Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

2 º Capítulo 9. Si Pudiera (parte 3)

— Não diga besteiras.

— Eu estou falando a verdade agora. A culpa de eu estar nesta situação é dos dois, porque quando não houve mais casamento eu quis me vingar saindo com o melhor amigo dele Rodrigo. Eu não ia inventar uma mentira, mas quando te vi na academia aquele dia eu fiquei com tanta raiva porque você parecia tão bem e eu não estava. Pensei que merecem isso. Sabe, eu ia dizer a verdade mas... Ahhhhh. — Ela começou a respirar de modo rápido e eu segurei a sua mão.

— Senhora, você vai ter que empurrar quando eu disser, certo. — O médico olhou para ela e se posicionou. Tudo que eu podia escutar na minha cabeça era que Natalia mentiu e que todo este tempo nos causou confusões por nada. Apesar de saber disto tentei empurrar toda a raiva e o ódio que eu podia sentir por ela para longe, pois o que de fato eu sinto agora é pena, eu entendo o que é gostar tanto de alguém a ponto de fazer coisas loucas por estar ferida, eu conheço essa dor. A culpa existe e está dentro de mim também, por que envolvemos tantas pessoas nesta história. Natalia Téllez não é uma vilã, ela é apenas uma humana, como eu, como qualquer um. Um dia ela teve seu coração quebrado porque seu amor não a amou como deveria e ela não pode seguir em frente, por que seguir em frente nunca é fácil, é necessário romper muitas barreiras, repensar tudo aquilo que viveu e dar algum significado, como ódio, amor, saudade o que seja. Apesar de tudo eu também preciso seguir em frente, fizemos alguém sofrer, e causamos apenas confusões ao nosso redor, isto é um sinal de que devemos ficar juntos ou separados?

— Ahhh. Tá doendo muito.

— Vai dar tudo certo Natalia. — Apertei sua mão.

— Empurra. — O médico gritou e logo soou o choro agudo de uma criança. Um lindo bebê gordinho. Quando me preparei pra sair senti novamente sua mão na minha.

— Você vai contar para o Christopher? — Ela ofegava.

— Não, você vai! Descansa Natalia.

       Enquanto me movia pelos corredores do hospital eu pensava em todas essas coisas que tinham ocorrido há pouco. Me embrulhava um pouco o estomago, e eu não podia fazer nada a respeito. Senti alguém tocar meus ombros. Alexandra Uckermann tinha olhos grandes postos sobre mim, seu rosto tinha uma pele tão pálida que era como se nunca tivesse tomado sol em sua vida.

— Estou feliz que tenha estado com a Natalia. Como ela está?

— Bem. Ela está bem e o bebê também.

— Pelo menos algo bom. Ninguém consegue encontrar Christopher. Um amigo disse que o viu pela última vez ontem à noite.

— Ele deve estar em algum lugar, logo aparece.

— Eu não sei, estou com um mal pressentimento, sabe? — Quando ela disse isso senti meu coração gelar instantaneamente. — Dul, você está bem? — Minhas pernas pareciam gravetos e as senti moles. Segurei na mulher a minha frente. Minha pressão estava realmente baixa.

        O mundo é cheio destas pequenas coisas estranhas que acontecem uma vez ou outra com certas pessoas. Algumas coisas realmente não são fáceis e é melhor que se entenda de uma vez por todas. “Christopher Uckermann está desaparecido”, “ Christopher foi encontrado”, “O ator e cantor Christopher Uckermann passa bem”. Disseram que o carro sofreu uma pane elétrica e saiu da pista batendo em uma árvore na estrada a caminho do litoral. Ele ficou desacordado por algumas horas até a polícia rodoviária o encontrar. Eu não poderia entender o que ele estava fazendo indo para a praia quando não tinha avisado. Ele estava de certo modo fugindo.

        O olhei deitado dormindo devido à sedação pela porta. Em suas veias estavam agulhas com tubos que levavam medicação a ele. Minhas mãos estavam geladas e suando e eu não poderia evitar. 

— Dulce, o que faz na porta. Entra. — Ale levantou-se da cadeira estofada onde estava.

— Não, ele não gostaria de me ver aqui.

— Que bobagem, por que ele não gostaria de te ver aqui. Entra logo.

— Eu tenho que ir agora na verdade.

— Espera só um momento. Será que poderia ficar aqui enquanto eu vou até a lanchonete tomar um cafezinho. É só pra que caso ele acorde não esteja aqui sozinho.— Antes que eu me desse conta ela já estava longe. Encostei minhas costas a parede com minhas mãos atrás do meu corpo como se o estivesse vigiando.

— O que está fazendo? — Um sorriso brotou em seus lábios e eu dei um pulo vendo a criatura ganhar vida frente aos meus olhos. — Será que poderia vir aqui? — Certamente ele está bem mal pra me tratar bem, pra olhar no meu rosto como se eu existisse. — Dul. — Não, não era amnésia porque ele sabia meu nome, mas poderia ser uma amnésia que estivesse afetando sua memória de curto prazo. — Está vendo um fantasma? Patinha... — Realmente havia acontecido. Descolei minhas costas da parede e me movi lentamente até ele. — Tonta. — Ele se sentou na cama.

— Não Ucker, você está... — Antes que eu terminasse minha frase ele tinha puxado minha cabeça com uma mão e me beijado. Seus lábios eram tão macios que me faziam querer continuar aquilo por mais tempo. Um sorriso brincou novamente em seus lábios. — Você estava fingindo que estava dormindo para a sua mãe?

— Algo assim, algo assim. É melhor que explicar o que aconteceu. — Se ele se lembrasse do que aconteceu com certeza não tinha esquecido nada sobre nós.

— E você lembra?

— Não. Eu estava indo para sua casa?

— Não.

— Bom, não vamos falar de coisas complicadas. Você parece engraçada hoje, mas não sei o que é. — Sua mão tocou minha bochecha e eu escutei passos as minhas costas e me levantei imediatamente de sua cama onde eu estava sentada. Ale nos sorria da porta com os braços cruzados e logo atrás dela estava Karin, a garota estranha que me detestava, só que desta vez ela estava com a cabeça completamente raspada.

— Karin, vem cá. — Chamou Ucker e me olhando seriamente ela passou por mim e se jogou em cima dele o abraçando.

— Eu preciso ir. — Caminhei para fora do quarto quase correndo. Colei minha testa a parede do lado de fora.

— A senhora está bem? — Um enfermeiro cutucou meu ombro e eu balancei a cabeça afirmativamente. Sentei em umas cadeiras e lá fiquei um longo tempo.

— Ou. — Karin chamou minha atenção e parou ao meu lado. — Você parece mais doente que eu. Deveria dar um jeito nessa sua cara. — Era tão estranho uma garota como aquela usar um vestido branco com flores azuis tão inocente. O que ela parecia de delicada, por dentro não tinha nada disto.

— Agora não. — Respondi colocando meu rosto entre minhas mãos. A vi sorrir e sentar ao meu lado com as mãos no bolso de uma jaqueta de moletom que não combinava com seu vestido.

— Agora sim porque eu quero. Deveria realmente lavar esta cara, pois está parecendo patética deste jeito. Se os seus fãs te virem assim o que vão dizer? Que eles têm uma ídola bastante relaxada.

— Karin, apenas me deixa em paz. Não é o momento entende? Você não passa de uma garota mimada e chata que fica esbravejando com outros porque talvez esteja apaixonada pelo Uckermann. Se o estiver diga a ele. — Explodi e ela gargalhou.

— Ele é muito velho pra mim não acha? Além do mais não estou interessada em competir com um mar de fãs obcecadas por ele. Esta eu paço. Não está com vontade de me esbofetear hoje? Você é engraçada sabe.

— Eu vou tomar água.

— Não, não vai. Não agora. Sabe, eu sei de um segredo, um segredo que você sabe.

— Do que está falando?

— Como eu disse, você sabe. Às vezes a gente se decepciona com algumas pessoas, e não estou falando de você, porque nunca tive qualquer expectativa em relação a sua pessoa. Natalia é só uma mentirosa. Eu direi a verdade ao Christopher muito em breve.

— Karin você não pode ficar se metendo assim nas coisas que não te dizem respeito. Isto é assunto dos dois, e ela vai contar, afinal já pelo visto contou a você.

— Ela teve que fazê-lo, porque Rodrigo, o amigo do Ucker e pai do bebê dela está no hospital fazendo uma visitinha. Ele me contou a verdade, e eu não acreditei, óbvio, que absurdo, mas quando falei com ela, ela me disse. Eu tenho nojo dela. Ninguém brinca com o Christopher assim.

— Você é muito rancorosa Karin, e têm que parar de pensar apenas nele. Ela era sua amiga apesar de tudo e você a defendia com unhas e dentes. Ela só estava machucada por tudo, se coloque no lugar dela.

— Eu jamais mentiria. Bom, que seja. Apesar de não gostar muito de você, você não é tão ruim quanto pensei. Está tudo bem se ficar com ele, eu não vou me importar ou me intrometer nisto. Alguém tem que ficar de olho naquele idiota. — Ela se levantou da cadeira.

— Não existe mais nada entre nós.

— Vocês sabem o que fazem. Adeus.

— Karin, um momento. Como está de saúde?

— Eu vou sobreviver para te atormentar por um longo tempo se quer saber, não se preocupe.

— Pensei que não iria mais se meter na minha vida. — Quando o disse ela piscou o olho esquerdo e se foi.

          As horas passaram e passaram enquanto eu permanecia ali sentada. Precisava ainda saber o estado da saúde de Christopher antes de ir embora. Não poderia ficar um segundo em paz se não soubesse.

— Ele está te chamando. — Ale apareceu na porta do quarto dele e eu me movi do final do corredor até ela. Ela nos deixou sozinhos muito rapidamente. Ela tinha certo jeito de fazer as coisas.

— Dulce, me desculpe pelo que fiz a pouco, eu tinha me esquecido algumas coisas, mas já me lembrei. Não quero que fique aqui. Vá para sua casa. — Sua voz era firme e como sempre quando diz coisas duras ele não me olhava. — Respirei fundo balançando a cabeça negativamente e sai do quarto trombando em sequencia com um médico no corredor.

— Você é o médico que está com o caso do Christopher Uckermann não é?

— Sou eu. Você é aquela cantora não é? Pode tirar uma foto comigo? — Ele pegou o celular o bolso e me puxou para ficar ao seu lado. Com certeza seria a pior foto da minha vida, pois eu tinha certeza da cara horrível e deplorável que eu estava.

— Como ele está? Ele teve um episódio de perda de memória e eu...

— Ele não teve perda de memória, fizemos testes, não há nada de errado com seu cérebro, e nem foi relatado qualquer coisa do tipo enquanto estive com ele. Ele se lembra perfeitamente de tudo. Ele quebrou um dedo da mão direita e teve uma série de escoriações, mas em alguns dias estará ótimo.

— Ele não... Bom, obrigada. Até mais. — Me despedi. Uckermann estava fingindo o tempo todo. Por que ele faria uma estupidez como esta? Maldito seja.

Genteeen, heellooo, sério agora assistam esse lindo video da Natalia falando q ela e Ucker terminaram https://twitter.com/vondylibers/status/785574611668897792. Gente dá p perceber o quanto ela está sofrendo (Ironica), mas melhor assim pq ai fica aquela coisa de que não vão voltar meeeesmoo. Ale deu Unfollow nela tb, pq será né? No mínimo estranho. Bom, deixemos eles com suas vidas né. Ai gentem, estava contabilizando aqui a fic e meio que tem acho que só mais um cap e prólogo kkkkkk To com tanta dó disso que to quase escrevendo mais um capítulo kkkkkkkk Enchendo linguiça, essa sou eu. Só que de verdade, a última parte da história só posto fim de semana, pq? Pq sim, pq não tem graça encerrar a fic em dia de semana. Não, não entendam minha lógica. Ahh acho que farei um pov Ucker pq sei que vcs adoram isso.