Fanfics Brasil - Capítulo 27. Rose's Theme. Poderíamos Cair (Vondy-RBD)

Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy


Capítulo: Capítulo 27. Rose's Theme.

1741 visualizações Denunciar


Capítulo 27. Rose's Theme.


 


pod


 


 



        Eu apenas preciso dormir, repito a mim mesma várias vezes. Tudo irá ficar bem, eu vou ficar bem e antes de me dar conta eu apago completamente na cama. Escuto passos e abro os olhos, meu coração está batendo a mil e eu não posso controlar. Caminho até o corredor para logo passar até a sala. Christopher está parado de repente na minha frente com um sorriso que atinge os seus olhos. Sinto algo dentro de mim formigar. Ele dá um passo a minha frente e por algum motivo bobo eu dou um atrás, mas ele apenas se move rapidamente me puxando para os seus braços.


— Você vai ficar? — Questiono ainda sem o abraçar. Por que eu permanecia em uma posição de defesa tão intensa como esta? Escuto sua risada em minha orelha e depois seus lábios em meu cabelo.


— Já sabe a resposta Patinha. — Sussurra e posso sentir o sorriso em sua voz mesmo que eu não veja. Enterro meu rosto em seu peito quando as lágrimas me atingem como uma tempestade e ensopo sua camisa soluçando forte. — Perdemos muito tempo, mas já sei como recuperá-lo rapidinho. — Ele levanta meu rosto molhado beijando meu queixo me fazendo soltar uma pequena risadinha. Christopher estende seus braços como se fosse me erguer quando escuto um barulho vindo de fora da casa. Olho para ele um pouco assustada e me movimento até a porta a abrindo. Natalia está parada em um altar segurando um buquê parecendo muito feliz em seu vestido longo demais que se arrasta no chão. Há um padre também logo a frente e bancos cheios de pessoas olhando na nossa direção. Tento segurar a mão de Ucker, mas ele parece apenas vidrado com a cena e como se me houvesse esquecido começa a caminhar rumo ao altar. Sinto que ninguém possa me ver, que sou invisível. Uma angustia cresce dentro do meu peito como uma doença infecciosa. Acordo com um grito alto. Olho para os lados, pelo visto eu nunca saí do meu quarto, foi só um sonho. Ele nunca esteve aqui.


        Em algum momento estou com Triana circulando minhas pernas e brincando com um osso de mentira aos meus pés. Olho para minha mala de viajem quase transbordando com coisas em cima da cama. Provavelmente vou ter que pagar por peso extra, e com certeza será uma taxa bem salgada. Minha mente está tão limpa, realmente não há mais nada, está tudo bem, não posso sentir, é como se eu houvesse tomado algum remédio. Escuto a campainha tocar, uma e então duas, três vezes. Quando percebo os latidos de Triana já estão longe. Corro para abrir a porta, provavelmente é Iliana. Giro a maçaneta e dou de cara com um homem que eu jamais vi em minha vida. Seguro a grande criatura que ameaça atacar o desconhecido babando no chão e se achando muito valente.


 — Triana, quietinha. — Digo a ela e olho para cima. O homem me encara com olhos muito grandes, parece quase assustado e sua boca está entreaberta. Noto um envelope branco em suas mãos. — Você é...? — Questiono e ele tenta balbuciar algo para depois de algum tipo de esforço desistir me entregando o envelope com as mãos tremulas. Ele se distancia rapidamente embora ainda esteja olhando na minha direção quando por fim o vejo desaparecer. O que está acontecendo aqui?  Escoro minhas costas um momento na porta. Tenho medo de abrir esta coisa principalmente pelo que pode haver ali dentro. Pode ser uma bomba, veneno, qualquer coisa. Dou um tapa na minha testa com uma risada. — Triana, minha segurança, verifique isto aqui. — Dou para ela cheirar, mas aquilo não parece chamar sua atenção enquanto ela me olha com grandes olhos escuros brilhantes e o rabinho abanando de lá para cá. Decido abrir de uma vez. Não há carta alguma. Chacoalho e então despejo o conteúdo no chão. Algo cai de dentro e tilinta no chão várias vezes. Agacho-me e posso ver dois anéis prateados. Rapidamente os pego olhando-os de perto, mas não preciso fazer isto para saber de que se trata. Sinto o ar desaparecer de meus pulmões e junto a cor do meu rosto também se esvai. Por um segundo fixo meus olhos no relógio da parede e embora eu saiba preciso apenas comprovar. Segundo o que consta, Christopher deve estar casado a pelo menos meia hora e aquele envelope só poderia ter vindo de uma pessoa no mundo. Eu podia imaginá-lo com seus olhos castanhos brilhantes no altar beijando sua esposa, a chuva de arroz, o buquê sendo arremessado, as pessoas que ele ama o cumprimentando e felicitando. Então... Está tudo feito. Tudo acabou! Sinto um vazio crescente.


       Centenas de imagens se chocam em minha mente e giram e giram. Algumas delas parecem adquirir tons cinzentos, outras começam a se apagar rapidamente e eu não posso controlar. Algum dia vou esquecer seu rosto mesmo que eu tente pensar sobre todos os dias. Algum dia vou esquecer seu gosto, mesmo que eu tenha desejado completamente aquilo. Algum dia vou esquecer seus toques, mesmo que eles tenham me incendiado de dentro para fora. Algum dia vou esquecer sua voz, mesmo que eu tenha ficado noites acordada esperando uma ligação. Algum dia não vou amá-lo mais mesmo que ele tenha sido tudo o que mais amei na minha vida, e talvez algum dia me torne mesquinha e diga que ele jamais foi qualquer coisa embora tenha sido todo o universo.


       Roberta e Diego ficam juntos no final, mas Dulce Maria e Christopher nunca foram feitos para ser. Por mais que eu tente formular na minha cabeça um momento em que tudo de fato quebrou, eu não consigo. Às vezes penso que foi desde o início, quando o vi pela primeira vez em baixo de uma chuva de primavera olhando fixamente na minha direção com seu script completamente molhado nas mãos. Ele parecia realmente uma aparição com sua pele pálida, seus olhos grandes e sua altura exagerada. Por algum motivo estranho senti algum tipo de medo irracional me tomando e não pude fazer outra coisa que se não correr para longe dele de volta aos estúdios de gravação. Hoje eu sei que eu estava certa em temê-lo, que eu nunca estive tão certa em minha vida. Alguns passam por nossas vidas e não deixam marcas, alguns deixam suas pegadas, e outros levam tudo consigo. Ucker carrega tudo consigo por que ele é a tempestade enquanto eu sou apenas brisa de verão.


Eu entendi o que quis dizer com os anéis Christopher. Ficará com ela. Te desejo o melhor que há em mim.


Escuto a campainha tocar novamente e me apresso à porta outra vez. Desta vez Iliana me olha com uma careta. Está com pressa como sempre.


— Pronta? — Me questiona e eu olho para minha casa um segundo, para Triana que em breve será levada para casa da minha mãe. Corro puxando minha mala de rodinhas pela casa e paro assim que estou atingindo a porta. — O que está fazendo Dulce? Anda logo, ou vamos perder este avião. Por que está sempre atrasada? — Ela começa a resmungar interminavelmente, mas eu não posso escutar simplesmente. Olho para uma mesinha de centro na sala e pego o envelope branco metendo-o em meu bolso. — O que tem aí agora? Sinceramente pensei que você estaria destroçada chorando no sofá pensando sobre...


— Illiana!


— Só queria dizer que você parece muito bem. — Ela dá de ombros.


 


------------------------------


 


Pov. Ucker.


       Bato e bato em sua porta até os nós dos meus dedos de vermelho se tornarem roxos. Sinto que estou suando mais do que o normal. Escuto os latidos de Triana ao longe. As cortinas estão todas fechadas e entendo que sua dona já foi. Dulce Maria, não poderia simplesmente esperar mais um pouco? Um carro para em frente à casa e de dentro desce Fernando, o pai de Dulce e Blanca, sua mãe.


— Olha se não é o Christopher. Por que está vestindo roupas tão chiques assim? — Questiona Fernando dando tapinhas em minhas costas.


— Era pra ter sido uma ocasião especial. — Sorrio fracamente e ele abre a porta com suas chaves extras entrando na casa um pouco apressadamente. Quando viro de costas Blanca está a me observar fixamente.


— Onde ela está? — Pergunto apertando com força minha mão e tentando controlar um pouco meu nervosismo. Eu tinha atravessado a cidade inteira a mil por hora para estar simplesmente ali.


— Ela já foi.


— Pra onde?


— Pra um lugar onde você não pode alcança-la. — Ela parecia fria enquanto me olha.


— Apenas onde?


— Você realmente não pode alcança-la, já não há tempo. — Ela balança a cabeça como se eu fosse louco e eu seguro em seus ombros. Me sinto quase desesperado. Ela não poderia ter ido embora. Para onde ela iria?


— Por favor, me diga... Eu realmente preciso encontra-la. Isto é... Muito importante. — Sinto uma corrente fria passar pelos meus músculos a ponto de me causar dor física, eu não sei se ela podia ver isto. Por mais que eu tentasse lutar contra a maré que insiste em se chocar contra nós com o tempo me está apenas liquidando e eu sei que só há uma saída para mim.


— Ela foi para o aeroporto há quase uma hora. A turnê terá início. Se vocês são amigos próximos a ponto de você vir a casa dela, por que ela não te disse?


— Eu não sei. Eu realmente... Realmente preciso ir. Obrigado. — Me despedi correndo até o carro estacionado proximamente. Ligo o motor e as rodas ganham vida. O que de fato eu estava fazendo, agora? Isto não é a droga de um filme de comédia romântica. Por que na realidade tenho um pressentimento tão ruim sobre isto. Penso sobre tudo que aconteceu há exatamente 1 hora antes.


 


1 hora antes... Cidade do México


       Natalia se encontrava em meus braços depois de tê-la libertado do quarto onde Anahí a trancou. Sim, eu estava com raiva dela e dos outros por tentarem se meter na minha vida, mas à medida que eu pensava sobre o assunto as coisas se tornavam mais e mais confusas, no entanto de fato não era sobre eles que tanto pensava agora. Eu não quero ser como meu pai, eu não posso ser, eu não posso magoar as pessoas como ele sempre fez sem remorso justificando tudo com suas desculpas sem serventia. Eu não quero uma mulher que eu não amo esperando em casa, eu não quero fazer alguém infeliz por que sou covarde em assumir e admitir o que realmente quero na minha vida. O que estou fazendo? Me questiono centenas de vezes.


— Você deveria expulsar essa gente do meu casamento. Não os quero aqui. — Diz Natalia erguendo seu queixo imperiosamente.


— Eu não posso fazer isto, você sabe.


— Então eu mesma vou expulsar. Vou chamar os seguranças e eles vão ver. Gente ridícula. O que eles estão pensando? Eu não me importo se eles não gostam de mim afinal nós não precisamos deles para nada. Além do mais nem amigos seus eles são, são só ex coleguinhas de trabalho da época em você era um destes babacas de bandinha infantil com um monte de fãs histéricas atrás. Ai que nojo. — Ela leva a mão ao peito fazendo uma careta.


— Natalia, eu realmente não posso seguir com isto... Não posso. E para que saiba não era uma bandinha infantil, é a minha família. Estas pessoas não são e nem nunca serão só colegas de trabalho, estas pessoas são como meus irmãos. Se você não os ama e eles também não podem amá-la, então talvez isto não seja uma boa ideia.


— Não está falando sério. Está? — Ela questiona chocada demais até suas expressões atingirem algum quê raivoso.


— Eu preciso fazer isto Natalia. Você sabe a verdade... Você sabe que eu não te amo e sabe por que. Talvez esteja na hora de quebrar a farsa do casalzinho perfeito.


— Eu não me importo sobre isto, não me importo que não me ame. Eu sei que gosta daquela lá. Vamos apenas continuar fingindo que eu não sei disto. — Ela pede com as mãos unidas como se fosse uma garotinha e por um momento quase estou cedendo, unicamente por pena dela, mas de repente eu sei que se continuar com aquilo apenas a estarei ferindo, e algum dia talvez não sejamos só eu e ela, mas  tenhamos filhos, e estes menos ainda eu gostaria de machucar como meu pai fez comigo.


— Eu realmente sinto muito. Sinto muito Natalia, penso que você ficará melhor sem mim e eu ficarei melhor fazendo o que é certo. — A vejo colocar as mãos no joelho e respirar fundo com os olhos arregalados olhando para o chão.


— Como eu vou fazer isto sozinha. Como vou dizer a todo mundo lá fora que não haverá casamento. Eu não... Eu não... — Ela parece a beira de um colapso, mas eu seguro sua mão com força.


— Você não fará isto sozinha. Eu farei isto com você. — Puxo seu corpo pequeno e frágil para um abraço e tenho a completa certeza de fazer o que é certo.


 


Agora- Cidade do México


       Estou correndo dentro do aeroporto o mais rápido que posso, mal posso sentir meus pés. Por um momento vejo vários rostos se virarem na minha direção como se eu estivesse completamente louco, mas não tenho tempo para pensar em outra coisa que se não nela. Eu faria todo o meu melhor por ela, eu sei disto. Esbarro por acidente em uma aeromoça que puxa sua mala em um carrinho. Ela perde um pouco o equilíbrio.


— Perdão. Realmente me desculpe. — Digo olhando para ela por um curto momento até alcançar uma escada rolante. Os degraus parecem ir devagar demais e por isso passo a pula-los com rapidez. Imagens de seu rosto surgem em minha cabeça em milhares de flashes ao longo de todos estes anos, doze ao todo. Como não tinha dado certo até agora, como pudemos estar tropeçando em pedras todo este tempo, quando tudo o que eu sei é que não há um lugar feliz o suficiente sem ela?


2005- México


— Por que... — Ela abaixou os olhos. — Por que está quando eu preciso e é um bom amigo e não quero que se afaste de mim como todos eles. Não quero que me faça mal, só o quero. Eu preciso de amigos. Nunca os tive muito, e eu sei que tenho você.


— Te disse que está longe de questão me apaixonar por você. Mas também não se apaixone por mim.


2006- México


— Dul, só prometa não se meter em problemas e não andar com babacas se não eu vou ser forçado a fazer com que se apaixone por mim e se case comigo.


— Você se casaria comigo?


— Gostou da ideia? Quando eu tiver trinta se eu estiver solteiro e você também, eu caso com você.


2007- Em algum lugar da América Latina


— Dul.


— Sim.


— Realmente queria que eu houvesse ido não é?


— Espero que a garota tenha sido boa, ou melhor, as garotas, não é? Mas, você sabe... Eu não tenho nada com isto, afinal somos só amigos não é?


2008- Avião a caminho dos EUA (Turbulência)


— Dulce, você está bem?  Dulce.  Dulce, sou eu. Está me escutando? Olha, agora você vai fazer como eu te disser, tudo bem?  Ótimo. Não desvie o foco de mim, mantenha seus olhos no meu rosto, fique comigo. Agora você vai inspirar com força, vai puxar o máximo de ar que conseguir. Vamos, você tem que confiar em mim pequenininha. Agora você solta tudo o que tem nos seus pulmões só que devagar. Tem que se concentrar. Isso, isso mesmo. Vamos pela segunda vez, com calma. De novo meu amor. Muito bem.


2008- Quarto da Dulce Maria (Empezar desde Cero Tour- Europa)


— Ele te beija melhor que eu?


— Ucker o que está fazendo?


— Te beijando.


21 de dezembro de 2008- Quarto da Dulce- Último concerto


— O que você pensou? Que ia esconder de mim? Eu não sei, talvez você pense que eu sou um idiota não é? Porque eu estive hoje de manhã falando com Pedro Damián e descobri umas coisinhas muito interessantes.


— Desculpa.


— Desculpa? É tudo o que você tem a dizer pra mim?


31 de dezembro de 2015- Ano Novo (Acapulco)


— Você a escolheu?


— Não! Você escolheu... Me deixar.


02 de fevereiro de 2016- Cidade do México (Casa do Christopher)


— O que eu podia fazer? Me explica. Ficar olhando você com esses babacas que você andava e implorar pra você ficar comigo que nem um idiota?


— Talvez fosse exatamente o que você deveria ter feito. Não me culpe por nunca ter dado certo Christopher, porque você também tem a sua cota, porque eu nunca... Nunca pude confiar em você.


Dezembro de 2016- Cidade do México


— Você me ama? Me ama?


— Eu o amo mais do que todas as estrelas do céu e a lua, eu o amo Christopher. Eu sempre vou por mais que eu não queira.


Agora- Aeroporto (Cidade do México)


Algum dia nós vamos concertar tudo o que fizemos de errado e quando olharmos para trás não haverá mais tristeza, apenas eu e você de agora em diante. Todos os dias eu prometerei a mim mesmo e ao universo que não deixarei mais nada se interpor entre nós, não as pedras em nosso caminho, não as ondas absurdas na costa do México, não os tremores em baixo dos nossos pés, não a ventania ao nosso redor, por que um dia eu olhei para você e pela primeira vez alguém olhou de verdade para mim, de baixo de uma chuva de primavera eu soube eu poderia correr quilômetros para longe de você e ainda assim te teria dentro de mim.


Dulce Maria Pov. Aeroporto-Cidade do México.


Faltam poucos minutos para decolar. Retirei do meu bolso o envelope com os anéis e os olhei por um curto momento, eu estive fazendo isto por diversas vezes e não conseguia parar. Por quê? Apenas, por quê? Eu estou bem! Balanço a cabeça tentando expulsar todos os meus demônios. Li em um painel grande na parede a confirmação do meu voo com as palavras: Embarque imediato. Me levantei dos banquinhos onde eu estava junto a Iliana. Por alguns meses eu não voltaria ao México e isto é o melhor que me pode acontecer. Ando até o corredor de embarque. Iliana entrega primeiro sua passagem a uma funcionária que checa as informações. Ligo por um momento meu celular e ele começa a tocar imediatamente. O atendo rapidamente sem olhar para a tela.


— Vou sentir sua falta! — Escuto a voz familiar e fico em silencio por algum momento tentando recuperar a minha respiração. Meu coração bate tão forte que parece que por um momento irá romper meu peito.


— Dulce, você está bem? — Iliana questiona vendo meu rosto. Suas sobrancelhas quase se encontram.


— Conseguiu os anéis? — A voz de Christopher soa através do telefone. — Pode me mostrar? — Ele questiona, e por um segundo não posso entender. A funcionária olha para mim com as mãos estendidas pedindo a passagem. Viro-me para trás vendo dezenas de fãs ali para se despedir de mim quando meus olhos se fixam nele, atrás de um pilar sorrindo pra mim com o celular na mão. Só posso estar louca. Ele não pode estar aqui, pois ele está casado, não está? Ele vestia a roupa que eu tinha escolhido para o seu casamento e parecia ainda mais bonito do que naquele dia com seu cabelo arrumado e sua barba mais aparada. Compreendo finalmente que ele se casou. Tiro o envelope do bolso o apertando com as mãos completamente tremulas e levo na frente do meu peito segurando com força como se aquilo pudesse evaporar a qualquer momento.


— Moça, a passagem, por favor. — Pede a funcionária.


— Dulce, não está escutando a mulher? Deixa que eu faço isso. — Iliana mete as mãos em meus bolsos e pega minha passagem a entregando. Simplesmente não posso tirar meus olhos dele enquanto algo estranho cresce em meu peito sem que eu possa evitar. Uma lágrima cai em direção ao chão e eu enxugo rapidamente meus olhos o suficiente para ele desaparecer completamente do meu campo de visão. — Dulce, nós precisamos ir. Não seja estranha. — Minha amiga me puxa pela mão e já não posso procurar por ele.


— Moça, você precisa desligar o telefone celular. — Pede a aeromoça e eu sou obrigada a fazer o que ela me pede e então a mover meus pés em direção ao corredor que dará na aeronave.


— Dulce, o que tem? Perdeu a voz ou o que, ou só está me ignorando? — Iliana continua a me puxar pela mão. Por um momento eu sei, tudo ficará bem. Eu sei que ele veio pra ficar, e eu preciso que ele fique. 


       Nós caímos centenas de vezes em céus de tempestade ao longo de 12 anos. Nós continuamos caindo incessantemente uma vez atrás da outra e então de novo e de novo e mesmo que alguns digam que nada é eterno eu preciso acreditar quando por um segundo eu olho em seus olhos e sinto que já não há nada a fazer a respeito das batidas incessantes dentro de mim e das minhas mãos tremulas. Enquanto eu continuar sentindo isto, e continuar caindo no nosso céu escuro posso acreditar que há eternidade, mesmo que no fundo ela não exista, então por favor eu peço, esteja para sempre mais um dia Christopher. 


podc


 


 


 



Genteeeeeeeeee que bafooo, final da primeira temporada. Sinto como sei lá... kkkkkkk Acho que estou muito feliz até aqui, agradeço imensamente a todos vcs que acompanharam a história e que me incentivaram sempre mesmo quando eu estava com preguiça e desanimada acerca de vondy, eu sei que vcs tb estão, muitas coisas aconteceram ao nosso trauma, talvez realmente não haja o super final feliz que todas nós esperamos, são coisas que temos ou teremos que lidar, mas não importa quanto tempo passe acho que todas nós sabemos o quanto tudo isto foi real e o quanto nos fez felizes milhares de vezes. Bom, imagino que todas nós escritoras de fics vondys (quase maioria) tenta dar seus finais felizes a estes dois, e as vezes é como se eles se realizassem, então vamos seguir assim, mesmo que a realidade não traga o que a gente espera, pelo menos na ficção podemos fazer com que nossos sonhos se realizem.


Desculpeeem genteee, eu to super sentimental hojeee. Assisti Marley e Eu fiquei na bad depois assisti titanic, to na pior de vez kkkkkkkkkk por isso a musica do cap, não estranhem. Meu primeiro OTP (ninguém saai) Kate e Leo ahhhhhhhhhhhhhh. Então pelo menos me deu inspiração pra terminar este capítulo que estava um pouco emperrado na gaveta.


A pedido das senhoras leitoras kkkkkkk Que pessoa formal né? kkkkkkk postei o cap hoje, acabei de terminar tb. kkkkkk e Sam (vondy_trueforever) migaaa postei pq a senhora disse que hoje é o seu aniversário então tentei fazer o meu melhor até hoje para o seu presente, espero que goste bastante viu, muita felicidade, muito tudo de bom na sua vida sempreee e sempreee. 


Gente última coisa, não deu tempo de responder todos os comentários hoje, pq não quero o cap saia muito tardãaao, então na próxima respondo sem falta, mais uma vez obrigada por tudo e vcs são demais de coração e até a segunda temporada. E não, não sei quando começa ao certo, mas espero que muito em breve. Logo mais informações kkkkkkkkk  Beijoooocaaas e muito vondy na vida de todo mundo.




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ♛margareth_hale_

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

2 º temporada | Prólogo  (Christopher Uckermann) Quando nos conhecemos, quando tínhamos 9 anos eu desejaria não ter largado a sua mão, mas o mundo sempre pareceu mais forte do que nós e é como se tudo estivesse fora de lugar .   — Não ouse nem por um segundo me deixar de novo. Não pense que vou ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1132



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • d.n.pio Postado em 08/03/2018 - 23:19:36

    Eu to um pouco devastada com esse final, mas acho que a história foi ótima, muito tocante e devastadora, até um pouco mais bruta. To muito feliz e triste com esse final. Acho que a autora merece muitos parabéns porque escreveu uma obra prima.

  • Livia Postado em 26/01/2017 - 18:38:56

    gente por favor passem nessa web? https://fanfics.com.br/fanfic/55914/perdida-por-voce-vondy agradeço

  • min_vidal2003 Postado em 02/11/2016 - 15:53:40

    relendooooo

  • Rebeca Postado em 23/10/2016 - 18:17:24

    Nossa, que epílogo cheio de surpresas! Não vou negar, chorei um tiquinho quando ela falou que foi diagnosticada com Alzheimer, acho que essa é uma das piores doenças no mundo. Porque ela lhe tira tudo, saúde, lembranças... É triste. Mas vou fingir que ela nuca se esqueceu do Christopher, dos filhos deles e dos amigos dela. Enfim, obrigadinha vou sentir muita falta :*

  • Rebeca Postado em 23/10/2016 - 18:00:33

    Oiii, Margh *-----* Sei que faz tempo que não comentava aqui, na verdade acumulei muitos capítulos, mas hoje li todos. E o que dizer? Nossa, eu amei, obrigada pela história maravilhosa que você criou. Foi divertidissimo viajar junto com você na vida desses dois. Seria um sonho vondy tendo trigêmeos né? Mas se fosse só um eu nem ia reclamar. Mas finalmente ratucker acabou, e nós estamos como? Vibrando! Adorei a Any pedindo divórcio, uma pena não ser real e ela está grávida daquele lá, mas assim como tive com vondy, mibhas esperanças nela continuam. Enfim, amei amei amei. Muito obrigada <3

  • larissadiniz Postado em 17/10/2016 - 22:08:38

    Margaridaaaaaaaaaaaaaaaa, Nem acredito que esse é meu ultimo comentário...q triste! Odeio despedida! :( Porém,quero te dizer que você arrasou! A Fic é linda,eu morri de chorar em vários momentos,inclusive agr,neste ultimo capítulo LACRADOR! Nunca imaginei que fosse terminar assim! Sua Fic é a melhor que já li! Vc tem talento,menina! Não nos abandone,Mag! Aliás,cancela o escrito acima e finge que o final ficou péssimo,nos dê uma terceira temporada ou ao menos um final alternativo! Só mais um pouquinho dessa Fic,Please! Kkkkk Estou na Bad por sua causa! O que eu vou ler agr? :...( Ucker, Seu lindo...Ja pode ler a Fic e fzr igual na vida real,ta? A Mag não liga de vc plagiar a idéia dela! Kkkk Caso o Ucker não possa ler,que o destino conspire a favor desses dois e que eles voltem a nos encher de orgulho com todo aquele grude que eles tinham antes! #Oremos! #CasamentoVondy2017! P.S.: Mag, Estou te seguindo no twitter! ;) Beijinhos! Vou sentir saudade!

  • vondyfforever Postado em 17/10/2016 - 14:42:46

    Eu sou eternamente grata por ter feito e terminado essa web, ela é simplesmente perfeitaa e tão real que se vc abandonasse seria uma lástima pra muitos! Espero que tenha muito orgulho dela porque eu tenho de você ! E que não pare por aqui que venha muito mais webs ótimas iguais essa ou até melhor oque é um pouco louco pq essa é a melhor ! Eu estou no aguarde de uma nova e eu sei que vai arrasar bjs

  • vondy_trueforever Postado em 17/10/2016 - 10:11:22

    Nossa, o final foi surpreendente, dessa vez não consegui ler as entrelinhas. Muito obrigada por essa história Mag, de verdade, pra nós vondys que acreditamos e torcemos por eles, foi um modo de nos alimentar, de nos fazer felizes, em um momento que não foi fácil pra vondy, por tantas coisas que aconteceram. Mas os momentos estão melhorando, e nós temos que te agradecer por tu ter compartilhado com a gente toda essa loucura que foi fic e que nos motiva! Vou morrer de saudades, não não vá embora (hahaha) sério, nem acredito que acabou! :( mas é isso. Pode ter certeza que tua fic, foi a melhor que já li, sério! E olha, já deixo tu criar um Instagram e vir aqui falar qual é! Lá tem babados também! Hahaha Mag! Saudaaaade!

  • stellabarcelos Postado em 17/10/2016 - 01:07:36

    Hahhahahahahah sua lindaaaa amei o epílogo também e juro que não esperava nada do tipo! Amei infinitamente! Parabéns

  • MayFonseca Postado em 17/10/2016 - 00:05:37

    Que história mais linda e mais real da vida!! Foi apaixonante cada capítulo!! Como já disse tudo pareceu ser tão real!! Sua escrita é tão envolvente!? Parabéns pelo belo trabalho, sentirei falta de PC *0* e desculpe nunca ter comentado, sou extremamente tímida ahá beijos!! ;*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais