Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo 15. The scientist (parte 2)

25 de fevereiro de 2016- México

— Esqueci, esqueci o texto. Me desculpe. Isto não costuma me ocorrer. — Abaixei a cabeça colocando a mão na testa. O que está me passando que agora até minha vida profissional se vê afetada?

— Nas suas posições, vamos tentar de novo. Dulce, por favor, concentração. Já é a quarta vez... — Falou o diretor enquanto dezenas de câmeras estão voltadas em minha direção. A luz forte dos refletores quase me cega e tento espremer do fundo das minhas memórias as falas de Renata.

Por fim é hora do almoço e faço o caminho todo do cenário ao camarim. Seguro em minhas mãos um punhado de folhas com falas.

— Dulce, está aí então... Que tão sair a almoçar comigo hoje? — Questiona Pablo Lyle e tem um sorriso grande no rosto. Entre nós está tudo certo, não é como se pudéssemos ser grandes amigos, mas agora acima de tudo somo companheiros de trabalho e é importante ter uma boa convivência pelo bem das cenas e da equipe.

— Não, desculpe. É que vou ficar decorando o texto, não vou comer.

— Não parece que está magra demais pra fazer algo assim? — Ele ri e eu olho pra mim, para meus braços e pernas. Será que está tão ruim assim? — Não se preocupe. Está belíssima como sempre. Na verdade penso que mais bela que nunca. — Sua ultima frase me faz corar. Levanto da cadeira onde estava.

— Pablo, não fale estas coisas.

— Não estou mentindo, mas fique tranquila que se pensa que entre você e eu há algo, não há mesmo.

— Pablo, acho que está assim meio doente não é, por que nunca pensei em ter algo com você, um homem que é casado, que tem uma relação estável. Não sou este tipo de mulher, bem o sabe. — Assim que digo me vem uma culpa lenta, pois não é como se não tivesse tido nada com alguém em um relacionamento. Para tudo há a primeira vez. Meu estomago enjoa em pensar.

— Obviamente que sei. Nem eu sou o tipo de cara que coloca os chifres na esposa. — Brilha novamente o sorriso travesso em seus lábios.

— Agora, sinto muito, mas vou passar o texto. Não quero estar novamente esquecendo as falas.

— Nunca te vi assim tão distraída. Ocorre algo? Algum problema familiar ou com amigos?

— Não de modo algum, tudo está perfeito. Acho que se trata apenas do cansaço. Não sei, tenho tido muita insônia.

28 de fevereiro de 2016- México

O sol toca minha pele me animando. Os dias no México tem sido apenas frios demais e gravar como Renata que adora estar toda de pele de fora é um desafio daqueles. Acho que já tenho até as pernas bronzeadas em pleno frio, assim sem brincadeira. Me sento no parquinho com minha irmã Claudia que vem nos visitar.

— Cuidado Iliana vai ser machucar. — Grito vendo a criatura correr junto com Clara, minha sobrinha pelo parquinho. Parece nada mais que outra criança.

— Escuta Dulce, quando é que vai ter a sua?

— A minha o que?

— Você sabe, a sua filha. Queria tanto que as meninas tivessem primos com idades parecidas pra que pudessem brincar, ser assim como melhores amigos. — Claudia apertou as mãos me encarando com uma cara alegre.

— Claudia do jeito que minha vida caminha, talvez daqui a uns 50 mil anos. — Falo quando meu celular vibra no bolso. O nome no visor me deixa absolutamente confusa. Afinal o que ele está fazendo me telefonando?

— Querida, acho que temos que conversar. — Soa a voz masculina.

— Conversar? Rodrigo, não acho que tenhamos algo que conversar sabe. Faz meses que não falo com você, meses que desapareceu da minha vida. Por que está me chamando agora? Não achou ninguém mais? Sabe que quando termino algo está para sempre terminado.

— Eu sei querida, mas as coisas não precisam ser bem assim. Eu sinto a sua falta, sabe que eu... Que eu te amo com todo meu coração. — Sua voz é calma e quase melodiosa e eu solto um suspiro longo pesado. Todas as vezes que Rodrigo me tinha dito que me amava eu apenas desconversava, não respondia, fingia não ter escutado, depois de um tempo eu apenas dizia em resposta: Eu também. Talvez eu me sinta culpada a respeito.

— Rodrigo...

— Que tal nos encontrarmos, sei lá... Daqui uma semana? Que te parece?

— Não, não. Eu não posso. Sinto muito. — Desligo o telefone. Mais que tudo não queria dar sequencia aquilo. Quando Rodrigo terminou comigo, pensei que iria desmoronar. Começava a pensar seriamente e desejar ter uma família com ele, ele era minha chance, e ainda assim ele partiu da minha vida.

— Rodrigo quer voltar? Olha só uma chance pra providenciar uma prima as minhas filhas. — Claudia riu.

— Não seja tonta. Isto não tem chance.

— Por quê? Segue apaixonada pelo seu grande amor secreto? — Ela piscou pra mim.

— Claudia. Que ideia essa sua. Um absurdo, absurdo. — Me levanto. — Iliana por que não vem aqui em vez de parecer uma criança?

Genteee desculpa não postar nos ultimos dias, estava um pouco sem inspiração, mas pq fico assistindo novela mexicana de mais kkkkkkkk. Mas cáaa estamos. Juro que respondo os comentários o mais breve possíiiiveeeel. Assim éeeee. Maraaavilhosaaaas. Alias pelo visto a dulce não vai poder concorrer nos premios juventud. Alguém sabe me informar? to meio perdidaaa. Se não puder affãaaaaaaooo