Fanfic: Precious Blood | Tema: Anjos, vampiros, lobisomens, sobrenatural, mistério, romance, suspense
Por Asher Devonshire
200 anos atrás, Holmes Chapel.
Abri os olhos ainda confuso por causa da ultima pancada na cabeça, a toquei confuso e vi vermelho em minhas mãos. Que diabos ele fez comigo? Minha cabeça esta aberta.
Olhei para todos os lados e pude, com a visão meio turva, vê os estragos que fizemos juntos, pedras que cobriram a rua estavam arrancadas mostrando o rastro do corpo de Caleb quando jogado, carruagens destruídas e até um cavalo morto, esse foi eu quem matei, ao querer jogá-lo em cima de Caleb. Naquele momento soube que deveríamos ter escolhido uma área mais afastada da vila para brigarmos, mas estava com tanta vontade de matar Caleb que a princípio nem pensei nas consequências.
Conseguir sentar-me, ainda observando minha mão vermelha de sangue e depois minha perna terrivelmente aberta, todo meu corpo ardia e estava perdendo muito sangue, não me lembrava de muito dos últimos minutos da briga, apenas algumas coisas... Não muito boas.
Levantei meu olhar para o céu escuro em cima de minha cabeça, uma garoa fina e fria descia, meus olhos abaixaram mais um pouco e o vi deitado no chão, com a respiração ofegante e pescoço dilacerado.
Meu corpo ficou quente de raiva, meu sangue ferveu, queria poder me levantar e acabar de vez com ele, tirar a sua vida de vez para ele poder deixar Catarina em paz, mas estava tão fraco quanto ele.
Catarina é minha, desde o início e sempre será não é um anjo qualquer que vai tomá-la de mim, aliás... Ninguém vai tomá-la de mim.
- Ela não te ama, Asher. - Caleb olhou para mim e falou ofegante.
- Não é você que decide os sentimentos de Catarina. - Respondi firme.
Sentia o sabor de seu sangue em minha boca. Sabia que seu maldito sangue já estava em meu organismo e não duraria muito tempo para nascerem àquelas asas brancas ridículas em mim.
Desgraçado.
Levei minha mão para dentro de minha boca com o intuito de vomitar, sentir um desconforto, mas não consegui.
- Não tem mais jeito. - Caleb ria fraco ainda deitado no chão. - Já era.
- Cala essa boca! - Gritei.
- Você é patético!
*Arrgh! Filha da mãe!* Estiquei minha mão e conseguir empurra-lo fortemente contra uma pequena casinha não muito longe.
A parede foi de cima a baixo, com certeza havia acordado alguém.
Sorri com seu gemido de dor. Telecinese era um dom que anjos nunca terão o prazer de ter. Levantei, com dificuldade, muita por acaso.
- Você tem que aprender a selecionar direito o que você vai falar. - Andei até ele e me abaixei ao seu lado sem preocupações, ele estava sentindo a dor do veneno em suas veias, ele estava sentindo muita dor para fazer algo contra mim, o que me deixava orgulhoso. Caleb será meu primeiro vampiro transformado.
Na verdade, estava até admirado com sua resistência, a maioria dos que já vi desmaia antes dos 10 minutos da "morte". Olhei para o relógio em meu pulso, já tinha passado 8 minutos.
- Catarina nunca vai te amar. - Aquilo não me atingiu, sabia que era mentira. - Estamos brigando a toa, ela esta agora com Isaac.
- Você acha? Eu não acho, na verdade eu nem me preocupo com ele, ele vai pagar por se apaixonar por Catarina... E não será para mim. - Suspirei e estiquei minha perna machucada. - Minha preocupação é com você, quando ela souber que você virou um vampiro, irá lhe odiar.
- Não vou virar.
Olhei novamente para o relógio. Apenas 1 minuto. Ele respirava fundo. *Acho que ele morrerá naturalmente, preciso mesmo mata-lo?*
Sorri dos meus próprios pensamentos. *Mas é claro!* Mata-lo com minhas próprias mãos era um imenso prazer.
- Já que ela me odiará quando me tornar um vampiro... Quer dizer que ela te odeia. - Ele falava com pausas longas. - Por você ser um.
- Eu sou uma exceção. - Chegou a hora. - Ela me ama.
Essas foram as ultimas palavras que ele ouviu antes de eu pegar seu pescoço e com um simples e fatal movimento, quebra-lo.
Pronto! Acabado! Tinha matado-o... Pelo menos por enquanto.
Suspirei e me levantei com dificuldade e parei. Uma linda garotinha de cabelos dourados me olhava com seus olhos castanhos e grandes de dentro da casa destruída.
- Ah... - Ela estava assustada, não falava nem se mexia, estava em choque.
- Não... - Falei indo até ela ao senti que ela iria chorar. Não tenho o menor jeito com crianças, não sei o que fazer com uma, ainda mais nessa situação! Ela estaria a muito tempo a observar? Poderia matá-la por isso, mas acho que já seria muita maldade, quem eu queria matar já matei... - Sh... Não, não chora ok?
Irônico uma criança de no máximo cinco anos ouvir isso de um homem encharcado de sangue e ferimentos.
- Você acabou de matar aquele homem. - Sua voz era doce. - Eu vi.
- Não, você não viu. - Pensei profundamente em me agarrar em seu pequeno pescoço, porém um pensamento me fez recuar.
Como não pensei nisso! Oh que burro que sou! Poderia hipnotizá-la, claro!
- Vou chamar papai. - Ela correu podem fui mais rápido e fiquei em sua frente, lhe encarando.
- Você não vai chamar ninguém. - Meus olhos se eletrizaram. - Você vai dormir tudo isso foi um sonho, você não vai contar a ninguém o que acabou de ver.
- Eu não vou chamar ninguém, vou dormir tudo isso foi um sonho, eu não contar a ninguém o que acabei de ver. - Ela falou como um robozinho.
- Ok. - Levantei-me. - Pode ir.
- Ok. Posso ir.
- Para menina, já chega! Não precisa repetir tudo. - A empurrei gentilmente para o quarto. - Cuidado com o bicho-papão.
Vir-me-ei e suspirei. Definitivamente não me dava bem com crianças.
Comecei a andar mancando, minha perna estava doendo muito, esperava que tivesse alguém que me dê carona para o hotel nessa hora da manhã, meu plano era pegar a carona, me alimentar de quem que seja e ainda ficar com a carruagem. Havia coisa melhor?
Eu respondo... Sim, encontrar um antídoto antes de me tornar uma das coisas que eu mais odeio no mundo. Um anjo.
- Olá, bela moça, poderia dar-me uma carona até o Cranage Hall? - Perguntei a primeira mulher que parou.
Ela era realmente muito bela confesso que eu pensei em fazer coisas impróprias com ela antes de matá-la.
- Claro, posso sim... Você é Asher Devonshire?
Incrível como as notícias se espalhavam rapidamente por essa pequena vila, cheguei antes de ontem e muitos já sabiam quem eu era, ou pensassem quem eu fosse.
- Sim, sou eu mesmo. - Peguei sua mão e a descansei um suave beijo em sua pele rosada. Ela estava tão hipnotizada que nem notou que minha mão estava cheia de sangue. - E qual seria seu nome?
- Me chamo Alice. - Ela corou.
- Nome bonito o seu, Alice. - Entrei em sua linda carruagem, futuramente minha por um acaso.
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Notas finais do capítulo: Oi oi! Espero que realmente gostem da Fic e que comecem a acompanhá-la. Entre em http://preciousblood-wpm.tumblr.com para conhecer os personagens, tirarem suas dúvidas e conteúdos exclusivos. Beijos
Autor(a): paulameirelees
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Pulei da cama assustada com algo que sonhara, minha respiração estava ofegante, passei minha mão pela testa e pescoço, estava suando frio, e sabia muito bem que não era por conta da neve que caia fora de casa. Suspirei e virei meu pescoço para olhar o relógio de madeira acima de meu criado mudo ao lado da cama, os ponteiros ...
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