
Poncho:Eu estou aqui.
Chris:Estou na praça de alimentação a 4 horas.
Poncho:E eu estou a 3.
Chris:Que Shopping está??
Poncho:O do setor norte, e você??
Chris:Setor sul. - Ouvi ele suspirar. - Esquece, outro dia saímos.
Poncho:Certo. Tchau.
Chris:Tchau.
LIGAÇÃO // OFF.
Desliguei quase chorando o telefone. Perdi todo o meu dia aqui. Mas não consigo parar de pensar na Anahí, drog/a.Sai da praça de alimentação, do Shopping. Fui ao estacionamento, entrei no meu carro e sai, arranquei com tudo dali e o som da Ferrari vermelha ecoou, por instantes, na minha cabeça.
POV:MAITE.
Depois que falei com o Ucker dei uma volta com Buddy por ai, no parque, para descansar um pouco dos estudos, até que parei em um banco e comecei a ler. Soltei a coleira dele, para que pudesse se deitar e descansar um pouco. Depois de um tempo voltei meu olha a Buddy. Mas cade ele??Sai procurando que nem doida, mas não achei.Lágrimas escorriam por minha face. Aonde estará Buddy??
POV:CHRIS.
Depois que falei com Poncho sai do Shopping, andei um pouco, e parei perto de uma praça. Decidi caminhar um pouco. Tinha tempo. Andei por muto tempo, mas do que pretendia, a praça era enorme.
Até que me sentei em um banco. Depois de um tempo um vira-lata marrom se aproximou de mim, abanando seu rabo.
Chris:Ei carinha, de onde você veio?? - Disse me inclinando e fazendo carinho em suas orelhas. Ele não tinha identificação, mas estava bem tratado, alimentado, deve ter fugido. - Acho que vou ficar com você, e seremos ótimos amigos. - Sorri, e ele lambeu meu rosto.
Créditos a Gaby Vitória.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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