Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

2 º Capítulo 4. Find a Way (parte 2)

— Você me assustou. Droga, eu quebrei o copo. Oh, me desculpe, não era pra xingar ou... Quebrar o copo. — Olho para a garota em pé me olhando. Karin tem a pior expressão possível quando se aproxima. Como uma garota tão pequena e nova como aquela pode ter uma expressão tão assustadora assim? Caramba, eu sou uma mulher de mais de 30 anos, não é hora de me sentir acuada por uma menininha. Postura Dulce Maria. — Eu vou limpar isso. Só preciso achar uma vassoura e uma pá. — Digo olhando em volta. Sem me responder ela anda até um canto da cozinha trazendo o que eu precisava.

        Juntos os cacos com cuidado e abaixo no chão jogando tudo na pá. Quando finalmente termino ainda olhando para o chão vejo algo brilhante. Mais uma vez me abaixo e quando toco meu dedo imediatamente é espetado e sangue corre. Suspiro erguendo a cabeça e endireitando meu corpo. Quando olho para o lado, me assusto novamente, pois Karin continua ali me fitando fixamente.

— Bom, eu vou dormir. — Sorrio fracamente passando por ela.

— Dulce Maria. — Ela me chama e contra minha vontade eu giro os pés em sua direção. — Realmente teve a coragem de roubar o homem de outra pessoa. Como consegue dormir a noite? Sempre soube que têm um péssimo caráter, mesmo não a conhecendo. Quando Christopher uma vez falou sobre você há muitos anos atrás eu soube. Você o fez sofrer. Acha que realmente o merece?    Que o merece mais que Natalia que esteve ao lado dele esses anos mesmo nos piores momentos quando aquelas suas fãs loucas os perseguiam, e quando ele sofreu aquele acidente tempos atrás que felizmente não foi tão feio assim. Você não teve a decência de sequer telefonar pra ele perguntando como ele estava quando ele estava no hospital. — Karin parece tão irritada que é como se estivesse cuspindo enquanto fala. Suas bochechas estão vermelhas demais.

— Você não sabe de nada sobre isso. Eu não pude ligar. — Digo e realmente é uma verdade. Ele tinha Natalia e eu não queria causar nenhum mal estar entre eles telefonando desesperada como uma louca, de modo que liguei apenas para a mãe dele perguntando sobre sua saúde. Felizmente estava tudo bem. Pedi para que Ale jamais mencionasse aquela ligação ao filho, mas isso foi há muito tempo atrás.

— Você não o merece. Você é só uma puta fácil com fãs psicopatas atrás. — Ela grita e minha mão estala em seu rosto. A garota me olha com surpresa abrindo a boca e levando a mão à bochecha mais vermelha que nunca. Me arrependo no segundo seguinte. Por que fiz isto? Por quê? Ninguém pode falar mal dos meus fãs, isso é inadmissível pra mim. — Ele não vai ficar com você. Não vai! Ele só está confuso, mas quando descobrir que tipo de pessoa você é, ele irá fugir. — Ela me dá as costas quando a vejo parar e apertar o estomago caindo ajoelhada no chão com um gemido alto. O que eu fiz? Corro até ela tentando levantá-la, mas ela puxa o braço com força. — Eu não quero a sua ajuda. Sai de perto de mim. Sai daqui! Você é podre! — Tudo aquilo começa a me fazer tanto mal que queria estar no lugar dela. Eu tinha feito aquilo? Começo a quase hiperventilar quando a casa inteira de repente aparece. O pai dela a levanta do chão jogando-a nos braços enquanto Ana chora chamando a ambulância. Tudo parece rápido demais e quero que acabe logo.

         Estou sentada na cadeira de um hospital a pelo menos três horas. O sol começa a despontar do lado de fora, posso ver pelo vidro das janelas logo a frente. Meu corpo inteiro está dolorido, provavelmente por ficar na mesma posição por muito tempo. Vejo Iliana cruzar o corredor e vir em minha direção.

— Dul, você está bem? Não deveria ter vindo. Isto é assunto daquela família. Olha só como você parece pálida. Vamos voltar para a Cidade do México?

— Ainda não. Eu quero saber como a garota está. Não sairei daqui enquanto não souber.

— Que ótimo. — Sua voz é desanimada e irônica. — Bom, vou buscar um café e algo para você comer.

— Não Ili, não precisa, mas aceito o café. Não tenho fome.

— Não seja tonta, você vai comer sim, nem que eu tenha que empurrar pela sua goela garota. — Ili parece uma dessas mães bravas por aí. Sorrio por um momento vendo-a se distanciar com passos pesados. Fico fitando o chão cinzento de mármore. Por que aquela menina me odeia tanto? Eu nem sequer a conheço. Como ela pôde dizer aquelas coisas horríveis pra mim? O que Christopher tinha dito sobre mim a ela? Ainda penso sobre a parte em que ela fiz que Ucker está apenas confuso. Será que ele está? Alexandra senta ao meu lado colocando a mão em meu ombro.

— Oh querida, ainda está aí? Você parece tão cansada. — Ela acaricia meu cabelo. — Talvez você devesse ir pra casa. Já sei, não quer não é? Bom, então venha aqui dormir no colinho da tia Ale. — Ela bate as mãos no colo com um sorriso e eu dou uma risada. — O que tem? Em breve você será minha filha também. Nada mais natural. — Ale passa os braços ao redor dos meus ombros me puxando para ela e por pura insistência acabo encostando minha cabeça em seu colo. Sinto todo o cansaço desabar em cima de mim de repente embora eu não queira. Meus olhos estão pesados demais enquanto ela acaricia minha cabeça como se eu fosse uma criança. O que deveria ser a cena mais constrangedora da minha vida, parece apenas um borrão, pois me sinto completamente exausta. — Eu sempre quis ter uma filha, agora finalmente eu vou ter e uma que eu mesma escolhi. — Escuto sua risadinha longínqua e acabo apagando completamente.

          Acordo com alguns toquezinhos na mão. Ili me fita estranhamente sentada no banco ao lado de Ale. Ana e Carlos estão ali também e seus rostos parecem um pouco mais aliviados que antes embora eu possa ver apenas uma grande camada de tristeza ao redor. Onde está Christopher?

— Os médicos disseram que ela está melhor. São só os efeitos da quimioterapia. Tem dias que ela está bem e tem dias que... — Ana leva a mão a boca e fecha os olhos. Carlos a abraça por um momento. Eles formam um lindo casal. Quimioterapia. A palavra soa em minha cabeça até eu realmente ter noção do que significa. Karin tem câncer? Ela é só uma garotinha... Apesar de tudo o que ela me disse jamais poderia desejar mal a ela. Endireito meu corpo na cadeira e respiro fundo. Me levanto rapidamente.

— Eu vou buscar alguma coisa pra vocês comerem. Esperem um pouco. — Digo me levantando e Ili me segue. Caminhamos pelos corredores do hospital. Há muitas pessoas cochichando e apontando pra mim. Uma mulher chega com seu celular apontando em meu rosto e pedindo uma foto, quase me derrubando. Ili me puxa para perto dela com sua cara de segurança perigosa.

— Agora não minha senhora, isso aqui é um hospital, mais modos, por favor. — Diz. Chegamos a uma cafeteria. Compro uma garrafa grande de chá e alguns copos junto com vários salgadinhos aleatórios que eu não tenho cabeça para escolher. A vendedora coloca tudo dentro de sacolas grandes sorrindo demais para mim. Obviamente me reconheceu apesar do meu mal aspecto. Espero que não tenha nenhum espertinho tirando fotos minhas escondido por aí.

— Adoro suas musicas Dulce Maria. Quando tiver uma filha quero que ela tenha o seu nome. Quem sabe da sorte. — Diz a atendente devolvendo meu troco. Dou um sorriso.

— Muito obrigada, mas não dê esse nome a sua filha, acho que rende piadinha demais acredite em mim. — Dou uma risadinha me distanciando. Vejo de repente Christopher em um corredor contrário ao nosso parado com a cabeça encostada em uma porta.

— Ili, por favor, leve essas coisas, eu preciso ver algo. — Entrego as sacolas a ela e corro até onde está Christopher. Toco seu braço. Lentamente ele vira seu rosto na minha direção. Parece um pouco surpreso em me ver, pois de repente ele se afasta muito rapidamente da porta levando as mãos aos bolsos.

— O que está fazendo aqui? — Questiono. Ele olha para os lados.

— Eu estava... Acho que estou cansado. Eu só estava... — Ucker claramente está mentindo para mim e não consigo entender por que. O que há atrás daquela porta? Levo as mãos a maçaneta rapidamente a girando e abrindo antes que ele possa me deter.

— Dulce, não. — Ele diz, mas é tarde demais agora. Estou dentro do quarto de hospital e na cama está um homem de meia idade que me olha estranhamente. — É melhor você ir logo.

— Então está é... — O homem gordinho, de barba mal feita um pouco grisalha olha de mim para Christopher. — Então escolheu a mulher rica e famosa. Sabia que não iria me decepcionar em garotão. — Ele ri e eu olho para Ucker que parece pálido. Sua mão agarra meu braço e ele me puxa para fora do quarto. — Onde está indo filho? Deixa eu falar melhor com essa gracinha. — A porta se fecha com uma batida.

— Por que fez isto? Por que tem que sempre se meter nas coisas? — Ele aponta um dedo em meu rosto. Pisco várias vezes.

— Ele é seu... — Tento digerir a informação. O pai de Ucker? O homem ausente?

— É melhor voltar para onde estava. — Ele realmente parece irritado comigo, mas por quê?

— O que é isto de escolher a mulher rica? Ucker. — Começo a abanar meu rosto, mas ele não responde saindo de perto de mim e depois desaparecendo do meu campo de visão.

Helloo, como estão? Como viram Karin é terrível e mereceu o tapa né não? Jamais que Dul iria escutar calada tanta palhaçada, era só o que faltava. E Ucker e pai dele... O que falar? kkkkkkkkk Fiquem tranquilas quanto a isso tb alias. Sinto muito as pessoas ansiosas por hot, lesse Girl kkkkkkk no caso.  ta chegando migaaaaa, calmaaaaa que eu não sou uma pornô kkkkkkkkk. Até gente, amanhã respondo os comentes. Muitas beijocas pra vcs.