Fanfic: Adotada Por Vampiros - Adaptada | Tema: Vondy

Dulce Narrando.

Ainda naquela noite, Christopher fez um prato de lasanha pra mim maravilhoso. Eu perguntei como ele sabia cozinhar tão bem e ele respondeu:

– É o dever de um futuro marido, cuidar de sua esposa, incluindo providenciar sua alimentação.

Eu nem falei mais nada sobre aquele assunto depois sua resposta.

Só tenho certeza que minhas bochechas coraram naquele momento.

Jogamos xadrez logo depois de eu jantar. Ganhei três partidas e Christopher uma.

Eu até desconfiei de que ele estava me deixando ganhar.

Fui dormir quase uma manhã ali mesmo na sala de estar, deitada no sofá com a cabeça no colo de Christopher.

Acordei no outro dia em um pouco mais metade da manhã em minha cama.

Tentei recordar-me de como chagara ali já que tinha certeza de que adormecera no sofá, e então lembrei-me de sentir um par de braços me segurando em algum momento da noite passada. Concluí então que meu futuro esposo, sendo muito atencioso, me trouxe até meus aposentos e me pôs em minha cama.

Boa parte daquele dia é um borrão, lembro-me de que Maite só chegou umas duas horas depois do almoço com uma mulher de cabelos castanhos claros que segurava três rolos de uma bolsa enorme nos ombros.

– Dul, minha irmã, esta é nossa costureira Claire. Ela fará teu vestido hoje.

No quarto, euquanto eu tirava o vestido que eu estava e Claire espalhava seus instrumentos de costura sobre a cama, eu perguntei à ela e Maite:

– Não acham que não vai dar tempo para fazer o vestido tão em cima da hora? Quero dizer, deveriamos te-lo começado a dias.

– Não se preocupe com isso, minha querida. Com um pouco de magia, seu vestido estará pronto em poucos minutos! - Claire respondeu.

Eu a olhei espantada.

– Você é uma bruxa?

Ela sorriu para mim e assentiu com a cabeça.

– Assim como tu - ela disse.

– Maite te contou o que sou?- Perguntei olhando para minha irmã.

– Não precisou. Eu senti sua magia assim que entrei nesta casa. És muito jovem e muito poderosa, minha criança.

– Poderosa? - ri - Sei nem como se usa meus poderes! Se é que eu realmente os tenho.

laire olhou para Maite.

– Ela ainda não possui um professor de magia? - perguntou há minha irmã.

– Estamos à procura de um.

– Posso lhes recomendar uma amiga minha.

– Ótimo! Depois discutimos sobre isso com meus pais juntos. Vou saindo agora para deixa-las trabalharem.

E com isso Maite se retirou.

Eu já estava só de roupas íntimas quando Claire se aproximou e começou a tirar minhas medidas.

Eu me perguntei como ela faria para fazer aquele vestido em tão pouco tempo. Alguns segundos mais tarde, descobri a resposta.

Claire estalou os dedos duas vezes seguidas, e então, os abjetos espalhados pela cama começaram a mover se pelo ar. Agulhas ganharam vida, assim como os carreteis de linha e o tecido.

O tecido deu uma volta sobre meu tronco antes da tesoura o corta-lo. A linha branca como o tecido, passou pela passagem na cabeça da agulha e então, meu vestido começou a ser costurado.

– Isso é muito legal - falei fascinada enquanto observava os objetos em ação no ar.

– Tu ainda não viste nada - Claire disse.

Logo a saia do vestido também comçou a ser costurada e juntada a pare do tronco.

– Vocêpretende por mangas longas, medias ou curtas? - perguntei olhando para a mulher a minha frente.

– Não farei mangas, acho que tu ficarás melhor com um tomara que caia e com um decote reto - respondeu ela enquanto olhava para o vestido em meu corpo.

– Por que reto?

– Tu tens seios um tanto fardos, acridito que o decote reto os valorizará.

Cerca de cinco minutos depois, um lindo vestido branco, estava praticamente feito. Eu até pensei por um momento, que estava parecendo uma noiva.

– Agora falta os detalhes - Claire disse caminhando para o guarda-roupas, onde tirou um corpete preto de renda lindo.

– Como sabia que isso estava aí? - perguntei desconfiada.

– Eu sabia porque fui eu quem o colocaste aqui a mais ou menos dois meses atrás para quando tu chegasse e precisasse usa-lo. Agora vamos ver como fica em tu.

Ela pôs o corpete sobre o vestido e o amarrou na parte central da frente.

– Como ficou? - perguntei quando ela terminou de amarra-lo.

– Espere ai... - e se afastou andando para trás - Está perfeito. Olhe no espelho.

Eu fiz o que Claire pediu e me pus em frente ao enorme espelho da penteadeira.

O vestido tinha ficado lindo. O branco do tecido deixava que o corpete se destacasse e chamasse a atenção por não só sua cor, mais pela maravilhosa renda presente dele.

– Ficou perfeito mesmo - sussurrei.

– Meu trabalho está feito.

Eu sorri pra Claire quando nossos olhares se encontraram pelo espelho.

Eu me virei para agradecer a ela, mais para minha surpresa, Claire tinha desaparecido.

A hora de ir a reunião finalmente chegou.

Maite tinha feito um penteado em meu cabelo, um tipo de coque um pouco acima do centro da cabeça com adereços de cabelo de pedrinhas de brilhantes.

Eu me arrumava, já tinha posto o vestido e luvas curtas de renda negra. Estava quase pronta quando alguém bateu na porta.

– Dulce - a voz de Christopher me chamou - posso entrar?

– Sim - respondi enquanto e sentava na cama para começar a colocar um par de sapatos preto..

Christopher abriu a porta e entrou.

Meu queico caiu, como ele estava gato. Christopher estava usando uma calça e paletó preto, faixa de cetim na cintura, camisa branca, gravata borboleta, meia social, sapato social solado em couro e em verniz preto. E pra completar o visual perfeito, seu cabelo estava penteado para trás.

– Uau! - falei olhando-o de cima abaixo.

– O que? - ele perguntou estranhando o que eu havia dito.

– Você esta um gato! - eu disse enfatizando a última palavra.

Ele sorriu.

– Eu vim para lhe dar um presente que quero que use-o hoje - falou abrindo uma pequena caixa preta que até aquele momento, eu nem havia percebido que ele a segurava.

Dentro da pequena caixa, havia um colar tdo empedrado de cor preto desde uma ponta a outra.

– São pedras negras raras em nosso mundo são chamadas de Negreiras.

– Nossa - sussurrei impressionada com a beleza da joia - isso é pra mim mesmo?

Christopher assentiu com a cabeça.

– Pode me dar a honra de coloca-lo em ti? - ele pediu.

Completamente corada com seu pedido feito de modo tão fofo, me levantei da cama e fiquei de costas para ele.

Christopher se aproximou e pôs o colar em meu pescoço. Era pesado e estava muito frio, causando me um pequeno choque ao tocar minha pele quente.

– Pronto - Christopher sussurrou em meu ouvido causando me deliciosos arrepios.

Me virei para ele.

– Estás linda.

Sorri um pouco corada.

Depois de eu terminar de por meus sapatos, nós dois descemos e esperamos pelos outros no salão.

Maite apareceu no fim da escada com um vestido que eu ficava em dúvida se era roxo ou azul escuro.

Seu cabelo estava solto jogado todo pelo ombro esquerdo e ela usava um par de brincos cumpridos dourados.

– Dulce! - ela gritou assim que me viu ao pé da escada- tu estás deslumbrante!

No segundo seguinte, Maite estava diante de mim com um enorme sorriso no rosto.

– Belíssima!

Helena e Festus também apareceram na escada. Festus estava arrumado domesmo modo que Christopher e Helena usava um vestido do estilo sereia cor vinho de seda muito elegante. Tinha o cabelo solto, completamente liso, usava um batom vermelho e um colar do que parecia ser de brilhantes.

– Ah minha querida Dulce! - ela disse sorrindo pra mim - Como estás magnífica!

Helena veio até mim com Festus sempre a seu lado e encarou Christopher e eu.

– Ambos estão perfeitos.

– Estás belíssima, minha querida - Festus me disse com um sorriso.

– Obrigado, pai - agradeci olhando em seus olhos azuis escuro.

Senti que todos os olhares ali estavam em mim por ter dito a última palavra.

Festus abriu a boca para dizer algo mais foi interrompido antes mesmo de comçar por Vladimir. Ele estava vestido do mesmo modo que os outros dois homens da casa e descia os primeiros degrais quando disse:

– Minha querida irmã caçula, como estás bela esta noite!

Algo no modo como Vladimir disse aquelas palavras não me agradou, eu realmente não ia com a cara daquele ser.

– Bem, agora que já estamos todos aqui, podemos ir? - Maite perguntou olhando para os pais.

– Sim - Festus respondeu - As carruagens chegaram.

Todos nós nos dirigimos a saída e quando eu finalmente passei pela porta é que notei que na noite passada eu não havia percebido como era o lugar em volta de onde os Uckermanns moravam já que eu estava ocupada demais obervando o céu.

Olhei para cada canto que consegui guardando o máximo de informações na mente. O quintal da casa era gigante e possuía um terreno com grama, árvores com troncos cumpridos, lisos e negros de folhagem azul marinho, mais árvores cercando o local que lembravam ás do mundo comum e um caminho largo feito de pedras que levava para além do que parecia ser uma floresta ao longe.

Em minhas obervações, logo notei também as carrugens que nos aguardavam há alguns metros à frente que, por sua vez, eram muito chamativas, não só por serem ricas em detalhes do que pareciaser ouro, mais por causa dos seres que a puxavam. Cada carruagem era puxada por dois seres que andavam em quatro patas, tinha o corpo brilhante e iluminoso como as estrelas, pequenos olhos e orelhas pontudas, focinhos largos que soltavam fumaça branca o tempo todo e rabos escamosos. As criaturas me lembravam brevemente a dragões e eram muito belas.

Helena, Festus e Maite entraram na carruagem da frente e Christopher, Vladimir e eu entramos na de trás.

A viagem demorou uns 15 minutos que pareceram uma eternidade pelo silêncio que se manteu dentro do transporte já que Christopher estava olhando a vista em uma janela e Vladimir em outra enquanto eu ficava olhando pro nada sentada no meio dos dois.

Quando finalmente a carruagem parou, um homem de cabelos grisalhos, porém jovem na aparência abriu a porta para nós sairmos.

A primeira coisa que vi enquanto descia do transporte foi uma mansão cinza do mesmo tam,anho da casa dos Uckermanns, uma fontes a nossa frente com água jorrando da boca de um anjo negro e rosas vermelhas cercando o local que estava bem iluminado.

Vladimir logo nos deixou e dei a volta no braço de Christopher com o meu antes de entrarmos.

Antes que aquela porta fossem abertas para nós entrarmos, senti um calafrio tomar-me o corpo e de algum modo eu soube que algo ali estava errado.

SE DER HJ EU POSTO MAIS UM CAP, SE EU NÃO POSTA ATÉ AS 4:00 DA MANHÃ ENTÃO SÓ AMANHÃ :)