Fanfic: Poderíamos Cair (Vondy-RBD) | Tema: rebelde, rbd, vondy

Capítulo 17. Perdidos (parte 2)

— Escuta Any, você ainda segue apaixonada por Christopher? — Questionei e ela se virou de súbito me olhando quase escandalizada.

— Do bebê? Meu Deus, o que está dizendo? Claro que não, a verdade é que nem o vejo mais como um homem se não como... Não sei... Meu amigo, o bebê. Por que me questionou isto caray?

— É que tem estado de péssimo humor durante toda a turnê e falando daquela garota lá.

— A garota que não mencionamos o nome? — Ela riu. — É claro que estou de mal humor, olha o que está ocorrendo. Conheço aquele tipo, e não quero que meu bebê se machuque e sim... Sou superprotetora como as mães são e daí? Sabe que não perdoaria nem se você o machucasse entende? — Sua ultima frase fez minha garganta se fechar instantaneamente. — Sabe, estou de olho nela. Agora Dulce, e você? Faz tempo que não menciona nenhum cara, nada.

— Eu? Sabe, estou bem tranquila no momento.

— Como assim? Pensa que me engana não é mesmo? Te vejo bem estranha ultimamente. Esta apaixonada por Christopher?

— Não. — Gritei me levantando. — O que tem na cabeça Anahí? Como que isso ia passar comigo? Me explica. Além do mais ele anda com outra.

— Calma Dul, foi só uma brincadeira. Não leve a sério. — Ela riu e eu caminhei rápida para a saida, de fato tinha perdido a paciência. Quando abro a porta dou de cara com Poncho, ele faz uma cara de assustado para logo ficar vermelho. Olho para Anahí que tem os olhos enormes.

— Poncho, me trouxe o remédio que te pedi não é? Que bom, que bom. Ponchito é sempre tão precavido com as coisas, sempre me salva. Entra.

— Bom, tchau pra vocês. Até amanhã. — Me despeço. Talvez não só eu tivesse um problema com a coisa da ficção. Olho para a porta do quarto de Ucker. Provavelmente agora ele e aquela garota passavam momentos incríveis juntos. Levei a mão a testa para depois me por a roer unhas. Ah que mau hábito.

— Dulce... O que faz aí acordada? Questiona uma voz as minhas costas e eu me viro sabendo bem quem é. Ele usa calças de moletom cinza e uma blusa branca. Tento conter o suspiro pesado.

— Nada, só não tinha sono, estava com Anahí. — Respondo e Christopher parece indeciso por um momento passando a mão pelo cabelo rebelde.

— Bom, eu posso te colocar na cama, se ajudar. — Responde e eu quase posso surtar só em pensar na possibilidade de tê-lo assim tão perto de mim, em um cômodo pequeno. O que se passa na cabeça dele?

— Não, não Christopher. Não precisa de verdade. Vou tomar algum remédio e dormir. 

— Não seja assim. Quem melhor do que eu pra te botar pra dormir. — Ele se aproxima e quando vejo me toma em seu colo como se eu fosse uma criança sorrindo como sempre, como o meu Christopher de sempre.

— Não, Christopher, não. Sua namorada pode nos ver.

— Shiu. — Ele diz me carregando pare meu quarto. Ele abre a porta com alguma dificuldade pegando o cartão em meu bolso. Finalmente posso sentir seu cheiro amadeirado outra vez e o calor protetor de seus braços.

          Ucker puxa a coberta e me deita. Retirando os sapatos ele fica ao meu lado com a cabeça em meu travesseiro olhando diretamente pra mim. Sua mão alcança uma mecha de cabelo minha colocando-a atrás da minha orelha. Por que ele faz tudo tão insuportavelmente difícil? Quero envolver meus dedos em seu cabelo e comê-lo a beijos que levam a outros e outros. Tento parar de pensar em besteiras como estas.

— Quer que eu te ajude a contar carneirinhos ou quer que te conte uma história. — Ele puxa a coberta se cobrindo também. A proximidade dos nossos corpos apenas me deixa tonta, mas eu não posso, não posso tocá-lo, pois é a outra que ele beija, que toca, que acaricia.

— Uma história.

— Muito bem. Era uma vez... — Ele ri olhando para longe de nós. — Uma princesa, mas ela não era uma princesa comum, era uma sereia e tinha uma cor muito peculiar de cabelo, vermelho fogo. Todos no reino se apaixonavam por ela, e não tinha como ser diferente, ela era como um sonho, mas ela nunca se apaixonou por nenhum deles. Um dia decidiu ir à superfície sem a autorização do pai e lá viu que havia um mundo imenso a ser desbravado.

— Esta é a história da pequena sereia Christopher.

— Não é a pequena sereia. Se chamava... Chamava Pequena Dulcita. — Ele riu me fazendo rir também. 

— Então sou eu?

— Como assim? Óbvio que não, os nomes nem se parecem Maria. Como eu dizia Maria... Digo Pequena Dulcita foi à superfície e decidiu conhecer a terra. A principio foi difícil se acostumar às pernas que ganhou ao sair da água, mas logo lá estava ela. Conheceu muitos lugares, muitas cidades mesmo, até que tropeçou em seu caminho com um palhaço.

— Um palhaço? E o príncipe?

— Nesta história não há príncipe, sinto muito te desapontar. Bom... O palhaço se apaixonou por Pequena Dulcita assim loucamente, mas ela não por ele, mas aonde ela ia, ele ia atrás. A protegeu dos donos do circo que ao descobrirem seu segredo de que era sereia e queriam coloca-la em um aquário para exibição pública e se tornaram grandes amigos, destes inseparáveis. Os anos foram passando e Dulcita não envelhecia como os humanos, na verdade ela envelhecia muito lentamente, e o pobre palhaço apaixonado foi ficando velho, desgastado e já não podia ir com ela a todos os lugares, mas ela sempre lhe trazia presentes e cartões postais e... Fim.

— O que? Este é o fim? Que ideia é esta, Christopher? Que história estúpida. Eu aposto que pequena Dulcita sim se apaixonou pelo palhaço, mas não teve a coragem de dizer a ele por que sabia que algum dia ele ia machucá-la muito por que ele é humano e iria morrer muito cedo e ela não poderia suportar.

— Não Dulce, ela nunca se apaixonou por ninguém. — Ele tocou meu rosto acariciando minha bochecha. — Mas era tão bonita que deixava todos ao redor completamente loucos, enfeitiçados por sua beleza. — Ele foi aproximando o rosto do meu. Fechei os olhos tocando seu pescoço e ofegando quando ele apenas se afastou levantando de súbito.

— Acho que não sou bom colocando garotas pra dormir, já que ainda está acordada. Acho que o melhor é eu ir embora. — Ele se inclinou beijando minha testa quando eu segurei seu rosto me sentando.

— Não, não posso deixar que se vá. Christopher, por favor, fique aqui comigo até que eu durma. — Vi seus olhos encararem minha boca, mas a verdade é que eu também fazia o mesmo com a sua. — Droga Dulce. — Ele me empurrou para o lado e voltou a se deitar. Meu corpo queimava é certo, por estar perto dele. Me virei e fiquei por cima dele olhando em seus olhos grandes. Podia sentir seu coração rápido enquanto ele tentava manter as mãos para longe de mim.

— Realmente a Pequena Dulcita não sou eu, por que eu teria me apaixonado pelo palhaço. — Vi sua mão titubear no ar como se fosse me tocar. Baixei meu rosto e beijei a ponta de seu nariz para depois me aninhar junto a seu peito. Puxei meus braços para estarem ao meu redor e ele não fez protesto dando um beijo no topo da minha cabeça. Fechei os olhos e embora no fundo não quisesse o sono veio rapidamente tomando conta de mim e adormeci em sonhos felizes. 

Gostaram desta linda história que Christopher inventou? kkkkkkkk Pior contador de história eveeer, mas não deixa de ser um lindoo, quem não queria né? kkkkkkk Genteem provavelmente amanhã respondo os comeeents das senhoras e pra não me desacostumar kkkk Comenteeeeem... Beijooos e beijooos maravilhosas da minha vida.

e as que gostam de vidinhos de vondy kkkk este é o meu novo. Agora sim. Beijooocas