Fanfic: Adotada Por Vampiros - Adaptada | Tema: Vondy

Dulce Narrando.

As portas foram abertas e nossa família estrou.

O lugar estava muito cheio, e meio mundo naquele salão bem iluminado estava com uma taça do que eu tinha certeza ser sangue nas mãos enquanto conversavam.

Todos ali estavam muito elegantes, incluindo as crianças.

Logo alguns começaram a sussurrar entre si algo como à família Uckermann chegou... e então coisas como a garota com eles é ela mesmo?

– Estão falando... de mim? - sussurrei para Christopher.

– Sim - ele respondeu.

Logo todos os olhares estavam em mim enquanto os murmúrios aumentavam.

– Não fique nervosa - Christopher disse quando percebeu que eu estava tremendo.

– É tarde demais pra isso.

Enquanto todos da nossa família caminhavam para mais adentro do espaço, uma mulher de cabelo vermelho fogo se aproximou de nós e sorriu:

– Meus queridos! Que saudades! - disse com um enorme sorriso no rosto.

Ela abraçou Helena e Festus, Maite e Vladimir, e em seguida Christopher, que me fez sentir... ciúmes.

– Também sentimos sua falta, Nathalia - Maite disse.

A mulher me olhou e levantou as sobrancelhas.

– E esta só pode ser Dulce! - disse me dando um abraço.

Ela cheirava há perfume enjoado.

– És um prazer conhecer a noiva do meu melhor amigo - Nathalia disse sorrindo pra mim.

Aposto que era sorriso falso.

Sorri devolta.

– Vocês são melhores amigos? - perguntei olhando pra Christopher.

Nathalia assentiu com a cabeça.

– Aposto que ele deve ter falado de mim pra ti. Nós passamos quase toda nossa infância nos divertindo enquanto caçavamos animais selvagens.

Eu ri por dentro. Aquele velho truque de amiguinhos de infância pra fazer ciúmes.

Fui direta na resposta.

– Na verdade, ele nunca me falou de ti. Eu nem sabia que você existia antes deste momento. Vai ver é porque estamos muito ocupados fazendo coisas de noivos, não é querido? - e olhei para Christopher com meu olhar carinhoso.

Por sua expressão de confuso, logo vi que Christopher estava surpreso com meu comentário.

– Pois é - ele disse concordando - Estamos muito ocupados ultimamente.

Nathalia não mostrou nenhum desapontamento. Continuou sorrindo quando disse:

– Os dois formam um casal muito belo.

– Obrigada, mais já sabemos disso - falei já sem paciência para continuar aquela conversa.

E sem dizer mais nada, segurei a mão de Christopher e o puxei para longe.

Havíamos andado até o outro lado daquele salão até ele me parar e perguntar:

– O que foi aquilo?

– O que foi o que? - perguntei sem entender sua pergunta.

– Tu. Tu foste tão grossa com ela - ele disse.

– Você queria que eu fosse meiga com alguém que estava me fazendo ciúmes falando da infância maravilhosa com meu noivo? - cruzei os braços.

– Ela não estava fazendo isso!

Revirei os olhos.

– Ah estava sim! Você ´que é muito inocente pra perceber isso, querido.

– Por que estás me chamando disso?

– Chamando de que? De querido?

Ele assentiu.

– Você não gosta? Eu estou sendo carinhosa com você. - falei começando a corar.

Ficamos ambos em silêncio.

– Licença! - um casal falou se aproximando de nós.

O homem era alto de cabelo preto, pele pálida e olhos púrpura, e a mulher era morena de pele, de cabelos também negros e olhos amarelos.

Eu hein! Pensei olhando aqueles olhos exóticos porém bonitos.

– Desculpe chegarmos assim, mais - o homem começou.

– És tu mesmo aquela que fala a profecia? - a mulher perguntou - És tu que salvará nosso mundo?

– Foi o que me disseram, mais não faço a mínima idéia. - sussurrei nervosa.

Ela sorriu pra mim.

– És um imenso prazer conhece-la - disse apertando minha mão e sorrindo pra mim.

– O mesmo - sussurrei.

– Eu ainda nem acredito que estou a falar contigo! Sabias que há histórias sobre ti? Sibre como tua mágia é poderosa e como pode derrotar qualquer um que se atrever há ficar em teu caminho?

Ergui as sobrancelhas.

– Estou bem longe de ser o que essas histórias dizem - falei sendo sincera.

Não sei se Christopher percebeu que eu não estava me sentindo bem com aquela atenção toda, e ainda assim disse:

– Minha noiva e eu precisaos nos retirar um pouco para termos uma conversa em particular. Logo estaremos devolta. - e sem esperar uma resposta do casal, Christopher pegou minha mão e me levou para um carredor ali perto.

O corredor estava bem iluminado por um lustre e com a mesma decoração de paredes e teto brancos com o chão de madeira escura envernizada que o salão.

– Obrigada - agradeci enquanto encaminhavamos ainda de mãos dadas.

Christopher parou do nada e no meio do corredor e virei se para o lado oposto de onde eu me encontrava. Ali havia uma escada não muito larga entre duas paredes.

– Venha - ele disse puxando-me pela mão.

– Aonde estamos indo? - perguntei enquanto subiamos.

– Para um lugar mais reservado.

Ele continuou me puxando até um pequeno corredor da parte de cima todo apagado, abriu uma porta e me colocou pra dentro.

Eu não estava enchegando praticamente nada, pois o lugar estava escuro. Só escutei quando a porta foi fechada.

– Christopher o que esta... - não pude terminar de falar pois minha boca foi calada pela tua.

– Eu estava louco pra fazer isso - ele disse em meu ouvido e depois beijou meu pescoço - E isso aqui também - em seguida deu mordidinhas em minha orelha - E isso também.

Gemi. Meu corpo começou a se ascender desejando seu toque.

– Céus, Dulce! Tu estás me deixando louco! - ele disse enquanto sua mão descia até a saia de meu vestido - Quando vais fazer amor comigo?

Sua boca desceu até o começo do vale entre meus seio e beijou-me. Eu já estava tento um ataque de tanto que meu corpo pegava fogo.

– Deixe-me possuir-la aqui, Dulce?

Ele implorou enquanto puxava a saia do vestido pra cima e colocava a mão por baixo tocando em minhas coxas.

– Agora? - perguntei arfando.

Christopher subiu sua mão por baixo de minha saia... e subindo... quando faltava tão pouco, escutamos gritos vindo lá de baixo.

– Algo está acontecendo - Christopher diz arrumando minha saia.

– O que é? - pergunto alarmada.

– Eu não sei, venha. - no escuro ele puxou minha mão e nos tirou do quarto.

Descemos as escadas rapidamente e corremos até o salão.

Quando chegamos, vimos uma mulher no topo da escada principal de cabelos soltos, meio suja gritando:

– Onde ela esta?

Muitos dos vampiros no salão estão alarmados.

Hávia uma outra mulher na porta de entrada bloqueando 
à saída e procurandop por alguém.

– São bruxas, burxas de mágia negra - Christopher falou - E estão procurando por ti.

– O que elas querem comigo? - perguntei.

– Eu não sei, mais boa coisa não deve ser. Vamos!

Ele me puxou para o corredor atrás de nós e nos levou a uma sala meio empoeirada.

Christopher soltou minha mão e se aproximou da enorme lareira apagada, apertou um dos tijolhos da parte de cima que se afundou na parede. Uma passagem secreta se revelou no lugar onde antes era a parede de fundo da lareira.

– Que negócio mais show! - falei surpresa - Pensei que isso só existia em filme!

– Entre logo, não podemos perder tempo. Tenho que te tirar daqui logo!

– Mais e a sua família? - perguntei lembrando dos outros.

– Eles vão ficar bem, todos vão. Tudo o que as bruxas querem é te ter.

Respirei fundo e entrei pela passagem.

A parede atrás de nós dois se fechou deixando tudo escuro.

Continuei andando e logo vi que luzes começaram a acender-se acima de nós.

– Mais rápido, Dul! - Christopher disse atrás de mim.

Segurei minha saia e tentei ser o mais rápido que pude com os saltos gigantescos que eu usava.

Depois de uns 3 minutos, chegamos a uma porta branca meia descascada.

Christopher pôs a mão por dentro da gola de sua blusa e tirou do pescoço um cordão com uma chave.

– Como tinha a chave dessa porta? - perguntei enquanto ele grirava a chave e destrancava a porta.

– Todos os vampiros tem.

Assim que ele abriu a porta, nós dois saímos. Estavamos provavelmente na parte do fundo da sede e começava a chover.

– Vamos. - ele disse segurando novamente a minha mão.

Comecamos a correr mas logo paramos quando percebemos que não muito ao longe havia alguém parado que nos observava.

Eu não vi o resto do ser, mais vi seus olhos vermelhs brilhando olhando para nós.

– Aonde é que o casalzinho acha que esta indo? - a criatura de voz femenina perguntou.

A chuva piorou e não muito atrás do ser a nossa frente , um raio caiu causando um som estrondoso e iluminando as feições do ser ali queme deixou ainda mais nervosa do que ja estava. Era uma mulher com um vestido que mais parecia trapos, seu cabelo estava arrepiado e se movendo lentamente no ar como quando o cabelo se move quando caímos na água, seu rosto belo tinha uma cicatriz enorme que ia desde a testa ao pescoço e ela sorria para nós.

– Você deve ser Dulce, não é? - o ser perguntou - Eu vim lhe buscar.

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