Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

2 º Capítulo 4. Find a Way (parte 3)    

        Finalmente estou de volta a Cidade do México. Karin ficaria bem a medida do possível imagino, e assim eu sinceramente espero. Não quero vê-la tão cedo apesar de tudo, talvez não queira vê-la nunca. Algo dentro de mim diz que isso inevitavelmente irá acontecer e que tenho que estar preparada e menos sentida com as coisas. Eu sei ser mais forte e controlada que isto, ainda mais com uma garota doente. Iliana dirigiu por todo o caminho da volta e eu apenas fiquei em silencio encolhida no banco. Quando ligo a televisão a primeira manchete que vem é: Dulce Maria visita paciente com câncer. Fotos minhas do lado de fora do quarto de Karin pipocam. Ela com certeza me odiará mais por algo assim, mas poderia ter sido bem pior. Fico imaginando se houvessem tirado uma foto minha dormindo no colo de Alexandra, talvez colocassem: Dulce Maria se assume sapatona. A mídia tem esse poder de distorcer tudo o que quer e.

        Pelo resto da semana me mantive ocupada demais para pensar em problemas ou procurar eles. Christopher não me ligou nenhuma vez e nem eu para ele. Não iria dar o braço a torcer assim tão facilmente quando ele está claramente escondendo coisas e me tratando mal sem motivos. Alguém bate na porta e eu corro para atender. Anahí passa por mim como um furacão.

— Dulce Maria, agora que parece bem demais e felizinha eu quero saber quando vai recuperar meu precioso anel. Velasco está cada dia mais próximo da verdade. — Sua voz parece a de alguma vilã de novela. Dou uma risada alta sem conseguir me conter. Triana pula sobre ela a assustando. — De onde saiu essa criatura selvagem? Shot é bem mais educado com as visitas. — Ela faz referencia ao próprio cachorro, uma criaturinha pequena de pelo branco bem cachorrinho de madame.

— Claro ele nem aparece. Tem horror as pessoas. — Sorrio.

— Quanto ao plano. O que vai fazer? Já pensou? Afinal de algum modo eu venci a aposta embora ninguém reconheça já que passou um pouco do prazo e obviamente a culpa é sua.

           Toda a história sobre aquele maldito anel. Não sei por que nossas vidas parecem girar em torno de anéis. Todo o tempo correndo em círculos atrás dessas coisas. Encontro Pedro em sua sala no estúdio da Televisa. Ele usa óculos enquanto lê alguns papéis muito compenetrado.

— Acho que esqueci de bater. Me desculpe Pedro, você parece ocupado.

— Não, o que é isso. Eu sempre tenho tempo para a minha Dulce. — Ele se levanta me abraçando. — Estou lendo um roteiro para uma nova novela e estava pensando justamente em você. Que bom que apareceu. O que acha de...

— Não, me desculpe Pedro, mas não é sobre isso que vim conversar. Na verdade o assunto é bem diferente.

— Unn. E sobre o que é afinal?

— Anahí.

— De novo.

— Por favor, Pedro, me ajude nesta, ou ela não me deixará em paz. Faço o que quiser se devolver o anel, afinal de contas eu e Ucker... — Corto a frase no meio me lembrando que Pedro ainda não sabe de nada. Não é bom divulgar a informação, ainda mais agora que...

— Você e Christopher? — Ele me encara com um sorriso.

— Não, nada. Nós só conversamos... Por telefone e achamos que essa aposta é uma besteira e que as coisas de cada um devem voltar de onde vieram.

— De fato nada foi dividido entre os ganhadores. Na verdade seria necessário convocar uma reunião entre todos os que estiveram aquela noite na casa de Anahí, ou seja, nossos queridos amigos apostadores e então decidir o que devemos fazer a respeito. Se todos concordarem com a sua solicitação então...

— Obrigada Pedro.

— Eu perdi nisto também, isto me favoreceria.

— Mais uma vez obrigada.

           Quando chego em casa há uma pessoa sentada na escada próxima a entrada. Ignoro passando reto e indo em direção a porta. Sinto alguém tocar meu braço e paro com as chaves na mão para em seguida empurrar a porta com pouca paciência. Jogo minha bolsa em uma mesinha próxima e paro na sala de estar com as mãos na cintura.

— Dul eu... — Christopher começa a dizer com a maior cara de pau do mundo, me viro para ele.

— Não deveria estar ali. Sabe que os fotógrafos poderiam te ver e tudo seria um imenso estardalhaço amanhã.

— Dul nós precisamos... — Ele começa a dizer, mas o som da campainha do interrompe. Abro a porta dando de cara com Juan Pablo que olha de mim para Ucker. Definitivamente a festa está completa.

— Oi. Acho que não cheguei em uma boa hora. — Juan meche no cabelo com um sorriso amarelo nos lábios.

— Definitivamente você não chegou em uma boa hora. — Christopher gruda logo atrás de mim como um cão vigilante e bravo diante da visita inesperada. Puxo Juan pelo braço para dentro. Não deixaria o outro intimidá-lo simplesmente por que ele não merece estar aqui cantando de galo.

— Vou fazer um chá. Os dois podem esperar sentados no sofá. Já volto. — Vou até a cozinha arrumando tudo. Quando volto coloco o bule com o liquido quente em cima de uma mesinha no centro da sala e logo as xicaras. Olho para os dois homens parados como estatua sem olhar um para o outro como se estivessem fazendo questão de mutuamente ignorar-se. Ucker tem uma cara terrível de poucos amigos enquanto me observa com seus braços cruzados, é como se estivesse cuspindo fogo. Balanço a cabeça negativamente soltando um longo suspiro. Sento-me em uma poltrona contraria a onde eles estão sentados pegando minha xicara e dando um gole que faz queimar minha língua acidentalmente.

— Acho melhor eu voltar em outra hora. — Juan Pablo se levanta fazendo o outro ao lado sorrir de lado em vitória.

— Sente-se! — Ordeno praticamente e ele com olhos grandes e azuis volta para o lugar instantaneamente. — Ucker, acho melhor você ir.

— Eu não vou me mover daqui. — Ele cruza as pernas fazendo um barulho estranho com os lábios bastante debochado jogando as costas mais contra o sofá e colocando um braço sobre o outro como um perfeito garoto mimado.

— Que seja. — Dou de ombro retirando instantaneamente a atenção dele. — Como você está Pablo. Recentemente vi um capítulo da sua novela, você pareceu incrível. Algo tipo... Uau! — Dou um largo sorriso e vejo a animação em seu rosto em resposta.

— É sério que viu? Eu...

— Se viu a novela desse aí, sabe pelo menos dizer o nome? — Ucker realmente parece vitorioso em me pegar na minha mentira.

— É um bom trabalho Juan Pablo. Espero que tenha muito êxito e sucesso.

— Assim eu também espero e tomara que mais pra frente eu ganhe papeis maiores, isso seria incrível sabe. Mas você não está pensando em voltar pra tevê esse ano? Acho que seus fãs já sentem falta de ver você todos os dias. Eu pelo menos sinto.

— Não, este ano não. Quero continuar me dedicando a musica agora, então não sobra tempo pra isso. — Digo. Christopher se levanta do sofá e caminhando até a minha poltrona ele coloca o queixo quase em meu ombro encarando o outro que parece claramente incomodado. Bufo.

— Eu realmente imagino... E Christopher? Não pensa em voltar para a Televisa?

— Não preciso. — Ele beija meu pescoço roçando sua barba em minha pele e me causando arrepios.  Me afasto.

— Entendo... É uma pena que seu nome esteja sumindo de toda a imprensa. É difícil namorar uma mulher muito mais famosa que você? Afinal Dulce é um verdadeiro... — Juan começa a dizer e eu arregalo meus olhos, pois posso sentir toda a atmosfera mudar ao nosso redor. Ucker se distancia um pouco do meu rosto endireitando sua postura.

— Eu não me importo com imprensa, se isto medisse talento, você com certeza nunca apareceria nela, se é que aparece não é?

— Uckermann chega. É melhor você ir. — Me levanto colocando um joelho no estofado da poltrona e o encarando. Ele realmente parece zangado enquanto encara o outro de um modo que já não me dá qualquer atenção.

— Eu vou indo nessa. Volto um dia desses Dul, pra continuarmos a conversa. — Juan Pablo me abraça dando um beijo em minha bochecha.

— Dul? — Chris murmura enquanto fecho a porta.

— Vou tomar banho. — Digo a ele subindo as escadas rapidamente e entrando no banheiro branco. Retiro minhas roupas jogando no cesto e pulando para dentro do box de vidro transparente. Ligo o chuveiro sentindo a água quente em contato com minha pele trazendo bem estar. Christopher surge de repente abrindo a porta e cruzando os braços encostado ao batente da porta, me assusto ao notar sua imagem por entre o vidro embaçado. Ele parece claramente irritado, mas eu não me importo e nem faço questão de olhar em sua direção, pelo menos é o que quero que ele pense. Escuto o vidro se mover.

— Realmente... O que essa cara está fazendo vindo te visitar? — Ele está de roupa dentro do box junto comigo, o que está pensando? Me movo para estar mais longe dele no cubículo apertado e envolvo meu corpo com os braços o encarando com raiva. Ele se aproxima me cercando com seu corpo e me fazendo colar as costas a parede fria. Água cai diretamente em sua cabeça o ensopando completamente. — Por que está parecendo um gatinho assustado agora? — Abaixo a cabeça tentando ignorar sua voz, mas ele me segue com o rosto me obrigando a lidar com suas expressões mal humoradas. Sua boca alcança a minha e ele morde meu lábio inferior. Dou um empurrão em seu peito e ele bate com força na parede respirando fundo. — Eu senti falta de você todos esses cinco dias. — Sua voz é melodiosa quando ele me puxa pela cintura em direção ao seu corpo me fazendo ter arrepios. — Você vai me perdoar? — Ele encosta seus lábios em meu pescoço e desliza sua língua suavemente mordiscando em seguida. Isto é uma tortura?

        Escapo de seus braços andando rapidamente para fora do box e agarrando uma toalha e me enrolando nela enquanto sigo para o meu quarto. Infelizmente sou fraca de mais diante dele, e se ele continuasse com aquilo... Eu juro que esqueceria tudo o que ele fez em dois segundos, assim sem pensar.

E ai gentee? Tudo okay? Espero que óbviamente sim. Eu seei.... Juan Pablo... Bléeeeee. kkkkk Abuso demaaaaais. E ai acham que Dul vai perdoar o Ucker? Isso é mais no próximo capítulo kkkkkkkkkkkk Zueraa. Próximo cap tem hot tá bom, pra quem pediu e gosta da palhaçada kkkkk Amanhã respondo coments sem faltaaa mesmooo. Sério. É que levei uma vida escrevendo o cap, sou de uma lerdeeeezaaa.