Fanfic: Adotada Por Vampiros - Adaptada | Tema: Vondy

vampiritavondy: enfelizmente eu não tenho os dias certo, por isso que os capitulos vão ser bem grandes... aaah muito obrigada pelos os elogios ♥

Dulce Narrando

Eu só vi o queixo de meio mundo cair quando uma mulher de cabelo preto acinzentado, olhos cinza e com um vestido preto até o chão entrou no salão. Ela era linda e alta, parecia ser muito séria e muito determinada. Eu teria gostado dela em outras condições.

Á seguir, entraram dois homens, um atrás do outro, eram altos também, porém um tinha cara de ter quase 30 anos e o outro uns 20, mais novo tinha cabelos castanhos avermelhado e olhos que pareciam.. vinhos? Eu hein!

e o outro homem tinha olhos azuis escuros, mais bem escuros, e seu cabelo era loiro palha. E então, um outro garoto entrou com uma garota mais baixa que ele que usava um vestido preto parecido com o da outra mulher e possuía cabelos ruivos do tipo vermelho e olhos cinza. Já o garoto... Prendi a respiração quando eu o vi.

Era ele, o garoto do sonho que tivera mais cedo.

- O que ele faz aqui? - sussurrei.

Então tive á impressão de que a primeira mulher a entar, tinha me escutado dizer algo, pois ela abandonou os olhos do homem ao seu lado para varrer cada rosto das garotas ali na sala no mesmo momento em que eu mencionei tais palavras.

Quando seus olhos iam chegar a mim, eu olhei para o teto procurando disfarçar mesmo sabendo que era impossível ela ter escutado o que eu dissera.

Quando olhei para frente novamente, encontrei o olhar do garoto loiro mais novo direcionado a mim, os olhos verde água pareciam fixos nos meus. Ele teria percebido minha tentativa de disfarce?

Desviei o olhar para a mulher que aproximou alguns passos de nós.

- São todas muito bonitas - Elogiou nos com um mínimo sorriso estampado em seus rosto. Ela virou-se para Helenor e perguntou - Poderiamos conversar com uma de cada vez?

HElenor abriu um sorriso.

- Claro, claro!

Então as conversas particulares começaram. As garotas eram chamadas por ordem alfabética, o que me tornava o número quatro naquela lista. Respirei fundo quando a minha vez chegou. Eu estava nervosa, queria fazer algo de errado para que não me escolhecem.

Estava prestes a bater na porta como sinal de educação, mas decidi entrar com tudo para começar dando uma má impressão.

Quando entrei na sala, todos os olhares se dirigiram a mim, o que me deixou ainda mais nervosa. Fechei a porta e me concentrei na mulher mais velha já que era ela que estava sentada com o marido em pé ao seu lado, em frente a uma mesa com cadeira de cada lado enquanto o resto da família se divia pela sala.

A mulher abriu me um sorriso meigo.

- Sente-se, minha querida - pediu educadamente.

Joguei um lado do cabelo para trás e caminhei até a cadeira vazia em silêncio.

- Qual é o seu nome?

- Dulce, Dulce María. E você? - perguntei deixando uma pontada de agressividade na voz.

A mulher me encarou um segundo, acho que ficou surpresa pelo meu atrevimento de chama-la de "você" em vez de "senhora".

- Meu nome é Helena, Helena Uckermann, e este é o meu marido Festus - respondeu por fim - Aquele a sua direita é Vladimir- disse referindo- se ao garoto do cabelo castanho avermelhado - O outro se chama Christopher, e a minha filha única, Maite.

Olhei rapidamente para cada um dos três filhos procurando manter minha expressão vazia quando seus olhares cruzavam com o meu, e voltei minha atenção a Helena.

- Diga-me, Dulce, qual o seu maior sonho?

Mordi o lábio, ela havia me pegado de surpresa com essa pergunta.

- Acho que não tenho um! Não perco meu tempo pensando em algo que eu gostaria muito de realizar, porque não há nada que eu realmente deseje - esfreguei o lábio um no outro. Não gostava que me perguntassem coisas tão íntimas como aquela.

Percebi que Festus estava surpreso com minha resposta, assim como Helena.

- É a primeira garota de todos os orfanatos que visitamos que me responde isso - ela disse se encostando na cadeira.

- Foram á outros orfanatos e ainda não conseguiram encontrar nenhuma outra garota que os interessassem? - a pergunta meio que me escapou, por assim dizer.

Era estranhos ele não terem encontrado alguém a qual gostassem a ponto de querer adotar. Olhei para o lado dos dois irmãos e vi que eles me encaravam também surpresos por meu atrevimento, sorri por dentro, meu plano estava dando certo, apostei que depois diso eles nem iriam me dirigir uma palavra se quer.

- Pois é - a mulher disse enquanto suas bochechas coravam-se, eu a deixara sem jeito? Aquilo estava ficando interessante - Nenhuma garota pareceu se encaixar no nosso padrão de vida.

Padrão de vida? Levantei uma sombrancelha, ela obviamente percebeu o quanto fiquei intrigada com sua resposta e resolveu justificar:

- Nós somos um pouco diferentes das outras famílias.

- São góticos? - falei rápido demias.

- O que? - Vladimir perguntou me olhando confuso.

Então foi a minha vez de corar.

- É que suas vestes lembram a góticos, todos de preto - tentei explicar.

Helena sorriu mostrando seus dentes extremamentes brancos.

- Ah! Compreendo sua primeira impressão. Mas não, não somos góticos.

- Perdão por meu julgamento precipitado - lamentei esperando que não tivessem se ofendido.

- Não tem problema, minha querida. Mas, vou aproveitar sua pergunta e lhe devolver. És gótica?

Eu pisquei duas vezes seguidas arqueando as duas sombrancelhas.

- Sim e não. Me interesso pelo estilo gótico, porém não atributo por completo em meus atos ou meu modo de vestir na maioria das vezes.

- Porém, hoje estás a parecer uma gótica, não?

Dei lhe um pequeno sorriso que logo me arrependi de te-lo feito e por isso voltei a ficar séria.

- Não reparei que estava parecendo uma.

- Tem os olhos muito belos, senhorita - Maite disse me fazendo ficar surpresa.

- Obrigado - Agradeci quando finalmente consegui que a palavra saísse.

- Diga-me, criança - Festus pronunciou-se - O que mais gostas de fazer em seus momentos de lazer?

Eu o fitei por um segundo antes de dizer qualquer coisa. Ele parecia curioso sobre mim.

- Ler, sonhor.

- Que tipo de livro gosta de ler? - Foi a vez de seu filho mais novo, Christopher me perguntar.

Eu o encarei por tão pouco tempo, porém pareceu-me uma eternidade. Eu não conseguia deixar aqueles olhos verdes, jamais pensei que o encontraria enquanto estivesse desperta.

- Livros antigos, sobrenaturais na maioria das vezes.

Maite levantou a cabeça para me olhar mais uma vez, uma sombrancelha sua estava erguida.

- Falas algum idioma fora o teu? - a mesma perguntou.

Meu Deus! Pra que tanta pergunta?

- Alguns, francês, inglês, espanhol e um pouco de latim.

Eu olhava para a garota mas pude ver pelo canto do olho Helena prender a respiração. Estranhei sua reação, algo ali não estava certo.

- Então ele ensinam latim aqui, que interessante! - Festus disse enquanto sorria para a esposa e ela lhe sorria de volta.

- Na verdade, não - sussurrei jogando uma outra parte do cabelo para trás.

Todos me encararam de uma só vez, minha estranheza foi tanra que meu corpo arrepiou.

- Eu aprendi sozinha há um tempo atrás - menti. Eu já sabia falar latim e lê-lo antes de sequer aprender a ler português.

Todos ficaram em silêncio, eu estava cada vez mais arrepiada até que senti um calafrio.

- Eu acho que estou demorando demais aqui - sussurrei louca para deixar aquela sala - Ainda faltam mais garotas para vocês conhecerem.

Estava a ponto de levantar quando Helena segurou minha mão me provocando mais arrepios. Aquela mulher estava tão gelada que parecia defunto!

- Vos ego heres - Você é a herdeira, ela disse em latrim.

Tentei largar sua mão, estva ficando muito nervosa, mas não conseguia me soltar.

- Está louca? Eu não sou herdeira de nada! - gritei

Então há seguir, só escutamos um barulho e o lustre se soltou do teto. Estava prestes a cair sobre mim, pensei que morreria ali.

Um par de braços me rodou rapidamente e me tirou dali. O som do lustre se quebrando ao se encontrar com o chão foi ensurdecedor.

Lembro me de ter fechado os olhos e tremido enquanto aqueles braços me seguravam firme.

- Meu Deus! - a voz assustada de Helenor tomou a sala.

Meus olhos se abriram, eu estava ajoelhada e com a cabeça enterrada no peito de alguém, levantei a cabeça até meus olhos encontrarem com os seus, verde água, céus! Era Christopher a me salvar.

- Estás bem, Dulce? - Helenor disse correndo até mim.

Fiquei em silêncio enquanto me levantava com Christopher ao meu lado me olhando o tempo todo.

Helena também se aproximou com o rosto demonstrando preocupação. Eu olhei cada um presente naquelasala então falei:

- Estou bem.

Meus olhos se prenderam aos de Helenor mas pude escultar Helena respiravar fundo provavelmente aliviada por eu não ter me machucado.

Minhas pernas tremiam, eu continuava a ficar arrepiada e estava assustada.

- É melhor eu ir...

Me atrevi a dar um passo pra frente mas pareceu que minhas pernas não me aguntavam e então o chão se aproximou rapidamente e meus olhos se fecharam novamente.

comentem, favoritem e se for possivel indica para os amigos ♥ agradeço desde já ♥