Fanfic: Creaturae | Tema: Colegial, romance, amor proibido
Estava sentada na escada da casa com a cabeça apoiada em minhas mãos. Estava desanimada, nem um pouco disposta.
Havia bebido uns cinco drinks no total e minha cabeça rodava. Não sabia se estava bêbada ou não, só sabia que estava sentindo como se tivesse, tinha acabado de vomitar no banheiro e decidi me sentar por um minuto. Queria ir para casa e dormir.
- Skye? - Nick me viu e se aproximou com um olhar curioso em seu rosto. - Skye, você está bem?
- Oi, Nick... - Suspirei olhando para o horizonte. - Não sei, acabei de sair do banheiro, queria ir para casa. - Finalmente o olhei sentar ao meu lado. - Me entende?
- Entendo. - Ele começou a acariciar meus cabelos. - Não quer um remédio? - Encostei minha cabeça em seu ombro e suspirei. - Quer que eu chame Razvan?
- Não precisa de remédio, só preciso de uma noite de sono. - Dei um sorrisinho. - E sim, iria gostar. - "Fica aí." Nick falou ao se levantar.
O seguia com os olhos por meio das pessoas na sala, como estava na escada tinha uma boa visão das pessoas dançando e conversando e sinceramente, não entendia como tem gente que aguenta tanta bebida no organismo. Consegui avistar meu irmão alto e loiro no meio de um grupo de alguns conhecidos outros nem tanto. Tirei minha atenção dele, passando meus olhos novamente pelas pessoas e fiquei sem ar.
Me levantei não acreditando em que via, um garoto alto e ruivo, cabelos em um tom perfeito de vermelho cobre e nariz bem afilado. Minha visão estava um pouco turva então não consegui ver direito suas feições, mas já fiquei feliz em vê-lo.
Aquele garoto me causou alguma coisa, porém ainda não consegui distingui se era boa ou ruim. Pessoas ruivas não são nem um pouco comum aqui, eu particularmente não conhecia ninguém e isso me causou curiosidade.
Então virou a cabeça e olhou em minha direção por alguns segundos, fiquei sem ação por uns segundos, mas logo depois eu sorri, dei um sorrisinho e acenei feito uma idiota.
Ele ignorou... Ou talvez nem me viu, continuou seu caminho e estava aos poucos sumindo do meu campo de visão, desci os degraus da escada de mármore gelado a procura do garoto, andava entre aquelas pessoas afastando-as de meu caminho atrás do misterioso ruivo, estava quase desistindo até eu esbarrar em alguém. Quase fui para a chão.
- Razvan! - Sorri sem graça sentindo suas mãos me segurando e me colocando firme no chão.
- E aí, Skye? - Notei a companhia dele e fechei a cara do mesmo modo que ela fechou a cara para mim. - Aproveitando?
- Na verdade não muito, quero ir para casa. - Olhei novamente para sua namorada. - Mas se quiser ficar tudo bem, eu vou sozinha, apenas me dê a chave.
- Não vou te dar nada, Skye, você bebeu e pelo que estou vendo bebeu muito... - Razvan podia ser tudo, mas se é algo que ele não é esse algo é descuidado... Ainda mais comigo.
⁃ Não estou bêbada. - Revirei os olhos. - Eu arrumo alguém para me levar. - Dei meia volta e não vi um cara com um copo de bebida, dei de cara com ele e em poucos segundos estava novamente nos braços de Razvan e a bebida do copo do cara, no vestido da namorada de Razvan.
- Sua imbecil! - Ela xingou. - Sabe quanto custou esse vestido?
Parei para ver bem o vestido cor de bosta que ela usava. "2 pratas?"
- Compra outro, linda. - Soltei Razvan e vi a expressão raivosa em Raven. - Ou... Aproveita que sua pai é uma múmia, pede as faixas dele e se enrola com elas.
Sim, o pai de Raven é o faraó, a coisa mais chata é ouvi-la se gabando por isso sendo que isso é totalmente inútil, digo... O pai dela já não é um rei e ele é uma múmia.
- Não fale do meu pai!
- Não fale de mim! - Me defendi. - A única imbecil que estou vendo aqui é você.
Ela foi para cima de mim com suas unhas gigantescas e olhos violeta, puxei seu cabelo enquanto ela puxava o meu. Fomos para o chão e por alguns segundos ela ficou em cima de mim e me deu um tapa, apenas por segundos, pois depois eu consegui ficar em cima dela e era óbvio que era mais forte que ela. Congelaria seu rostinho até queimar se não fosse alguém me puxar.
- Ela me bateu! - Tentava escapar dos braços de Nick.
- Fica calma, Skye.
- Ela me bateu! - Repeti virando para olhá-lo
- Presta atenção. - O olhei no fundo dos olhos, o que me acalmou. - Vou te levar para casa, ok? Só tenta se acalmar.
- Tudo bem. - Revirei os olhos não satisfeita. Nick colocou o braço sobre meus ombros e me guiava até a porta principal da casa.
Virei minha cabeça para encara-lá e não podia deixar passar, ela abraçava Razvan se fazendo de vítima, semicerrei meus olhos e, virando-me novamente para frente, abri minhas mãos e tentei fazer alguma coisa.
Sorri timidamente ao ouvi seu gritinho, havia congelado o salto alto dela no chão com sucesso.
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Já estava acordada, mas me recusava a abri os olhos. Levei minhas mãos a cabeça que doía como se tivesse levado uma porrada.
Me espreguicei após segundos e finalmente abri os olhos, ainda continuando deitada. Suspirei olhando para o teto e assim fiquei durante mais alguns segundos antes olhar para a caminha de Lazlo e não o ver. Franzi as sobrancelhas e então levantei para tomar um bom banho.
⁃ Bom dia, Skye. - Assim que desci as escadas para a sala fui recepcionada por Nick.
⁃ Como vai, irmã?
Razvan e Nick estavam sentados no sofá branco da sala em frente a televisão com controles de vídeo game nas mãos.
⁃ Bom dia, meninos. - Andei até o sofá e vi Lazlo deitado ao lado de Razvan. O acariciei.
⁃ Dormiu bem? - Razvan me olhou rapidamente.
⁃ Dormi mais ou menos. - Sorri. - Sabe se Lazlo já comeu?
⁃ Ainda não. - Nick respondeu.
Olhei para Nick e sorri antes de levantar-me e andar em direção a cozinha acompanhada de Lazlo.
Papai estava sentado na mesa da cozinha lendo, como sempre, seu jornal matinal com um prato de ovos com bacon em sua frente. O beijei na testa e dei bom dia para Maria, que fazia umas panquecas, antes de sentar-me em uma das cadeiras.
⁃ E então, filha? - Papai abaixou o jornal para me olhar. - Dormiu bem?
⁃ Sim. - Sorri. - Amanheci com uma dor de cabeça, mas já passou. - Maria colocou um prato com duas panquecas em minha frente e então agradeci, logo em seguida pedindo para ela colocar ração para Lazlo.
⁃ Razvan me falou sobre você e a namorada dele...
⁃ Ah sim. - Naquela hora me perguntava o porque Razvan tinha que ter falado para papai, fiquei um pouco com raiva. - Não foi nada, ela me tratou com grosseria e eu não gostei, na verdade foi ela que veio para cima e eu apenas me defendi.
⁃ Fez bem... - Ele iria continuar, mas não deixei.
⁃ Aliás, pai, aquela garota nem ao menos gosta de mim, ela sempre arruma alguma coisa para brigar. - Falava ao mesmo tempo que comia minhas deliciosas panquecas. - Já avisei para Razvan, mas parece que ele está enfeitiçado... Sabe que ela tem uns poderes esquisitos, né?
⁃ Não não. - Papai deu um gole em seu café. - Não a conheço direito, nem ao menos sua família, deve ter visto-a uns duas vezes no máximo.
⁃ Ela é filha da múmia, pai.
⁃ Você quis falar do faraó e da Cleópatra. - Ele corrigiu. "Não deixa de ser múmia" pensei. - Conheço a família Philopator, já fizemos alguns negócios juntos.
⁃ Então o senhor sabe bem que aquela família é estranha e cheia de si, Raven quer tudo aos seus pés e eu só não aceito isso.
Papai sorriu orgulhoso e ouvimos a campainha tocar ao fundo, levantei-me para atender sabendo quem era.
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Assim que chegou ao meu quarto e viu minha mala, Megan não pareceu nada agradável, esvaziou a mala e começou a trabalhar.
Ter Megan como amiga era a melhor coisa, ela sabia muito sobre roupas e maquiagens tão quando Yuki, e como tinha muita roupa ela amava inventar diversas combinações.
⁃ Já recebeu sua grade, Skye? - Megan arrumava as roupas dentro da mala enquanto eu sentava na cadeira da escrivaninha.
⁃ Já sim, chegou dias depois que eu me matriculei... - Passei a mão em minha cabeça querendo lembrar. - Cálculo, laboratório, teatro, história geral e outros que não me lembro.
⁃ Bacana. - Ela sorriu. - Desses aí nos veremos em teatro e história geral... Estudar sobre os humanos e tal. - Ela suspirou e me olhou. - Deve ser interessante, né?
⁃ Não sei, talvez.
⁃ Os humanos devem ser estranhos, mas um estranho legal. Como será o território deles, será igual ao nosso?
⁃ Acho que sim, nunca sai da comunidade para saber... - Ninguém nunca saiu.
⁃ E tem vontade? - Ela me olhou novamente nos olhos.
⁃ Nenhuma, acho que os humanos possuem muita maldade no coração. Eles só pensam neles mesmos. - Falei o que achava e Megan franziu as sobrancelhas.
⁃ Mas por que acha isso?
⁃ Para começar: As comunidades Creaturae, quando os humanos descobriram nossa existência logo nos "isolaram" do mundo achando que éramos uma ameaça. Alguns até capitulavam Creaturae para experimentos. - Isso era fatos nos quais eu li em livros de histórias. - Nem ao menos tentaram ter uma convivência, entende?
⁃ Verdade, Skye. - Ela fechava o zíper e colocava a mala no chão.
⁃ Os humanos causam guerra e morte, não são unidos como creaturae. Lá fora alguns têm muitos enquanto outros não tem nada, e esses que tem muito não abrem a mão.
Megan abaixou a cabeça parecendo triste.
⁃ Posso está errada, mas é isso que leio na internet.
Me lembrei no momento de um artigo que eu vi na internet falando sobre as diferenças das comunidades Creaturae e o mundo de fora: Em nossas comunidades todos são honestos e temos o mesmos direitos, todas as casas são iguais e todos têm direito a uma, isso é dado pelo nosso conselho, liderado por cinco quardioes. Aqui não existe o popular, a fama, o mais rico ou o mais podre justamente para não houver brigas.
Claro que os quardiões possuem um prestígio maior, mas eles vivem normal, igual como todos os outros.
⁃ Seu pai de vez em quando sai da comunidade, certo?
⁃ Umas três vezes ao ano para reuniões... Acho perigoso, mas ele é um dos guardiões, né? Tem vezes que eles passa muito tempo.
⁃ Que coisa louca. - Megan deitou na cama e eu sorri. - Seu pai é o único que eu conheço que já saiu e também... - Ele me olhou receosa não querendo falar.
⁃ E o que? - Franzi as sobrancelhas.
⁃ E os Ironbelly também. - Finalmente Megan falou. - Sei que vocês aqui não gostam deles, não vou mais falar.
⁃ Não não. - Insisti sorrindo. - Tudo bem, Megan. Eles saíram da comunidade para ir a outra, certo?
A população Creaturae no planeta terra é baixa, só temos duas comunidades em todo mundo, comunidades pequenas cada uma com uns 3 ou 4 milhões de habitantes.
Somos como mais um estados nesses países, sendo que cercados por um alto muro de concreto.
⁃ Quando aconteceu aquele incidente e eles resolveram ir embora, houve boatos de que eles passaram um ano com os humanos após irem para primeira comunidade.
⁃ Nossa. - Fiquei de boca aberta, não sabia disso.
⁃ Você... - Megan começou após uns segundos de silêncio. - Vocês estão de boa pelo fato deles voltarem?
⁃ Eles acabaram com a vida de minha mãe, como não sentir raiva? - Fui verdadeira. - Mas estou de boa, só não espero encontrá-los.
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⁃ 25, 26, 27...
Cada número que eu ouvia, cada abdominal que eu fazia meus músculos gritavam por dentro, não me aguentava mais, minha respiração estava ofegante. definitivamente odiava fazer abdominais.
⁃ 28, 29. - Deitei sem forças no gramado, Razvan continuou e me olhou mandou uma piscada de olho ao acabar.
⁃ Idiota. - Ainda recuperava as forças fazendo-o rir. - Não sei como consegue. Sempre vence! - Sentei-me ao seu lado.
⁃ Sou mais velho, comecei os treinamentos primeiro. - Razvan alongava os braços. - Sempre haverá dois anos de diferença entre nós.
Ouvi um beep e peguei meu celular, mas não era o meu. Era o celular de Razvan:
⁃ Oi, amor. - Razvan atendeu todo romântico e eu revirei os olhos. "Fala sério."
Levantei-me e andei novamente para casa, não iria ter paciência para ouvi a conversinha daqueles dois. Fui recepcionada por Lazlo e sentei-me na cadeira e não demorou muito para Maria, sempre eficiente, me servi um belo sanduíche natural.
⁃ Acabou cedo.
⁃ Razvan está no telefone com a namorada. - Dei a primeira mordida no sanduíche, uma mistura de salada, queijo, presunto, maionese e salada... Depois de uma tarde de treinamento, o melhor sanduíche.
⁃ Não gosta mesmo dela, não é? - Um copo de suco de laranja foi posto junto com o sanduíche.
⁃ Ela não gosta dele, apenas me preocupo com meu irmão.
⁃ Me lembro há dois anos quando ele começou esse namoro, você não parecia se importar tanto. - Maria trabalha a muito tempo conosco, ela praticamente me viu nascer. - Talvez era porque na época você também começou a namorar... Dean o nome dele.
Dean... Muitas memórias me viam a cabeça. Alto, moreno, cabelos pretos e olhos azuis, filho do Gênio da lâmpada. Não posso negar que ele foi uma parte importante na minha vida, gostávamos um do outro, ele sempre fazia o que eu queria, um doce de garoto, mas depois de seis meses simplesmente não deu para continuar... Ele iria se mudar para a primeira comunidade e eu simplesmente não iria suportar namorar à distância.
⁃ Sim, o Dean...
⁃ E aí? - Razvan chegou me interrompendo e sentou-se na minha frente. - Estou morrendo de fome, Maria, o treino foi meio puxado hoje.
⁃ Nem me diga. - Comentei comendo meu sanduíche. - Depois daqui vou subir, tomar banho e dormir.
⁃ No momento eu só estou pensando em comer mesmo. - Maria colocou um sanduíche como o meu para Razvan e ele atacou como um cavalo. - Isso daqui está divino! Quero mais dois.
Franzi minhas sobrancelhas observando sua brutalidade, mas não comentei. Homens são todos iguais.
⁃ Vai sair para algum lugar hoje à noite? - Perguntei.
⁃ Não não. - Ele agora bebia seu suco. - Tenho que arrumar minhas malas para amanhã, que ainda não estão prontas... Já arrumou as suas?
⁃ As minhas provavelmente já estão dentro do carro agora. - Levantei-me. - Dei a James hoje mais cedo.
James era nosso motorista, trabalha conosco pelo tempo equivalente a Maria, também um zumbi.
Ele sorriu com a boca cheia é sorri de volta correndo até meu quarto.
⁃ Skye. - Maria me chamou quando saía da cozinha, me virei quase que imediatamente para ouvi-la. - Você vai mesmo levar Lazlo para a Universidade?
⁃ Vai? - Razvan me olhou. - Não acho uma boa ideia.
⁃ Por que não? - Olhei rapidamente para o cachorro de porte médio e pelo branco como neve em meus pés. - Ele é tão fofo. - Me abaixei para abraçá-lo e fui retribuída com lambidas.
⁃ Você vai está ocupada demais entre aulas e outras coisas e talvez não vai ter tempo...
⁃ Sim, você tem razão. - Respondi. - Mas eu ainda vou pensar no assunto.
Tomei um bom banho para me livrar do suor e me deitei na cama, estava tão cansada que acabei fechando os olhos e dormindo segundos depois.
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Yuki me mostrava todas suas roupas de dentro da mala, a maioria rosa ou com algum tipo de detalhe brilhoso.
⁃ Sério, Skye, você tem que ir nessa loja, é simplesmente demais. - Ele deixou suas camisas novamente em cima da cama e voltou para frente do computador.
⁃ Qualquer dia a gente passa lá, quero comprar um vestido novo para a festa de boas vindas semana que vem.
⁃ Ah Verdade! - Parecia que ele não se lembravam da festa e tinha acabado de lembrar. - Já tem alguma noção de cor, modelo... - Balancei minha cabeça negativamente. - Que tal um rosa?
⁃ Não. - Eu ri e um clarão me fez olhar pela janela, em breve iria chover. - Depois a gente decide isso, temos que dormir para aula amanhã.
⁃ Sim, lá no universidade a gente conversa mais. Beijos, boa noite.
⁃ Beijos, boa noite. - Abaixei a tampa do notebook desligando-o.
Levantei-me e sai do quarto em direção à cozinha acompanhada de Lazlo. Tinha dormido no mínimo umas duas horas, e acabei acordando sem um pingo de sono, única coisa que eu poderia fazer em uma hora dessas da noite era comer.
Abri a geladeira e meus olhos brilharam ao ver lasanha, a peguei e coloquei no microondas.
⁃ Para de comer, sua louca. - Tomei um susto ao ouvi o latido de Lazlo em resposta a Razvan entrando na cozinha do nada.
⁃ Me obrigue. - Tirei a lasanha do microondas ao ouvi o sinal e a coloquei em cima da mesa. - Estou com fome, vou comer. Simples.
⁃ Não sei como consegue ser magra. - Abri a gaveta de talheres e peguei duas colheres, uma para mim outra para o Razvan. O entreguei e sentei. - Obrigado.
⁃ Sem sono? - Perguntei concentrada na lasanha em minha frente.
⁃ Um pouco. Acabei de arrumar minha mala, ouvi um barulho e desci. - Razvan também estava concentrado na lasanha. - Preparada para amanhã?
⁃ Sim, sinto que esse ano vai ser legal. - Sorri.
Autor(a): paulameirelees
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